Tópicos | Cavalera

A grife Cavalera resolveu pegar carona no tema 'Eleições 2018' para suas novas criações. Em seu Instagram, a marca divulgou, na última segunda (6), as novas estampas de camisetas com alguns dos presidenciáveis. Após ter lançado a 'Bozonaro', em referência a Jair Bolsonaro, as t-shirts ilustram, de forma caricata e crítica, os candidatos Ciro Gomes e Geraldo Alckmin.

A camiseta com Ciro Gomes traz a legenda "Ciro Duas Caras/Para presidente, ou não", e tem a foto do política numa paródia com o vilão Duas Caras do filme Batman: o Cavaleiro das Trevas. Já na de Alckmin, a estampa faz uma alusão à série The Walking Dead: "Alckdead/Para presidente do inferno", o desenho também traz o número 666.

Já a terceira criação traz Jair Bolsonaro caracterizado como o palhaço Bozo: "Bozonaro". Na legenda da postagem desta última, lê-se: "Cuidado, o futuro do país pode estar na caçamba. #BoaSorteBrasil".

[@#galeria#@]

Em entrevista ao Estadão, o proprietário da Cavalera, Alberto Hiar,  explicou o motivo de Lula não aparecer nas estampas, como foi bastante questionado pelos seguidores da marca no Instagram: "Vamos lançar logo. Para nós o Lula não pode ser candidato. Por isso não fizemos a camiseta. Estávamos esperando a convençao do partido". As  camisas já estão à venda em todas as lojas da grife. 

[@#relacionadas#@]

                                                           

A famosa marca Cavalera virou alvo de uma grande polêmica envolvendo o pré-candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). A grife teve a ousadia de lançar uma camisa com a estampa no qual aparece Bolsonaro associado com o palhaço Bozo e não parou aí: a caricatura recebeu o nome de “Bozonaro” e, na parte de baixo, o número 66.666 faz uma referência ao número fictício do candidato em uma propaganda política. Segundo as informações, a blusa já foi esgotada mesmo com um preço salgado: R$ 159 reais.

##RECOMENDA##

Não demorou muito para a imagem repercutir nas redes sociais. Alguns internautas apoiaram a ideia, mas também houve inúmeras críticas. Na loja de um estabelecimento  comercial, uma cidadã gravou a blusa na vitrine e parecia indignada. “Colocaram o Bolsonaro com o símbolo da besta fera 666”, disse. A mulher que não se identifica chegou a entrar na loja e pede ao vendedor para ver a camisa de perto. “Qual o motivo de colocar a besta fera?”, indaga. O vendedor argumenta que é uma sátira. 

[@#video#@]

Por meio de nota à revista Veja, a Cavalera ressaltou que “a marca sempre trouxe em suas coleções charges de esquerda, direita, meio, em cima, embaixo”. A grife ainda desejou boa sorte ao país. “A camiseta que virou notícia nos últimos dias trazia uma sátira de Jair Bolsonaro e dava início a uma série limitada de t-shirts que traria críticas a pessoas públicas. Mas, o Brasil não está totalmente preparado para essa tal liberdade de expressão. Desejamos uma boa sorte ao nosso Brasil”. 

Mais de 80 grifes do cenário local, nacional e internacional participam do 2º Bazar Prime, entre os dias 21 e 23 de novembro, no Aeroporto Internacional dos Guararapes. O Bazar vai oferecer cerca de 300 mil itens com descontos de até 70%.

Este ano, o evento aumenta a lista de marcas participantes. Entre elas Village, Cavalera, Cantão, Coca Cola, Colci, Domo Premium, Dumond, Forum, Vagamundo, Rio Malhas, Bonnie & Clyde, Milla, Just, Size, XYZ e Club Noir, entre outras. Estarão disponíveis produtos de moda feminina, masculina, infantil, acessórios, calçados, moda praia, lingerie, jóias, bijoux e artigos para decoração e presentes.

##RECOMENDA##

O Bazar Prime também promove uma campanha solidária. Durante os três dias de evento serão arrecadados alimentos não perecíveis que serão entregues para a Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais- APAE. A Associação de Assistência à Criança Deficiente – AACD também receberá doações de sapatos das marcas Azaleia, Djean, Olimpus, Estylosa e Alpartgatas. 

Serviço

2ª Edição Bazar Prime

21 a 23 de novembro | 14h às 22h

Aeroporto Internacional do Recife/Guararapes 

Gratuito

(81) 3326 7402 

[@#galeria#@]

Para o terceiro dia de SPFW, podemos dizer que ele começou na rua, passeou pelo teatro e terminou na área externa do parque. O início do dia foi com uma apresentação do estilista Fausen Haten em plena Avenida Paulista, onde bailarinos, com uma mistura de músicas indianas, com um "quê" de animes, com as perucas que foram escolhidas, fizeram uma performance de um lado ao outro da via.

##RECOMENDA##

Depois da Paulista, todos seguiram para o salão nobre do Theatro  Municipal de São Paulo, onde a Ellus trouxe a top model brasileira, Carol Trentini, que pisava na passarela pela primeira vez depois da gravidez. A marca veio com 40 vozes do coral Prisma de Hortolândia para a trilha sonora do desfile, e nas roupas, alfaiataria, jeans com aplicações de couro, couro, coletes, coturnos e botas com solas metálicas. Para a make oriental, delineator preto e vermelho. 

Seguindo dele, voltamos para o  parque Villa Lobos, local central do evento, onde a marca masculina João Pimenta apresentou sua coleção Inverno 2014, com também show ao vivo em cima da passarela, eles prestaram uma homenagem aos imigrantes italianos do Sul do Brasil. Além de colete, tecido de seda lembrando linho, xadrez, tecidos rústicos, como em quase todos os desfiles dessa temporada, a alfaiataria não podia deixar de aparecer. Uma das calças também apareceu em couro. 

Na vez da Forum, ela foi até São Paulo, não só no local, mas na sua coleção, que foi toda inspirada na cidade. A trilha só falava da cidade, e as roupas eram todas inspiradas em detalhes da terra da garoa, como os edifícios e os grafismos que podemos observar na cidade. Muito paetês e a alfaiataria não deixou de estar presente no desfile que teve a top-model sul-africana, Candice Swanepoel, abrindo e fechando a apresentação.

Após essa viagem à São Paulo, quem estava presente pode conferir a coleção da Triton, assinada por Karen Fuke. A coleção vei cheio de romance, mas também com estilo "punk" tendo o filme "Brumas de Avalon", na inspiração. O desfile que trouxe o preto, branco, nudes, vermelho, vinho, azul claro nos detalhes, rosas, marrons, laranjada, mas, com leveza, com texturas e brilho, toque de brilhos, além do couro , teve também, modelo e atriz  Fiorella Matheis.

Para finalizar, a Cavalera, viaja também, mas vai até a Índia. O estilista Turco, fez uma homenagem para a cultura árabe. A equipe de stylist da marca passou trinta dias viajando com um judeu e trouxe a coleção em uma forma contemporânea, de uma forma que as top models parecessem uma peregrina, mas, no modo "street stile". O detalhe das crinas (objetos usados na cultura estudada) foram usados como cintos. A estamparia também é algo a se destacar. Branco, preto, amarelo, muita estampa, azul, tons de bege, e olhos bem contornados e esfumados, baton rosadinho, clarinho. 

Para o quarto dia de desfiles se apresentam: Pedro Lourenço (10h30), Pat Pat's (12h30), Gloria Coelho (14h), Ronaldo Fraga (16h), Patrícia Motta (17h30), Lino Villaventura (19h), além da Colcci  (20h30), no horário de verão. 

A Cavalera, que tem tradição em escolher locais inusitados e interessantes para realizar seus desfiles, fecha nesta quarta-feira (30)o terceiro dia de desfiles com uma apresentação no Anfiteatro do Parque Villa-Lobos. "Ao mesmo tempo em que se está no parque, também não se está. A gente passa o dia todo na tenda, mas não vê exatamente o parque", comento Alberto Hiar, diretor criativo da Cavalera, que para esta coleção se inspirou na cultura islâmica, no universo do punk islam, que tem um de seus maiores ícones o filme Os Taqwacores, e, claro, as referências culturais de sua família libanesa.

A ideia nasceu, não por acaso, da vontade de Hiar homenagear suas raízes e sua mãe, dona Jamile, que promete estar nesta quarta no desfile. "Minha mãe sempre contava suas histórias. E tem a questão das minhas origens, do árabe que é confundido com o muçulmano, com o terrorista, com o turco... É uma mistura louca", contou o diretor criativo. "Tinha coisa que eu gostava muito. E outras que não. Um dia pensei que tinha que contar esta minha história. E surgiu também a vontade de contar o Islã, que tem uma história muito bonita. Não pelo viés religioso, mas pelo cultural. É uma cultura muito rica, muito bonita, com muita história.

##RECOMENDA##

Alberto conta ainda que pensou em como poderia representar as formas lindas das mesquitas, das vestimentas das mulheres e dos homens, e transferir isso para o dia a dia. E neste processo de pesquisa do universo islâmico de cidades como Líbano, Turquia, Indonésia, Londres e Paris surgiu o longa Os Taqwacores. "Este filme, de certa forma, conta a história da minha vida. Do tradicionalismo árabe, libanês, do conservadorismo, versus o fato de eu querer buscar o novo, de querer de sair da cultura enraizada, muito tradicional, que o libanês tem", conta. "E percebi que não preciso perder minha tradição, deixar minhas origens. E nem deixar de gostar do novo. Eu fui o primeiro da família a gostar de rock n roll, skate, surfe. E sempre fui muito questionado por causa disso."

Romper estas pequenas barreiras é uma luta. "Quem não quer evoluir não quer que a gente evolua, porque eles não conseguem. E em vez de subir, querem puxar a gente para baixo. Minha família sempre achava que eu era diferente. E meu mundo é tudo. Nunca escondi minha história, nem minha origem. Sempre fiz questão de falar que minha mãe é analfabeta. Mas ela tem uma cultura e uma inteligência brilhante, que muitos intelectuais não têm. É uma mulher brilhante. Não tenho vergonha disso. Ela tem outra história. Não posso exigir dela o que ela também não teve."

É exatamente sua história e as raízes da cultura milenar islâmica que Hiar mostra nesta quarta. "Nesta coleção, falo o que eu sinto. Esta é a coleção em que eu finalmente consegui. Foram dois anos de pesquisa. Várias cidades do mundo visitadas, com uma cultura islâmica muito enraizada."

Já o filme surge como inspiração contemporânea de um universo rico, que foi se abrindo conforme Hiar e a equipe Cavalera viajava para diversos países, conhecia os bairros muçulmanos de grandes metrópoles como Londres, Paris. "Em que a cultura é muito forte e a gente mal conhece", diz Hiar, que cita ainda a cultura dos tuaregues como forte referência. "Eles têm uma cultura musical incrível, os homens cobrem o olho... São inspiradores demais", acrescenta ele, que para a trilha sonora do desfile traz a música tradicional de sua cidade, no norte do Líbano.

Uma presença ilustre na plateia deve ser Dona Jamile que, de 86 anos, não vai aos desfiles da Cavalera há três. "Minha mãe gosta de fazer um charme. Mas na última hora ela vai. Ela é vaidosa. Ela gosta. Árabe gosta de festa", brinca o filho.

Acessórios

Sobre a pesquisa de acessórios desta coleção, Hiar revela que ele e sua equipe fizeram uma pesquisa de acessórios minuciosa. "Há muitos anéis, pulseiras antigas, de origem islâmica, que a gente conseguiu trazer para o desfile, que vão dar um ar especial. É tudo original."

Alguns acessórios foram customizados e vão para a linha e para as lojas. Outros são peças únicas. Outros há três ou quatro, que vão para a loja de acessórios.

A 33ª edição do São Paulo Fashion Week chegou ao fim no último sábado (16), na Bienal do Ibirapuera, em São Paulo. Subiram na passarela as grifes Cavalera, André Lima, Têca por Hêlo Rocha, Fernanda Yamamoto, Amapô e Samuel Cirnansck.

A Cavalera buscou inspiração na Bahia de todos os Santos para criar a coleção de verão 2013, que retratou os contrastes da cidade, a beleza das praias e a dureza da força urbana. Roupas com referências de azulejos portugueses, miçangas e flores empoeiradas marcaram os looks. A coleção masculina recebeu recortes e sobreposições em tecidos de aspecto brilhante em um mix de rua e alfaitaria.

O ponto alto do desfile foi a reivindicação de personalidades, jornalistas e designers pelo diálogo entre o setor da moda e o Governo Federal. Alberto Hiar (Cavalera), Samuel Cirnansck, Fause Haten, Alexandre Herchcovitch e Paulo Borges (organizador do SPFW), entre outros, vestiram uma camisa com os dizeres "Dilma precisa falar com a moda".

A Amapô propôs um verão irreverente por meio de peças com combinações divertidas de copinhos, frutas e paisagens, criando estampas vibrantes e coloridas. Para os homens, a marca levou para a passarela a ideia de uma alfaiataria que embala, em faixas que viram saruel, túnicas, entre outros.

A 33ª edição da maior semana de moda da América Latina reuniu 32 grifes em seis dias de desfile. Este ano, a SPFW valorizou o debate sobre a sustentabilidade do ponto de vista econômico, social e cultural com o tema "A Gente Transforma: histórias que contam".

##RECOMENDA##

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando