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O cirurgião plástico Robert Rey, mais conhecido como Dr. Rey, abriu a intimidade e falou sobre sua vida sexual durante entrevista. Aos 60 anos, casado há 22 com Hayley Rey, o médico revelou que está há oito anos sem fazer sexo com a esposa. 

O Dr. Rey abriu a intimidade para Sonia Abrão, durante o programa 'A Tarde é sua'. Sem correr das perguntas, ele falou sobre crise no relacionamento conjugal e falta de sexo. “Eu vivo totalmente em celibato. Casamento é complicado, meu casamento está um pouquinho quebrado, e ano que vem a gente vai se separar”.

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O cirurgião explicou, também, que outro motivo para a ausência de sexo em sua vida é a religião. Ele é mórmon. "As leis de Deus são bem simples, e eu vivo em celibato há quase oito anos. Por isso que eu sou tão bravinho".

O arcebispo de Munique e Freising, cardeal Reinhard Marx, se manifestou a favor da abolição do celibato para os padres da Igreja Católica, em meio a um novo escândalo de casos de abusos sexuais contra menores.

A declaração foi dada em uma entrevista ao jornal Sueddeutsche Zeitung, divulgada nesta quarta-feira (2).

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"Eu me pergunto se [o celibato sacerdotal] deve ser estabelecido como uma condição básica para todo padre", disse o clérigo.

Segundo ele, "para alguns padres, seria melhor se eles fossem casados. Não apenas por razões sexuais, mas também porque suas vidas seriam melhores se não estivessem sozinhos".

"Sempre digo isso aos jovens sacerdotes. Morar sozinho não é tão fácil", continuou Marx, pedindo uma discussão substantiva sobre o assunto.

"E se alguns disserem: sem obrigação de celibato, todos vão se casar! Minha resposta é: e daí? Se todos eles se casarem, seria pelo menos um sinal de que as coisas como estão não estão funcionando", insistiu.

Esta é a primeira vez que Marx se posiciona de forma tão clara e abrangente sobre a questão. Antes do Sínodo da Amazônia em 2019, ele disse apenas que podia imaginar restrições regionais ao celibato em áreas com escassez de padres.

"Precisamos de um grande consenso. O processamento do abuso sexual não deve ser separado das reformas. É sobre coisas sistêmicas, sobre clericalismo, celibato, homens e mulheres.

Você não pode ignorar tudo isso", enfatizou o cardeal, expressando insatisfação com a reforma do Vaticano e da Cúria e defendendo melhorias.

As declarações de Marx são dadas poucos dias depois de um relatório vir a público em 20 de janeiro e apontar pelo menos 497 vítimas de violência sexual em Munique e Freising entre 1945 e 2019, englobando inclusive o período em que Joseph Ratzinger comandou a arquidiocese (1977-1982).

De acordo com o documento, Bento XVI não tomou atitudes contra quatro padres acusados de abuso e não mostrou interesse pelas vítimas.

Da Ansa

A atriz e poetisa Elisa Lucinda dividiu opiniões na internet, nesta semana. A artista gerou repercussão ao duvidar do celibato do padre Fábio de Melo, após comentar sobre a beleza dele em uma postagem. Depois do assunto viralizar, Elisa quebrou o silêncio. Em um vídeo publicado no Instagram, ela garantiu que não viu como ofensa sua abordagem para com o religioso.

"Imagina, gente, não há ofensa em minhas palavras. Não considero sexo pecado. Acho um atraso da igreja tal rito. Adélia Prado diz que ou tudo é bento ou nada é bento. E acho que este antagonismo entre fé e sexo afasta os jovens, principalmente", declarou.

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Elisa Lucinda também afirmou que não quis ofender ninguém ao interagir com o pároco: "Não quis ofender ninguém e já me desculpei com ele. Acho que fé e sexualidade não são antagônicos, um homem pleno de sua natureza também pode amar a Deus. Deus é amor". Até o momento, Padre Fábio de Melo não se manifestou sobre a fala de Elisa.

Confira a declaração de Elisa Lucinda:

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O papa Francisco reafirmou, nesta segunda-feira (13), sua defesa do celibato de padres, exceto em casos excepcionais, depois que seu antecessor, Bento XVI, pediu para não ordenar padres homens casados.

"A posição do papa sobre o celibato é bem conhecida", disse o diretor da sala de imprensa do Vaticano, Matteo Bruni.

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"Em uma conversa com jornalistas ao retornar do Panamá, em janeiro de 2019, disse o Papa Francisco: uma frase de São Paulo VI vem à mente: 'Prefiro entregar minha vida a mudar a lei do celibato'", prosseguiu o porta-voz.

"Então (Francisco) acrescentou: 'pessoalmente, acho que o celibato é um presente para a Igreja. Não concordo que o celibato seja permitido como uma opção. Haveria algumas possibilidades, nos locais mais remotos, penso nas ilhas do Pacífico... quando há uma necessidade pastoral'", acrescentou Bruni, citando o papa.

Essa precisão do porta-voz do Vaticano ocorre um dia depois que Bento XVI, através de um livro, assumiu uma posição a favor do celibato dos padres.

O papa emérito de 92 anos, que deixou o pontificado em 2013, expressou-se sobre o celibato em uma obra coescrita com o cardeal ultraconservador Robert Sarah, cujos trechos foram publicados no domingo pelo jornal francês Le Figaro.

"É urgente, necessário que todos os bispos, sacerdotes e leigos recuperem um olhar de fé na Igreja e no celibato sacerdotal que protege seu mistério", afirmou.

Essa posição ocorre no âmbito de um debate sobre a possibilidade de ordenar padres homens casados de uma certa idade (chamados "viri probati") na Amazônia, um território onde faltam padres.

Francisco tomará uma decisão nesse sentido nas próximas semanas.

Um importante mestre tibetano que diz ser um dos líderes espirituais deste ramo do budismo abandonou o celibato para se casar com uma amiga de infância, informou nesta quinta-feira seu gabinete.

Thaye Dorje, de 33 anos, afirma desde a infância ser uma reencarnação do Karmapa Lama, o líder de uma das quatro principais escolas do budismo tibetano.

Mas muitos seguidores da escola de budismo Karma Kagyu consideram como líder outro monge, Urgyen Trinley, que tem o apoio do Dalai Lama.

Esta polêmica, que há muito tempo divide os budistas tibetanos, pode ter sido resolvida com o anúncio de que Thaye Dorje se casou no 25 de março em Nova Deli, em uma cerimônia privada.

"Tenho um sentimento muito forte, muito profundo dentro do meu coração, de que a minha decisão de me casar terá um impacto não apenas para mim, mas também para a linhagem", disse Thaye Dorje no comunicado.

"Algo bonito, algo que será benéfico para todos nós emergirá", disse.

O gabinete do monge indicou que Thaye Dore seguirá oferecendo ensino e concedendo bênçãos aos seus seguidores. Sua nova esposa, Rinchen Yangzom, de 36 anos, nasceu no Butão e foi criada na Índia e na Europa.

Segundo a tradição tibetana, os monges identificam as crianças pequenas como a reencarnação de um líder já falecido.

Thaye Dorje nasceu no Tibete e seu pai era um lama importante, e sua mãe provém de um ramo da nobreza tibetana.

Em 2012, disse à AFP que a disputa pelo título de Karmapa era "uma prova do valor de cada um, em termos de sua devoção".

Mas o título de Karmapa Lama não é o único que está em disputa. Em 1995, o governo da China, que promove o ateísmo, elegeu uma criança para ser o Panchen Lama, um título que o Dalai Lama já havia atribuído a outro jovem.

Quando Gedhun Choekyi Nyima foi identificado pelo Dalai Lama como a reencarnação do Panchen Lama, a segunda figura de maior importância para os tibetanos, as autoridades chinesas o colocaram sob sua custódia.

O décimo Panchen Lama morreu em 1989 depois de manter uma relação tumultuada com os líderes comunistas chineses, que o elogiaram por um tempo, antes de detê-lo.

A questão da nomeação dos lamas tibetanos ganha maior relevância à medida que o Dalai Lama envelhece e abre a possibilidade de que Pequim tente designar seu próprio sucessor.

Com uma vida cheia de polêmicas, e após ter terminado seu relacionamento com Kourtney Kardashian, Scott Disick está tentando mudar e para isso está passando algum tempo na reabilitação.

Segundo a Hollywood Life, fontes revelaram que, como parte do tratamento de Scott, seus conselheiros querem que ele passe a ter um ano de sobriedade, livre de drogas e sexo.

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E o empresário só poderá a voltar a namorar novamente quando completar esse ano com sucesso:

- Scott está aconselhado a completar um ano celibatário. Ele deve ter um ano de sobriedade antes de começar a namorar de novo e deu sua palavra de que está comprometido com isso.

Kourtney Kardashian também está incluída neste processo, assim os dois não poderão se ver, razão pela qual ela já está sem visitá-lo há algum tempo.

- Ela não fez isso para punir Scott. Foi por recomendação dos conselheiros no centro de reabilitação. Scott ainda está em uma situação frágil e precisa de positividade. A recuperação de Scott precisa incluir Kourtney, ficando juntos ou não, eles estarão sempre na vida um do outro, por causa dos filhos, por isso as coisas precisam voltar a ter um funcionamento sólido. Um monte de perdão precisa acontecer, pois Scott ainda tem muito remorso pelo que ele a fez passar, mas Kourtney simplesmente nao pode esquecer de tudo o que passou. - completou a fonte.

A Igreja Católica na Austrália reconheceu nesta sexta-feira que o celibato obrigatório pode ter contribuído para os abusos de menores por parte de sacerdotes, e disse que o clero deveria receber uma formação "psicossocial".

Em um relatório, o Conselho da Verdade, da Justiça e da Cura da igreja católica australiana ressaltou que, nos casos de abusos de menores, algumas instituições eclesiásticas e seus líderes fizeram vista grossa durante anos.

"O celibato obrigatório também pode ter contribuído para os abusos em algumas circunstâncias", indicou o documento. Embora o celibato seja praticado há centenas de anos, não é uma parte imutável das normas da igreja.

Este conselho está ajudando a igreja católica a responder à Royal Comission da Austrália sobre possíveis respostas institucionais ante o abuso sexual infantil e recomendou uma formação melhor dos sacerdotes.

"Quando temos uma investigação pública sobre crimes sexuais na igreja católica, é preciso saber" como os sacerdotes entendem a sexualidade, disse o líder do conselho, Francis Sullivan, que defendeu a abertura do debate sobre as tradições mais sagradas da igreja, incluindo o celibato.

"É necessária uma clara compreensão sobre sua própria sexualidade, seu próprio desenvolvimento sexual, sua própria maneira de se relacionar" com os demais, acrescentou Sullivan, que apostou, definitivamente, por uma "educação psicossocial".

A Royal Comission australiana, criada no ano passado, está investigando as acusações generalizadas de abusos de menores em organizações religiosas e escolas, entre outros lugares, durante décadas.

No início deste ano, o papa Francisco pediu perdão às vítimas de abusos sexuais por parte de sacerdotes e pela cumplicidade da igreja em acobertá-los.

O porta-voz do Vaticano desmentiu neste domingo (13) supostas declarações do Papa Francisco a um jornal italiano, nas quais considera que 2% do clero católico pode estar integrado por agressores sexuais e promete encontrar "soluções" para o celibato dos padres.

Em uma entrevista publicada no jornal italiano La Repubblica, Francisco reitera a condenação aos abusos sexuais de menores de idade e promete lutar contra o crime com "a severidade necessária". "Segundo números contrastantes, o percentual de pedófilos na Igreja está em 2%. Estes 2% incluem padres e até bispos e cardeais", afirmou o pontífice.

Ao ser questionado se algum dia o casamento dos padres católicos será autorizado, Francisco destacou que o celibato dos sacerdotes foi instituído apenas no século X e que alguns sacerdotes podem casar em algumas igrejas do leste da Europa que estão sob a tutela do Vaticano.

"Definitivamente, existe um problema, mas não é um problema importante. Isto precisa de tempo, mas há soluções e eu as encontrarei", disse o pontífice, sem entrar em detalhes.

Mas o porta-voz do Vaticano, Federico Lombardi, afirmou neste domingo que as declarações no jornal sobre a existência de cardeais pedófilos e a possível reforma do celibato dos padres não correspondem ao que o pontífice realmente quis dizer. "Isto não é, de nenhuma maneira, uma entrevista no sentido normal da palavra", disse, antes de acusar o jornal de "manipular leitores ingênuos".

Lombardi não explicou quais foram as verdadeiras declarações do pontífice na entrevista, a terceira de uma série com o fundador do jornal La Repubblica, Eugenio Scalfari, de 90 anos, um jornalista famoso e intelectual ateu.

O Papa Francisco afirmou que "o celibato dos padres não é um dogma" da Igreja, ao comentar a ordenação de homens casados defendida por certos setores católicos.

Em entrevista coletiva no avião que o levou de Israel para Roma, nesta segunda-feira (26), Francisco lembrou que "há padres casados na Igreja", e citou, entre outros, os sacerdotes Anglicanos, os coptas católicos e certos padres das Igrejas orientais.

Mas o Papa estimou que o celibato dos sacerdotes é "um dom para a Igreja". Ao afirmar que o celibato dos padres "não é um dogma para a Igreja", o Papa Francisco abre uma porta para a discussão do tema.

A Igreja - especialmente Bento XVI - já havia admitido que o celibato não é um dogma, como deve ser a fé na ressurreição de Cristo

Uma sugestão frequente na Igreja é a ordenação de "viri probati", homens casados - geralmente aposentados - e muito comprometidos com o trabalho pastoral. Mas nunca se contemplou que sacerdotes ordenados possam receber autorização canônica para contrair matrimônio.

Vinte e seis companheiras de padres pediram ao papa Francisco para repensar sobre o celibato dos homens da Igreja, numa carta aberta publicada neste sábado (17) pelo site Vatican Insider. "Nós amamos estes homens e eles nos amam", escrevem as mulheres que assinam com seus nomes e a inicial de seus sobrenomes a carta, à qual o site de informações religiosas teve acesso.

"Caro papa Francisco, nós somos um grupo de mulheres de todas as regiões da Itália (e não somente) que escrevemos para romper a parede de silêncio e de indiferença que nos cerca todos os dias. Cada uma de nós vive, viveu ou gostaria de viver uma relação de amor com um membro do corpo eclesiástico, por quem somos apaixonadas", afirmam as signatárias. As mulheres, que deixaram o número de telefone no final da carta, querem, "com humildade, levar aos seus pés nosso sofrimento até que alguma coisa mude, não apenas por nós, mas também pelo bem de toda a Igreja".

No último mês de março, Francisco defendeu fervorosamente o celibato dos padres ao falar para bispos africanos. Para Jorge Mario Bergoglio, os futuros padres devem ser bem formados desde o seminário "para viver de verdade as exigências do celibato eclesiástico, assim como ter uma relação justa com os bens materiais".

Em setembro de 2013, o número 2 do Vaticano, Monsenhor Pietro Parolin, afirmou que o celibato "não é um dogma e é possível discutí-lo já que é uma tradição da Igreja", provocando um grande debate no mundo católico.

À época, a afirmação de Parolin causaram uma entusiasmada onda de debates na mídia, mas especialistas logo alertaram que não havia nada de novo em seu discurso. "Com certeza não é um dogma", disse um certo cardeal Joseph Ratzinger, então chefe da Congregação para a Doutrina da Fé, num livro de entrevistas publicado em 1997, "O Sal da Terra".

A escassez de padres é um tema que vem sendo discutido no Vaticano, mas Francisco não fez nenhuma alusão a mudanças nesta matéria desde que assumiu como Papa, em março de 2013.

Os padres católicos devem poder casar e ter filhos, afirmou na sexta-feira (22) o cardeal Keith O'Brien, o mais importante na hierarquia da Igreja Católica britânica, em entrevista à BBC.

"A regra da Igreja que impõe o celibato dos sacerdotes 'não é de origem divina' e deve ser modificada", disse o monsenhor O'Brien, 74 anos, que deve participar no conclave que escolherá o sucessor do Papa Bento XVI.

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"Jesus não disse nada sobre o celibato do clero e o eventual casamento dos sacerdotes", insistiu O'Brien.

O cardeal britânico disse ainda que não sabe em quem votará para suceder Bento XVI, que em 28 de fevereiro deixará a função de Papa, mas destacou que deve ser alguém mais jovem e, talvez, procedente de um país em desenvolvimento.

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