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A seleção masculina de vôlei será dirigida pelo experiente Bernardinho nos Jogos Olímpicos de Paris-2024. A Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) anunciou nesta quarta-feira que o treinador aceitou o desafio de substituir Renan Dal Zotto na missão de subir ao pódio na França.

"Ele voltou! Bernardinho aceitou o convite da CBV e assume o comando da seleção masculina adulta até os Jogos Olímpicos de 2024. Valeu, Bernardinho! Vamos juntos! Paris nos espera!", oficializou o CBV.

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Atualmente coordenador das seleções masculinas, Bernardinho vai acumular funções até Paris-2024. Depois, espera que um novo nome assuma para novo ciclo olímpico enquanto voltará às funções nas equipes de base.

Aos 64 anos, o técnico ainda dirige o Sesc/Flamengo na Superliga e se dedicará exclusivamente à seleção adulta a partir de abril, quando reunirá os futuros convidados para série de treinos em Saquarema, no Rio.

"Olá pessoal, estou aqui para fazer um comunicado, desta vez oficial, do meu retorno ao comando da seleção brasileira masculina de voleibol. Era algo que não estava nos meus planos, mas há três meses, a convite do presidente Radamés Lattari, da Confederação Brasileira de Voleibol, assumi a função de coordenador de seleções. Estou aqui para alinhar o trabalho da base com a seleção principal, e reiniciar o trabalho da seleção de novos, que visa justamente os próximos ciclos olímpicos", anunciou Bernardinho.

Depois de sete anos fora do comando da seleção, Bernardinho fez questão de frisar que atuará somente como um "quebra galho." "Por decisão pessoal do Renan (Dal Zotto) de se afastar momentaneamente do voleibol e da seleção brasileira (problemas de saúde e pessoais), reassumo esse cargo, para continuar com o trabalho feito, contribuir de alguma forma com minha experiência para que a gente possa buscar a tão almejada medalha em Paris", disse.

Dono de sete medalhas olímpicas incluindo a carreira como jogador, Bernardinho é apontado como o nome certo para reerguer a seleção após fracassos recentes. Bicampeão em Atenas-2004 e no Rio-2026, ele promete que trabalho e empenho não vão faltar. Antes, porém, quer ser campeão da Superliga.

"Nesse momento meu foco está totalmente voltado para a Superliga Feminina, com a minha equipe do Sesc/Flamengo. Assim como os jogadores estão focados tanto na Superliga como nos campeonatos internacionais, nas ligas que disputam na Europa", disse, sem esconder que observa a seleção.

"Já acompanhamos à distância o planejamento junto com os treinadores da seleção, algo diário, para que em abril comecemos o trabalho em Saquarema, nosso Centro de Treinamento. Focados que estamos (na Superliga), mas com pensamento obviamente voltado nessa busca de uma medalha e uma boa campanha em Paris", frisou. "Obrigado pela torcida e energia que sempre mandam. Uma coisa podemos prometer, que é muito trabalho e dedicação na busca dessa medalha."

Enquanto não define o substituto de Renan Dal Zotto, que pediu demissão da seleção após garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) escolheu um "interino". Giuliano Ribas, o Juba, será o treinador do time brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, que começam no próximo dia 20. 

Formado em Educação Física e com quase 30 anos de experiência no voleibol, Juba já trabalhou na equipe brasileira masculina como assistente técnico, auxiliar, analista de desempenho e supervisor. 

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“Fico muito honrado com esse convite da CBV para representar o Brasil com essa equipe nos Jogos Pan-Americanos. Estamos levando um time que mescla atletas jovens e experientes. Alguns já estiveram no grupo em outras competições desta temporada e também temos destaques das seleções de base. A seleção masculina vai dar o seu melhor para ajudar o Brasil a ter um bom desempenho nessa competição tão importante”, afirmou.

Essa não será a primeira experiência de Juba à frente da seleção. Em 2019, comandou o time em dois amistosos contra a Argentina, em El Calafate, com uma vitória para cada lado.

“Já fiz diferentes funções, mas a essência é a mesma: dar 100% a todo momento, que é o que a seleção brasileira pede. O importante é poder contribuir com meu conhecimento, na função que precisarem. Já fui até cozinheiro em uma viagem, na qual fiz um feijão para o time”, brincou o treinador.

História nas quadras e na praia

Foi o trabalho como analista de desempenho que abriu o caminho da seleção para Juba, em 2001, quando foi auxiliar da estatística Roberta Giglio no Rexona/Ades (PR) comandado por Bernardinho.

Em 2004, migrou para a praia para trabalhar com Gilmário Ricarte, o Cajá, e a dupla Ricardo/Emanuel, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas.

Em 2010, voltou para o vôlei de quadra. Na comissão técnica de Bernardinho, como auxiliar técnico, foi novamente campeão olímpico nos Jogos Rio 2016.

“Foram dois Jogos Olímpicos bastante significativos. Em 2004, por ser a minha primeira experiência olímpica e por ter a equipe que a gente teve. Em 2016, tivemos uma caminhada difícil, jogando em casa, mas isso ajudou a conseguir o objetivo. Mas nos dois o processo foi o mesmo. Chegar e sentir que você merece estar ali, que está bem-preparado, que trabalhou e deu seu melhor ao longo dos anos de preparação. Isso faz com que você se sinta seguro, pela capacidade que adquiriu. Faz com que tenha condição de brigar sempre”, disse Juba.

Ele esteve em cinco Jogos Olímpicos (dois na praia – Atenas 2004 e Pequim 2008 - e três na quadra – Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), e participou das conquistas de títulos da seleção adulta como o Campeonato Mundial de 2006, o Pan-Americano de 2011, a Copa dos Campeões de 2013, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.

Com informações do site da CBV

Dois dos principais técnicos do vôlei nacional, José Roberto Guimarães e Bernardinho disseram estar chocados com a morte de Walewska, campeã olímpica com a seleção brasileira nos Jogos de Pequim-2008. A jogadora de 43 anos faleceu na noite de quinta-feira de forma surpreendente.

Zé Roberto, que treinou Walewska no Campinas e também na seleção, disse ter ficado "sem chão" com a notícia. "A gente fica sem chão para saber e entender as coisas. Mas é difícil falar sobre isso. Abalou todo mundo", declarou o treinador, em entrevista à TV Globo, após a derrota da seleção brasileira feminina para a Turquia no Pré-Olímpico, em Tóquio.

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"É um momento muito difícil, muito complicado. Um pouco antes do jogo é que falamos sobre o assunto com as jogadoras. Colocarmos a tarja... É um momento de muita tristeza e dificuldade para todo mundo. Conhecendo a Walewska como conhecemos, ela foi um exemplo de dedicação e comprometimento, tinha tudo de bom que uma jogadora e uma atleta, uma pessoa, pode ter. Ela sempre se cuidou muito, sempre ajudou o time, sempre tentou fazer tudo certo, da melhor maneira possível desde muita pequena."

Walewska jogou sob o comando de Zé Roberto por diversos anos ao longo de sua carreira. "Sabe aquela atleta que todo técnico gostaria de ter, de disciplina, comprometimento, de foco e preocupação com as outras jogadoras do time. Ela se preocupava em fazer os fundamentos bem feitos, da melhor maneira possível, de tudo convergir para o time. Ela deixou um legado como atleta, é um dos maiores exemplos que já vi. E pude vivenciar com ela todos os momentos em que tivemos juntos no clube e na seleção."

Para Zé Roberto, a ex-jogadora vai deixar saudades também na seleção atual. "Ela vai deixar muita saudade para essa meninas, que jogaram com ela, participaram com ela de várias etapas e jornadas. E vai deixar o exemplo para estas meninas mais novas sobre o significado de ser uma grande atleta."

Bernardinho, que também foi técnico da seleção feminina, disse não acreditar no episódio triste. "Uma menina que eu vi se transformar em uma mulher incrível. Uma pessoa com uma energia lá em cima, dentro de quadra uma guerreira, amiga... Sempre demonstrou um carinho enorme com todos, aquele abraço que acolhia a todos. Uma aspirante que se tornou uma campeã", comentou.

Assim como Zé Roberto, Bernardinho exaltou a trajetória de Walewska. "Eu realmente participei da transformação daquela 'lagartinha' numa borboleta linda, que voou pelo mundo, conquistou tantas coisas, mas nos deixou tão jovem, tão cheia de energia. Difícil demais de acreditar."

Bernardinho está de volta à seleção brasileira, seis anos após sua despedida. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBF) anunciou neste sábado que o profissional multicampeão será o novo coordenador técnico da equipe masculina e trabalhará em conjunto com o treinador Renan Dal Zotto "para planejar o trabalho das equipes adultas e de base visando os Jogos Olímpicos de 2024, 2028 e 2032". Junto ao cargo na CBV, ele continuará trabalhando como treinador do Sesc Flamengo.

"Estou muito feliz de voltar a trabalhar com as seleções masculinas. O objetivo é colocar em prática um planejamento integrado entre as seleções de base e a adulta, pensando nos próximos ciclos olímpicos. Quero usar minha experiência para contribuir, principalmente no desenvolvimento jogadores mais jovens. Temos a ideia de levá-los para disputar torneios internacionais, que ampliem sua experiência e ajudem no processo de transição entre as gerações. É um trabalho bem abrangente e contarei muito com o Renan e todos os outros treinadores das equipes de base", diz o novo coordenador técnico da seleção.

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O vôlei masculino brasileiro não tem vivido um bom momento, por isso o comando de Dal Zotto vem sendo questionado. No mês passado, a seleção perdeu o Sul-Americano pela primeira vez na história, ao ser derrotada pela Argentina. Até então, havia vencido todas as 33 edições das quais participou. No único ano em que o Brasil ficou de fora, em 1964, os argentinos foram os campeões.

"A chegada do Bernardinho como coordenador das seleções masculinas reforça o trabalho de integração entre as categorias de base e o adulto", afirma Dal Zotto, que prepara a equipe para o Pré-Olímpico, com disputa entre 30 de setembro e 8 de outubro. "Já trabalhamos juntos, temos ideias parecidas. Participei do desenvolvimento dessa nova estrutura proposta pela CBV, que com certeza vai gerar vários bons frutos", completa.

O novo organograma com a inclusão do cargo de coordenador técnico também foi instituída pela CBV na seleção feminina, mas, neste caso, a função deve ser acumulada por José Roberto Guimarães, treinador da equipe há 20 anos. A CBV, contudo, ainda aguarda uma resposta de Zé sobre o convite.

"A integração entre as equipes adultas e de base é um fator fundamental no sucesso de décadas do vôlei brasileiro. Com a criação do cargo de coordenador técnico, a CBV torna esse trabalho ainda mais forte. Para os cargos, convidamos os dois técnicos mais vencedores da história do vôlei nacional. Bernardinho já começou a trabalhar com a equipe masculina, e aguardamos a resposta de José Roberto Guimarães. A experiência e a capacidade de Renan Dal Zotto e dos treinadores das seleções de base serão importantíssimas nesse trabalho", explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.

Medalhista de prata como jogador nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, Bernardinho foi técnico da seleção feminina entre as décadas de 1990 e 2000, período em que alcançou dois bronzes olímpicos (Atlanta-1996 e Sydney-200) e vices no Mundial de 1994 e na Copa do Mundo de 1995. Na equipe masculina, foi ainda mais longe, com medalhas de ouro em Atenas-2004 e no Rio-2016, além das pratas conquistadas em Pequim-2008 e Londres-2012. Soma ainda três títulos e um vice do Mundial. Em Copas do Mundo, tem dois ouros e um bronze.

Deixou o comando do Brasil em 2017 e no ano seguinte chegou ser cotado para concorrer ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Novo, mas desistiu da jornada política. Desde que saiu da seleção, treina o time feminino do Sesc, que, a partir de 2020, passou a ter uma parceria com o Flamengo. Entre 2021 e 2022, treinou a seleção francesa masculina em paralelo à equipe carioca.

O técnico Bernardinho encerrou nesta terça-feira uma breve passagem pelo comando da seleção francesa de vôlei. O treinador brasileiro comandava o time europeu desde agosto do ano passado, mas alegou problemas pessoais para retornar ao Brasil. Ele pretende ficar mais perto da família.

"É uma das decisões mais difíceis e dolorosas de toda a minha carreira. Estou muito triste porque amo este time francês, o grupo, os jogadores, a equipe que construímos. Sou muito grato pela confiança que a federação depositou em mim ao longo do ano", disse Bernardinho, antes de agradecer o apoio da Federação Francesa de Vôlei.

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O brasileiro de 62 anos assumiu o comando da seleção no ano passado com o objetivo de buscar o bicampeonato olímpico nos Jogos de Paris-2024, na casa dos seus comandados.

"Tive uma recepção incrível de todo o vôlei francês e tenho muita dor e frustração por não chegar ao fim do projeto que começamos a colocar em prática. Mas eu tenho que fazer essa escolha, não há outras escolhas possíveis para minha família, que continua sendo uma prioridade."

O presidente da federação francesa, Eric Tanguy, lamentou a decisão. "Tivemos o melhor treinador para cumprir nossos objetivos até os Jogos de Paris-2024 e só posso lamentar essa situação. Mas obviamente compreendo as razões que levaram o Bernardinho a tomar esta difícil decisão e agradeço-lhe por se ter mantido disponível para preparar sua substituição."

Bernardinho foi contratado oficialmente em abril do ano passado, mas só assumiu a equipe depois da Olimpíada de Tóquio, na qual o time francês foi comandado por Laurent Tillie. Sua primeira missão no comando da equipe foi a disputa do Campeonato Europeu, em setembro. Mas o treinador não teve sucesso. Os franceses foram eliminados nas oitavas de final.

Fora da seleção francesa, o bicampeão olímpico e tricampeão mundial pelo Brasil vai seguir no comando do Sesc-Flamengo, que disputa os playoffs da Superliga Feminina de vôlei. O treinador também manterá seus projetos pessoais, como as palestras que costuma fazer pelo País.

A Federação Francesa de Voleibol (FFVolley, na sigla em francês) confirmou nesta segunda-feira que Bernardo Rezende, o Bernardinho, assumirá o comando da seleção masculina da França após os Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, adiados em um ano por causa da pandemia do novo coronavírus, visando a Olimpíada de 2024, que será realizada em Paris.

"Ficamos muito felizes que Bernardinho aceitou nossa proposta. A sua enorme história é a prova do nosso desejo de ver a equipe francesa continuar a evoluir ao mais alto nível e ambicionar pódios", disse Eric Tanguy, presidente da FFVolley em um comunicado oficial.

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O treinador brasileiro assumirá ao final da Olimpíada de Tóquio, em julho e agosto deste ano, substituindo Laurent Tillie. Seu primeiro compromisso será o Campeonato Europeu, de 1.º a 19 de setembro, em quatro países: Polônia, República Checa, Estônia e Finlândia.

Antes de assumir, Bernardinho destacou o bom trabalho de Tillie. "Estou muito honrado que a Federação tenha aceitado minha candidatura. Esta decisão não foi fácil porque requer alguns sacrifícios pessoais, mas quando olho para esta seleção da França e sua evolução hoje, fico muito entusiasmado com a ideia de poder trazer minha experiência a ela, a fim de avançar em direção a um único objetivo comum: a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Paris", afirmou.

"É um verdadeiro desafio que nos espera. Esta equipe tem potencial e gostaria de destacar o trabalho admirável que Laurent Tillie tem feito com os seus jogadores ao longo dos últimos nove anos. Quero continuar este trabalho, ultrapassar os limites e as capacidades de cada um, continuar a fazê-los crescer como atletas e como seres humanos. É uma etapa necessária. Mas, por enquanto, só pode haver um objetivo: as Olimpíadas de Tóquio. Então, vou deixar Laurent, sua equipe e seus jogadores trabalharem para ter o melhor desempenho em Tóquio. Eles têm a capacidade e o talento", completou o brasileiro.

À frente da seleção brasileira, Bernardinho possui seis medalhas olímpicas, incluindo os ouros de Atenas- 2004, na Grécia, e no Rio-2016, no Brasil. Ele seguirá, por enquanto, como técnico do Sesc/Flamengo-RJ, no Rio de Janeiro.

Já Laurent Tillie está no comando da seleção francesa há nove anos, tendo o título do Campeonato Europeu em 2015 e o ouro na Liga Mundial em 2015 e 2017 como maiores feitos.

O Sesc Flamengo entra em quadra nesta sexta-feira (12), às 19h, para encarar o Osasco, em jogo decisivo na reta final da Superliga Feminina de Vôlei. Para o duelo, os dois times chegam em situações complicadas. Isso porque os treinadores Bernardinho, do carioca, e Luizomar de Moura, do paulista, estão afastados após terem sido diagnosticados com a Covid-19.

Contudo, mesmo longe das quadras, Bernardinho não deixou as jogadoras do Sesc Flamengo desamparadas e comandou os treinamentos da semana por chamadas de vídeo. Na quinta-feira (11), o perfil oficial da equipe carioca no Twitter divulgou a preparação do treinador para o confronto decisivo.

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Bernardinho testou positivo para o novo coronavírus no último dia 4. Desde então, o técnico está isolado em casa, no Rio de Janeiro, com leves sintomas da doença. Já a situação de Luizomar de Moura é mais delicada. O treinador teve alta da UTI na última terça, após 11 dias internado.

Vale destacar que, mesmo sem o comandante, o Sesc Flamengo venceu na última segunda-feira e se firmou nas primeiras posições da tabela de classificação da Superliga Feminina. No momento, a equipe de Bernardinho ocupa quarta colocação com 35 pontos, um a menos que o Osasco.

O anúncio de Serginho da sua aposentadoria do vôlei, neste fim de semana, rendeu a ele uma série de homenagens, agradecimentos e reconhecimento da importância do agora ex-jogador para a modalidade, sendo visto como o maior libero da história do Brasil.

Serginho construiu a sua trajetória de duas décadas na seleção brasileira tendo o técnico Bernardinho como grande parceiro. Ele era um dos jogadores de confiança do treinador, que prestou sua homenagem ao jogador que dirigiu na conquista de duas medalhas de ouro olímpicas.

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"A história de Serginho, o rapaz de Pirituba, que usou o esporte, o voleibol, como ferramenta de transformação de vida. A prova real de que é possível. Havendo oportunidades, com disciplina e muita determinação, é possível. Se transformou em um líder, inspirador, que pelo exemplo diário, guiava seus companheiros. E que com sua energia e fé inabalável não os deixou desistir. Líbero de função, símbolo maior do valor do time Um currículo único de títulos, 4 medalhas olímpicas, 2 ouros em Mundiais, 2 ouros em Copas do Mundo, 7 ouros em Ligas Mundiais, 1 ouro Pan-americano. Mas o troféu maior: ouro na vida! Filho, pai e amigo de ouro! Símbolo da força e do verdadeiro valor do esporte, transmissor de valores. Orgulho e gratidão. Do seu 'patrão'", escreveu o técnico em seu perfil no Instagram.

O levantador Bruninho também exaltou o ex-colega de seleção, o classificando como o maior nome da história do vôlei. "Você está se despedindo das quadras, mas o teu legado é o que você deixa para o mundo. É algo muito grande e bonito. Obrigado por ter me guiado sempre e me feito crescer como pessoa e jogador. Eu te amo demais meu irmão. Obrigado ao maior jogador de vôlei da história! Deus te abençoe nesse novo ciclo", publicou.

Lucarelli, campeão na Olimpíada do Rio ao lado de Serginho, exibiu sua admiração pelo colega, revelando que o libero é o seu maior ídolo do esporte. "Sérgio, Sérgio. Você sabe, minha família sabe, o mundo sabe, você é meu maior ídolo! Sendo simplesmente você, nos ensina a correr atrás dos nossos sonhos e lutar por eles, nos ensina que extrema competência e simplicidade podem andar lado a lado! Poucas pessoas sabem, mas em muitos momentos em 2016, pós lesão, foi você que me fez acreditar que seria possível, em momentos que até eu duvidava! Obrigado por tudo, pelos conselhos, pela honra de jogar ao teu lado, você é o maior da história! Te amo, irmão", disse.

A ex-jogadora Fabi, que atuava na mesma posição de Serginho, foi mais uma figura de peso do vôlei a definir Serginho como maior nome da história da modalidade. "Você me emociona desde a primeira vez que te vi jogar! Você me emociona em cada lance, cada defesa, cada passe magistral! Você me emociona com sua garra, seu amor por tudo que faz. Você me emociona e inspira em cada olhar para um companheiro ou pra bola, que também parecia ter uma relação diferente com o Serginho. Você me emociona quando diz que é só mais um, fazendo o que ama. Você me emociona com sua simplicidade e simpatia. Obrigada por me emocionar todo esse tempo", postou.

"Você é história, você é histórico, você é o maior que vi jogar. Um dia, vou poder dizer pra minha filha, conheci o cara bem de pertinho, vi ele treinar, jogar. Nos tornamos amigos! E pude estar presente, na sua última conquista olímpica! E para variar, você me emocionou demais naquele dia! Obrigada, te amo, da sua fã, Fabi", concluiu Fabi.

A oposta Natália reforçou as homenagens a Serginho. "Escada, hoje você se despede das quadras, mas seu legado e todos seus ensinamentos ficarão para sempre! Obrigada por ter sido exemplo, não só dentro das quatro linhas, mas um exemplo de vida! Sou grata por ter te visto jogar de perto! Parabéns por todas suas conquistas e pelo ser humano incrível que você é!! Que história, meu querido, que história! O voleibol, o esporte e todos nós sentiremos saudades de te ver em quadra! Todo sucesso do mundo nesse novo ciclo. Obrigada, Escada!, escreveu.

Serginho, de 44 anos, deixa o esporte tendo no currículo quatro medalhas olímpicas, sendo duas de ouro, conquistadas em 2004 e 2016, e duas pratas, em 2008 e 2012. E também foi campeão mundial em 2002 e 2006. Na última temporada, vinha defendendo o Vôlei Ribeirão (SP). Seu último jogo foi em 7 de março, a vitória por 3 sets a 2 sobre o Minas, em Belo Horizonte, pela Superliga Masculina, que foi encerrada precocemente e sem um campeão por causa do surto de coronavírus.

Bernardinho se envolveu na noite de terça-feira em uma polêmica com a atacante Tiffany, primeira jogadora transexual a atuar na Superliga Feminina de Vôlei, no jogo em que seu time, o Sesc-RJ, foi eliminado pelo Sesi-Bauru nas quartas de final da competição. No Rio de Janeiro, a equipe carioca perdeu por 3 sets a 1 e ficou de fora das semifinais pela primeira vez desde que o treinador começou o projeto há 22 anos, sendo que vinha de 14 finais consecutivas. Mas foi uma frase que disse após um ponto de Tiffany que chamou mais a atenção: "Um homem, é foda!".

A imagem de Bernardinho pronunciando a frase em tom de desabafo foi flagrada por uma câmera da transmissão ao vivo da TV e reproduzida algumas horas depois, já na madrugada desta quarta-feira, em uma postagem no Instagram do time Angels Volley Brazil, equipe LGBT criada há 11 anos. "Transfóbicos e homofóbicos não vão passar sem serem apontados na nossa página! Pode ser o papa do vôlei… Vamos desmascarar todos! Parabéns para o time feminino do Vôlei Bauru, mulheres incríveis que ganharam jogando por merecimento e sem nenhuma vantagem", postou a equipe.

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Após uma enxurrada de críticas, logo pela manhã o ex-treinador das seleções feminina e masculina de vôlei se desculpou na mesma postagem do Angels Volley Brazil.

"Peço desculpas a todos. Não foi minha intenção de forma alguma ofendê-la. Me referia ao gesto técnico e ao controle físico que ela tem, comum aos jogadores do masculino e que a maior parte das jogadoras não tem. Sempre trabalhei e tentei ajudar com meu trabalho diversos jogadores e jogadoras sem qualquer tipo de preconceito. À Tiffany dou meus parabéns pela grande atuação e conquista e a todos que se sentiram ofendidos reitero minhas desculpas, pois jamais foi minha intenção", escreveu Bernardinho.

Em quadra, Tiffany foi a principal pontuadora da partida com 28 pontos. O Sesi-Bauru passou pelo Sesc-RJ por 2 a 1 na série melhor-de-três das quartas de final e agora terá pela frente o Praia Clube, de Uberlândia (MG), atual campeão da Superliga Feminina.

O técnico Bernardinho tem um dos currículos mais vitoriosos do vôlei no mundo. Foi bicampeão olímpico e tri mundial com a seleção masculina, entre dezenas de outras conquistas, e é o atual pentacampeão da Superliga feminina. Se sua especialidade está nas quadras, fora dela quer se aprimorar e se preparar até para uma mudança grande.

Desde que deixou a seleção masculina após o ouro nos Jogos Olímpicos do Rio-2016 - ele garante que não tem mais tempo livre por causa disso -, Bernardinho passou a ser cotado com mais ênfase para sair como candidato nas próximas eleições. Filiado ao Partido Novo, ele pede calma para decidir.

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"Prefiro não falar sobre isso neste momento. Ainda tem muita coisa para acontecer, vamos ver", disse o treinador, em entrevista ao Estado. Ele sabe que uma possível candidatura para governador do Estado do Rio de Janeiro tem de ser muito bem planejada. Por isso, prefere falar do esporte, sua paixão e de onde parte sua visão de mundo.

Questionado sobre seu planejamento pessoal após a Superliga, que termina em abril, ele garante ter muitas dúvidas. "Eu não sei ainda. Estou vendo tantas coisas, estudando e me preparando. Se pudesse tirar um ano sabático, ou meses sabáticos, e ir para fora estudar, gostaria de fazer. Mas não consigo abrir a agenda por tanto tempo", comentou.

Há um mês, Bernardinho foi convidado pela Fundação Lemann para participar de um debate sobre o Brasil na Universidade de Yale, nos Estados Unidos. "Foram apenas três dias, mas foi espetacular. Voltei de lá com mil coisas na cabeça e com vontade de retornar para uma dessas grandes universidades para fazer um curso".

Os olhos de Bernardinho brilham quando ele fala dos frutos que continua colhendo de seu projeto social. Mas ele logo ganha um tom sério ao falar do dinheiro público desperdiçado nos Jogos do Rio-2016. Para ele, o legado da Olimpíada no Brasil não foi bom. Confira a entrevista exclusiva com o treinador do Sesc-RJ:

Quando você começou com o projeto social no vôlei, imaginava que teria a dimensão que tem hoje, com conquistas na quadra e jogadoras atuando em alto nível inclusive em outras equipes?

Quando surge a ideia de montar um projeto social 20 anos atrás, vai completar 21 agora, a ideia era compartilhar um pouco do esporte com outras pessoas e fazer com que elas vivenciassem isso. A cereja no bolo é o surgimento de algumas jogadoras, como a Roberta, nossa levantadora, a Suelle, que está no Barueri, e muitos outros meninos e meninas. Algumas até saíram e foram estudar nos Estados Unidos e o vôlei deu a elas condição de conseguir uma bolsa de estudos e transformar a vida delas através do esporte. Nunca imaginei que fosse se tornar algo tão abrangente, mas foi o que sempre quis.

Como está sendo nesta temporada?

O processo continua. Estamos em escolas públicas de periferia, estávamos nas UPPs, mas agora elas estão tendo problemas e muitas das quadras estão inviáveis porque a violência recrudesceu novamente, as facções voltaram a dominar o espaço, então a gente perdeu um pouco. Acredito que o esporte tem de estar na escola, porque lá é o hábitat natural da criança. Com isso e atividades culturais se combate a evasão escolar. O processo de ensino é longo, muitas vezes não tão sedutor, então com isso se consegue reter as crianças de uma forma mais agradável.

Como surgiu a parceria com o Sesc-RJ?

O Sesc-RJ veio nos apoiar como time competitivo, mas existe por trás disso um projeto muito interessante, de transformação pelo esporte. Há uma sinergia de intenções. São 19 núcleos em todo Rio de Janeiro e temos ido, junto com o time masculino, a cada um deles. Fazemos clínicas, estamos com os alunos, professores, familiares, tem sido algo muito interessante. O esporte vai ter consistência efetivamente quando tiver uma massa de praticantes com qualidade. E isso só haverá com um projeto nacional, público, que se perpetue.

Mais uma vez o Rio é o time a ser batido na Superliga. Está cada vez mais difícil manter a hegemonia?

A gente tem consistência, mas já tivemos derrotas. Perdemos agora para o Dentil/Praia Clube, que é um time muito forte, com investimento muito alto. Elas não começaram bem o Mineiro, mas depois engrenaram e é um time muito bem montado. O grupo é muito bom. Eu digo sempre isso, você não ganha com as melhores jogadoras, ganha com um misto disso com as pessoas certas. Eu conheço quase todas daquele grupo. Sei da qualidade técnica e da qualidade humana: a Amanda, Fabizona, que chegou jovem conosco e foi capitã da seleção brasileira. Me enche de um certo orgulho de ter feito parte desse caminho. Isso é o que conta. Medalhas não sei onde estão, minha esposa que guarda, mas essas coisas eu vou levar.

Você já ganhou praticamente tudo no vôlei. Ainda encontra estímulo para continuar sendo competitivo?

Eu gosto disso, do processo. Não é apenas o ganhar. Perder continua me incomodando muito, claro, mas eu confesso a você que a vitória é cada vez mais efêmera porque eu não consigo comemorar muito, no dia seguinte já estou pensando em outro desafio. Já a derrota eu fico ruminando, mesmo em um simples jogo.

Você aprendeu a perder?

Eu aceito, é do jogo. Se não aprender com isso não serve a nada, não vai ajudar no seu crescimento.

O jeito que você é do lado da quadra é igual quando está em casa?

Não. Até minha filha mais nova, que acabou de fazer 8 anos, disse isso numa entrevista: "Meu pai não é bom em uma coisa. Ele não sabe dar bronca". Para minha de 15 anos, falo para ela não dizer aos amigos que eu sou um banana (risos). As jogadoras que me conhecem bem sabem que sou um molenga. Elas conviveram comigo em momentos bons e ruins, então sabem que antes de qualquer coisa, minha preocupação é sempre com a pessoa. O que me estimula é continuar a inspirar pessoas.

Qual o seu planejamento para 2018?

Eu não sei ainda. Isso envolve muita coisa e agora estou focado no meu time e na disputa da Superliga. Depois vou pesar tudo com calma. Estou vendo tantas coisas e estudando, querendo me preparar. Se pudesse tirar um período sabático, gostaria de fazer. Mas não consigo abrir a agenda por tanto tempo.

Como você conseguiu ter uma carreira com sucesso como técnico tanto no masculino quanto no feminino?

Era uma experiência muito rica porque havia uma complementaridade das coisas. O vôlei feminino é muito técnico, o masculino é mais tático, de posicionamento, então isso me deu condição de evoluir. Foi uma troca de experiências interessante durante 16 anos. Foi muito rico. Claro que cansativo, pois não parava, e hoje sinto falta.

Você se arrepende de não ter continuado na seleção masculina?

As pessoas de bom senso criticam quem quer se perpetuar nas posições. Teve um momento que me senti um pouco assim, mas os bons resultados propiciavam a continuidade. De qualquer maneira, achei que era hora de abrir mão. Há uma série de coisas que as pessoas não têm noção. Cada vez que você tem de cortar alguém, aquilo tira um pedacinho de você. São pessoas que você adora, mas acaba cortando. E sei disso porque já fui cortado.

Você é obcecado em tudo que faz. Como preencheu o vazio que ficou após a saída da seleção?

Não tem tempo livre algum. Eu não paro. Acordo às 4h30 da manhã para ir pedalar e vou até tarde. Claro que só quando eu posso, porque tem as viagens com o time. Dou muitas palestras, vou nas escolas, estive agora em Itaboraí, na Grande Rio, em um evento para 400 pessoas, tenho muitas solicitações e faço tudo com o maior prazer. Estava com um acordo com o Insper em São Paulo, mas não consegui encaixar na agenda. Também fui dar aulas na PUC-RJ, onde fiz economia, junto com um outro professor. O curso chamava "Liderança empreendedora". Tínhamos alunos de todas as áreas, jovens de 19, 20 anos, foi uma das experiências mais ricas que vivi. Quem tiver possibilidade não pode perder nunca a oportunidade de dar aula alguma vez em sua vida. Eu mais do que nunca valorizo hoje o professor.

Você pode retornar à seleção nos próximos Jogos Olímpicos?

A seleção brasileira está muito bem capitaneada. O Renan (Dal Zotto) é um cara inteligente, preparado e está fazendo trabalho excelente. Temos contato, estou ajudando com a minha experiência sempre que possível, nos damos muito bem. Tive sondagens de fora, mas tenho de ser agradecido pela oportunidade que tive na seleção brasileira. Não vejo como possibilidade ir para a Olimpíada.

Como você vê o legado dos Jogos do Rio-2016?

A festa foi linda. Não apenas porque ganhamos a medalha de ouro, mas os amigos estrangeiros amaram. As crianças passam hoje pelo Parque Olímpico e falam que têm saudade daquilo. O brasileiro tem a capacidade de ser hospitaleiro, apesar das dificuldades de realizar. O Rio tem um charme especial. Conseguiu controlar questões que preocupavam, como a violência, mas infelizmente sobrou muito pouco. A Olimpíada que era para ser com mais verbas privadas não foi, pois utilizou-se muita verba pública.

E as arenas?

Na minha opinião, construíram ginásios em excesso, não precisava disso. Arenas temporárias seriam mais convenientes. No Maracanãzinho, que é um ginásio muito antigo, outro dia fui fazer uma reportagem lá e eles não conseguem acender a luz. Faz um ano e quatro meses que não tem atividade lá. Isso não é possível. A única arena que funciona é a Jeunesse, que é privada e multiúso. Estamos jogando lá muitas partidas da Superliga. O velódromo pegou fogo, tem problemas. A conta não fecha.

Você gostou da nova votação para alterar o estatuto do COB, que incluiu uma participação maior de atletas, após você ter criticado a assembleia anterior que tinha votado contra isso?

Eu não sou muito otimista de um modo geral, sou do realista para o preocupado. Achei que foi uma decepção naquela ocasião o voto do vôlei, quem foi e fez aquilo não me representava. O voleibol sempre foi um esporte de vanguarda. Teve de haver um embate maior e um posicionamento público dos atletas. Alguns chegaram criticando a gestão anterior e depois não fazem o movimento correto. Fui duro no meu posicionamento, em particular com o voleibol, pois não admitia aquilo. Disse até para a comissão de atletas que se a CBV não mudasse o posicionamento, eles deveriam todos se demitir.

Como pai, te orgulha ver onde seu filho Bruninho chegou?

Muito. Não apenas como atleta, mas como homem. A postura dele ao longo dos anos foi exemplar. Teve muita pressão, às vezes para me atacar, atacavam ele, mas se manteve com dignidade. O bacana é poder ver como ele é respeitado e como gostam dele. O Bruno tem uma inteligência emocional muito superior à minha. Ele não se tornou capitão na seleção porque era meu filho, se tornou porque era digno daquilo. Os dois grandes líderes dessa reta final na seleção foram ele e o Serginho. Eles carregaram a bandeira dos valores que nós praticávamos.

E suas filhas, elas também jogam vôlei?

A de 8 anos sim. A Vitória vai ter até um torneio agora. Já a de 15 anos, a Julia, não. Ela estuda, dança, está mais focada nisso. Ela gosta do vôlei, mas acho que o esporte tirou muito os pais de casa quando ela era pequena.

O ex-técnico da seleção brasileira de Vôlei Bernardinho afirmou neste sábado, 18, que considera ser candidato a governador do Rio de Janeiro pelo Partido Novo já nas eleições do ano que vem. "Não sou candidato oficialmente ainda, mas posso vir a ser. Por enquanto, tenho de concluir alguns processos para estar livre para essa missão", disse, respondendo que "tudo é possível" ao ser questionado pela reportagem se a candidatura seria em 2018.

O Novo deve anunciar dentro de 30 dias os pré-candidatos ao governo de alguns Estados, como Rio, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

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De acordo com fontes, Bernardinho também é cogitado e já foi sondado para sair em uma chapa puro-sangue como vice de João Amoêdo, fundador do Novo e que será aclamado neste sábado à vaga no Palácio do Planalto.

"Acredito nas ideias e pessoas do Novo. Acho que o Novo é um sopro de esperança na política que deve ser mudada a todo custo. Acho que as pessoas precisam se aproximar do processo político, todos têm que assumir sua responsabilidade", disse Bernardinho.

Fundado em 2015, o Partido Novo faz neste sábado, em São Paulo, seu terceiro encontro nacional, do qual participam cerca de mil pessoas, entre filiados e simpatizantes. O partido tem meta de eleger 30 deputados federais no ano que vem.

Apesar de todos os problemas que o Rio de Janeiro enfrenta com uma "guerra civil" declarada, o técnico Bernardinho confessou, nesta terça-feira (31), que está disposto a disputar o cargo de governador da Cidade Maravilhosa. A declaração aconteceu, em São Paulo, durante um evento promovido por uma organização de apoio a empreendedorismo. 

O ex-técnico da seleção brasileira masculina de vôlei falou, no entanto, que precisa de um time que “venha jogar junto” para que possa enfrentar o desafio. “Estou disposto a ir, mas preciso de algumas anuências para poder abraçar um desafio dessa natureza. Preciso que a equipe venha jogar junto para que a gente possa fazer aquilo que a gente acredita, que é [investir em] educação, empreendedorismo, saúde e enfrentar o maior problema que a gente vive hoje, que é a segurança pública”, declarou. 

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Bernardinho chegou a falar que não sabe se vai ganhar, caso seja candidato. “Não sei se vou ganhar, o sistema é tão forte. Tem uma coisa que eu vou fazer desde o primeiro momento: eu vou dizer a verdade. A verdade para quem quer abraçar uma empresa como o Rio de Janeiro, que é uma empresa falida, literalmente, é uma realidade dura”, prometeu. 

Ele também ressaltou que quer continuar “inspirando as pessoas” e que pretende abraçar a causa para construir um “ciclo virtuoso ao invés de vicioso”. Ainda enfatizou que monta equipe para enfrentar os desafios. “Se eu entrar lá, não preciso de torcedor, eu preciso de jogador que venha para  jogar”. 

Bernardinho trocou o PSDB pelo Partido Novo no início deste ano. O próprio presidente da legenda, João Amoêdo, já afirmou que o projeto é lançá-lo para governador e chegou a fazer vários elogios dizendo que ele era um “vencedor” e “um formador de equipe”. O Novo se define como uma sigla criada pela insatisfação das pessoas “com o montante dos impostos pagos e a qualidade dos serviços recebidos”. 

Pela primeira vez em 23 anos, nenhuma das seleções brasileiras de vôlei será comandada por Bernardinho. O técnico anunciou na última quarta-feira a decisão de não renovar seu contrato com a confederação do País para seguir no comando do time masculino e, desta forma, deixou o cargo que ocupava desde 2001 - antes, de 1994 a 2000, foi o treinador do time feminino.

O também ex-jogador Renan Dal Zotto será o substituto de Bernardinho. Mas engana-se quem pensa que o treinador não estará na Olimpíada de Tóquio, em 2020. Depois de seis Jogos consecutivos trabalhando, ele prometeu viajar para o Japão para torcer por seus ex-comandados e por outros esportes.

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"Eu vou estar lá em Tóquio, na arquibancada. Pela primeira vez, vou poder ir a outro ginásio torcer por alguém. Em nenhuma olimpíada eu fiz isso. Fiquei só no ginásio do vôlei", declarou em entrevista exibida neste domingo pela TV Globo.

O estresse de 23 anos à frente das seleções foi fundamental para a decisão de Bernardinho, que ouviu o pedido de seus familiares para que se afastasse do cargo. A saída, no entanto, não significa o fim da linha no vôlei para o treinador, que continua no comando da equipe feminina do Rexona-Sesc, no Rio.

"Vou continuar com as meninas lá do Rio de Janeiro. Elas sabem que eu vou estar ali com elas e me dedicar demais a isso. Talvez eu não precise gritar, porque eu vou não vou estar no ginásio com 10 mil pessoas, mas eu vou vibrar, eu vou suar, eu vou correr atrás. Isso que eu quero levar comigo sempre. Para onde eu estiver, que eu não sei onde é ainda. Eu tô com medo desse momento, de qual vai ser o próximo passo", disse Bernardinho.

Ele ainda celebrou o fato de poder deixar a seleção após uma conquista tão importante: a medalha de ouro na Olimpíada do Rio. No total, foram seis medalhas para ele como técnico em Jogos: dois bronzes com a seleção feminina (Atlanta-1996 e Sydney-2000), duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012) e dois ouros (Atenas-2004 e Rio-2016) com a masculina.

"Foram muitas lições importantes. Se você perguntar das medalhas, eu tenho mais réplicas do que medalhas. Mas as memórias, tenho fatos importantes, situações importantes. Elas que eu vou levar para o resto da vida. A minha vida esportiva foi muito bem-sucedida e eu não tenho mais direito de pedir nada. Sob o ponto de vista humano, foram viagens incríveis com pessoas incríveis. Foi incrível essa jornada."

O técnico Bernardinho voltou às quadras neste sábado (14) pela primeira vez após anunciar a saída da seleção brasileira, na última quarta-feira. Ele comandou o Rio de Janeiro na vitória por 3 sets a 0 sobre o Valinhos, no interior de São Paulo, pela Superliga Feminina de Vôlei.

Ao deixar a quadra, ele falou sobre a mudança de treinador no time nacional e revelou que não esperava pela chegada de Renan Dal Zotto ao cargo que ele ocupou por mais de 15 anos. "O nome natural não era o dele, porque eu preparei um sucessor, um cara espetacular. Criei uma expectativa no Rubinho, mas a escolha é da CBV", comentou.

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Apesar de ter sido surpreendido pela decisão da Confederação Brasileira de Vôlei, Bernardinho também demonstrou apoio e rasgou elogios ao novo comandante da seleção brasileira masculina. "Além de ser um grande treinador, é um cara que entende tudo. É um amigo, um irmão. Vai ter meu apoio incondicional. O Renan é um cara brilhante. Tenho certeza de que a seleção brasileira será melhor com ele do que comigo".

Bernardinho esteve à frente do time masculino durante 16 anos, período em que conquistou duas medalhas de ouro e duas de pratas nas Olimpíadas, além de três títulos mundiais e sete conquistas da Liga Mundial.

Sobre sua saída, o treinador entendeu que estava na hora de o vôlei nacional se renovar. "Ninguém é dono de nada. Fiquei muito tempo no cargo. É importante que se abra espaço, que se crie novas possibilidades. É um estímulo até para os próprios jogadores", afirmou.

Renan fez parte da "Geração de Prata" do vôlei brasileiro, como ficou conhecida a equipe vice-campeã dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Ele também foi técnico de clubes no Brasil e na Itália, mas nos últimos anos ocupou o cargo de diretor de seleções de quadra da CBV.

Na tarde desta quarta-feira (11), a Confederação Brasileira de Vôlei convocou uma coletiva para definir o nome do treinador da Seleção Brasileira para 2017. Para surpresa geral, Bernardinho, que está a frente da equipe desde 2001, sai do comando e será substituído por Renan Dal Zotto, ex-diretor de seleções de quadra.

Bernardinho somou mais de 30 conquistas como treinador da seleção, incluindo dois ouros olímpicos (2004 e 2016), duas pratas (2008 e 2012), três títulos mundiais (2002, 2006 e 2010) e mais oito Ligas Mundiais. Antes de assumir o time masculino, o técnico conquistou dois bronzes pela seleção feminina nas olimpíadas de 1996 e 2000.

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Na coletiva ficou definido que o diretor de seleções de quadra e ex-jogador, Renan Dal Zotto, que foi contemporâneo de Bernardinho nas décadas de 1980 e 1990, assumiará o comando da equipe. Conquistou o ouro nos jogos Pan-Americanos de 1983 e prata nas olimpíadas de Los Angeles, em 1984. "É motivo de muito orgulho estar aqui hoje, pela confiançado presidente e da CBV. Estou a mais de 40 anos nessa trajetória", destacou Dal Zotto.

Já era de conhecimento da CBV que Bernardinho pensava em deixar o cargo e o técnico pretendia ocupar um cargo diferente na seleção, como coordenador junto a Rubinho. Porém, a ideia não agradou a confederação e o próprio treinador havia recuado da decisão após conquistar o ouro nos jogos do Rio 2016. A estreia do treinador foi na Liga Mundial de 2001, primeiro título no comando do Brasil.

A Confederação Brasileira de Vôlei (CBV) convocou às pressas nesta quarta-feira uma coletiva de imprensa para esta tarde, às 16 horas, quando irá anunciar o futuro do técnico Bernardinho. Por meio de nota oficial, a entidade informou que no encontro com os jornalistas "será anunciado o nome do treinador da seleção masculina para este próximo ciclo olímpico".

A saída de Bernardinho do comando do time nacional do Brasil vem sendo cogitada desde o ano passado, quando ele levou a seleção à conquista do ouro nos Jogos do Rio, em agosto. Também campeão olímpico à frente do time nacional masculino em Atenas-2004, ele ainda acumula duas pratas conquistadas como técnico nos Jogos de Pequim-2008 e Londres-2012.

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Tendo em vista o fato de que já está altamente consagrado como treinador do Brasil, pelo qual conquistou inúmeros outros títulos, entre eles três do Campeonato Mundial, em 2002, 2006 e 2010, dois da Copas do Mundo e oito da Liga Mundial, a tendência é a de que Bernardinho anuncie o fim do seu ciclo na seleção.

Mais vitorioso treinador de seleção da história do vôlei, ele também acumulou dois bronzes olímpicos à frente da seleção brasileira feminina, em Atlanta-1996 e Sydney-2000, este último ano no qual assumiu o time masculino para nunca mais sair do cargo.

Bernardinho vinha negociando o seu futuro com a CBV nos últimos meses e apenas agora as partes chegaram a um acordo, que será revelado na tarde desta quarta-feira. Caso realmente deixe a seleção, irá encerrar um período de mais de duas décadas de dedicação ao time nacional, tendo em vista o período de trabalho acumulado nas equipes feminina e masculina do País.

No último dia 23 de dezembro, em entrevista à TV Globo, ele deu pistas de que o término de sua passagem pela seleção estaria próximo. "Pela primeira vez, estou refletindo no que vou fazer. Minha vida sempre foi seleção, clube e pensar no vôlei. Está na hora de eu pensar um pouco. Não me afastar totalmente, mas você pensa. São tantos anos ali. Dá um certo medo do desconhecido", afirmou Bernardinho, naquela ocasião, quando prometeu uma definição para este mês de janeiro.

A indefinição sobre a permanência do técnico Bernardinho na seleção masculina de vôlei parece estar perto do fim. Durante entrevista à TV Globo nesta sexta-feira, o bicampeão olímpico falou sobre os seus próximos planos no esporte.

"Pela primeira vez, estou refletindo no que vou fazer. Minha vida sempre foi seleção, clube e pensar no vôlei. Está na hora de eu pensar um pouco. Não me afastar totalmente, mas você pensa. São tantos anos ali. Dá um certo medo do desconhecido," conta Bernardinho.

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O técnico revelou que deve ter uma posição ainda no início do próximo ano. "Em janeiro, vou tentar definir uma estratégia para seguir em frente. Pela primeira vez, parei para refletir sobre isso. Para fazer bem feito, tem que ter coragem. Quero contribuir de alguma forma para as pessoas."

Com a possível saída, Bernardinho encerraria com vitória o seu ciclo na seleção. Este ano, o Brasil conquistou o terceiro título olímpico no Rio, após uma sequência impressionante de quatro finais em Olimpíada.

Bernardinho esteve presente também na conquista de 2004, em Atenas, e se tornou o maior vencedor da história do vôlei brasileiro. Com a seleção masculina, além dos títulos já citados, faturou também três Mundiais, duas Copas do Mundo, oito Ligas Mundiais, entre outros troféus.

O técnico Bernardinho disse neste domingo que "pensará um pouco" antes de definir se seguirá à frente da seleção de vôlei masculino do Brasil, após conquistar o ouro olímpico nos Jogos do Rio-2016.

"Tenho que pensar um pouco" antes de definir o futuro à frente da seleção, disse Bernardinho, que desde 2001 conquistou o ouro em Atenas-2004 e no Rio-2016, além de vários títulos internacionais.

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Bernardinho revelou que foi "duro" suportar a derrota sofrida em Londres-2012, na final contra a Rússia, após vencer os dois primeiros sets.

Consultado sobre se há alguém que possa substituí-lo, Bernardinho respondeu: "absolutamente". O importante é que o Brasil tem equipe para seguir sendo competitivo em um vôlei mundial de alto nível, acrescentou o treinador.

Bernardinho, que fará 57 anos, é considerado o técnico com mais conquistas na história do Brasil em títulos mundiais e olímpicos.

Depois da conquista da medalha de ouro com vitória de 3-0 sobre a Itália nos Jogos Olímpicos, o técnico da seleção masculina de vôlei do Brasil, Bernardinho, admitiu que mudou um pouco sua relação com os jogadores para adaptar seu estilo a uma geração que era muito criticada.

"Antes dos Jogos conversei individualmente com cada jogador, para dizer o que esperava de cada um deles, que contava com cada um deles e que eles também dissessem o que esperavam de mim", revelou.

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Bernardinho também falou sobre como foi duro enfrentar o último ciclo olímpicos, com cobranças, problemas de saúde e a crise na Confederação Brasileira de Vôlei (CBV), com acusações a respeito da gestão de dinheiro público.

"A única coisa que eu consegui mudar um pouco foi a relação com os jogadores, porque é uma geração que não deveria sofrer mais pressão do que já sofria. O resto eu tentei, mas realmente não consigo".

"Quando as coisas aconteceram daquela maneira com a CBV, isso para mim é uma ofensa pessoal. Não vou admitir as coisas como se desenrolaram e não fazer nada. Assumi um papel de contrário aquilo, levantei a a bandeira e aí as retaliações vieram. Por não comparecer a uma coletiva de imprensa levei 10 jogos de suspensão", lembrou.

"Tive um problema sério de saúde - o técnico retirou um tumor maligno do rim direito no fim de 2014 - porque pensar nisso me revolta. Queriam que eu me candidatasse, mas não posso ser candidato a nada porque se eu me eleger, se alguém morre no hospital a culpa é minha, eu vou me sentir pessoalmente responsável por aquilo. As pessoas acham tudo normal, eu não consigo".

- Líderes exaltados -

Após a conquista da terceira medalha de ouro do vôlei masculino em Jogos Olímpicos, a segunda sob seu comando, o técnico enalteceu os jogadores, que enfrentaram muitas críticas na primeira fase e fizeram um jogo de vida ou morte contra a França pela última rodada do Grupo A.

"Diria que a chave da história, do ponto de vista psicológico certamente foi quando nos encostaram contra a parede contra a França, o campeonato mudou para oitavas de final, quartas de final, semifinais e final. Desde então, o Brasil vem crescendo e mostrando. E quando duvidaram o Brasil sobreviveu, quando acharam que era impossível o Brasil foi lá e fez", disse.

Ele destacou em particular a participação de dois atletas do grupo campeão, o levantador Bruninho, seu filho, e o líbero Serginho, que aos 40 anos se despediu da seleção com mais uma medalha (ouro em Atenas-2004 e Rio-2016, prata em Pequim-2008 e Londres-2012), o primeiro atleta brasileiro de esportes coletivos com quatro pódios olímpicos.

"Tenho um agradecimento especial a dois líderes dentro de campo, Bruno e Serginho. Bruno porque foi o grande pilar ao saber extrair de cada um o melhor a dar; Serginho porque foi o condutor emocional, a experiência dentro do time, até me controlando em alguns momentos em que tinha que segurar em relação aos mais novos em uma competição tão dura como esta".

- 'Não respirei ainda' -

O técnico também disse que pretende descansar nos próximos dias.

"Nos próximos 15 dias não me liguem porque não vão me encontrar. Quer me encontrar, pega a bicicleta e vai atrás de mim porque eu vou pedalar, preciso pensar um pouco na vida. Não respirei até agora, saí da Superliga, entrei na seleção. São 23 anos como técnico de seleção, então preciso respirar e dar uma olhada nas coisas".

Bernardinho lembrou que tem uma filha de seis anos que não viu nascer e outra de 14 e que está perdendo momentos importantes.

Ao mesmo tempo, destacou que a motivação existe e que a atual geração deixou claro que tem condições de seguir vencendo, com princípios e porque não vai esquecer as lições. Além disso, agora está com a autoestima elevada.

"O que me move é o desafio, paixão. Existe um desafio maior do que seguir vencendo depois de uma vitória como essa? Esse é um desafio gigantesco. Estou pensando se dá para encarar uma história dessa...", disse, antes de lembrar da promessa do descanso.

"Este tipo de coisa me motiva, me instiga, mas eu não quero pensar nisso porque senão é capaz de eu embarcar direto nisso aí, então não dá para embarcar. Mas é um desafio enorme".

O Brasil venceu na noite de hoje a França por 3 sets a 1 no vôlei masculino. Em um jogo bastante equilibrado e  jogando sob pressão, a seleção brasileira conseguiu vencer após cerca de duas horas de um jogo bastante disputado. Com o resultado o Brasil ficou em quarto lugar no Grupo A.

O jogo foi equilibrado, com os times, em geral, só conseguindo abrir alguma vantagem no final dos sets. O Brasil venceu o primeiro set por 25 x 22, perdeu o segundo também por 25x22, venceu o terceiro, com um pouco mais de tranquilidade, por 25x20 e venceu o quarto por 25 a 23, após ter ficado atrás do placar durante quase todo o último set.

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Com a derrota da Itália para o Canadá em partida disputada antes do jogo do Brasil, a equipe brasileira ficou obrigada a vencer para continuar na competição e não ser eliminada ainda na fase de grupos. Com o resultado do jogo de hoje, a equipe masculina de vôlei do Brasil avançou para as quartas de final e enfrenta a Argentina na quarta-feira (17) .

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