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As operações com contrato futuro de depósitos interfinanceiros de um dia atingiram nesta quinta-feira um novo recorde, de 12.584 negócios, informou a BM&FBovespa. O número de contratos negociados para este mercado foi de 3.192.370. O recorde anterior era de 11.706 negócios, registrado em 9 de maio de 2012, segundo a BM&FBovespa.

A quinta-feira foi marcada por forte queda das taxas futuras de juros, movimento que teve origem com a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Os investidores se ajustaram à interpretação de que o Banco Central não mostrou preocupação adicional com a inflação, apesar de considerar um dólar mais elevado. Isso, somado à lenta retomada da atividade, levou o mercado a apagar as chances de a Selic subir do atual patamar de 7,25%, em 2013, e passar a indicar possibilidade de a taxa básica ser novamente cortada no próximo ano.

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A BM&FBovespa informou nesta sexta-feira que, a partir de 3 de dezembro, estenderá em meia hora o horário do pregão regular de negociação de ações, segmento Bovespa. Assim, a sessão funcionará das 10 horas às 17h30. Atualmente, a sessão vai das 10h às 17h.

O After Market continua a funcionar das 18h às 19h30, passando a ter sua pré-abertura de cinco minutos das 18h às 18h05.

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Segundo a Bolsa, a alteração é resultado de discussões com a Câmara Consultiva de Operações formada pela Bolsa e participantes de mercado.

As ações da Eletrobras foram o principal destaque de baixa na BM&FBovespa nesta quarta-feira, pelo segundo pregão consecutivo, com investidores vendendo em massa o papel diante das prováveis perdas da companhia com a renovação das concessões sob as novas regras da Medida Provisória 579.

As ações PNB (preferenciais, sem voto), que iniciaram o dia em forte queda e chegaram a entrar em leilão (suspensão temporária de negociação), atingiram nesta sessão a menor cotação desde junho de 2004, a R$ 7,84, com desvalorização de 20,08% no dia. Os papéis ordinários (ON, com voto) também renovaram as mínimas históricas, atingindo a menor cotação desde setembro de 2003, com deslize de 15,73%.

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Apesar do mau humor dos investidores, o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Nelson Hubner, disse, em evento em Búzios, no Rio, que o nervosismo do mercado é normal e deve-se também a fatores negativos na economia mundial. Na mínima do dia, Eletrobras PNB chegou a R$ 7,86 (-19,87%). No ano, os papéis acumulam perda de 67%, enquanto os ordinários (ON) pouco mais de 59%. Só em novembro, as perdas são de 49% e 40%, respectivamente.

Na semana passada, a companhia anunciou que recomendará a prorrogação das concessões por mais 30 anos, em assembleia que será realizada com acionistas no dia 3 de dezembro. Como consequência da decisão, a estatal estima uma perda de receita de R$ 9,629 bilhões em 2013, nas operações de geração e transmissão.

Diante do cenário nada positivo, as ordens de vendas de investidores se seguem a relatórios negativos de analistas de alguns dos principais bancos de investimento.

O Barclays rebaixou no início da semana a recomendação para as ações da Eletrobras e reduziu o preço-alvo (estimativa do valor justo para a ação) de 12 meses para R$ 1, tanto a ON como a PNB, ante estimativa anterior de R$ 20 e R$ 29, respectivamente.

Já o Itaú BBA cortou o preço-alvo da ação PNB de R$ 17,50 para R$ 8,00.

A BM&FBovespa decidiu não revisar a sua projeção (guidance) de despesas para 2012, de R$ 560 milhões a R$ 580 milhões, de acordo com Eduardo Refinetti Guardia, diretor executivo financeiro, corporativo e de Relações com Investidores da bolsa. Segundo ele, a manutenção do guidance é justificada pelo fato de a companhia ter optado transferir R$ 15 milhões para a BSM, entidade que responde pela supervisão do mercado. "O orçamento da BSM é de R$ 32 milhões a R$ 35 milhões. Para 2013, ela precisará de um aporte de até R$ 15 milhões para concluir sua função com tranquilidade. Por isso, optamos por já fazer este aporte", explicou Guardia.

Sobre os investimentos, o executivo disse que a projeção de desembolsos este ano também será mantida. Isso porque embora o investimento da BM&FBovespa em nove meses, de R$ 124,2 milhões, esteja abaixo da projeção, de R$ 230 milhões a R$ 260 milhões, mais R$ 80 milhões serão desembolsados no quarto trimestre. Dentre os eventos que consumirão esses investimentos, conforme Guardia, estão o novo datacenter da bolsa, a plataforma PUMA, o novo centro de operações que deve ser entregue nas próximas semanas, o projeto de integração das clearings e o novo sistema de risco CORE. A projeção de investimentos de 2010 a 2013 está mantida em R$ 1,1 bilhão.

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A BM&FBovespa mantém sua posição de não discutir a abertura de sua clearing para potenciais concorrentes estrangeiros, como a americana Direct Edge, disse nesta quinta-feira o presidente da Bolsa, Edemir Pinto. O executivo participou da cerimônia de posse da nova diretora da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Ana Novaes, no Rio de Janeiro.

Segundo Edemir Pinto, a BM&FBovespa não foi mais procurada pela Direct Edge. E cutucou a bolsa americana ao lembrar do episódio ocorrido na quarta-feira em que uma falha no software de negociação da Knight Capital, uma das controladoras da Direct Edge, afetou as ordens de operação de 150 companhias. As perdas são estimadas em US$ 440 milhões. "Eles hoje devem estar mais preocupados com o modelo de negócios deles".

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Em meio ao debate sobre a quebra do monopólio da BM&FBovespa, Edemir afirmou que o episódio aponta que o modelo atual adotado pelo regulador brasileiro, em que é preciso ter uma estrutura integrada de bolsa e clearing e há fortes exigências regulatórias, é correto. Edemir Pinto atacou a fragmentação em mercados como o americano. "Isso ocorreu pela participação não regulada ou com pouca transparência de um mercado fragmentado como o americano. A alta frequência mostra ao mercado americano e para nós que o regulador brasileiro está no caminho certo".

O mercado de fundos de índice (ETFs, na sigla em inglês) terá mais um produto que une a lógica do investimento com o conceito de sustentabilidade. É o ECOO11, fundo que acompanha o desempenho do Índice Carbono Eficiente (ICO2), cujas cotas começaram a ser negociadas no pregão desta sexta-feira da BM&FBovespa.

Patrocinado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), este é o segundo ETF a ser lançado pela instituição, cuja gestão está sob os cuidados da BlackRock. A primeira emissão do fundo de índice baseado no ICO2 somou R$ 1,014 bilhão.

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Embora a meta inicial fosse superior, de cerca de R$ 1,5 bilhão, segundo Julio Raimundo, diretor da área de mercado de capitais do BNDES, o valor alcançado foi uma "enorme vitória dadas as condições atuais do mercado". Segundo ele, o produto foi pensado há três anos, quando as condições do mercado eram outras, e já alcançou um patrimônio semelhante ao BOVA11 (ETF que tem como referência o Ibovespa), lançado há quatro anos.

Raimundo diz que o produto é o maior fundo baseado em um índice de carbono no mundo. "O grande mérito deste ETF é o fato de ele não só pensar na questão sustentável, mas entregar eficiência ambiental dentro da lógica de investimento", acrescentou o diretor da BlackRock no Brasil, Bruno Stein.

Com o lançamento de mais um produto, a família de ETFs soma agora 14 fundos. Recentemente, a BlackRock agregou mais um integrante à sua prateleira de produtos, o UTIP11 - fundo de índice baseado em empresas do setor de serviços de utilidade pública, que, segundo Stein, tem tido grande procura por parte dos investidores. Isso porque este fundo segue a estratégia de dividendos investindo em setores de energia elétrica e saneamento, considerados defensivos pelo mercado. "Estes segmentos não dependem de ciclos econômicos", lembrou ele.

Questionado sobre a oferta de mais produtos, o executivo destacou que a BlackRock sempre estuda novas soluções para disponibilizar ao mercado brasileiro, mas que não está debruçada em nenhum novo fundo de índice específico. Quem deve ter novidades ainda este ano é a Caixa, que venceu o processo de concorrência para constituição de um novo fundo de índice (ETF) referenciado no Ibovespa.

De acordo com o diretor de Renda Variável da BM&FBovespa, Julio Ziegelmann, não há data prevista para o lançamento deste produto que vai elevar para 15 o número de ETFs no Brasil. "O que deve sair este ano é a regulamentação autorizando a negociação de ETFs lastreados no mercado de renda fixa e em índices estrangeiros", disse durante o evento de lançamento do ECOO11.

O assunto está em discussão no âmbito da Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A BM&FBovespa espera lançar o primeiro ETF de renda fixa no primeiro trimestre de 2013, conforme entrevista recente à imprensa de Marcelo Maziero, diretor de produtos da bolsa.

De janeiro a maio, o volume financeiro acumulado pelos fundos de índices já superou em 5,78% o total negociado durante todo o ano passado. Foram R$ 12,8 bilhões, em 401.117 negócios, ante R$ 12,1 bilhões e 577.723 negócios em 2011. Hoje, os ETFs já representam 1,8% do volume megociado na Bovespa, o dobro da participação que era no ano passado.

O crescimento deste mercado tem atraído mais gestoras, a exemplo da Caixa. Na opinião de Stein, da BlackRock, a concorrência é positiva para o mercado brasileiro, pois possibilita a consolidação deste produto, criado há cerca de 15 anos, na indústria local. O patrimônio da gestora em ativos brasileiros é de R$ 2 bilhões. No mundo, a BlackRock tem US$ 3,7 trilhões sob gestão, sendo US$ 500 bilhões em ETFs, equivalente a uma fatia de 43,5% do mercado global.

A BM&FBovespa abriu as negociações nesta terça-feira de um fundo de investimentos que reúne as empresas mais representativas de utilidade pública. Chamado de ETF UTIP e com código para negociação de UTIP11, a carteira do fundo vai refletir o Índice de Utilidade Pública (UTIL), que prevê ações de companhias de energia elétrica, gás, água e saneamento. A BlackRock Brasil é a gestora do ETF UTIP.

A atual composição do Índice UTIL, que vigora até 31 de agosto deste ano, é formada por 20 ativos de 17 empresas. No ano, o Índice Utilidade Pública acumula variação positiva de 17,1%.

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Os ETFs (exchange traded funds) são fundos de índices, negociados na Bolsa da mesma forma que as ações e que replicam a composição de um índice. Quando um investidor compra uma cota de ETF, ele aplica em uma carteira de ações de diferentes empresas, sem ter de comprar separadamente os papéis de cada companhia que integram o indicador.

A BM&FBOVESPA registrou, no pregão desta quinta-feira, recorde histórico de número de negócios com contratos futuros de DI (DI1). Foram realizados 11.397 negócios, superando a marca de 11.271, alcançada em 02/03/2012.

A BM&FBovespa informou que foi condenada em primeira instância em ações civis públicas e populares para apurar a prática de possíveis atos de improbidade administrativa referentes a operações realizadas pelo Banco Central (BC) em janeiro de 1999 no mercado futuro de dólar, bem como o ressarcimento de supostos danos ao erário. Há outros réus nos processos, e o valor total da condenação é de R$ 8,423 bilhões, incluindo multa.

Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a Bolsa reitera que, com base na opinião de seus advogados, continuará a não provisionar em suas demonstrações financeiras qualquer montante relacionado às referidas ações judiciais, tendo em vista o risco remoto de perda, e que recorrerá destas decisões.

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A empresa informa que as referidas demandas foram julgadas procedentes para condenar a maioria dos réus nos processos, dentre eles a BM&FBovespa. A Bolsa esclarece que, com base na opinião de seus advogados, continua a acreditar na total improcedência dessas ações, inclusive dizendo não ter praticado qualquer ato que justificasse sua inclusão como ré.

"Informamos que os processos judiciais mencionados neste comunicado já foram objeto de atualização no Formulário de Referência da BM&FBovespa (item 4.3), e que as referidas condenações atingem o montante de R$ 7,005 bilhões, dos quais, segundo uma das decisões proferidas, poderão ser deduzidos os ganhos que o Banco Central do Brasil obteve em razão da não utilização de reservas internacionais, no montante de até R$ 5,431 bilhões", afirma.

Os valores são referentes a janeiro de 1999 e, segundo as sentenças, deverão ser corrigidos monetariamente, acrescidos de juros moratórios, e de verbas de sucumbência.

A BM&FBovespa informa que alguns dos réus foram também condenados às sanções mencionadas na Lei de Improbidade Administrativa, sendo que, no seu caso específico consistiram na proibição de contratar com o poder público ou de receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios, direta ou indiretamente, pelo prazo de cinco anos, bem como no pagamento de multa civil no valor de R$ 1,418 bilhão, valor este também referente a janeiro de 1999. "Desta forma, o valor total da condenação é de R$ 8,423 bilhões, admitida a compensação de até R$ 5,431 bilhões", informa a empresa.

A Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) informou que a Taxa de Câmbio de Referencia (TCRs) desta terça-feira fechou em R$ 1,8133. Essa foi a média calculada a partir das seguintes TCRs apuradas durante a sessão: R$ 1,8171 (10h00), R$ 1,8120 (11h00), R$ 1,8130 (12h00) e R$ 1,8120 (13h00), resultando em uma primeira média simples de R$ 1,8135.

Na segunda parte da coleta, a taxa das 15 horas ficou em R$ 1,8135, e a taxa das 16 horas, em R$ 1,8123, resultando na segunda taxa média de R$ 1,8133, que equivale ao fechamento.

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