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O Ministério Público do Rio Grande do Sul (MP-RS) incluiu racismo na denúncia e acusou seis pessoas pelo homicídio de João Alberto Freitas, nesta quinta-feira (17). A vítima, um cliente negro de 40 anos, foi espancada e asfixiada até a morte no estacionamento da unidade de Passo D'Areia, no dia 19 de novembro, às vésperas do Dia da Consciência Negra.

O subprocurador do MP-RS, Marcelo Dornelles, ressaltou o conceito de racismo estrutural para repudiar a ação dos seguranças do supermercado. "Despreparo dos agentes de segurança, desprezo e desprestígio daquelas pessoas. Por isso, essa discussão fundamental do racismo estrutural. As pessoas esperam que, quando tenha racismo, as pessoas digam: 'estou te matando porque tu és negro'", criticou.

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Os seguranças terceirizados Giovane Gaspar da Silva e Magno Braz Borges, além dos funcionários do Carrefour, Adriana Alves Dutra, Paulo Francisco da Silva, Kleiton Silva Santos e Rafael Rezende, vão responder por homicídio triplamente qualificado com dolo eventual, por motivo torpe, meio cruel e recurso que dificultou a defesa da vítima. O preconceito racial foi incluso nas qualificações.

"Além do torpeza ligada ao preconceito racial, nós temos o uso do meio cruel que seria asfixia, além da agressão brutal e desnecessária, junto ao final com o recurso que dificultou a defesa, exatamente por essa superioridade numérica, sempre há impossibilidade de resistência da vítima, que vai a óbito após cinco minutos de manejo cruel por parte de seus agressores", explicou o promotor André Martinez.

Também foram instaurados mais três inquéritos civis pelo órgão. Um sobre danos morais coletivos, outro para apurar a política de direitos humanos do grupo Carrefour e mais um referente à postura da Brigada Militar na fiscalização de empresas privadas de segurança.

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Por meio de sua conta no Twitter, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, afirmou que o sistema de inscrições do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) sofreu lentidão devido ao grande número de acessos simultâneos para solicitação de participação na prova, causando dificuldades para emitir os boletos de pagamento da taxa de inscrição.

Respondendo o questionamento de uma aluna inscrita que reclamava do mesmo contratempo, o ministro afirmou que o problema “já está solucionado” e que os candidatos devem acessar a Página do Participante para acompanhar a liberação dos documentos para pagamento da taxa. De acordo com ele, dúvidas também podem ser tiradas pelo telefone 0800-616161.

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Nesta terça-feira (12), candidatos ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2020 estão relatando problemas para gerar o boleto de inscrição na Página do Participante. A taxa de participação custa R$ 85.

Muitos vestibulandos estão com medo de não conseguir pagar a inscrição dentro do prazo e perder a prova deste ano.“Os estudantes estão tendo fortes crises de ansiedade e medo de perderem o Enem”, relata a candidata Giovana Nascimento, de 18 anos. A partir das reclamações, a aluna do terceiro ano do ensino médio criou uma uma página no Instagram (cadeobeto) e um grupo no WhatsApp para falar sobre o assunto.

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“Ao finalizar a inscrição, recebemos uma mensagem da personagem 'Nanda' dizendo que 'Beto' irá gerar o boleto, porém, nenhum Beto apareceu para mim. Depois disso, criei uma página no Instagram após ver inúmeras reclamações sobre o mesmo problema, ou seja, para uns ‘Beto’ aparece dizendo que irá gerar o boleto em até duas horas, para outros, ele nem aparece”, contou Giovana. Os personagens virtuais, teoricamente, são utilizados na plataforma de candidaturas para ajudar os participantes durante o procedimento.

A candidata ao Exame Yasmin Rosário, 18, afirma que entrou em contato com o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), órgão responsável pela organização do Enem, para descrever o problema. “Entrei em contato com o Inep e uma mulher me entendeu, pegou todas as minhas informações pessoais e pediu para eu dizer o que estava acontecendo; eu disse a ela que já tinha passado mais 24 horas desde a minha inscrição e ainda não havia recebido o boleto. A resposta dela foi bem simples e apática: ’Você vai ter que aguardar. Antes do dia 22 você irá receber o boleto’", relatou Yasmin . “A questão é a seguinte: se eu não receber o boleto vou ser prejudicada de novo por mais um erro do Inep?”, questionou. 

Os candidatos estão utilizando as redes sociais para "acusar", em tom irônico, o personagem 'Beto', responsável pela parte financeira na Página do Participante, de estar segurando os boletos. "Procura-se o Beto, o mesmo sumiu com meu boleto", diz uma internauta no seu Twitter. “Gente, Beto ainda não foi encontrado. Há denúncias que ele está correndo por aí com um monte de boletos não entregues, se virem ele por favor entrem em contato. Segue um retrato”, brinca a outra.

O LeiaJá procurou o Inep em busca de esclarecimentos sobre os problemas relatados envolvendo os boletos. Até o fechamento desta matéria, não tivemos retorno. Ao Portal Nacional da Educação, o Instituto informou que "o problema será resolvido em até 48h, após a inscrição".

O espetáculo carioca Até Que A Sogra Nos Separe chega à capital pernambucana neste final de semana. As apresentações vão acontecer no Teatro Luiz Mendonça, no Parque Dona Lindu, no sábado (8) e domingo (9). Escrito e dirigido pelo comediante Anderson Oliveira, integrante do elenco humorístico do programa Zorra Total, da rede Globo, a peça narra a história do casal Beto (Daniel Muller) e Bia (Fernanda Zau).

No enredo, os casados, logo depois de se conhecerem e se apaixonarem no primeiro ano da faculdade, enfrentam a primeira crise do casamento – e, para o azar deles, esse momento coincide com a inesperada chegada da mãe de Beto. Dona Gioconda (Anderson Oliveira) é uma sogra manipuladora e intrometida, que aproveita a instabilidade do relacionamento para se mudar para a casa dos dois e separá-los de vez. Enquanto o casal tenta refletir sobre os desgastes da vida a dois e de como escapar da rotina e manter acesa a chama da relação, Gioconda impõe sua presença e apronta barbaridades deixando ainda mais confusa e difícil a situação. A visita inesperada do irmão de Bia, Mauricinho, (André Sobral) completa o cenário caótico.

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A peça estreou em 2003, no Rio de Janeiro, com o comediante Fábio Porchat. Em 2006, o diretor Anderson Oliveira passou a atuar no lugar de Porchat. Desde então, a peça passou por oito cidades fluminenses e foi assistida por cerca de 200 mil pessoas.

Os ingressos custam R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia), à venda na loja Esposende (Shoppings RioMar, Recife e Tacaruna) e no site ingresso rápido. Além disso, as entradas também serão vendidas na bilheteria do teatro. 

Serviço

Espetáculo Até Que A Sogra Nos Separe

Sábado (8) l 21h

Domingo (9) l 19h 

Teatro Luiz Mendonça (Parque Dona Lindu)

R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia)

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