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A Polícia Federal deflagrou nesta quinta-feira (9) a “Operação Torrentes”. O objetivo é desarticular um esquema criminoso de desvio de recursos públicos, fraudes em licitações e corrupção de servidores públicos vinculados à Secretaria da Casa Militar do Estado de Pernambuco. 

Ao todo, 260 policiais federais de dez estados (PE, PB, MT, RO, AL, MA, RN, RR, AP, SE) e 25 servidores da Controladoria-Geral da União-CGU estão dando cumprimento a 71 mandados judiciais, sendo 36 de busca e apreensão, 15 de prisão temporária e 20 de condução coercitiva em Pernambuco e no Pará. Agentes federais estiveram no Palácio do Campo das Princesas

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Segundo a PF, a investigação começou em 2016, a partir de um relatório elaborado pela Controladoria-Geral da União com relação aos gastos efetuados pela Casa Militar na cifra de R$ 450 milhões que lhe foram repassados pela União na denominada “Operação Reconstrução” para assistência às vítimas das enchentes que devastaram diversos municípios da mata-sul pernambucana em junho de 2010.

Naquela ocasião verificou-se que funcionários da Secretaria da Casa Militar direcionavam os contratos a diversos grupos empresariais em troca de contrapartidas financeiras. Também foram verificados indícios de superfaturamentos e inexecução de contratos.

Além dos mandados judiciais, também foi determinado o sequestro e a indisponibilidade dos bens dos principais investigados. O nome Torrentes faz alusão as enchentes que devastaram diversos municípios da mata-sul. 

Todos os presos serão levados para a sede da polícia federal onde serão interrogados e dependendo do seu grau de participação e envolvimento responderão pelos crimes de peculato, fraude em licitação, corrupção ativa e passiva e associação criminosa, cujas penas ultrapassam os 25 anos de reclusão. 

A operação tem o apoio da Controladoria-Geral da União e da Procuradoria da República de Pernambuco. Mais detalhes sobre a operação serão repassados durante uma coletiva às 10h desta quinta-feira.

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Com informações da Polícia Federal

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