A vitória do Sport diante do Boa Esporte era esperada para esta noite e não veio. Por isso, o técnico Marcelo Martelotte saiu de campo insatisfeito com o empate por 2x2. De acordo com o comandante, o Leão pagou pelos próprios erros.

“Saímos duas vezes atrás do placar e o jogo acabou com um saldo negativo, porque sempre corremos atrás de uma situação. Conquistamos um ponto, nos mantivemos no G-4, mas longe de ser o placar que esperávamos”, disse Martelotte, que não gostou das falhas do time nos dois gols sofridos.

“Foram dois lances em escanteios a nosso favor e tomamos os contra-ataques. Demos essa vantagem ao adversário, que já sabíamos que marca forte. Além disso, tivemos pouca movimentação e criamos poucas alternativas”, analisou o treinador.

Com a sequência de jogos, que marca para terça-feira, às 21h50, um duelo contra o Paysandu, na Curuzu, Marcelo Martelotte vai ter quer conversar mais do que treinar o time para corrigir as falhas.

“Não estamos tendo muito tempo para treinar e arrumar o posicionamento. Temos corrigido na base da conversa e para terça-feira vai ser assim”, afirmou o técnico, que vai mudar o time porque Lucas Limas está suspenso. No entanto, Martelotte deixou em aberto outras mexidas.

“Ainda vamos avaliar e pode haver sim outras mudanças”, concluiu.

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Após a classificação sobre o Náutico no meio da semana pela Sul-Americana, esperava-se um Sport motivado e voltando a jogar bem. Todavia, isto esteve longe de acontecer na Ilha do Retiro, na noite deste sábado. De positivo, apenas o gol no final marcado por Nunes, que salvou a equipe de uma derrota e de sair do G-4. O 2x2 diante do Boa Esporte, pela 18° rodada da Série B, foi o primeiro empate dos rubro-negros na competição.

Com este ponto conquistado, o Leão é o quarto colocado com 31 pontos. Logo atrás, o Boa Esporte chegou a 30 pontos e está na sexta posição.

Sem tempo para descansar, o Sport vai jogar na terça-feira, pela rodada final do turno, contra o Paysandu, às 21h50, na Curuzu. Já a equipe mineira recebe o Avaí, às 19h30, no estádio do Melão.

Um para cada lado em etapa sonolenta

Duas cabeçadas no início davam indícios de que a partida seria animada. Primeiro, Camilo, pelo Sport, acertou a trave após cruzamento de Rithely. E logo em seguida, Karanga, livre na área, cabeceou forte e Magrão fez uma grande defesa. No entanto, a etapa inicial não seguiu como o esperado e caiu de qualidade.

Ainda assim, o Boa Esporte, na base do contra-ataque, chegou ao gol. Aos 19 minutos, Rafinha avançou e chutou na saída de Magrão para fazer 1x0. A desvantagem fez o Sport acordar, mas Roger continuava dormindo em campo e atrapalhando as jogadas ofensivas. No setor defensivo, um buraco entre o meio-campo e os zagueiros dava liberdade à equipe mineira, que não soube aproveitar os espaços.

Contando com o retorno de Marcos Aurélio ao time titular, o Leão voltou a ter a arma das bolas paradas. E foi justamente com ele que saiu o gol de empate. Aos 41 minutos, o camisa dez cobrou uma falta, a bola desviou em Gabriel e entrou no canto de Douglas, que estava batido no lance. No intervalo, o árbitro confirmou que o gol foi do zagueiro rubro-negro.

Nunes salva o Sport da derrota

Na volta para o segundo tempo, o técnico Marcelo Martelotte percebeu a fraca atuação de Roger e o deixou no vestiário. O atacante Diego Maurício foi o substituto, com a missão de dar mais efetividade ao ataque rubro-negro. No entanto, a etapa complementar continuou sonolenta e antes dos 20 minutos o comandante do Sport colocou Nunes na vaga do meia Camilo. 

O Leão era só ataque, desarrumado, mas era. E a desorganização no setor ofensivo teve efeitos na defesa. Em outro contra-ataque, o Boa Esporte chegou ao segundo gol. Malaquias arrancou pela esquerda e soltou no meio para Francismar, que chutou, a bola bateu na trave e entrou. Novamente atrás no placar, os comandados de Martelotte tentaram de todas as formas o empate, mas encontraram pela frente o inspirado goleiro Douglas. 

O treinador apostou a última ficha da partida em Patrik Silva, que entrou no lugar de Rithely, vaiado pela torcida. Só que foi outra ficha de Martelotte que deu o resultado que ele esperava, o atacante Nunes. Aos 47 minutos, Marcos Aurélio cruzou e o centroavante mandou de cabeça para o fundo das redes empatando no minuto final.

Ficha técnica

Sport 2

Magrão; Patric, Tobi, Gabriel e Pery; Anderson Pedra, Rithely (Patrik Silva), Camilo (Nunes) e Lucas Lima; Roger (Diego Maurício) e Marcos Aurélio. Técnico: Marcelo Martelotte

Boa Esporte 2

Douglas; Rafinha, Ciro Sena, Thiago Carvalho e Petros (Airton Oliveira); Rodrigo Souza (Marabá), Vinícius Hess e Betinho; Francismar, Malaquias (Walisson) e Fernando Karanga. Técnico: Nedo Xavier

Local: Ilha do Retiro

Árbitro: Avelar Rodrigo da Silva (CE)

Assistentes: Otávio Correia de Araújo Neto (AL) e Wladson Silva de Oliveira (AL)

Gols: Rafinha (aos 19 do 1°/T) e Gabriel (aos 40 do 1°/T); Francismar (aos 27 do 2°/T) e Nunes (aos 47 do 2°/T)

Cartões amarelos: Lucas Lima, Diego Maurício, Nunes e Tobi (Sport); Vinicius Hess e Walisson (Boa Esporte)

Público e renda: 12.264 / R$ 160.390,00

Saiu Arturzinho, entrou Ricardo Drubscky. E o Joinville segue sem vencer após a Copa das Confederações. Logo na estreia de seu novo técnico, o time catarinense perdeu para o Boa Esporte Clube, por 3 a 2, na noite desta terça-feira, na Arena Joinville. O duelo, válido pela 11ª rodada da Série B do Campeonato Brasileiro, contou com quatro gols logo nos primeiros 17 minutos.

Este é o quinto jogo consecutivo sem vitórias do time catarinense, sendo dois empates e três derrotas. A má fase faz o clube estacionar nos 17 pontos, mas ainda próximo do pelotão de elite. Os mineiros deram um salto na classificação e chegaram aos 16 pontos, na parte de cima da tabela.

Os dois times fizeram um início de jogo alucinante, com quatro gols em apenas 17 minutos. O primeiro deles saiu logo no primeiro minuto para o Joinville. O atacante Edigar Junio foi lançado em velocidade e tocou na saída do goleiro Leandro. A torcida local, porém, não teve tempo para comemorar. Isso porque o empate aconteceu aos quatro minutos. O meia Marcelinho Paraíba cobrou escanteio e o volante Rodrigo Souza desviou de cabeça no canto.

O jogo continuou em um ritmo forte e os catarinenses voltaram a ficar à frente do placar, aos 16 minutos. Lima recebeu na área, limpou a marcação e bateu debaixo das pernas do goleiro. Um minuto depois, saiu o empate novamente. Após falha da defesa, a bola sobrou para o atacante Marcelo Macedo, que mandou no ângulo esquerdo do goleiro Ivan.

Depois de um primeiro tempo emocionante, o segundo foi mais truncado e com menos chances de gols. Para azar dos donos da casa, o goleiro Ivan foi expulso aos 22 minutos, após colocar a mão na bola fora da área. Os mineiros se aproveitaram da vantagem numérica e viraram aos 39 minutos. O atacante Malaquias cruzou da direita e Luiz Paulo desviou de peito.

No próximo sábado, às 16h20, o Joinville volta a campo para enfrentar o Figueirense, na Arena Joinville. O Boa joga contra o América-RN, na sexta-feira, às 19h30, no Estádio Barretão, em Ceará-Mirim.

FICHA TÉCNICA:

JOINVILLE 2 x 3 BOA

JOINVILLE - Ivan; Eduardo, Diego Jussani, Rafael e Rafinha; Augusto Recife, Marcus Vinícius, Arthur Maia (Carlos Alberto) e Martín Liguera (Oliveira); Lima e Edigar Junio (Francis). Técnico: Ricardo Drubscky.

BOA - Leandro; Rafinha, André Astorga, Ciro Sena (Wallison) e Aírton Oliveira; Rodrigo Souza (Marabá), Betinho, Petros e Marcelinho Paraíba; Luiz Paulo e Marcelo Macedo (Malaquias). Técnico: Nedo Xavier.

GOLS - Edigar Junio, a 1, Rodrigo Souza, aos 4, Lima, aos 16, e Marcelo Macedo, aos 17 minutos do primeiro tempo; Luiz Paulo, aos 39 minutos do segundo tempo.

CARTÕES AMARELOS - Ciro Sena, André Astorga, Marcelo Macedo, Wallison, Betinho (Boa).

CARTÕES VERMELHOS - Ivan (Joinville); Petros (Boa).

ÁRBITRO - Edivaldo Elias da Silva (PR).

RENDA - R$ 81.210,00.

PÚBLICO - 7.407 pagantes.

LOCAL - Arena Joinville, em Joinville (SP).

Empatado em número de pontos com o América-MG, mas com saldo de gol inferior, o Cricíuma terá a chance de retomar a liderança nesta terça (10), às 21h, contra o Boa Esporte, no Heriberto Hulse, em Santa Catarina. O Tigre era líder até a última rodada, quando empatou com o Ceará, por 2x2, fora de casa e foi ultrapassado pelo Coelho, que venceu o Atlético-PR por 3x2.

Para voltar ao topo da tabela, o técnico Paulo Comelli terá a volta de três jogadores que cumpriram suspensão: o lateral-direito Ezequiel, o volante Elias e o atacante Zé Carlos, artilheiro da Série B com 11 gols. Já o Boa terá o desfalque do volante Radamés, ex-Náutico, suspenso pelo terceiro cartão amarelo.  Os principais candidatos a ocupar a vaga são o volante Higo e o meia Petros.

Uso de laser pode render multa ao Boa

O árbitro pernambucano Nielson Nogueira Dias relatou na súmula da partida entre Boa Esporte e Grêmio Barueri que “foi observada a projeção de um laser verde oriundo da arquibancada destinada à torcida do Boa Esporte em direção ao círculo central”. O laser teria, inclusive, sido apontado para o rosto de Nielson.

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) vai julgar o caso baseado no artigo 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), por “deixar de prevenir ou reprimir” o ato de alguns torcedores, o que pode render multa de R$ 100 a R$ 100 mil aos cofres do clube mineiro.

O Boa Esporte-MG anunciou a contratação do goleiro Glédson. Velho conhecido da torcida pernambucana, o arqueiro já teve passagens pelo Santa Cruz e Náutico. Com a camisa do Timbu fez grandes partidas e também teve grandes falhas, como na semifinal do Campeonato Pernambucano de 2011 contra o Sport, nos Aflitos.

Glédson foi submetido a exames médicos e assinou contrato com a equipe mineira por um ano. “O Boa Esporte é uma equipe que está crescendo e gostei do projeto que os diretores me mostraram. Fico feliz com essa oportunidade e espero poder ajudar o clube”, disse.

O goleiro já treinou nesta quarta-feira (18) com o restante do elenco e se mostrou satisfeito em jogar pelo clube. “Todos estão empolgados e penso que podemos ir bem no Estadual. Tenho confiança nisso”, afirmou Glédson. A estreia do Boa Esporte no Campeonato Mineiro será no dia 29, contra o Atlético.

FICHA DO ATLETA

GLEDSON

Nome completo: Gledson Ribeiro dos Santos

Posição: Goleiro

Data de nascimento: 06/02/1983

Cidade natal: Almera-MG

Altura: 1,92m

Peso: 88kg

Carreira

São Bernardo-SP (2003/05 e 2006)

Marcílio Dias-SC (2005)

Suzano-SP (2006)

Cascavel-PR (2007)

Paysandu-PA (2007)

Oeste-SP (2008)

Santa Cruz-PE (2008)

Náutico (2008/11)

Boa Esporte (Desde jan /2012)

O sonho do acesso para elite do futebol nacional era o prêmio para o vencedor de Sport e Boa Esporte, nesta sexta, na Ilha do Retiro. Os rubro-negros chegaram a ter os piores pesadelos quando os visitantes abriram o placar com apenas dois minutos de jogo. Porém, a expulsão do goleiro Luiz Henrique e os quatro gols, marcados por Hamilton, Junior Viçosa (2) e Roberson, deixam os pernambucanos com uma sobrevida na Série B.

Com a vitória, o Sport diminuiu – pelo menos até o fechamento da rodada neste sábado – a diferença para o G4 para dois pontos. Em sexto lugar, a equipe de Mazola viaja na próxima terça-feira até São Paulo para encarar a líder Portuguesa, que ainda não foi matematicamente campeã.          

O JOGO

O que está ruim sempre pode piorar. Essa frase vem se repetindo jogo após jogo na Ilha do Retiro. Precisando da vitória para seguir sonhando com o acesso, o Sport viu logo no início da primeira etapa um verdadeiro pesadelo. Com apenas dois minutos, Jheimy acertou uma forte cabeçada e abriu o placar para os visitantes.

Apesar da pressão negativa da torcida e de ter levado um gol relâmpago, os rubro-negros não ficaram abatidos. Comandados por Marcelinho Paraíba, a equipe fez uma verdadeira blitz contra a defesa mineira. Na primeira grande chance, o camisa 10 deixou Willians cara a cara com o goleiro Luiz Henrique. Melhor para o arqueiro.

Porém, em seguida, o goleiro do Boa Esporte deixou a equipe em situação delicada. Após passe de Roberson, Rithelly dividiu a bola com Luiz Henrique fora da área e na sequência do lance o atacante ficou com a sobra da dividida e bateu em direção ao gol. O camisa 1 interceptou a bola fora da área com a mão e viu o cartão vermelho com apenas 15 minutos de jogo.

Na cobrança da falta, dentro da meia lua da grande área, Marcelinho Paraíba mandou uma bomba para um milagre de Luiz Fernando, que entrou no lugar de Carlos Magno. Com um a mais, o Sport criou diversas chances. Junior Viçosa, Wellington Saci, Roberson, Thiaguinho... Todos sem sucesso.

Na volta para o intervalo, Maylson entrou no lugar de Moacir. A alteração quase surtiu efeito nos primeiros minutos do segundo tempo. Após bate-rebate dentro da área, o meia bateu forte e a bola passou raspando. Logo em seguida, na base da pressão, Saci cruzou na área, Maylson ajeitou de cabeça e Tobi, livre de marcação, escorou por cima do travessão.

Se a pressão dos jogadores mais ofensivos não surtia tanto efeito, o Sport precisou de um jogador conhecido pela marcação. Em mais de 100 jogos apenas um gol com a camisa rubro-negra. Sim, Hamilton. O camisa 5 arriscou de muito longe e o goleiro Luiz Fernando ‘aceitou’. 1x1 e ainda mais pressão na Ilha do Retiro.

O gol de desempate era questão de tempo. Exatamente cinco minutos. Thiaguinho recebeu passe de Maylson, que deu equilíbrio e toque de bola ao meio de campo, e cruzou para Junior Viçosa antecipar a zaga adversária e mandar para o fundo das redes.

Se Thiaguinho acertou o cruzamento do lado direito, Wellington Saci não quis ficar para trás. O lateral-esquerdo achou Roberson dentro da área mineira e deu uma bela assistência para o primeiro gol do atacante com a camisa do Sport. 3x1. No finalzinho da partida, o Sport ainda transformou o que parecia ser um pesadelo em goleada. Junior Viçosa recebeu passe de Roberson e bateu na saída do goleiro.