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A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou, recentemente, o projeto de lei 4762/12. A medida garante aos estudantes de nível superior o direito de, em caso de transferência para outro curso ou instituição, aproveitar as disciplinas estudadas. Nesse caso, as matérias deverão tratar de conteúdos idênticos ou semelhantes. 

Caso a disciplina não tenha correspondência, o aproveitamento do aluno será atribuído a créditos em atividade complementar. De acordo com o documento, diferenças entre nomes ou ementas das cadeiras não devem impedir o aproveitamento dos estudantes. 

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Segundo o novo texto, o aluno deverá submeter o histórico escolar para análise do colegiado do curso de interesse, além do currículo do curso de origem, devidamente expedido pela instituição de ensino. A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC).

Com informações da Agência Câmara de Notícias 

A Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) da Câmara dos Deputados aprovou, nesta quarta-feira (23), projeto que obriga operadoras de saúde a substituírem profissional de saúde que deixou de atender pelo convênio. Pelo texto, a mudança terá de ser comunicada aos consumidores com pelo menos 30 dias de antecedência. O projeto determina também a existência de um contrato entre operadoras, médicos, clínicas ou hospitais credenciados e reajuste periódico aos profissionais, uma antiga reivindicação da classe. Se não houver pedido de emenda em quinze dias, o projeto segue para sanção presidencial.

O relator da proposta, deputado Fábio Trad (PMDB-MS) avalia que a mudança poderá trazer maior segurança para usuários de planos de saúde. "A ideia é reduzir descredenciamentos súbitos, uma queixa comum de consumidores", observa. Ele avalia que contratos teriam potencial para inibir também o abandono de médicos do atendimento aos planos. "Como não há política de reajustes ou nenhum vínculo, profissionais não hesitam em deixar de prestar atendimento para o convênio."

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A aprovação do projeto foi comemorada pelo Conselho Federal de Medicina e pela Federação Nacional dos Médicos (Fenam). O presidente da entidade, Geraldo Ferreira afirma que a medida também vai inibir que profissionais peçam o descredenciamento. Pelo texto, membros de cooperativas que operam planos de saúde, estabelecimentos próprios das operadoras e profissionais diretamente empregados pelos planos ficam foram dessas regras. O projeto não conta com a aprovação do governo. Procurados, Ministério da Saúde e Agência Nacional de Saúde Suplementar não se pronunciaram sobre a proposta aprovada no Congresso.

As centrais sindicais do Brasil, entre elas a CUT, Força Sindical e UGT, estão reunidas nesta terça-feira (13), com representantes dos empresários, do Governo Federal e do Congresso para mais uma negociação sobre o Projeto de Lei (PL) 4330/2004, que regulamenta a terceirização no país.

A matéria deve ser votada na Comissão de Constituição, Justiça e de Cidadania (CCJC), nesta quarta-feira (14), mesmo contra a vontade das centrais, apesar de os representantes já terem conseguido convencer o governo e o relator do PL, o deputado federal Arthur Maia (PMDB-BA), sobre a necessidade de dar continuidade a discussão do projeto.

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De acordo com o secretário geral da CUT, Sérgio Nobre, os representantes das organizações vão ocupar a CCJC para não deixar que o PL seja votado, já que o texto ainda está muito distante do que defendem as centrais.

“Vamos iniciar uma vigília com milhares de trabalhadores de todo o país já na tarde desta terça e continuaremos a mobilização na quarta. Porque ainda há três pontos importantes sobre os quais não temos acordo: a representação sindical, sem a qual não tem como assegurar os direitos dos trabalhadores; os limites para a terceirização e a responsabilidade solidária, para que a empresa contratante assuma a responsabilidade quando a terceirizada não cumprir os direitos trabalhistas”, pontuou o dirigente.

Brasília - O anteprojeto do novo Código Penal, elaborado por um grupo de juristas, foi entregue, nesta quarta-feira (27), ao presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A legislação que está em vigor atualmente foi criada há quase 72 anos, durante a Era Vargas, e foi alterado pontualmente ao longo dos anos.

Na ocasião da entrega do anteprojeto, feita pelo ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ), Gilson Dipp, Sarney salientou que para combater a criminalidade e promover a melhoria da segurança pública é preciso haver uma aplicação efetiva da legislação. “O novo Código Penal não será uma abstração que se aplica a um número reduzido de criminosos, mas deverá se aplicar a todos os criminosos. Para isso, são necessárias uma Polícia eficiente, um Ministério Público eficiente, um Judiciário eficiente”, afirma.

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O anteprojeto, elaborado em oito meses, tem mais de 500 artigos, que abrangem inclusive temas atuais e polêmicos, como leis relacionadas às drogas e lavagem de dinheiro, além de incluir a legislação prevista no Estatuto do Idoso e no Estatuto da Criança e do Adolescente. “Isso [a modernização do Código] vai facilitar enormemente a compreensão da sociedade, do cidadão e dos operadores do Direito, tornando a legislação mais efetiva, mas clara e mais facilmente aplicável”, frisou Gilson Dipp.

Entre as mudanças na norma, está a criminalização de pessoas que discriminam gays por causa da orientação sexual ou que cometem bullying contra qualquer pessoa. O novo código também considera crimes o uso de celular em presídio, a ligação clandestina de TV a cabo, a invasão de computador alheio e a formação e participação de milícia. Outras condutas podem deixar de ser crimes, como o porte de droga para consumo próprio, a ortotanásia (interrupção de tratamento que prolonga a vida de doentes sem cura e em estado terminal) e o aborto de feto que não tenha cérebro ou sofra de doença que o levará à morte.

Outro objetivo dos juristas que elaboraram o projeto é o de garantir a proporcionalidade das penas, de acordo com a gravidade dos crimes.

O texto seguirá, agora, para a análise da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJC). O futuro projeto também irá ao Plenário do Senado e, posteriormente, à Câmara dos Deputados. Para se transformar em lei, necessita ainda da sanção pelo Poder Executivo.

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