Tópicos | cabo submarino

O Brasil e a Europa vão ser interligados por um novo cabo submarino de fibra ótica. Já foram disponibilizados US$ 30 milhões para o início da implantação do projeto, que terá capacidade de transmitir dados a até 40 Tb/s e que vai facilitar as comunicações telefônicas e de imagens entre o Brasil e o continente.

Ainda não está calculado, no entanto, o volume total de investimento aplicado no cabo, pois ainda é preciso um detalhamento que vem sendo analisado por um consórcio de empresas, incluindo a brasileira Telebras.

##RECOMENDA##

Porém, de acordo com o ministro-conselheiro o volume total a ser aplicado no cabo submarino ainda não está calculado porque depende de um detalhamento que vem sendo analisado por um consórcio de empresas, que inclui a brasileira Telebras.

Atualmente o Brasil tem um cabo submarino que liga o território brasileiro à Europa, denominado Atlantis 2. Porém, esta infraestrutura tem uma capacidade de apenas 20 Gb/s.

Devido a essa deficiência, o Brasil acaba tendo de utilizar cabos que se conectam aos EUA para transmitir dados de voz e imagem internacionais e, então, retransmiti-los para a Europa e outras localidades. O novo projeto recém-anunciado se destina a beneficiar primordialmente a rede de institutos de pesquisas e universidades do Brasil e do exterior.

LeiaJá também

--> Em um ano, rede 4G do Brasil fica mais rápida e disponível

O Facebook anunciou nesta quinta-feira (6) que vai participar da construção e da operação de um cabo submarino que ligará o Brasil e a Argentina. Com previsão para funcionar a partir de 2020, a infraestrutura terá 2,5 mil km de extensão e se chamará Malbec. Além da rede social, participará do empreendimento a operadora Globenet.

O cabeamento deve entrar em funcionamento até o final do primeiro semestre de 2020 e ligará as cidades brasileiras do Rio de Janeiro e São Paulo à capital Buenos Aires. O Malbec vai ter seis pares de fibra óptica, o que vai dobrar a capacidade atual de conexão da Argentina, permitindo melhor acesso a uma variedade de serviços online. A Alcatel Submarine Technologies fará a instalação.

##RECOMENDA##

Os servidores do Facebook são localizados nos EUA, mas a empresa possui datacenters na Suécia e na Irlanda, além de um hub dinamarquês que deverá ser inaugurado em 2020, com outro previsto para abrir em Cingapura em 2022.

LeiaJá também

--> Facebook acusa Blackberry de roubar sua tecnologia

O rompimento de um cabo submarino deixou grande parte da África Ocidental sem acesso à internet. Segundo informa o site The Verge, o problema ocorreu na costa da Mauritânia, resultando em quedas significativas de conectividade para pelo menos dez países vizinhos. A própria Mauritânia ficou offline por quase 48 horas. O caso ocorreu no último dia 30 de março.

Outros países que possuíam conexões terrestres por cabo e satélite conseguiram contornar o problema, mas ainda assim os usuários sofreram problemas para se conectar na maior parte do tempo. Não está claro o que causou a ruptura da infraestrutura. Seis países confiam inteiramente nela para oferecer internet - Serra Leoa, Mauritânia, Libéria, Guiné-Bissau, Guiné e Gâmbia.

##RECOMENDA##

Nos últimos anos, ocorreram vários incidentes envolvendo cortes de cabos submarinos que causaram grandes interrupções na internet. O problema é causado principalmente pelas âncoras dos navios. Em 2013, o Egito prendeu três mergulhadores acusados de tentar cortar um grande cabo perto da cidade de Alexandria.

LeiaJá também

--> Facebook está avisando usuários que tiveram dados vazados

O Google anunciou nesta quinta-feira (30) a ativação do cabo submarino de internet de alta velocidade de 9 mil quilômetros entre Estados Unidos e Japão, projeto no qual a empresa trabalhava desde 2014. O equipamento alcança taxas de 60 TB/s e custou US$ 300 milhões, investimento cedido por seis empresas.

Segundo o Google, o cabo ''Faster'' tem uma velocidade 10 milhões de vezes mais rápida que o típico modem doméstico e conecta Los Angeles, Portland, San Francisco, Oregon e Seattle, no território norte-americano, a Chikura e Shima, no Japão.

##RECOMENDA##

"O Faster é um dos cabos submarinos que conectam diferentes partes do mundo e que, em conjunto, integram uma importante espinha dorsal que contribui para o funcionamento da internet", afirmou o vice-presidente de infraestrutura do Google, Urs Hölzle.

A Microsoft e o Facebook trabalham agora na construção cabo de internet de alta velocidade através do fundo do Oceano Atlântico. O equipamento, chamado "MAREA", está previsto para o final de 2017, com o objetivo de responder à crescente demanda de conexões de dados mais rápidas e confiáveis dos clientes de companhias tecnológicas. 

O Google anunciou, nesta terça-feira (15), que está trabalhando na construção de um cabo submarino de fibra óptica que ligará as cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O equipamento será construído em parceria com a Padtec, empresa sediada em Campinas. O início da operação do sistema está previsto para o segundo semestre de 2017.

O novo cabo recebeu o nome de Júnior, uma homenagem ao pintor e desenhista brasileiro José Ferraz de Almeida Júnior (1850-1899). O equipamento ligará a Praia da Macumba, no Rio de Janeiro, à Praia Grande, na Baixada Santista - uma distância de aproximadamente 390 km.

##RECOMENDA##

Composto de oito pares de fibra e de três repetidores submarinos desenvolvidos pela Padtec, o Júnior se interconectará com outros dois cabos oceânicos na região. O primeiro deles é o Monet, um cabo de 10 mil km que conectará Boca Raton, no estado americano da Flórida, a Fortaleza e Santos. O segundo é o Tannat, que se estenderá por 2 mil km de Santos até Maldonado, no Uruguai.

Segundo o gerente de parcerias de desenvolvimento de infraestrutura de internet do Google para a América Latina, Cristian Ramos, estes três cabos vão ajudar a suprir essa demanda ao ampliar a infraestrutura digital na América do Sul, tornando a transmissão de dados mais eficiente, veloz e segura.

“Como dados não podem pegar a ponte aérea, o Google resolveu conectar as duas maiores metrópoles brasileiras com uma rede submarina de alta velocidade. E vai fazê-lo com tecnologia nacional, marcando a entrada do Brasil no mercado global de repetidores e cabos oceânicos de dados”, explicou.

O novo cabo submarino que ligará a América do Sul à Europa pode reduzir os custos da banda larga no País e aumentar a segurança de dados, disse o ministro das Comunicações, Ricardo Berzoini. A estrutura terá 5,9 mil quilômetros, custará US$ 185 milhões e seguirá de Fortaleza a Lisboa. Uma joint venture entre a Isla Link (45%), Telebras (35%) e um terceiro acionista brasileiro privado (20%), ainda a ser escolhido, será responsável pela construção e operação da estrutura. O acordo de acionistas foi assinado nesta terça-feira, 30, no Ministério das Comunicações.

"Temos a garantia de que esse processo de interligação reduz custos. Não é uma empresa apenas da Isla Link, mas também da Telebras e de um terceiro investidor. Portanto, tudo que tiver de ser decidido será no âmbito dessa parceria internacional", afirmou o ministro, que não fez uma estimativa dessa redução. "O certo é que haverá (redução de custos), porque hoje temos um custo adicional de tráfego passando por outros países antes de chegar à Europa."

##RECOMENDA##

O cabo vai demandar investimentos de US$ 185 milhões e terá capacidade de 30 Terabits por segundo. De acordo com as empresas, a estrutura será construída em 18 meses, a partir do primeiro trimestre de 2016, e deve ficar pronta no início de 2018.

Segundo a Telebras, a demanda por tráfego internacional na região cresce 40% ao ano e é escoada para os Estados Unidos a uma razão aproximadamente mil vezes superior à que se destina diretamente à Europa. Isso ocorre porque, atualmente, existe apenas um cabo ligando a América do Sul à Europa, mas sua capacidade está esgotada.

Berzoini destacou ainda que o cabo vai dar mais segurança às informações e dados no País. "A legislação europeia em relação a dados é bastante importante para assegurar a proteção de dados de maneira ampla, e não apenas dos dados dos cidadãos. Um dos objetivos fundamentais desse cabo é a segurança de dados internacionalmente para pessoas físicas e jurídicas em atividades comerciais e de defesa", afirmou o ministro.

Os investimentos da Telebras serão feitos com recursos do Orçamento deste ano e de 2016. Segundo o presidente da Telebras, Jorge Bittar, esses recursos não foram alvo de contingenciamento porque o cabo é considerado prioritário para o País. A direção da empresa será dividida ao meio entre Isla Link e Telebras.

De acordo com a Telebras, o projeto vai permitir que o Brasil e a América do Sul possam ter acesso direto aos maiores Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) do mundo, localizados em Frankfurt, Amsterdã, Londres e Paris, o que permitirá uma oferta maior de capacidade de tráfego internacional com menor latência (tempo entre envio e chegada de uma informação) e potencial redução de custos.

Segundo Bittar, os investimentos também serão feitos com recursos oriundos de financiamentos, cuja garantia serão pré-contratos com clientes da joint venture, a serem negociados a partir da constituição da empresa. Bittar disse ainda que há perspectivas de que Fortaleza se transforme em um PTT.

A Google anunciou a construção de um cabo submarino de fibra ótica que irá conectar os Estados Unidos (EUA) à América Latina. Com mais de 10 mil quilômetros de extensão, a obra conectará Boca Raton, na Flórida, a duas grandes cidades na costa do Brasil: Santos e Fortaleza.

A obra, que custará 400 milhões de dólares, deverá começar a operar até o final de 2016. Segundo a Google, a obra contribuirá significativamente com o crescimento econômico da região ao aumentar a capacidade de internet existente.

##RECOMENDA##

O sistema será construído e operado por um consórcio multinacional de empresas de tecnologia e telecomunicação formado pela Algar Telecom (Brasil), Antel (Uruguai), Angola Cables e Google. Um estudo recente da Analysys Mason mostra que as empresas de tecnologia digital, como a Google, investiram 100 bilhões de dólares na estrutura física que dá suporte à internet nos últimos três anos. 

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando