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Naquela que foi a sua terceira vitória em três jogos contra Marcelo Demoliner neste ano, Bruno Soares levou a melhor sobre o compatriota desta vez nas quartas de final do Torneio de Tóquio. Cabeça de chave número 2 do torneio de duplas do ATP 500 japonês ao lado do britânico Jamie Murray, ele superou nesta quinta-feira o tenista gaúcho e o neozelandês Marcus Daniell por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/4.

Com o triunfo, Soares e Murray avançaram às semifinais e se credenciaram para enfrentar o canadense Daniel Nestor e o britânico Dominic Inglot, que na segunda rodada da competição derrotaram o austríaco Dominic Thiem e o argentino Diego Schwartzman, de virada, com parciais de 4/6, 6/4 e 10/3.

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Antes desta vitória na capital japonesa, Soares e Murray haviam batido Demoliner e Daniell nesta temporada no Rio Open, em piso de saibro, e no US Open, em quadra dura como a do Torneio de Tóquio. Nas duas ocasiões, também em sets diretos.

Neste reencontro com os rivais, Soares e seu parceiro britânico confirmaram todos os seus saques na partida e converteram dois de seis break points para liquidarem a partida em apenas 1h07min. Com a eliminação de Demoliner, Bruno agora é o único brasileiro que segue na luta pelo título da chave de duplas em Tóquio.

RAONIC CAI - Depois de ter voltado às quadras com vitória sobre o sérvio Viktor Troicki na última terça-feira, quando interrompeu um afastamento de sete semanas provocado por uma cirurgia no punho esquerdo, o canadense Milos Raonic conseguiu ficar em quadra por apenas um game nesta quinta pela segunda rodada da chave de simples do Torneio de Tóquio.

O atual 12º colocado do ranking mundial desistiu da partida que travava com o japonês Yuichi Sugita, 40º da ATP, logo após perder o primeiro game. Ele desta vez alegou uma lesão na panturrilha da direita para abandonar o duelo após apenas oito minutos.

Após a partida, Raonic acabou não comparecendo para dar entrevista coletiva, mas divulgou um comunicado no qual revelou: "Tive uma distensão na panturrilha, mas ainda não sabemos o grau e vou precisar fazer exames para ter uma avaliação mais exata". Em seguida, o canadense revelou que sentiu uma dor aguda quando o primeiro game do jogo desta quinta estava empatado em 40/40, fato que foi mais uma grande decepção para ele, que já havia ficado fora do último US Open por causa da lesão no punho. "Agora é ir para casa e procurar um médico. Este ano tem sido difícil e frustrante. Poderia ter me concentrado mais no tênis se não fossem tantas as lesões", afirmou.

Ao ser beneficiado pela desistência de Raonic, Sugita avançou às quartas de final e terá como próximo rival o francês Adrian Mannarino, que vem de uma vitória por 2 sets a 0 sobre o checo Jiri Vesely.

Outro francês que assegurou classificação às quartas de final foi Richard Gasquet, que nesta quinta passou pelo taiwanês Yen-Hsun Lu por 6/0 e 7/6 (7/5). O seu próximo adversário será o belga David Goffin, quarto cabeça de chave, que derrotou o australiano Matthew Ebden, de virada, com 2/6, 7/5 e 7/6 (7/1).

Outro a avançar às quartas de final nesta quinta foi o norte-americano Steve Johnson, que eliminou o ucraniano Alexandr Dolgopolov por 6/2 e 6/4 e se credenciou para encarar nesta sexta-feira o argentino Diego Schwartzman.

Os principais favoritos que entraram em quadra na noite de terça-feira pela chave de simples no Torneio de Washington não decepcionaram. Foram os casos de Dominic Thiem, o cabeça de chave número 1 do evento, Kei Nishikori e Juan Martin del Potro, que já foi campeão três vezes desse ATP 500. Assim, todos eles se classificaram à terceira rodada.

Número 32 do mundo, Del Potro não jogava em Washington desde 2013 e conquistou o seu 15º triunfo consecutivo nesse torneio ao derrotar o eslovaco Lukas Lacko, 119º colocado no ranking da ATP, por 2 sets a 0, com parciais de 7/5 e 6/2. Agora, o número 32 do mundo fará um grande duelo com o japonês Kei Nishikori, que sofreu, mas superou o norte-americano Donald Young por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 4/6 e 7/6 (7/5). O argentino está em vantagem de 5 a 1 no confronto direto com o número 9 do mundo.

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Já o austríaco Thiem, o número 7 do mundo, derrotou o suíço Henri Laaksonen, o 96º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com um duplo 6/3. O seu próximo adversário na competição norte-americana vai ser o tunisiano Malek Jaziri.

Por sua vez, o brasileiro Bruno Soares começou com vitória a sua participação na chave de duplas do Torneio de Washington, disputado em quadras duras. Na noite de terça-feira, o tenista mineiro e o britânico Jamie Murrat superaram o francês Edouard Roger-Vasselin e o norte-americano Steve Johnson por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (10/8) e 6/1, em 1 hora e 20 minutos.

Um dia depois de Marcelo Melo levantar troféu em Hertogenbosch, Bruno Soares repetiu o ato neste domingo, no Torneio de Stuttgart. O brasileiro e o escocês Jamie Murray conquistaram o título na grama da competição alemã ao vencerem na final o austríaco Oliver Marach e o croata Mate Pavic por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 7/5 e 10/5.

A decisão foi semelhante aos jogos anteriores, nas semifinais e quartas de final: com muita luta. Nas quartas, precisaram de 11 match points para vencer. Desta vez, brasileiro e britânico tiveram que buscar a virada para chegarem ao suado troféu, após 1h44min de duelo.

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Mesmo perdendo o set inicial, a dupla não perder o saque em nenhum momento da final. Na segunda parcial, insistiram até alcançar a quebra decisiva. E, no match tie-break, foram precisos nos pontos mais importantes.

Com o resultado, Soares e Murray conquistaram o primeiro título da dupla sobre a grama. No total, o brasileiro soma agora 25 títulos na carreira - o britânico tem 18. Com os pontos obtidos em Stuttgart, eles devem alcançar o Top 5 do ranking individual de duplas da ATP, na próxima semana.

O triunfo de Soares confirma a grande fase dos duplistas brasileiros na primeira semana da curta temporada de grama do circuito. No sábado, Marcelo Melo e o polonês Lukasz Kubot foram campeões em Hertogenbosch, na Holanda. O foco das duas parcerias é Wimbledon, que terá início no dia 3 de julho, em Londres.

SIMPLES - Se não chegou a empolgar no saibro de Roland Garros, diante de sua torcida, na grama o francês Lucas Pouille esbanjou competência nesta semana. E, neste domingo, faturou o título da chave de simples em Stuttgart. Com 29 aces, mais que o dobro dos 13 do rival, ele derrotou o espanhol Feliciano López por 2 sets a 1, com parciais de 4/6, 7/6 (7/5) e 6/4.

Foi mais uma vitória de virada do tenista de 23 anos na grama alemã. Seu resultado mais impressionante em Stuttgart aconteceu nas oitavas de final, que foi sua estreia. Contra o alemão Jan-Lennard Struff, salvou dois match points, um deles numa disputa incrível de voleios na rede, surpreendendo o público.

Atual número 16 do mundo, o tenista da França faturou seu terceiro título na carreira, sendo o segundo neste ano. Em franca ascensão no circuito, deve ganhar ao menos uma posição no ranking da semana que vem.

Depois de Andy Murray, mais um dos principais favoritos ao título do Masters 1000 de Montecarlo foi surpreendido nessa quarta-feira (19). No saibro do principado de Mônaco, o suíço Stan Wawrinka, cabeça de chave número 3, não resistiu ao uruguaio Pablo Cuevas e caiu diante do 27.º do ranking logo nas oitavas de final por 2 sets a 0, com duplo 6/4.

Cuevas precisou de somente 1h16min para acabar com o favoritismo de Wawrinka. O cabeça de chave número 16 dominou completamente o confronto e aproveitou duas das oito oportunidades de quebra que teve para confirmar a vitória. Por outro lado, o suíço não teve sequer um break point a seu favor.

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Apesar de ocuparem boas posições no ranking e serem veteranos - Wawrinka tem 32 anos e Cuevas, 31 -, este foi apenas o primeiro confronto entre os dois tenistas no circuito da ATP, e logo de cara aconteceu uma zebra.

Número 3 do mundo, Wawrinka não vive grande fase em 2017 e corria atrás apenas de seu primeiro título no ano. Com sua queda e a de Murray, que perdeu para o espanhol Albert Ramos Viñolas, a chave fica aberta para os outros principais favoritos, como o sérvio Novak Djokovic e o espanhol Rafael Nadal.

Agora, Cuevas encarará nas quartas de final o francês Lucas Pouille. Número 17 do mundo, ele vencia o compatriota Adrian Mannarino (56º) por 3/0 quando o adversário abandonou a quadra.

DUPLAS - Ainda nesta quarta-feira, o brasileiro Bruno Soares garantiu vaga nas quartas de final da chave de duplas do Masters 1000 de Montecarlo. Ele e o britânico Jamie Murray confirmaram o favoritismo e passaram pelo alemão Tommy Haas e o filipino Treat Huey por 2 sets a 0, com parciais de 6/3 e 6/2.

Cabeças de chave número 3, Soares e Murray precisaram de apenas 59 minutos para levar a melhor sobre Haas e Huey. Agora, o brasileiro e o britânico terão pela frente o anfitrião Romain Arneodo e o francês Hugo Nys, que surpreenderam na segunda rodada o holandês Jean-Julien Rojer e o romeno Horia Tecau, oitavos cabeças de chave.

O torneio de duplas do Masters 1000 de Indian Wells começou na sexta-feira (10), mas primeiro brasileiro a estrear só jogou no sábado (11). Atuando ao lado de Jamie Murray, com quem forma a dupla cabeça de chave número 4, Bruno Soares começou a campanha com vitória. Ele e o britânico bateram o canadense Daniel Nestor e o francês Edouard Roger-Vasselin por 2 sets a 1, com parciais de 6/7 (4/7), 6/2 e 10/3, de virada.

Na próxima rodada, eles jogam contra a dupla formada pelo filipino Treat Huey e o bielo-russo Max Mirnyi, responsáveis pela eliminação dos poderosos - em simples -

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Grigor Dimitrov e Stan Wawrinka.

Neste domingo, Marcelo Melo estreia em Indian Wells. Tendo como parceiro o polonês Lukasz Kubot, ele encara o italiano Paolo Lorenzi e o espanhol Albert Ramos-Vinolas. Ivan Dodig, seu ex-parceiro, jogando com Marcel Granollers, foi eliminado no sábado.

Os irmãos Bob e Mike Bryan, sempre favoritos, também deram adeus precoce. Eles perderam para o australiano Nick Kyrgios e o sérvio Nenad Zimonjic. A torcida da casa ainda viu John Isner e Jack Sock serem eliminados pelos franceses Pierre-Hugues Herbert e Nicolas Mahut, cabeças de chave número 1.

TÍTULO - No sábado à noite, Rogério Dutra Silva, o Rogerinho, ganhou o nono título de simples da sua carreira em eventos de nível Challenger ao vencer o torneio de Santiago, no Chile, em final contra o local Nicolas Jarry, com parciais de 7/5 e 6/3.

Rogerinho, terceiro melhor brasileiro no ranking da ATP, somou 80 pontos com o título, mas terá que descontar os 55 de sua participação em Indian Wells na temporada passada. Atual 85.º colocado, ele deve se aproximar de igualar o melhor ranking da carreira: 82.ª posição.

O espanhol Rafael Nadal venceu sem sustos o seu primeiro jogo após o vice-campeonato do Aberto da Austrália. Na noite de terça-feira (28), o número 6 do mundo avançou na sua estreia no Torneio de Acapulco, ATP 500 mexicano disputado em quadras duras, ao superar o alemão Mischa Zverev, 30º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 6/3, em 1 hora e 17 minutos.

Esta foi a segunda vitória de Nadal em dois duelos com Zverev, sendo que o encontro anterior ocorreu no início desta temporada, em Brisbane. Na última noite, o espanhol conseguiu uma quebra de serviço em cada parcial e salvou o único break point do alemão na partida. O próximo adversário de Nadal vai ser o italiano Paolo Lorenzi, número 38 do mundo, diante de quem lidera o confronto direto por 3 a 0.

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O argentino Juan Martin del Potro (32º) avançou na sua estreia ao vencer o norte-americano Frances Tiafoe (89º), de virada, por 3/6, 6/2 e 6/1, e agora fará um esperado duelo com o sérvio Novak Djokovic, que lidera o confronto direto por 11 a 4, mas foi batido pelo sul-americano na sua estreia nos Jogos Olímpicos do Rio.

O austríaco Dominic Thiem, número 9 do mundo, estreou em Acapulco com vitória sobre o francês Gilles Simon, 25º colocado no ranking, por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (9/7) e 6/3, e vai duelar nas oitavas de final com Adrian Mannarino, também da França.

Número 17 do mundo, o australiano Nick Kyrgios superou o israelense Dudi Sela, 75º colocado no ranking, por 2 sets a 1, com parciais de 3/6, 6/3 e 6/3, e agora vai encarar Donald Young, dos Estados Unidos.

Campeão no último fim de semana do Torneio de Delray Beach, o norte-americano Jack Sock, o número 18 do mundo, caiu na sua estreia ao perder do japonês Yoshihito Nishioka (86º) por 3/6, 6/2 e 6/1, que agora duelará com o australiano Jordan Thompson.

BRUNO SOARES AVANÇA - Pela chave de duplas do evento mexicano, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Andy Murray estrearam com vitória sobre os croatas Marin Cilic e Nikola Mektic por 2 sets a 1, com parciais de 6/3, 2/6 e 10/8, em 1 hora e 18 minutos, avançando às quartas de final.

Pela primeira vez sem contar com uma grande estrela do circuito, o Rio Open tem seu início nesta segunda-feira (20), no Jockey Club Brasileiro, apostando no japonês Kei Nishikori e nos duplistas do Brasil, Bruno Soares e Marcelo Melo jogando com seus respectivos parceiros, para manter a atenção do mundo do tênis que se acostumou a ver o espanhol Rafael Nadal deslizando no saibro da competição de nível ATP 500 em suas três primeiras edições.

Nadal se tornou o carro-chefe da competição ao estrelar e vencer a primeira edição do Rio Open, em 2014. Nos dois anos seguintes, foi eliminado nas semifinais. Desta vez, o dono de nove títulos de Roland Garros optou pelos torneios de quadra dura, como Roterdã. Mas acabou ficando de fora da competição na Holanda por desgaste físico após a épica final do Aberto da Austrália contra o suíço Roger Federer.

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Para compensar a ausência do espanhol, a organização se esforçou para trazer outros tenistas Top 10 e teve sucesso com Kei Nishikori e o austríaco Dominic Thiem. Atual número 5 do mundo, o japonês foi vice-campeão do US Open de 2014 e vem surpreendendo os grandes do tênis desde então. Com 23 anos, Thiem é uma das promessas do circuito profissional. Em 2016, faturou quatro títulos e subiu para o 7.º lugar do ranking - é o 8.º no momento.

"Nós acreditamos na renovação", afirmou o diretor do torneio, Luiz Fernando Carvalho, que diz ter negociado com todos os tenistas do Top 10 do ranking da ATP. O maior obstáculo para trazer atletas do primeiro escalão foi o piso do Rio Open. A maior parte dos tenistas mira as competições de superfície dura nesta época da temporada, visando os Masters 1000 de Indian Wells e Miami, nos Estados Unidos. Por isso a organização do Rio Open cogita mudar o local de competição para o Centro de Tênis do Parque Olímpico, de quadra dura.

Enquanto isso não acontece, os organizadores também apostam as suas fichas em atletas com bom histórico no saibro, caso do espanhol David Ferrer, campeão do Rio Open em 2015, e do uruguaio Pablo Cuevas, atual vencedor no Jockey Club Brasileiro. "Tenho boas recordações do torneio", disse Ferrer, que busca no Rio a sua 700.ª vitória no circuito profissional.

Os brasileiros, sem maior brilho desde a criação do torneio, correm por fora na chave de simples. Thomaz Bellucci, atual número 1 do País e 75.º do mundo, só se destacou na primeira edição, quando foi até as quartas de final. Nas últimas duas temporadas caiu logo na estreia no Rio.

Dos outros brasileiros com vaga direta na chave principal, Rogério Dutra Silva competirá pela primeira vez na chave, João Souza, o Feijão, parou nas quartas em 2015. Thiago Monteiro, que chegou a ocupar o posto de número 1 do Brasil no início do mês, é a maior esperança por viver melhor momento na carreira. No ano passado, o tenista de 22 anos surpreendeu ao despachar logo na estreia o experiente francês Jo-Wilfried Tsonga.

A maior aposta da torcida da casa será mesmo nas duplas. Não por acaso. Bruno Soares e Marcelo Melo estão no Top 10 e conquistaram títulos de Grand Slam nos últimos dois anos. No Rio, jogarão com suas novas duplas pela primeira vez no Brasil. Soares atua ao lado do escocês Jamie Murray desde o ano passado, enquanto que Melo passou a jogar com o polonês Lukasz Kubot nesta temporada.

Ainda sem brilhar neste ano, Bruno Soares chegou com antecedência ao Rio para facilitar a adaptação ao saibro, depois de uma sequência de jogos em quadra dura. "Fizemos questão de chegar bem antes para treinar e adaptar, porque a última vez que jogamos no saibro foi em Paris e a gente leva um tempinho para adaptar", afirmou o atual número 7 do mundo nas duplas.

Soares e Melo só terão a oportunidade de jogar diante do público na quadra central do Rio Open se chegarem à final. Antes disso, terão que se contentar com a quadra 1, o que é uma antiga reclamação dos duplistas em geral, que já pediram uma programação com jogos em parceria na maior quadra montada no Jockey Club.

Ao contrário dos anos anteriores, o Rio Open não contará com um torneio da WTA na sua programação geral. Os direitos da competição foram cedidos provisoriamente para Budapeste, na Hungria, por decisão da IMM, organizadora do Rio Open. Segundo a empresa, a chave masculina tem maior apelo, enquanto que a feminina sofria com a concorrência de torneios maiores.

A participação de tenistas brasileiros no Aberto da Austrália acabou nesta segunda-feira (23). Marcelo Melo e Marcelo Demoliner, ambos na chave de duplas masculinas, e Bruno Soares, na chave de duplas mistas, foram eliminados na fase de oitavas de final. Antes, em simples, Thomaz Bellucci, Thiago Monteiro e Rogério Dutra Silva já haviam sido derrotados na chave principal em Melbourne.

O primeiro a se despedir foi Marcelo Melo. E ele perdeu justamente para o seu antigo parceiro, o croata Ivan Dodig. No primeiro reencontro dos dois, o tenista da Croácia e o espanhol Marcel Granollers venceram o brasileiro e o polonês Lukasz Kubot por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (7/5) e 7/6 (7/5).

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Nas quartas de final, Dodig e Granollers terão um páreo bem complicado pela frente, pois enfrentarão os irmãos gêmeos norte-americanos Bob e Mike Bryan, cabeças de chave número 3, que bateram o compatriota Brian Baker e o croata Nikola Metkic também por 2 sets a 0 - parciais de 6/3 e 7/6 (13/11).

O mesmo destino teve Marcelo Demoliner. Ao lado do neozelandês Marcus Daniell, ele foi eliminado pelos australianos Chris Guccione e Sam Groth, que venceram por 2 sets a 0 - com parciais de 7/6 (11/9) e 6/3, em 1 hora e 18 minutos de jogo.

Em quadra, Demoliner e Daniell conseguiram jogar de igual para igual apenas no primeiro set. Sem qualquer quebra de saque, a parcial foi para o tie-break e nele cada dupla teve chances para vencer. No final, na sua quarta oportunidade, melhor para os australianos. Já o segundo set foi definido ainda nos primeiros games, quando Guccione e Groth conseguiram a quebra no segundo e administraram a vantagem até o fim.

O último brasileiro a cair foi Bruno Soares, mas o mineiro nem chegou a entrar em quadra. Com fortes dores nas costas - um problema em um dos discos da coluna, que não é grave -, teve que desistir da competição na chave de duplas mistas, onde fazia parceria com a checa Keterina Siniakova e defendia o título conquistado no ano passado.

Com a desistência dos cabeças de chave número 6, quem se deu bem foi Chris Guccione e a ucraniana Elina Svitolina. Os dois ganharam a vaga nas quartas de final e agora esperam os vencedores do confronto que tem de um lado os norte-americanos Bob Bryan e Bethanie Mattek-Sands e do outro a chinesa Yifan Xu e o francês Fabrice Martin.

Ao lado do ex-número 1 do mundo Leander Paes, o brasileiro André Sá estreou com vitória no Torneio de Auckland ao superar o favoritismo do filipino Treat Huey e do bielo-russo Max Mirnyi e, nesta quarta-feira (11), emplacou o primeiro resultado positivo da dupla. O triunfo por 2 sets a 0, com parciais de 7/6 (7/3) e 6/3, colocou Sá e Paes nas quartas de final na Nova Zelândia.

"Jogo foi intenso desde o começo. Nível alto e poucos erros dos dois lados. No tie-break jogamos muito para fechar. Sacamos bem e eu devolvi bem nos break points", comemorou André. Nas próxima fase, eles pegam a dupla formado pelo tenista local Marcus Daniell e o brasileiro Marcelo Demoliner.

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Na chave de simples em Auckland - ATP 250 preparatório para o Aberto da Austrália -, oito partidas foram disputadas nesta quarta-feira. A principal surpresa foi a eliminação do espanhol David Ferrer para o holandês Robin Haase. O cabeça de chave número 3 levou a virada e acabou derrotado por 2 sets a 1 - parciais de 2/6, 6/4 e 7/6 (7/4). Nas quartas de final, Haase enfrentará o português João Souza, que despachou o britânico Brydan Klein por 6/3 e 6/4.

Já o norte-americano John Isner teve trabalho para ganhar do tunisiano Malek Jaziri e precisou de três sets, com parciais de 6/3, 3/6 e 7/6 (8/6), para avançar na Nova Zelândia. O compatriota Steve Johnson será seu próximo adversário. O tenista dos Estados Unidos se garantiu nas quartas ao ganhar do taiwanês Yen-Hsun Lu por 6/4 e 7/6 (7/4). O francês Jeremy Chardy, o checo Jiri Vesely, o cipriota Marcos Baghdatis e o norte-americano Jack Sock também venceram nas oitavas em Auckland.

SYDNEY - Sem precisar entrar em quadra, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray não tiveram trabalho na estreia no Torneio de Sydney, outro ATP de nível 250, também nesta quarta-feira. A dupla avançou às quartas de final automaticamente depois de W.O. do espanhol Nicolas Almagro e do italiano Paolo Lorenzi.

Atuais campeões do torneio australiano, Soares e Murray disputarão uma vaga nas semifinais contra os alemães Florian Mayer e Philipp Petzschner, que tiveram um jogo duríssimo contra o uruguaio Pablo Cuevas e o indiano Rohan Bopanna e venceram por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 6/7 (4/7) e 11/9.

Oito jogos da chave de simples do Torneio de Sydney também ocorreram nesta quarta-feira. Cabeça de chave número 1, o austríaco Dominic Thiem fez um jogo difícil contra o português Gastão Elias, que veio do qualifying, e precisou de 2h39min de jogo para ganhar por 2 sets a 1, parciais de 6/7 (5/7), 6/3 e 7/5. Seu próximo rival será o britânico Daniel Evans, responsável pela queda do espanhol Marcel Granollers, de virada, com 1/6, 6/3 e 6/3.

Cuevas venceu o francês Nicolas Mahut - algoz do brasileiro Thomaz Bellucci - por 2 sets a 1 (6/4, 2/6 e 6/2) e enfrentará o luxemburguês Gilles Mulles, que passou pelo local Matthew Barton. Já sérvio Viktor Troicki derrotou o italiano Paolo Lorenzi por 6/3 e 6/4 e se credenciou para o confronto com o alemão Philipp Kohlschreiber. O espanhol Pablo Carreno Busta e o russo Andrey Kuznetsov também avançaram e se enfrentarão nas quartas de final.

Após brilhar em 2016, Bruno Soares embarca nesta quarta-feira (28) para Doha, onde vai iniciar uma temporada em que entrará em quadra mais pressionado. Afinal, o brasileiro avalia que será cobrado para manter o ótimo rendimento dos últimos meses, que colocaram ele e o parceiro Jamie Murray como melhor dupla do mundo, fruto também da conquista do Aberto da Austrália e do US Open.

"Ano passado era um ano de mudanças e incertezas. Tínhamos muita expectativa, mas também muitas dúvidas e acabou sendo um ano fantástico. Agora a pressão e a responsabilidade aumentam, mas a motivação aumenta de mais também, por sabermos do nosso potencial. Queremos continuar a conquistar coisas grandes, ganhando Grand Slam e brigando pelo posto de número um", avaliou Bruno Soares.

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A partir de 2 janeiro, o brasileiro e Jamie Murray vão disputar o Torneio de Doha, um ATP 250. Na semana seguinte, o desafio será o Torneio de Sydney, seu último evento de preparação para o Aberto da Austrália, que começará no dia 16. Em Melbourne, ele e o parceiro terão o desafio de defender o título conquistado na última temporada.

Os último dias foram de treino para Soares em Belo Horizonte, mas sem a presença de Murray, que ficou nos Estados Unidos. O brasileiro revelou, porém, que vinha mantendo contato com o parceiro, já visando o início da próxima temporada do circuito mundial do tênis.

"Continuamos esse trabalho duro que fizemos o ano passado todo. Estamos nos falando muito nos últimos dias - eu aqui em BH e o Jamie nos EUA - para colocar os ajustes em dia, já pensando no começo do ano em Doha e na Austrália, que tem Grand Slam logo no início do ano", afirmou Soares, que depois do Grand Slam em Melbourne voltará para a América do Sul, onde jogará o Rio Open, previsto para começar em 20 de fevereiro.

Em 2016, além de ter vencido o evento de duplas do Aberto da Austrália, Soares também foi campeão de duplas mistas ao lado da russa Elena Vesnina. Com isso, se tornou o primeiro brasileiro desde Maria Esther Bueno em 1960 a vencer dois títulos no mesmo torneio do Grand Slam.

Depois de uma grande campanha na fase de grupos, Bruno Soares e Jamie Murray foram surpreendidos nas semifinais do ATP Finals no último sábado. Cabeças de chave número 2, eles caíram para o sul-africano Raven Klaasen e o norte-americano Rajeev Ram por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 60 minutos. O resultado, no entanto, não impediu que a dupla, que se formou este ano, terminasse na liderança da temporada.

"A derrota de hoje não tira de maneira alguma o brilho do nosso ano, tudo o que conquistamos, com dois Grand Slams e resultados consistentes a temporada toda," disse Bruno Soares. "Infelizmente, hoje não conseguimos jogar o nosso melhor, foi complicado. Aconteceu muita coisa nas últimas 24 horas e ainda pegamos os caras em dia completamente iluminado."

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Soares tinha a chance de alcançar o posto de melhor duplista do mundo se vencesse em Londres, mas a ida às semifinais fez com que ele e Murray ultrapassassem os franceses Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert e assumissem a liderança da temporada. Pelo feito, a dupla recebeu um troféu após a derrota de sábado.

"Foi muito especial. É um troféu diferente pra gente. Não é um título de um torneio ou de uma semana, é o resultado de um trabalho de um ano inteiro e do que a gente batalhou para chegar até aqui", disse Soares, primeiro brasileiro a terminar o ano na melhor dupla do mundo.

Um dia depois de terem garantido a liderança do ranking de duplas até o final desta temporada, o brasileiro Bruno Soares e o britânico Jamie Murray acabaram sendo surpreendidos na semifinal do ATP Finals, neste sábado (19), em Londres. Eles foram derrotados pelo sul-africano Raven Klaasen e pelo norte-americano Rajeev Ram por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4, em apenas 60 minutos.

O resultado foi decepcionante para Soares também pelo fato de que ele tinha chances de terminar a temporada como líder do ranking individual de duplistas, mas essa derrota acabou com essa possibilidade. Hoje ele é o terceiro nesta listagem, logo atrás dos franceses Nicolas Mahut (líder) e Pierre-Hugues Herbert (vice-líder), que atuaram juntos neste ATP Finals e foram eliminados na primeira fase com três derrotas em três jogos.

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Com o triunfo sobre Soares e Murray, Klaasen e Ram se credenciaram para lutar pelo título das duplas do ATP Finals neste domingo. Os seus adversários serão o finlandês Henri Kontinen e o australiano John Peers, que horas mais cedo bateram os irmãos norte-americanos Bob e Mike Bryan por 6/1 e 6/4.

Cabeças de chave número 2 do torneio de duplas que reúne os melhores tenistas da temporada, Soares e Melo não tiveram uma noite feliz na O2 Arena neste sábado. Já no primeiro set, sofreram duas quebras de saque, não converteram o único break point que tiveram a favor e acabaram batidos por 6/1.

Já na segunda parcial, o brasileiro e o britânico até conseguiram uma quebra de serviço, mas viram seus adversários converterem mais dois break points e fecharem em 6/4 para liquidar o jogo.

O brasileiro Bruno Soares deixou a disputa do Torneio de Tóquio nas quartas de final. Nesta quinta-feira (6), o mineiro e o britânico Jamie Murray foram eliminados nas quartas de final do ATP 500 japonês com a derrota para os colombianos Juan Sebastian Cabal e Robert Farah por 2 sets a 1, com parciais de 1/6, 7/6 (7/5) e 10/8, em 1 hora e 37 minutos.

Soares e Murray fizeram um início de jogo impecável com duas quebras de serviço no primeiro set, vencido por 6/1. Na segunda parcial, eles não tiveram o saque ameaçado, mas desperdiçaram cinco break points e acabaram sendo batidos no tie-break.

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Com isso, a definição do duelo seguiu para o match tie-break, quando os colombianos voltaram a triunfar, eliminando a dupla cabeça de chave número 1 do Torneio de Tóquio.

Pela chave de simples, o francês Gael Monfils, número 8 do mundo, superou uma lesão no tornozelo para derrotar o compatriota Gilles Simon, 30º colocado no ranking da ATP, por 6/1 e 6/4, avançando às quartas de final no Japão.

Monfils perdia o segundo set por 4/1 quando solicitou atendimento médico. Depois, então, venceu cinco games seguidos e assegurou o seu triunfo. Agora, nas quartas de final, ele terá pela frente o croata Ivo Karlovic. Nesta quinta, o número 21 do mundo disparou 24 aces e derrotou o sérvio Janko Tipsarevic (173º colocado no ranking) por 7/6 (11/9) e 7/6 (7/5). Todos os cinco sets que ele disputou no Japão foram definidos no tei-break.

O luxemburguês Gilles Muller (36º) bateu o cipriota Marcos Baghdatis (35º) por 6/3 e 6/4 e enfrentará o australiano Nick Kyrgios, número 15 do mundo, que avançou por W.O. diante do checo Radek Stepanek (106º), que não entrou em quadra em virtude de uma lesão nas costas.

O sonho do Brasil de voltar à elite da Copa Davis em 2017 caiu por terra neste sábado. E justamente na partida de duplas, na qual o País tinha o amplo favoritismo diante da Bélgica. Dois dos melhores duplistas do mundo, Marcelo Melo e Bruno Soares foram surpreendidos por Ruben Bemelmans e Joris De Loore por 3 sets a 2, com parciais de 3/6, 7/6 (7/5), 4/6, 6/4 e 6/4.

Empurrados pela pressão exercida pela torcida da casa, na cidade de Ostend, os belgas deixaram para trás a imensa diferença no ranking para vencer. Enquanto Melo é o terceiro melhor duplista do mundo e Soares o quinto, Bemelmans ocupa a 207.ª colocação no ranking e De Loore a 462.ª.

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A derrota nas duplas fechou o confronto a favor da Bélgica em 3 a 0 e recolocou o país europeu no Grupo Mundial em 2017. O Brasil, por sua vez, terá que disputar o Zonal Americano mais uma vez no ano que vem. Antes de Soares e Melo, Thiago Monteiro havia sido derrotado por David Goffin e Bellucci caiu diante de Steve Darcis.

Neste sábado, dava a impressão de que os brasileiros fariam valer sua superioridade. No primeiro set, conseguiram uma quebra logo no primeiro game de saque dos adversários e depois administraram a vantagem para um triunfo tranquilo.

Só que já na segunda parcial, Bemelmans e De Loore mostraram que estavam dispostos a surpreender. Endureceram o jogo e passaram a ameaçar os serviços brasileiros. Melo e Soares resistiram até o tie-break, mas aí os belgas aproveitaram o bom momento e a pressão da torcida para fechar.

O equilíbrio foi novamente a tônica do terceiro set. As duplas mantiveram um bom aproveitamento no serviço e seguiram sem quebras até o décimo game, no qual falou mais alto a experiência de Soares e Melo, que aproveitaram um break point decisivo para voltar à frente.

Quando parecia que os brasileiros deslanchariam, foram os belgas que acordaram. No quarto set, se recuperaram rápido para buscar uma quebra no primeiro game e garantir o empate. Na quinta e decisiva parcial, voltaram a ser agressivos, aproveitaram o break point no terceiro game e mantiveram o serviço para confirmar a vitória.

Bruno Soares já está na Bélgica para representar o Brasil na Copa Davis. O tenista chega embalado após conquistar o título nas duplas no US Open, ao lado de Jamie Murray. Confira a entrevista exclusiva.

O que a vitória no US Open representa para a sua carreira?

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É mais um título muito especial. Felizmente conquistei meu quinto Grand Slam e todos têm um gostinho especial, pois ocorreram em momentos diferentes. Essa vitória vem como a segunda minha em dupla masculina na temporada e pouquíssimos tenistas na história conseguiram isso. Poder colocar meu nome ao lado dessas pessoas me deixa orgulhoso.

A quadra rápida é seu piso favorito. Vencer Roland Garros e Wimbledon é um desafio maior para você agora?

Sim. O grande sonho era ganhar um, depois dois, agora quem sabe eu possa ganhar um de cada. Já tive grandes resultados nos dois, já fui finalista de mista em Wimbledon. Não vejo esses títulos como possibilidade distante.

O que tem feito a sua parceria com o Jamie Murray dar tão certo em pouco tempo?

Uma das coisas mais importantes foi o fato de a gente ser bons amigos e nos conhecermos muito bem. Entender o jogo do outro ajuda demais. A vitória na Austrália foi muito imediata, mas no resto é a mentalidade parecida. Estamos sendo treinados por grandes pessoas, que sabem fazer a gente render o nosso melhor.

Dá para projetar ser a dupla número 1 do mundo este ano?

Não penso nisso. Estamos na briga, temos chances reais, mas meu foco é continuar jogando bem. Nunca coloquei meta em termos de ranking.

Quanto a queda dos irmãos Bryan tem colaborado para a ascensão de outras duplas?

Sem dúvida nenhuma, por mais que estejam jogando no mais alto nível, eles tiveram uma queda e houve uma evolução das outras duplas nos últimos anos. Nos últimos 12 Grand Slams, houve vitórias de muitas duplas diferentes.

Hoje você fica satisfeito com a visibilidade das duplas no Brasil? O quanto os seus títulos de Grand Slam têm ajudado nisso?

Ajuda demais. Estou super satisfeito com a visibilidade que a gente vem tendo. Sempre tem espaço para melhorar, mas de quatro ou cinco anos pra cá conseguimos transformar a cultura das duplas no Brasil.

Agora você formará dupla com o Marcelo Melo na Copa Davis. Qual é a expectativa?

A Bélgica é favorita, mas o Thomaz Bellucci fez um bom jogo contra o David Goffin nos Jogos do Rio, o Thiago Monteiro está em alto nível. Somos favoritos na dupla, mas isso se mostra em quadra.

Bruno Soares se sagrou campeão do US Open nas duplas masculinas, neste sábado. O brasileiro e o escocês Jamie Murray derrotaram na final os espanhóis Pablo Carreño Busta e Guillermo Garcia-López por 2 sets a 0, com parciais de 6/2 e 6/3, em 1h18min de confronto na Arthur Ashe Stadium, a quadra central do Grand Slam norte-americano.

Soares chegou ao seu quinto título de Grand Slam na carreira, o terceiro somente neste ano. Em janeiro, ele e Murray venceram no Aberto da Austrália, no começo da parceria que logo se mostrou bem-sucedida. Na mesma competição, Soares venceu nas duplas mistas. Agora o brasileiro tem dois títulos em duplas masculinas e três em duplas mistas.

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Soares se torna agora o único brasileiro dono de dois títulos de Grand Slam em duplas masculinas, e o primeiro a vencer no US Open. Em 2013, ele já havia batido na trave ao ser derrotado na final, jogando ao lado do austríaco Alexander Peya.

Jamie Murray, por sua vez, conquistou seu terceiro título deste nível. Antes, vencera nas duplas mistas em Wimbledon, em 2007, e no Aberto da Austrália deste ano, ao lado de Soares. O irmão de Andy Murray passou a jogar com o brasileiro no início deste ano. E logo na primeira temporada juntos já somam três troféus, sendo dois de Slam. A parceria tem ainda dois vice-campeonatos nos Masters 1000 de Toronto e Montecarlo.

Na final deste sábado, Soares e Murray só encontraram maior dificuldade em quadra no começo da partida. Foi quando o britânico perdeu o saque e a dupla precisou se superar para reagir no set. Mas a reação foi rápida, com três quebras, decretando o 6/2 no marcador.

Na segunda parcial, Soares e Murray logo quebraram novamente o saque dos espanhóis e abriram 2/0. Neste set, sequer tiveram o serviço ameaçado e, cometendo poucos erros (foram apenas 11 em toda a partida, contra 21 dos adversários) e capricharam no fundo de quadra para sacramentar o triunfo e o troféu.

Com a vitória, a dupla formada pelo brasileiro e pelo britânico deve subir para a segunda colocação geral no ranking do ano, cada vez mais perto dos franceses Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, que lideram a relação e foram batidos pelos campeões na semifinal. Na lista individual, Murray deve subir para a quarta posição, enquanto Soares deve figurar em quinto na lista a ser atualizada nesta segunda-feira.

Bruno Soares e Jamie Murray garantiram vaga nesta quinta-feira em mais uma final de Grand Slam. Campeões do Aberto da Austrália, em janeiro, eles conquistaram a chance de repetir um título deste nível, desta vez no US Open, ao derrotarem os favoritos Nicolas Mahut e Pierre-Hugues Herbert, ambos da França, por 2 sets a 1, com parciais de 7/5, 6/4 e 6/3, em duas horas de partida.

Atuais campeões em Nova York, Mahut e Herbert são os melhores tenistas de duplas do mundo na atualidade. Eles lideram tanto o ranking individual, com Mahut na frente, quanto a lista de duplas da temporada. Com o resultado, Soares e Murray devolveram a derrota sofrida na final do Masters 1000 de Montecarlo, em abril deste ano.

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Com o triunfo desta quinta, o tenista brasileiro vai disputar sua terceira final de duplas masculinas em torneios de Grand Slam - tem como saldo um título e um vice-campeonato, justamente no US Open, em 2013. Por outro lado, Soares tem dois troféus em duplas mistas no currículo, ambos em Nova York.

Jamie Murray, por sua vez, vai para a quarta final de duplas masculinas. Foi vice-campeão em Wimbledon e no US Open do ano passado. No Aberto da Austrália deste ano, faturou seu primeiro título em torneios deste nível, junto de Bruno Soares.

Para buscarem o segundo troféu em Slams, brasileiro e escocês terão que superar na final uma dupla espanhola. Seus futuros rivais vão sair do confronto entre Feliciano e Marc López contra Pablo Carreño Busta e Guillermo Garcia-López, todos da Espanha.

Nesta quinta, Soares e Murray foram superiores desde o início. Dominaram o set inicial e até vislumbraram uma vitória tranquila quando Herbert recebeu atendimento médico em quadra, em razão de dores no joelho direito. No entanto, o francês manteve o nível de jogo ao voltar à partida.

Na segunda parcial, brasileiro e escocês só oscilaram nos games finais e pagaram caro pela irregularidade. Com uma dupla falta de Murray, os franceses quebraram o saque, venceram o set e empataram a partida.

Porém, no terceiro set Soares e Murray retomaram o domínio e faturaram uma quebra de saque no início para abrir a vantagem necessária para fechar o jogo. No final, ainda obtiveram outra quebra, sacramentando a vitória no quarto match point.

Atuando ao lado de seus respectivos parceiros estrangeiros, os tenistas brasileiros Bruno Soares e André Sá asseguraram classificação às oitavas de final do torneio de duplas masculinas do US Open, neste sábado (3), em Nova York.

Atuando ao lado do britânico Jamie Murray, Soares justificou a condição de quarto cabeça de chave ao arrasar o polonês Marcin Matkowski e o austríaco Jurgen Melzer por duplo 6/1, em apenas 53 minutos de confronto.

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Já Sá e o australiano Chris Guccione desbancaram o favoritismo do sul-africano Raven Klaasen e do norte-americano Rajeev Ram, sétimos pré-classificados, ao ganharem por 2 sets a 1, com parciais de 7/6 (7/5), 2/6 e 6/3.

Desta forma, Soares e Murray se credenciaram para enfrentar na próxima fase o norte-americano Brian Baker e Marcus Daniell, da Nova Zelândia, que na última sexta-feira também avançaram às oitavas de final ao passarem pelo indiano Rohan Bopanna e pelo dinamarquês Frederik Nielsen com parciais de 6/2 e 7/6 (7/5).

Sá e Guccione, por sua vez, medirão forças no estágio seguinte do Grand Slam norte-americano contra o espanhol Nicolás Almagro e o dominicano Victor Estrella Burgos, que em outro confronto deste sábado derrotaram os italianos Fabio Fognini e Andreas Seppi por 7/6 (8/6) e 6/3.

Assim, Sá e Soares asseguraram também a presença de quatro tenistas brasileiros nas oitavas de final de duplas masculinas do US Open. Thomaz Bellucci e Marcelo Demoliner, que atuam juntos nesta edição do Grand Slam, asseguraram classificação para esta mesma fase ao superarem na última sexta-feira o sérvio Janko Tipsarevic e o taiwanês Yen-Hsun Lu por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 3/6, 7/6 (7/5) e 7/6 (7/4), em um confronto no qual salvaram quatro match points.

Em busca de uma vaga nas quartas, os brasileiros terão pela frente os espanhóis Marc López e Feliciano López, que foram às oitavas de final com um triunfo sobre o cipriota Marcos Baghdatis e o luxemburguês Gilles Müller por duplo 6/4.

Marcelo Melo e Bruno Soares acabaram sendo derrotados já na estreia do Torneio de Washington, em jogo encerrado na madrugada desta quinta-feira, nos Estados Unidos, onde realizaram o último teste antes de formarem dupla do Brasil nos Jogos Olímpicos do Rio, em agosto.

Cabeças de chave número 1 da competição de duplas do ATP 500 norte-americano realizado em quadras duras, os dois brasileiros foram batidos pelos tenistas da casa Jack Sock e Steve Johnson, que venceram por 2 sets a 1, de virada, com parciais de 5/7, 6/4 e 10/4.

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Melo e Soares haviam atuado juntos pela última vez no sábado, quando derrotaram Emilio Gomez e Roberto Quiroz por 3 sets a 1, em Belo Horizonte, em um dos jogos do confronto entre Brasil e Equador pela Copa Davis. E agora esperavam ganhar embalo na disputa do Torneio de Washington visando a Olimpíada, mas não tiveram o sucesso que gostariam já a partir da estreia.

No primeiro set do jogo contra Sock e Johnson, eles confirmaram todos os seus saques e converteram um de dois break points para garantir a vantagem inicial de 7/5. Na segunda parcial, porém, os norte-americanos começaram a reagir e, sem terem o serviço quebrado por nenhuma vez, devolveram o break point do set anterior para fazer 6/4 e empatar o confronto.

Já no match tie-break que serviu para definir o jogo, Sock e Johnson começaram pior ao sofrerem a primeira mini quebra do set, mas depois foram bem superiores para aplicar o 10/4 que liquidou o confronto.

FEMININO - Em outro duelo encerrado na madrugada desta quinta-feira em Washington, a australiana Samantha Stosur, cabeça de chave número 1 da disputa feminina de simples da competição, se garantiu nas quartas de final ao contar com a desistência da dinamarquesa Caroline Wozniacki quando vencia o segundo set por 4/3, após ter perdido a primeira parcial por 7/5.

Assim, Stosur se credenciou para enfrentar na próxima fase a norte-americana Jessica Pegula, convidada da organização, que surpreendeu ao eliminar na segunda rodada a sua compatriota Christina McHale por 7/5 e 6/2.

Também em confronto encerrado apenas na madrugada desta quinta, a norte-americana Venus Williams, principal favorita do Torneio de Stanford, se garantiu nas quartas de final do evento realizado em seu país ao derrotar a polonesa Magda Linette por 2 sets a 1, com 6/3, 6/7 (6/8) e 6/2. A próxima rival de Venus será a vencedora da partida entre as suas compatriotas Cartan Bellis e Sachia Vickery.

Um dia depois do canadense Milos Raonic e da romena Simona Halep anunciarem a desistência dos Jogos Olímpicos por conta do medo do vírus zika, foi a vez dos checos Tomas Berdych e Kaolina Pliskova alegarem o mesmo motivo. Para o duplista Bruno Soares, que defenderá o Brasil na Olimpíada do Rio, os tenistas estão usando uma "desculpa fraca".

"Está me incomodando um pouco isso. Aceito e concordo com quem não está a fim de vir porque não vale ponto, dinheiro ou prefere ir atrás de outros objetivos. É a opinião pessoal de cada um. Mas acho que a turma está se abraçando em uma desculpa fraca para não vir. É inconsistente", criticou.

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O brasileiro usou o exemplo do austríaco Dominic Thiem para justificar seu ponto de vista. "O Thiem está dando um banho nesses caras, porque com 22 anos foi homem e falou que não está a fim (de jogar a Rio-2016)." Para ele, o verdadeiro motivo do abandono é o fato de a Olimpíada não somar pontos para o ranking mundial e não distribuir cifras milionárias em premiação.

E Soares faz questão de defender o País neste cenário. "Não vejo problema de um cara não vir. O calendário do tênis é maçante, alguns caras dependem do período para ser cabeça de chave em Grand Slam. Mas puxar para um lado que vai contra o nosso País, brasileiro tem de defender. Tem muita m... no País, mas usar essa desculpa é inconsistente."

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