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Três anos depois do crime, o vigia Evandro Bezerra Silva, acusado de ser cúmplice de Mizael Bispo de Souza no assassinato da advogada Mércia Nakashima, foi condenado a 18 anos e 8 meses de reclusão. Os jurados entenderam que o vigia auxiliou Mizael ao perseguir a vítima e dar fuga do local do crime.

O conselho de sentença acolheu as duas qualificadoras: meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima. Ao ler a sentença, a juíza Maria Gabriela Riscali declarou: "Apesar de não ter derramado o sangue, (Bezerra) aderiu à proposta do comparsa". A magistrada citou as quatro versões diferentes do réu oferecidas no processo.

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O fato de Bezerra ter admitido que deu carona a Mizael no dia do crime, sem saber do ocorrido, não foi considerado confissão pela juíza. Por causa disso, não haverá atenuante na pena. Mizael, namorado da vítima, foi condenado a 20 anos de prisão em março.

Nesta quarta-feira, 31, durante o julgamento, o promotor Rodrigo Merli disse que a defesa cometeu um "estelionato jurídico". Durante os debates entre defesa e acusação, ele afirmou que Mércia morreu mesmo no dia 23 de maio de 2010, contrariando a tese da defesa de que a advogada foi assassinada em outra data.

Evandro confessou que deu carona para Mizael na data do crime, mas alegou que não tinha conhecimento do assassinato. Disse que era funcionário de Mizael. "A história de que ele (Evandro) não sabia é conversa fiada", disse o promotor.

No interrogatório, Evandro chorou diante dos jurados. "Eu posso até ser condenado, mas essa culpa não vou carregar. Esse sangue não derramei, não sou bandido, não matei ninguém."

No segundo dia de júri do vigia Evandro Bezerra Silva, acusado de ser cúmplice de Mizael Bispo de Souza no assassinato da advogada Mércia Nakashima, uma testemunha em juízo afirmou que viu Mércia e Mizael juntos no dia 26 de maio de 2010, três dias depois da data em que, segundo as investigações, ela foi morta: 23 de maio. Ex-PM, Mizael foi condenado em março a 20 anos de prisão pelo crime, após protagonizar o primeiro júri televisionado.

Segundo o Ministério Público, ele recebeu carona do vigia para chegar até a represa onde o corpo e o carro da vítima foram descartados, em Nazaré Paulista, interior de São Paulo.

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Convocada pela juíza Maria Gabriela Riscale Tojeira, responsável por presidir o julgamento no Fórum de Guarulhos, a testemunha teve o nome mantido em sigilo e chamada nos autos de "alfa". Ela alega ter visto a vítima com o ex-policial militar na praça de pedágio de uma estrada de Guararema, na Grande São Paulo. A declaração foi adiantada na segunda-feira, 29, pela defesa, que considera a revelação "bombástica".

O promotor Rodrigo Merli, por sua vez, disse ser possível provar que Mizael estava em Guarulhos no dia 26. Depois de quatro depoimentos da acusação, foram ouvidas as testemunhas de defesa. O réu, preso na Penitenciária 2 de Tremembé, alega inocência. Ele deve ser ouvido nesta quarta-feira, 31. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Acusação e defesa no julgamento do PM reformado Mizael Bispo de Souza, condenado por matar a ex-namorada Mércia Nakashima em 2010, questionam a pena de 20 anos de reclusão aplicada pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt Cano. O promotor Rodrigo Merli Antunes quer uma condenação de 22 a 23 anos. Já o advogado de defesa Samir Haddad Júnior espera uma redução de dois ou três anos.

Na terça-feira (19), o representante do Ministério Público Estadual pediu um acréscimo de dois ou três anos sobre a pena de Mizael, porque, segundo Antunes, "um dos critérios para a dosimetria parece ter sido equivocado". "A jurisprudência majoritária é no sentido de aplicar um aumento de um sexto sobre a pena base para cada uma das agravantes reconhecidas. E, no caso concreto, o juiz não agiu dessa forma, aplicando quantidade menor", disse o promotor.

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Já a defesa afirma que é "descabido" o acréscimo de dois anos à pena de Mizael decretado pelo juiz porque o réu teve uma "conduta desprezível" e contou "mentiras" durante o júri. "Você não pode aumentar a pena em cima disso", disse Haddad.

O Tribunal de Justiça informa que, pela lei orgânica da magistratura, o juiz não pode se manifestar sobre um processo que ainda esteja pendente de recurso. Na última semana, Cano afirmou que considera a pena adequada para o crime. "O que fiz foi manter minha coerência, dentro do que a lei possibilita."

As informações são do jornal O Estado de S.Paulo

O Promotor de Justiça de Guarulhos Rodrigo Merli Antunes entrou com recurso, na terça-feira (19), pedindo o aumento da pena fixada a Mizael Bispo de Souza, condenado na semana passada pela morte de Mércia Nakashima, sua ex-namorada. Na ocasião, o Tribunal do Júri sentenciou Mizael a 20 anos de reclusão.

A promotoria quer aumentar a pena em dois ou três anos. Isso porque o Ministério Público não está de acordo com um dos critérios utilizados na dosagem da pena. "A jurisprudência majoritária é no sentido de aplicar um aumento de um sexto sobre a pena base para cada uma das agravantes reconhecidas. E, no caso concreto, o juiz não agiu dessa forma, aplicando quantidade menor", argumenta. O promotor alega que as razões fundamentadas para o recurso serão apresentadas posteriormente.

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O juiz Leandro Bittencourt Cano comentou as críticas feitas nesta quinta-feira por pessoas fora do Fórum de Guarulhos (SP) sobre a pena de Mizael Bispo dos Santos. "A maior crítica da população nem é em relação a pena, o problema é o efetivo cumprimento da pena", disse, defendendo que antes de alguém ser liberado para o regime semiaberto ou solto, ele deveria passar por exames que comprovem que está apto a ser reintegrado a sociedade.

O ex-policial militar foi condenado a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. Cano elogiou a conduta dos jurados e disse que a transmissão do julgamento é uma forma de demonstrar a transparência do Judiciário. Ele também disse que saiu deste julgamento com a sensação de dever cumprido.

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Já o advogado Samir Haddad Júnior, um dos três defensores de Mizael, classificou o julgamento do seu cliente como "um dos maiores erros judiciários do País". "Já apelamos, (a apelação) vai para o Tribunal de Justiça. Vamos recorrer, sem dúvida".

O advogado disse que, caso os desembargadores do Tribunal de Justiça não acatem seu recurso, irá recorrer nas instâncias superiores, em Brasília. "Vamos pedir a redução da pena." O réu deverá ficar no Presídio Romão Gomes, onde já estava detido, até que todos os recursos da defesa sejam julgados.

"Achei a condenação errada porque é réu primário.", continuou o advogado, que, durante os últimos quatro dias, tentou convencer os jurados de que seu cliente é inocente. Após votarem os quesitos propostos pelo juiz, os jurados disseram que concordariam em ter sua imagem divulgada pela transmissão ao vivo. "Acho que não foi negativo (o fato de o júri ser transmitido), mas os jurados entraram nessa pilha de querer aparecer."

O ex-policial militar Mizael Bispo dos Santos foi condenado nesta quinta-feira (14) a 20 anos de prisão em regime fechado pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. A sentença foi lida pelo juiz Leandro Cano, no Fórum de Guarulhos (SP). O julgamento foi transmitido ao vivo pela televisão.

O número de manifestantes a favor da condenação de Mizael foi maior no último dia de julgamento. Antes da sentença, eles soltaram fogos de artifício. Grupos formados por famílias que tiveram parentes vítimas de violência foram prestar solidariedade à família de Mércia Nakashima.

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Com o fim do debate entre acusação e defesa, os jurados estão reunidos na tarde desta quinta-feira no Fórum de Guarulhos (SP), para decidir se Mizael Bispo é inocente ou culpado pelo assassinato da ex-namorada, a advogada Mércia Nakashima, em maio de 2010. A sentença deve ser divulgada nas próximas horas.

O número de manifestantes a favor da condenação de Mizael é maior no último dia de julgamento. Grupos formados por famílias que tiveram parentes vítimas de violência vieram prestar solidariedade à família de Mércia Nakashima.

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Após quase duas horas, o interrogatório de Mizael Bispo terminou por volta das 19 horas desta quarta-feira com uma pergunta do juiz Leandro Bittencourt Cano: "Tudo o que o senhor falou aqui é verdade?" O réu respondeu que sim e o julgamento foi encerrado nesta quarta, no Fórum de Guarulhos (SP). Ele também disse no julgamento: "Tenho fé em Deus que vou sair (livre)".

Um pouco antes, ao responder a uma pergunta elaborada por um jurado, Mizael revelou que foi Mércia Nakashima quem terminou o namoro. "Em agosto de 2009, estava em casa e a Mércia falou que não queria namorar mais. No dia seguinte, ela voltou atrás e disse: ‘Você é um homem bom, até café na cama você leva pra mim’. No dia 17 de setembro, estávamos chegando ao escritório em Cumbica. Ela falou chorando que queria terminar de novo", afirmou.

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Enquanto o julgamento ocorre no prédio do Fórum Central de Guarulhos (SP), do lado de fora manifestantes pró-condenação do réu Mizael Bispo exibem faixas com a foto de Mércia Nakashima na tarde desta quarta-feira. Luiz Ricarte, 18, gritava em um microfone: "Não queremos que Mizael saia pela porta da frente". A prima de Mércia, Solange Morais, chegou a chorar ao lembrar da advogada, morta em 2010.

Mais cedo nesta tarde, a defesa desistiu de ouvir duas testemunhas por considerar que as questões periciais foram esclarecidas no testemunho anterior, do perito Renato Pattoli. Depois, quem prestou depoimento foi o perito criminal Hélio Ramacciotti, que cronometrou o trajeto entre a represa onde o carro de Mércia foi encontrado, em Nazaré Paulista, e o Hospital Geral de Guarulhos, por onde Mizael passou.

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A cronometragem é uma das provas da acusação. O localizador do carro de Mizael, um Kia Sportage, mostra que ele ficou parado das 18h37 às 22h12 no Hospital Geral de Guarulhos. Ele teria seguido de lá no carro de Mércia até a represa e depois teria voltado para buscar seu carro.

O tribunal do júri que julga o ex-policial militar Mizael Bispo de Souza, acusado de ter matado em 2010 a ex-namorada Mércia Nakashima, se reúne pela terceira vez nesta quarta-feira. Transmitido ao vivo, devem ser ouvidos no tribunal, nesta quarta-feira, mais três testemunhas de defesa e uma do juízo: Renato Domingues Patoli, Osvaldo Negrini Neto e Eduardo Zocchi; Hélio Ramacciotti, testemunha arrolada pelo juiz Leandro Bittencourt Cano, também deve falar.

Ontem, o segundo dia do júri de Mizael foi marcado por provocações entre acusação, defesa e o delegado Antonio de Olim, que comandou as investigações do caso e foi o primeiro a depor. Os advogados que defendem o ex-policial militar exploraram questões pontuais para tentar levantar dúvidas entre os jurados, segundo acompanhou o jornal O Estado de S. Paulo.

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Samir Haddad Junior usou reportagens da época das investigações para colocar em xeque o trabalho de Olim à frente do caso. Haddad disse que o policial não deu importância a pessoas que surgiram com outras versões para o crime. Assim que deixou o júri, o delegado afirmou que estava tranquilo. "Falei só a verdade. Quem tem que contar história e mentira são eles", disse.

Depois de Olim, foi ouvido Arles Gonçalves Junior, presidente da Comissão de Segurança Pública da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP) negou ter visto qualquer ato de tortura contra o vigia Evandro Bezerra (apontado como cúmplice de Mizael) durante as investigações. Rita Maria de Souza, amiga de Mizael e a primeira testemunha de defesa, falou sobre a relação do réu com Mércia.

Após fim da sessão, o assistente de acusação Alexandre de Sá conversou na noite desta terça-feira com jornalistas no Fórum de Guarulhos. Ele disse que a primeira testemunha da defesa, a corretora de imóveis Rita Maria de Souza, demonstrou pelo testemunho que não tinha intimidade com Mizael Bispo de Souza e Mércia Nakashima para poder falar sobre o relacionamento do casa. Ele também disse que na quarta-feira (13) deverão ser ouvidas quatro pessoas: 3 testemunhas da defesa e uma do júri. Para o advogado, Mizael será ouvido apenas na quinta-feira. O ex-policial militar Mizael Bispo é acusado de matar a ex-namorada Mércia em 2010.

Quem também falou com os jornalistas foi o promotor Rodrigo Merli Antunes. A avaliação dele é positiva para a acusação. Disse que a defesa não consegue surpreender e que a única surpresa é que uma das testemunhas da defesa informou dados que na verdade mostram a relação de Mizael com o crime. "A defesa fez um favor trazendo mais uma testemunha que mostra a ligação de Mizael com o crime", disse. Ele também disse que esperava uma maior participação de Mizael, que é advogado, durante o julgamento.

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Após a retomada da sessão do julgamento do Caso Mércia na tarde desta terça-feira, interrompido por causa da queda de energia no Fórum de Guarulhos (SP), o juiz dispensou a testemunha de defesa, a corretora de imóveis Rita Maria de Souza. Logo após, a segunda testemunha da defesa, o investigador Alexandre Simoni Silva, pediu para que sua imagem não fosse divulgada. Ele participou das investigações sobre os dados referentes a telefonia.

Ele disse que as análises sobre o telefone de Mizael Bispo de Souza não condiz com o depoimento do réu. Mizael ligou para Mércia 41 vezes em um telefone fixo, disse a testemunha. Ele disse ainda que não se lembra o endereço do número, mas acredita que seja da casa de Mércia Nakashima. O ex-policial militar Mizael Bispo é acusado de matar a ex-namorada Mércia em 2010.

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Faltou energia no Fórum de Guarulhos (SP) na tarde desta terça-feira e o juiz estabeleceu um intervalo de 5 minutos. No local acontece o julgamento do caso Mércia. Segundo os funcionários, havia um gerador que seria acionado para dar prosseguimento ao julgamento. Um funcionário do local afirma que é comum faltar luz: "A energia cai até quatro vezes em um dia. É normal". O ex-policial militar Mizael Bispo de Souza é acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima em 2010.

Por volta das 16h15 desta terça-feira (12), a sessão do julgamento do caso Mércia foi retomada no Fórum de Guarulhos (SP). O advogado Arles Gonçalves Júnior responderá a perguntas do juiz Leandro Bittencourt Cano. Mais cedo, após o anúncio do intervalo, o assistente de acusação, Alexandre de Sá Domingues, demonstrou-se otimista. A jornalistas ele afirmou que "até agora (o julgamento) está extremamente positivo para a acusação". Sobre as brigas que ocorreram durante a manhã, entre o promotor Rodrigo Merli Antunes e o advogado Ivon Ribeiro, da defesa, Sá Domingues disse que a intenção da defesa foi "tumultuar".

Questionado sobre um trecho do livro de Mizael Bispo de Souza em que é citado, o delegado Antonio Olim parafraseou mais cedo o réu: "Mizael fala no livro que está na cova dos leões. Hoje era o Olim na cova dos leões". O delegado é testemunha de acusação e foi o segundo a falar na manhã desta terça-feira. O ex-policial militar Mizael Bispo de Souza é acusado de matar a ex-namorada Mércia Nakashima em 2010.

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O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo de Souza, de 43 anos, começa a ser julgado hoje em Guarulhos, Grande São Paulo, pela morte da sua ex-namorada, Mércia Mikie Nakashima. Será a primeira vez no País que um júri será transmitido ao vivo por emissoras de rádio, TV e internet.

Ao longo dos próximos dias, acusação e defesa tentarão convencer os sete jurados de que o réu é culpado ou inocente. Enquanto a promotoria o considera "frio" e "psicopata", a defesa o classifica como "um príncipe", de "hábitos muito nobres".

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Mércia e Mizael foram sócios em um escritório de advocacia e namoraram por quatro anos até setembro de 2009. A advogada foi vista pela última vez na tarde de 23 de maio de 2010 na casa da avó. Em 10 de junho, o carro dela foi achado na Represa Atibainha, em Nazaré Paulista. No dia seguinte, o corpo foi localizado.

O promotor Rodrigo Merli Antunes diz que o conjunto de provas lhe dá convicção de que Mizael cometeu o crime. Para o advogado Samir Haddad Júnior, as provas são frágeis e Mizael é "incapaz de matar alguém".

Um celular que, no início das investigações, o réu negou possuir é um dos principais trunfos da acusação. O ex-policial usou esse número para falar 19 vezes com o vigia Evandro Bezerra da Silva, de 42 anos, apontado como cúmplice, no dia do crime.

A análise da localização das chamadas mostra que, naquele dia, Mizael esteve perto da casa da ex-namorada, no bairro Macedo; da residência da avó dela, no Bela Vista; do Hospital Geral de Guarulhos, onde teria encontrado Mércia; e de Nazaré Paulista.

A perícia do sapato que o ex-policial alega ter usado naquela noite encontrou vestígios de pólvora, sangue, massa óssea e alga. Os peritos concluíram que a alga também pode ser encontrada a uma profundidade de 20 centímetros da represa Atibainha. A profundidade seria alcançada por alguém que teve que entrar na água para empurrar um carro, segundo a promotoria.

Por fim, o relatório do GPS do veículo de Mizael mostrou que ele ficou estacionado no Hospital Geral de Guarulhos entre 18h37 e 22h12. A defesa alega que o aparelho era defeituoso e que Mizael estava em casa, no bairro Bonsucesso, às 21h21, quando recebeu um telefonema de sua filha. O promotor diz que esse telefonema foi atendido quando o réu voltava de Nazaré.

Na opinião de Antunes, Mércia e Mizael se encontraram no hospital às 19h e seguiram, no carro dela, para a represa. Ao chegar ao local, às 20h, Mizael atirou em Mércia, acertando seu maxilar. Depois, saiu do veículo e o empurrou para a água. Entre 20h e 20h30, Evandro o buscou e o levou de volta para o hospital.

Já Haddad Júnior tentará provar que a polícia não explorou todas as possibilidades na investigação. A defesa sustenta que o ex-policial ficou parado no hospital, pois teve um encontro com uma prostituta.

Preso desde 24 de fevereiro do ano passado, Mizael escreveu um livro com sua versão para o caso que pretende entregar aos jurados. Nele, reafirma sua inocência e se considera alvo de uma perseguição policial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) negou nesta quarta-feira mais um recurso de Mizael Bispo de Souza e Evandro Bezerra Silva, acusados pela morte da advogada Mércia Nakashima. Dessa forma, mantém-se a decisão de levá-los a júri popular pelo crime.

A decisão de negar o recurso foi unânime entre os desembargadores Angélica de Maria Mello de Almeida (relatora), Carlos Vico Mañas e Breno de Freitas Guimarães Júnior, da 12ª Câmara de Direito Criminal. Ainda não há data prevista para o início do julgamento de Mizael e Evandro, segundo o TJ-SP.

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Mizael se entregou em fevereiro no Fórum de Guarulhos e permanece detido no Presídio Militar Romão Gomes, na zona norte da capital, por ser policial militar reformado. Como também é advogado, ele também teria direito a ficar numa sala de Estado-Maior, mas, como seria levado para uma cela no Regimento da Cavalaria, Mizael desistiu do benefício.

A advogada Mércia Nakashima desapareceu em 23 de maio de 2010, e foi encontrada morta em uma represa de Nazaré Paulista, no interior de São Paulo. Ela sumiu após sair da casa dos avós. No dia 10 de junho, um pescador levou a família e a polícia até a represa onde o carro dela estava submerso. No dia seguinte, o corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que ela morreu por afogamento.

O advogado e ex-policial militar Mizael Bispo, acusado pela morte da ex-namorada Mércia Nakashima, se entregou hoje. Segundo informações iniciais, ele se apresentou no Fórum de Guarulhos, na Grande São Paulo, na tarde de hoje.

A advogada Mércia Nakashima desapareceu em 23 de maio de 2010, e foi encontrada morta em uma represa de Nazaré Paulista, no interior do Estado. Ela sumiu após sair da casa dos avós.

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No dia 10 de junho, um pescador levou a família e a polícia até a represa onde o carro dela estava submerso. No dia seguinte, o corpo em avançado estado de decomposição foi encontrado. O laudo do Instituto Médico-Legal (IML) apontou que ela morreu por afogamento.

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