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Enquanto não define o substituto de Renan Dal Zotto, que pediu demissão da seleção após garantir vaga nos Jogos Olímpicos de Paris, a Confederação Brasileira de Voleibol (CBV) escolheu um "interino". Giuliano Ribas, o Juba, será o treinador do time brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Santiago, no Chile, que começam no próximo dia 20. 

Formado em Educação Física e com quase 30 anos de experiência no voleibol, Juba já trabalhou na equipe brasileira masculina como assistente técnico, auxiliar, analista de desempenho e supervisor. 

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“Fico muito honrado com esse convite da CBV para representar o Brasil com essa equipe nos Jogos Pan-Americanos. Estamos levando um time que mescla atletas jovens e experientes. Alguns já estiveram no grupo em outras competições desta temporada e também temos destaques das seleções de base. A seleção masculina vai dar o seu melhor para ajudar o Brasil a ter um bom desempenho nessa competição tão importante”, afirmou.

Essa não será a primeira experiência de Juba à frente da seleção. Em 2019, comandou o time em dois amistosos contra a Argentina, em El Calafate, com uma vitória para cada lado.

“Já fiz diferentes funções, mas a essência é a mesma: dar 100% a todo momento, que é o que a seleção brasileira pede. O importante é poder contribuir com meu conhecimento, na função que precisarem. Já fui até cozinheiro em uma viagem, na qual fiz um feijão para o time”, brincou o treinador.

História nas quadras e na praia

Foi o trabalho como analista de desempenho que abriu o caminho da seleção para Juba, em 2001, quando foi auxiliar da estatística Roberta Giglio no Rexona/Ades (PR) comandado por Bernardinho.

Em 2004, migrou para a praia para trabalhar com Gilmário Ricarte, o Cajá, e a dupla Ricardo/Emanuel, que conquistou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Atenas.

Em 2010, voltou para o vôlei de quadra. Na comissão técnica de Bernardinho, como auxiliar técnico, foi novamente campeão olímpico nos Jogos Rio 2016.

“Foram dois Jogos Olímpicos bastante significativos. Em 2004, por ser a minha primeira experiência olímpica e por ter a equipe que a gente teve. Em 2016, tivemos uma caminhada difícil, jogando em casa, mas isso ajudou a conseguir o objetivo. Mas nos dois o processo foi o mesmo. Chegar e sentir que você merece estar ali, que está bem-preparado, que trabalhou e deu seu melhor ao longo dos anos de preparação. Isso faz com que você se sinta seguro, pela capacidade que adquiriu. Faz com que tenha condição de brigar sempre”, disse Juba.

Ele esteve em cinco Jogos Olímpicos (dois na praia – Atenas 2004 e Pequim 2008 - e três na quadra – Londres 2012, Rio 2016 e Tóquio 2020), e participou das conquistas de títulos da seleção adulta como o Campeonato Mundial de 2006, o Pan-Americano de 2011, a Copa dos Campeões de 2013, a Copa do Mundo de 2019 e a Liga das Nações de 2021.

Com informações do site da CBV

O discurso do treinador e dos atletas da seleção brasileira masculina foi unânime após a vitória por 3 sets a 0 sobre o Irã neste sábado (7). Satisfeita com a atuação, a seleção mostrou foco total na partida decisiva contra a Itália que acontecerá neste domingo e disseram que o confronto será uma "verdadeira final". Uma vitória colocará o Brasil nos Jogos Olímpicos de Paris-2024.

"Jogamos uma ótima partida. O Brasil mostrou crescimento e foi consistente no sistema saque-bloqueio-defesa. Tivemos um ótimo aproveitamento nos ataques e nos contra-ataque. Estivemos o tempo todo concentrados, e isso foi muito bom. Os jogadores que vieram do banco mudaram o ritmo do jogo e nos ajudaram a conquistar essa vitória tão importante, que nos leva para essa verdadeira final contra a Itália, valendo uma vaga para os Jogos Olímpicos de 2024", avaliou Renan Dal Zotto, técnico da seleção masculina.

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Comemoração brasileira após mais uma vitória no Pré-Olímpico Foto: Mauricio Val/FVImagem/CBV

O central Flavio destacou a importância de o time ter decidido o confronto em três sets para chegar mais descansado ao duelo de domingo. A Itália ainda enfrenta Cuba antes do Brasil no início da tarde deste sábado. O time brasileiro receberá os italianos no Maracanãzinho às 10h.

"Muito importante essa vitória, garantir os três pontos, e o 3 a 0 significa que a gente tem um pouquinho a mais para descansar, não gastamos tanta energia como em um jogo de cinco sets. Agora é descansar um pouco e já estudar o time da Itália para amanhã fazer a nossa final no Maracanãzinho, diante dessa torcida belíssima que vai nos ajudar a buscar mais uma vitória e essa classificação olímpica", disse Flávio.

O ponteiro Lucarelli analisou o ritmo de jogo do Brasil neste sábado e seguiu o roteiro para o próximo compromisso. "Nos momentos em que a gente conseguiu administrar os erros e manter a agressividade, conseguimos abrir vantagem. O início do jogo foi lento, mas depois a gente conseguiu retomar, fazer boas sequências de saque, colocar pressão e ganhar. Agora é a Itália. Sabemos que amanhã é o jogo decisivo para ver quem consegue essa vaga para os Jogos Olímpicos, então com certeza vai ter aspecto de final".

Bernardinho está de volta à seleção brasileira, seis anos após sua despedida. A Confederação Brasileira de Vôlei (CBF) anunciou neste sábado que o profissional multicampeão será o novo coordenador técnico da equipe masculina e trabalhará em conjunto com o treinador Renan Dal Zotto "para planejar o trabalho das equipes adultas e de base visando os Jogos Olímpicos de 2024, 2028 e 2032". Junto ao cargo na CBV, ele continuará trabalhando como treinador do Sesc Flamengo.

"Estou muito feliz de voltar a trabalhar com as seleções masculinas. O objetivo é colocar em prática um planejamento integrado entre as seleções de base e a adulta, pensando nos próximos ciclos olímpicos. Quero usar minha experiência para contribuir, principalmente no desenvolvimento jogadores mais jovens. Temos a ideia de levá-los para disputar torneios internacionais, que ampliem sua experiência e ajudem no processo de transição entre as gerações. É um trabalho bem abrangente e contarei muito com o Renan e todos os outros treinadores das equipes de base", diz o novo coordenador técnico da seleção.

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O vôlei masculino brasileiro não tem vivido um bom momento, por isso o comando de Dal Zotto vem sendo questionado. No mês passado, a seleção perdeu o Sul-Americano pela primeira vez na história, ao ser derrotada pela Argentina. Até então, havia vencido todas as 33 edições das quais participou. No único ano em que o Brasil ficou de fora, em 1964, os argentinos foram os campeões.

"A chegada do Bernardinho como coordenador das seleções masculinas reforça o trabalho de integração entre as categorias de base e o adulto", afirma Dal Zotto, que prepara a equipe para o Pré-Olímpico, com disputa entre 30 de setembro e 8 de outubro. "Já trabalhamos juntos, temos ideias parecidas. Participei do desenvolvimento dessa nova estrutura proposta pela CBV, que com certeza vai gerar vários bons frutos", completa.

O novo organograma com a inclusão do cargo de coordenador técnico também foi instituída pela CBV na seleção feminina, mas, neste caso, a função deve ser acumulada por José Roberto Guimarães, treinador da equipe há 20 anos. A CBV, contudo, ainda aguarda uma resposta de Zé sobre o convite.

"A integração entre as equipes adultas e de base é um fator fundamental no sucesso de décadas do vôlei brasileiro. Com a criação do cargo de coordenador técnico, a CBV torna esse trabalho ainda mais forte. Para os cargos, convidamos os dois técnicos mais vencedores da história do vôlei nacional. Bernardinho já começou a trabalhar com a equipe masculina, e aguardamos a resposta de José Roberto Guimarães. A experiência e a capacidade de Renan Dal Zotto e dos treinadores das seleções de base serão importantíssimas nesse trabalho", explica Jorge Bichara, diretor técnico da CBV.

Medalhista de prata como jogador nos Jogos Olímpicos de Los Angeles-1984, Bernardinho foi técnico da seleção feminina entre as décadas de 1990 e 2000, período em que alcançou dois bronzes olímpicos (Atlanta-1996 e Sydney-200) e vices no Mundial de 1994 e na Copa do Mundo de 1995. Na equipe masculina, foi ainda mais longe, com medalhas de ouro em Atenas-2004 e no Rio-2016, além das pratas conquistadas em Pequim-2008 e Londres-2012. Soma ainda três títulos e um vice do Mundial. Em Copas do Mundo, tem dois ouros e um bronze.

Deixou o comando do Brasil em 2017 e no ano seguinte chegou ser cotado para concorrer ao governo do Rio de Janeiro pelo Partido Novo, mas desistiu da jornada política. Desde que saiu da seleção, treina o time feminino do Sesc, que, a partir de 2020, passou a ter uma parceria com o Flamengo. Entre 2021 e 2022, treinou a seleção francesa masculina em paralelo à equipe carioca.

A seleção masculina de vôlei entrou em quadra já classificada na madrugada deste sábado para a última rodada da fase de classificação da Liga das Nações, mas não perdeu o foco e venceu a China por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 25/17 e 25/17. Enquanto aguarda a definição da chave ao longo do fim de semana, o técnico Renan Dal Zotto destacou a importância da vitória na última rodada em Pasay City, nas Filipinas, mesmo com a vaga nas quartas de final já garantida.

"Uma vitória bem importante, em que a equipe ficou muito concentrada o tempo todo. Era um jogo perigoso porque a gente já estava classificado, mas para o nosso caminho na competição era muito importante sair daqui com essa vitória, e jogamos três sets bem consistentes", disse o treinador.

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"Durante a competição deu para a gente avaliar os jogadores, todos tiveram oportunidades de estar em quadra, e agora vamos focar na fase final da competição. Vamos esperar para ver qual é nosso adversário nas quartas de final", continuou Dal Zotto.

O Brasil aguarda os demais jogos da última rodada ao longo do fim de semana para saber quem enfrenta nas quartas de final, em Gdansk na Polônia, nos dias 19 e 20 de julho. Em 12 partidas ao longo de três semanas na primeira fase, a seleção masculina venceu oito confrontos e perdeu quatro.

Maior pontuador do Brasil na partida, com 17 bolas, o oposto Felipe Roque comentou sobre o momento da seleção. "Para mim foi muito importante estar presente em quadra, ajudando a equipe a sair daqui com essa vitória importantíssima para nós nessa hora em que os pontos definem quem vai classificar melhor. Fiquei muito feliz de entrar bem no jogo. O próximo jogo já vai ser playoff, então é foco total desde agora para chegar lá na melhor forma possível."

O Brasil dominou as principais ações do jogo desde o primeiro set. Com boa variação de saque, o time fechou o placar por 25/19. A China veio para buscar uma reação no segundo set, mas não conseguiu se impôr e o Brasil completou tranquilamente o 25 a 17. O placar se repetiu no set final, quando a China tentou forçar mais o saque, mas o time de Dal Zotto seguiu comandando o duelo.

Ainda na madrugada deste sábado, a Argentina venceu os Estados Unidos por 3 sets a 2, em um jogo de reviravoltas. Ambas seleções estarão na próxima fase. Já a Polônia, segunda colocada, venceu o Canadá por 3 sets a 0 e eliminou os norte-americanos. Já a China, adversária do Brasil, segue com a pior campanha desta fase na Liga das Nações e corre riscos de ser rebaixada para a Liga B do próximo ano.

Com uma atuação segura e eficiente do oposto Darlan, o Brasil venceu o Japão, por 3 sets a 0, com parciais de 25/23, 25/23 e 25/22 neste domingo, na última partida da primeira fase da Liga das Nações. O triunfo redime o time brasileiro do revés na rodada anterior, quando acabou derrotado pela França e levantou dúvidas quanto à regularidade da equipe.

O destaque da partida foi o oposto Darlan, que mostrou muita eficiência no ataque. Ele foi o maior pontuador do jogo ( 19 pontos). "Ele está em um grande momento e jogando muito", disse Lucarelli ao final da partida. Isac também apareceu bem no duelo e foi importante tanto no bloqueio como no saque para ajudar a seleção.

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O time do técnico Renan Dal Zotto encerrou a esta fase do torneio com oito vitórias em 12 confrontos e ficou com a sexta posição. A definição do adversário das quartas de final depende dos resultados da rodada deste domingo.

O primeiro set começou bastante equilibrado com as duas equipes mostrando eficiência no ataque. O Brasil chegou a abrir uma vantagem de quatro pontos na parte inicial, mas os japoneses conseguiram se recuperar mantiveram a disputa acirrada.

Na parte final, o histórico se repetiu, a seleção do técnico Renan Dal Zotto teve 24 a 20 a seu favor, mas a desconcentração de sua equipe tornou a definição do set dramática. O Brasil perdeu três set points, viu o marcador chegar em 24 a 23, mas graças a rapidez de Flávio, em jogada de meio de rede, definiu o primeiro set a favor dos brasileiros.

Um ponto de Lucarelli e um 2 a 0 com ace de Bruninho deram a impressão de que o Brasil teria mais facilidades no segundo set. O Japão, no entanto, tratou de se organizar e contrariou esse cenário.

Foi quando Darlan desequilibrou e passou a cravar bolas na quadra japonesa. Discreto até então no duelo, Isac também passou a fazer a diferença e conseguiu dois pontos seguidos de bloqueio.

O Japão seguiu na perseguição ao time brasileiro no marcador e o placar seguiu apertado até o final. A vitória brasileira no segundo set, porém, contou com o fator sorte. Com 24 a 23, Isac sacou forte, a bola bateu na rede e desarrumou o time japonês, que não evitou o ponto da vitória brasileiro novamente por 25 a 23.

O terceiro set, seguiu o ritmo dos dois anteriores. Mais centrado, o Brasil ficou à frente no placar, mas sem conseguir abrir grande vantagem. No final a seleção esteve perto de definir a vitória, mas voltou a falhar no set point permitindo a aproximação adversária. No entanto, em uma virada de bola de Adriano, a vitória foi definida em 25 a 22.

Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, avisou que no momento não existe clima para ter na equipe o central Maurício Souza, dispensado do Minas Tênis Clube por causa de comentários homofóbicos em suas redes sociais. Os dois estiveram juntos representando o País nos Jogos Olímpicos de Tóquio, neste ano.

"Eu tenho carinho muito grande pelo Maurício, pela convivência a gente acaba gostando da pessoa. Por isso estou triste e decepcionado. Não cabe uma convocação, não só dele como de qualquer outro profissional que tenha essa atitude. Não tem como incluir dentro de uma equipe que preza esse sentimento coletivo", disse.

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O treinador confessa que quase não acompanha as redes sociais e por causa da polêmica foi atrás do que aconteceu. E ele viu que envolvia também o atacante Douglas, que é homossexual. "Fiquei bastante triste, porque conheço bem os dois, tenho relação de cinco anos com eles de trabalho, então fiquei muito chateado com tudo isso", comentou.

Renan reforça que dentro da seleção nunca percebeu qualquer ato inconveniente por parte de jogadores ou membros da comissão técnica. "Não era nem para ser falado sobre isso. Quando falamos em sentimento de grupo e em seleção brasileira, precisamos pensar no todo e não cabe qualquer tipo de preconceito. Uma convocação de qualquer atleta com esse tipo de sentimento não vai ser saudável para toda a equipe", avisou.

Maurício Souza está com 33 anos e estava na seleção na campanha vitoriosa nos Jogos do Rio-2016, quando se sagrou campeão olímpico. Em Tóquio, perdeu a disputa de bronze e ficou na quarta posição. Renan não fecha totalmente as portas da seleção para o jogador, mas garante que para ter chance ele precisará mudar a postura.

"O Maurício sempre foi importante na seleção, tem uma história bonita, mas ele não pertence à seleção, assim como os outros. Eles são jogadores dos clubes e são convocados no momento de disputa da seleção. As portas não estão fechadas para ele, mas para atos como esse que teve. Hoje não teria como ser convocado, ele vai ter de olhar para dentro e repensar", explicou.

O técnico da seleção quer aproveitar a situação para fazer o jogador refletir sobre tudo que está acontecendo e prometeu ter uma conversa com o atleta nesta quinta-feira. "Eu recebi uma ligação dele, mas como estava no voo não consegui atender. E, quando conversarmos, vou orientá-lo. Longe de mim querer mudar as pessoas, mas talvez ele tenha de repensar o modo como se posiciona, pois não cabe mais esse tipo de postura."

Renan reforça que o atleta sempre teve conduta muito legal na seleção e quer tentar entender porque ele se excedeu. "Não quero entrar no mérito das convicções dele, que ele deixa claro. Mas ele não pode fazer mal a si próprio. Se eu tivesse de fazer uma convocação hoje, talvez ele não estivesse, pois seria uma pessoa dentro da equipe que teria dificuldade de relacionamento. Mas quem não erra? Ele precisa de uma conversa olho no olho", conclui.

Um mês depois, o Brasil se vingou da perda da medalha de bronze para a Argentina nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao ganhar dos rivais na final do Campeonato Sul-Americano, por 3 a 1, parciais de 25/17, 24/26, 25/18 e 25/18, neste domingo, em Brasília. Foi a 33ª edição da competição e a seleção brasileira ganhou todas.

O saque de Bruno Lima para fora definiu a partida. Com o erro do argentino, o Brasil fechou o quarto set por 25 a 18 e fez enorme festa. Os brasileiros entraram com sangue nos olhos diante dos rivais após duas batalhas em Tóquio e Bruninho chegou a colocar dedo em riste em um adversário.

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Renan Dal Zotto renovou a seleção após o ciclo olímpico e muitos jovens mostraram que têm tudo para manter a equipe forte. Alan, João Rafael, Maique, Vaccari, Adriano e Flávio foram as novidades no Sul-Americano disputado em Brasília. Bruninho, Lucão e Lucarelli, os titulares mantidos.

Ao se garantirem na decisão, os dois times confirmaram presença no Mundial da Rússia em 2022 e devem acirrar ainda mais a rivalidade dos últimos anos. Depois de ganhar na fase de grupos na Olimpíada, o Brasil foi superado no jogo que valia o bronze. Neste domingo, veio a vingança.

Com ataque potente e força defensiva, o Brasil fechou o primeiro set em 25 a 17. No segundo, porém, os argentinos fizeram dois pontos seguidos para empatar com 26 a 24. Igualaram o placar e começaram a provocar os brasileiros.

A estratégia, porém, surtiu efeito contrário. Bruninho colocou ordem na casa com enorme bronca nos hermanos e o Brasil cresceu, fechando os dois sets seguintes por 25 a 18 e comemorando muito a conquista.

O técnico Renan Dal Zotto confirmou no começo da tarde deste domingo o nome dos 12 atletas que vão representar o vôlei masculino nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Logo após a conquista da Liga das Nações. Em Rimini, na Itália, ele divulgou a lista, sem surpresas.

Mesmo distante da competição italiana por causa da recuperação da covid-19, Dal Zotto jamais deixou de acompanhar o desempenho na competição e estava sempre em contato com Carlos Schwanke, que o substituiu com maestria.

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Por chamada de vídeo, Dal Zotto sempre dava sugestões no trabalho e conversava com os jogadores. Deixou todos preparados para o anúncio da lista final. Flávio e Maique, que estavam com o grupo em Rimini, são as ausências na lista.

Ainda em reabilitação, Renan Dal Zotto convocou os levantadores Bruninho e Fernando Cachopa, os opostos Wallace e Alan, os centrais Lucão, Maurício Souza e Isac, os ponteiros Lucarelli, Leal, Maurício Borges e Douglas Souza, além do líbero Thales.

Atual campeã olímpica, a seleção brasileira estreia em Tóquio contra a Tunísia, rival mais fraca da chave, no dia 25 de julho, às 23h de Brasília. Depois, terá pela frente apenas pedreiras: Argentina, dia 27, Rússia, dia 29, Estados Unidos, dia 30, e França, dia 1° de agosto.

A seleção retorna ao País nesta segunda-feira após o inédito título da Liga das Nações, folga por dois dias e inicia os trabalhos para a Olimpíada, em São Paulo, no dia 1° de julho.

Renan Dal Zotto, técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, apresenta ótimos resultados nesta que já é sua reta final de recuperação da internação hospitalar devido à covid-19. Nesta quarta-feira, o treinador saiu do CTI e já está em uma unidade semi-intensiva do Hospital Samaritano, localizado no bairro de Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro.

O técnico está seguindo tudo que foi determinado nas partes de fisioterapia respiratória e motora e está apresentando excelente resposta ao tratamento. Há uma expectativa de que Renan Dal Zotto tenha alta no próximo fim de semana.

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Internado desde o dia 16 de abril, Renan Dal Zotto, de 60 anos, foi extubado pela segunda vez no início deste mês, após cessar uma febre. Foram iniciadas as sessões de fisioterapia e o treinador está lúcido, interagindo com os médicos e familiares.

Três dias depois de ser internado, o técnico da seleção de vôlei foi intubado para manter o nível da saturação de oxigênio mais alto. O treinador passou por uma cirurgia vascular nesse mesmo dia por conta de uma trombose arterial aguda.

O técnico já tomou a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, em Santa Catarina, mas ainda aguarda o calendário para tomar a segunda. Com 60 anos, ele se enquadra no grupo prioritário da saúde por ser profissional de Educação Física.

O técnico Renan Dal Zotto, da seleção brasileira masculina de vôlei, precisou ser intubado nesta segunda-feira por complicações da covid-19. Internado desde a última sexta em um hospital no Rio de Janeiro, o treinador teve de passar pelo procedimento para manter o nível de saturação de oxigênio mais alta, de acordo com informações divulgadas pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV).

"A expectativa é que o treinador permaneça neste estado de 48h a 72h para depois iniciar a retirada do respirador mecânico", informou a entidade em um comunicado oficial.

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O treinador e ex-jogador da seleção brasileira testou positivo para o novo coronavírus na última terça-feira. Em isolamento, ele apresentava sintomas leves. Na sexta, porém, ele apresentou piora do quadro e precisou ser internado, no Rio de Janeiro, com baixa saturação de oxigênio no sangue.

Também na capital fluminense está internado, no Centro de Terapia Intensiva, Radamés Lattari, vice-presidente da CBV. Ele foi extubado nesta segunda-feira. "Ele segue com boa evolução clínica. Nesta segunda-feira, se encontra já sentado fora do leito, com oxigênio suplementar e em tratamento de pneumonia e trombose venosa", completou a entidade.

Técnico da seleção brasileira masculina de vôlei, Renan Dal Zotto agora vai dividir as suas atenções com outra função no esporte. Nesta quinta-feira (21), ele foi anunciado como novo treinador do EMS Taubaté Funvic, time do interior paulista que participa da Superliga.

Renan esteve em Taubaté na semana passada, quando acompanhou a disputa das finais da Copa Libertadores na cidade. O time da casa foi o quarto colocado no torneio, tendo perdido para o argentino Bolívar, que foi o campeão do torneio, nas semifinais, e o Sesi-SP, na disputa pelo terceiro lugar.

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Embora tenha anunciado a contratação, o Taubaté não revelou quando Renan iniciará o seu trabalho em substituição ao argentino Daniel Castellani, que conquistou dois títulos estaduais, mas foi demitido após a participação no torneio continental.

"É com imensa satisfação que nós da EMS Taubaté FUNVIC comunicamos que já temos nosso novo comandante. Trata-se do multicampeão e atual técnico da Seleção Brasileira Masculina de Vôlei, Renan Dal Zotto. Mais informações sobre a transição de comando e início dos trabalhos serão oferecidas em momento oportuno", anunciou a equipe em nota oficial.

O Taubaté o terceiro colocado na classificação da Superliga Masculina, atrás de Cruzeiro e Sesi-SP.

A seleção brasileira masculina de vôlei conheceu nesta quinta-feira os adversários que terá pela frente na fase de grupos do Mundial de 2018, que acontecerá na Itália e na Bulgária, entre os dias 10 e 30 de setembro. A equipe do técnico Renan Dal Zotto caiu no Grupo B ao lado de França, Canadá, Egito, China e Holanda. Também ficou definido que a equipe atuará nesta primeira fase na cidade de Ruse, na Bulgária.

Renan Dal Zotto considerou o grupo difícil e destacou a França, atual campeã da Liga Mundial, como equipe que deve mais dar trabalho no início da busca pelo tetra. "É muito equilibrada em todos os fundamentos e, certamente, uma forte candidata a chegar a uma reta final de Campeonato Mundial também", destacou.

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O treinador ainda comentou que o Canadá deve dar trabalho. "É uma equipe que evoluiu muito, com jovens talentos e com o Antiga (Stéphane Antiga, treinador) fazendo um ótimo trabalho. Ele colocou em jogo alguns garotos muito interessantes, com potencial enorme. É uma seleção extremamente perigosa justamente por essa grande evolução nos últimos anos", disse o treinador brasileiro.

Sobre os outros três adversários, Renan Dal Zotto informou que requer uma pesquisa maior. "Sobre o Egito temos pouca informação, assim como a China, mas sabemos que são equipes que jogam com muita velocidade. A China tem um sistema muito parecido com o do Japão, sempre com muita velocidade, volume, defesa. E a Holanda está com uma seleção renovada, jovem, que vai para o tudo ou nada. É uma seleção de tradição, alta e com bom potencial de bloqueio e saque muito fortes", detalhou o técnico.

O Mundial de 2018 ainda terá no Grupo A: Itália, Argentina, Japão, Bélgica, Eslovênia e República Dominicana. Na chave C estão Estados Unidos, Rússia, Sérvia, Austrália, Tunísia e Camarões. E no Grupo D aparecem Bulgária, Polônia, Irã, Cuba, Finlândia e Porto Rico.

O Brasil é tricampeão mundial. Venceu pela primeira vez o torneio em 2002, quando derrotou a Rússia por 3 sets a 2, na Argentina. Quatro anos mais tarde, faturou o bi em cima da Polônia por 3 sets a 0 no Japão. E, em 2010, na Itália, bateu a seleção de Cuba também por 3 a 0.

A seleção brasileira masculina de vôlei venceu os Estados Unidos neste domingo por 3 sets a 0, com parciais de 25/21, 26/24 e 25/22, em amistoso disputado no ginásio do Ibirapuera, em São Paulo. As duas equipes voltam a se enfrentar nesta terça-feira, às 20h, em novo amistoso, mas desta vez na Arena Amadeu Teixeira, em Manaus.

O técnico Renan Dal Zotto colocou os principais jogadores em quadra. O Brasil começou a partida com Bruninho, Wallace, Lucarelli, Maurício Borges, Lucão e Thiago Brendle. Embalados pelos torcedores que lotaram o ginásio, não deram chances para os norte-americanos no set inicial.

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O segundo foi mais disputado. E o Brasil ficou na frente no momento decisivo graças a erros dos adversários. Douglas e Renan tiveram a oportunidade de entrar no final do set e ajudaram a fechar em 26 a 24.

No terceiro, as equipes seguiram empatadas no início até que o Brasil abriu 12 a 10. Na sequência, a seleção de Renan soube administrar a vantagem e voltou a contar com grande apoio dos torcedores nos momentos finais para fechar a partida em 3 a 0.

A seleção brasileira vem de outro bom resultado. Na última sexta-feira, a equipe venceu a Venezuela por 3 sets a 0 e conquistou o sul-americano disputado no Chile. Foi o primeiro título do técnico Renan Dal Zotto no comando do time.

Renan assumiu no início do ano, em substituição a Bernardinho. Em seu primeiro grande desafio, levou o Brasil à final da Liga Mundial. Mas acabou com o vice-campeonato, ao ser batido pela França na decisão disputada na Arena da Baixada, em Curitiba.

Diante da atual campeã mundial Polônia, o Brasil dá início nesta sexta-feira a uma nova era no vôlei. A estreia da seleção masculina na Liga Mundial, às 12 horas (de Brasília), em Pesaro, na Itália, representa o começo da trajetória de Renan Dal Zotto como técnico da equipe, posto ocupado por Bernardinho nos últimos 16 anos.

O primeiro compromisso já evidencia a responsabilidade que o treinador terá pela frente. Com nove títulos, o Brasil é o maior campeão da história da Liga Mundial, seguido de perto pela Itália, com um troféu a menos. Por outro lado, a última conquista da seleção brasileira no torneio ocorreu em 2010. De lá para cá são quatro vice-campeonatos em seis temporadas.

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Para voltar ao lugar mais alto do pódio, Renan Dal Zotto aposta na experiência acumulada pelo grupo campeão olímpico nos Jogos do Rio, em 2016. Dos 12 medalhistas, 10 estão na lista dos convocados para a Liga Mundial. Os ausentes são o líbero Serginho, que encerrou a sua passagem na seleção brasileira, e o levantador William, que pediu folga para poder se dedicar à família.

A saída de Serginho abre espaço para novidade entre os titulares. Quem ocupará a vaga de líbero no torneio será Tiago Brendle, do Campinas-SP. O jogador de 31 anos foi titular do Brasil na decisão da última edição da Liga Mundial, contra a Sérvia, por opção técnica. Esteve na lista preliminar dos convocados para a Olimpíada do Rio, mas acabou preterido por Bernardinho, que só podia levar um líbero aos Jogos.

"Será um desafio para todos, principalmente para mim e para o Renan, que estamos em uma situação de substituir nomes importantes e consagrados no vôlei. Daremos o nosso melhor e queremos muito este título em casa. Acredito que somos um dos favoritos", afirmou o líbero.

Tiago Brendle sabe que suceder Serginho não será uma tarefa simples, mas se vê em condições de ser protagonista. "Esta função exige grandes responsabilidades. Soma-se a isto o fato de o Sérgio ter elevado o nível da posição e ter se tornado um fenômeno da função. Venho me preparando para este momento e estou pronto", garantiu.

O plano agora é se consolidar como titular da equipe brasileira. "É o meu objetivo e estou focado para apresentar uma ótima performance nesta temporada de seleção, vencendo e adquirindo ainda mais experiência no circuito internacional".

De olho no futuro, Renan Dal Zotto também dará chance para alguns novatos. Após experiência nas seleções de base, o central Otávio, o líbero Thales, o ponteiro Rodriguinho e o levantador Murilo Radke estarão na Liga Mundial pela primeira vez na carreira.

Os times participantes estão divididos em grupos e disputarão três etapas classificatórias, com três jogos em cada sede. As cinco melhores seleções e o Brasil, classificado antecipadamente por ser país-sede da fase final, disputarão o título entre os dias 4 e 8 de julho, em uma quadra a ser montada na Arena da Baixada, em Curitiba.

Em sua primeira competição após a conquista do ouro olímpico nos Jogos do Rio-2016, a seleção brasileira masculina de vôlei fará a sua estreia na Liga Mundial nesta sexta-feira (2) contra a Polônia, às 12 horas (de Brasília), na cidade de Pesaro, na Itália. Será a primeira partida da equipe sob o comando do técnico Renan Dal Zotto, que substitui Bernardinho.

Depois de duas semanas de treinamentos intensos no Centro de Desenvolvimento de Voleibol (CDV), em Saquarema (RJ), a seleção está desde a última segunda-feira em Pesaro. Nestes primeiros trabalhos em solo italiano, Renan Dal Zotto demonstra satisfação e diz que está tirando proveito de cada treino.

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"Estou realmente muito satisfeito com o que tenho visto desde Saquarema e especialmente nestes primeiros dias aqui em Pesaro. O grupo é excelente. A coisa mais importante é a disponibilidade, a entrega dos atletas, e quanto a isso, estou encantado com o que esses jogadores têm oferecido", afirmou Renan Dal Zotto.

O técnico da seleção brasileira sabe da responsabilidade de dirigir um time considerado favorito em todas as competições que disputa. "Pode demorar um pouco mais ou um pouco menos, mas as coisas começam a aparecer. O grupo está treinando bem e acreditamos nessa filosofia de trabalho de que os treinamentos vão dar suporte aos resultados futuros. Estou muito satisfeito com toda a comissão técnica e atletas que estão aqui, principalmente pelo comprometimento ao trabalho que estamos realizando", elogiou.

A seleção brasileira está em Pesaro para a primeira semana da Liga Mundial - os outros dois adversários serão o Irã, no sábado, e a Itália, no domingo - com os levantadores Bruninho e Murilo Radke; os opostos Evandro e Renan; os centrais Lucão, Maurício Souza, Éder e Otávio; os ponteiros Lucarelli, Maurício Borges, Douglas e Rodriguinho; e os líberos Tiago Brendle e Thales.

O técnico Bernardinho voltou às quadras neste sábado (14) pela primeira vez após anunciar a saída da seleção brasileira, na última quarta-feira. Ele comandou o Rio de Janeiro na vitória por 3 sets a 0 sobre o Valinhos, no interior de São Paulo, pela Superliga Feminina de Vôlei.

Ao deixar a quadra, ele falou sobre a mudança de treinador no time nacional e revelou que não esperava pela chegada de Renan Dal Zotto ao cargo que ele ocupou por mais de 15 anos. "O nome natural não era o dele, porque eu preparei um sucessor, um cara espetacular. Criei uma expectativa no Rubinho, mas a escolha é da CBV", comentou.

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Apesar de ter sido surpreendido pela decisão da Confederação Brasileira de Vôlei, Bernardinho também demonstrou apoio e rasgou elogios ao novo comandante da seleção brasileira masculina. "Além de ser um grande treinador, é um cara que entende tudo. É um amigo, um irmão. Vai ter meu apoio incondicional. O Renan é um cara brilhante. Tenho certeza de que a seleção brasileira será melhor com ele do que comigo".

Bernardinho esteve à frente do time masculino durante 16 anos, período em que conquistou duas medalhas de ouro e duas de pratas nas Olimpíadas, além de três títulos mundiais e sete conquistas da Liga Mundial.

Sobre sua saída, o treinador entendeu que estava na hora de o vôlei nacional se renovar. "Ninguém é dono de nada. Fiquei muito tempo no cargo. É importante que se abra espaço, que se crie novas possibilidades. É um estímulo até para os próprios jogadores", afirmou.

Renan fez parte da "Geração de Prata" do vôlei brasileiro, como ficou conhecida a equipe vice-campeã dos Jogos Olímpicos de Los Angeles, em 1984. Ele também foi técnico de clubes no Brasil e na Itália, mas nos últimos anos ocupou o cargo de diretor de seleções de quadra da CBV.

Na tarde desta quarta-feira (11), a Confederação Brasileira de Vôlei convocou uma coletiva para definir o nome do treinador da Seleção Brasileira para 2017. Para surpresa geral, Bernardinho, que está a frente da equipe desde 2001, sai do comando e será substituído por Renan Dal Zotto, ex-diretor de seleções de quadra.

Bernardinho somou mais de 30 conquistas como treinador da seleção, incluindo dois ouros olímpicos (2004 e 2016), duas pratas (2008 e 2012), três títulos mundiais (2002, 2006 e 2010) e mais oito Ligas Mundiais. Antes de assumir o time masculino, o técnico conquistou dois bronzes pela seleção feminina nas olimpíadas de 1996 e 2000.

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Na coletiva ficou definido que o diretor de seleções de quadra e ex-jogador, Renan Dal Zotto, que foi contemporâneo de Bernardinho nas décadas de 1980 e 1990, assumiará o comando da equipe. Conquistou o ouro nos jogos Pan-Americanos de 1983 e prata nas olimpíadas de Los Angeles, em 1984. "É motivo de muito orgulho estar aqui hoje, pela confiançado presidente e da CBV. Estou a mais de 40 anos nessa trajetória", destacou Dal Zotto.

Já era de conhecimento da CBV que Bernardinho pensava em deixar o cargo e o técnico pretendia ocupar um cargo diferente na seleção, como coordenador junto a Rubinho. Porém, a ideia não agradou a confederação e o próprio treinador havia recuado da decisão após conquistar o ouro nos jogos do Rio 2016. A estreia do treinador foi na Liga Mundial de 2001, primeiro título no comando do Brasil.

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