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Poucas horas depois de demitir Celso Roth, que caiu após o empate por 1 a 1 com a Ponte Preta, na noite desta quinta-feira, no Beira-Rio, o Internacional anunciou, já na madrugada desta sexta, a contratação de Luiz Carlos de Lorenzi, o Lisca, como novo técnico da equipe para as três rodadas finais do Campeonato Brasileiro.

O comandante de 44 anos, que começou a sua carreira de treinador nas categorias de base do próprio Inter, será apresentado oficialmente pelo clube já na manhã desta sexta-feira, às 10 horas, antes de dirigir o seu primeiro treino na equipe à tarde.

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Lisca, por sinal, acumulou três passagens pelo time colorado como técnico nas categorias da base, totalizando quase dez anos de serviços prestados ao clube, no qual esteve presente entre 1990 e 1994, de 1996 a 2000 e finalmente de 2006 a 2007.

O novo comandante também tem a história de sua família ligada ao Inter, pois é bisneto de Carlos de Lorenzi, goleiro do Inter na década de 1910, e neto de Jorge de Lorenzi, que jogou pela equipe gaúcha na década de 1940.

Contratado para livrar o Inter do rebaixamento, Lisca fez grande sucesso no ano passado quando dirigiu o Ceará e evitou de forma heroica que a equipe caísse para a Série C do Brasileiro após uma improvável sequência de vitórias na reta final da Série B.

Neste ano, ele comandou o Ceará e depois o Joinville, seu último clube antes de assumir o Inter. No clube cearense, ganhou o apelido de Lisca Doido por causa do seu perfil sanguíneo, e foi homenageado por um grito de torcida que ficou famoso,

"Saiu do hospício, tem que respeitar! Lisca doido é Ceará", cantavam os torcedores do Ceará.

Lisca estava desempregado deste setembro, quando foi demitido pelo Joinville, e na sua carreira como técnico profissional também dirigiu Ulbra, Brasil de Pelotas, Juventude, Porto Alegre FC, Luverdense, Caxias, Novo Hamburgo, Náutico e Sampaio Corrêa, antes de finalmente comandar Ceará e Joinville.

O Inter ocupa a 17ª posição do Brasileirão, com 39 pontos, encabeçando a zona de rebaixamento. O time voltará a campo na segunda-feira, quando enfrentará o Corinthians, no Itaquerão, pela antepenúltima rodada. Em seguida, fechará a sua campanha em duelos contra o Cruzeiro, no próximo dia 27, no Beira-Rio, e jogará fora de casa na rodada final, contra o Fluminense, no dia 4 de dezembro, no Maracanã.

O técnico Celso Roth não escondeu a chateação com a eliminação do Internacional nas semifinais da Copa do Brasil, após o empate por 2 a 2 com o Atlético-MG na última quarta-feira (2), no Independência. O bom resultado fora de casa não foi suficiente porque na ida, no Beira-Rio, o time gaúcho havia caído por 2 a 1, com direito a gol sofrido nos últimos minutos, situação ainda lamentada pelo treinador colorado.

"É duro ver o time jogar bem lá e aqui. Perdemos a classificação pelo segundo gol do Atlético-MG lá, em um erro coletivo. O Gabriel tirou a bola, deu um bico, pegou o Cazares e perdemos lá. Aqui, tivemos um primeiro tempo muito bom. O segundo tempo foi um descuido, mas enfim...", comentou Roth.

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Roth fez questão de exaltar a atuação do Inter no Independência e evitou comentar sobre a arbitragem. Os jogadores, no entanto, criticaram bastante a atuação de Jailson Macedo Freitas, assim como o dirigente Fernando Carvalho, que reclamou muito de um suposto pênalti não marcado em toque de mão de Robinho e de outras decisões do juiz.

"O árbitro foi decisivo. Teve uma falta clamorosa no primeiro gol e, no final, um pênalti não marcado com a mão do jogador do Atlético-MG. Fomos prejudicados pela arbitragem. Se não fosse por isso, sairíamos com a classificação. Saio satisfeito com a atuação, mas não com o resultado e com a eliminação", afirmou.

Celso Roth não escondeu a irritação com o árbitro Francisco Carlos do Nascimento em razão da expulsão de Rodrigo Dourado no Gre-Nal, desse domingo (23), na Arena Grêmio. Para o treinador do Inter, o juiz do clássico fez um "papelão" ao expulsar Dourado após exibir o cartão vermelho para Edílson.

Na avaliação de Roth, a expulsão do jogador do Inter foi uma "compensação" pela exclusão do gremista. "Quando achamos o equilíbrio, o árbitro fez um papelão. Expulsou nosso jogador que dava o equilíbrio, a transição, quando teve a decisão para compensar. A expulsão [do Edílson] foi correta, mas a do Rodrigo foi uma compensação. Ele não fez nada."

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As expulsões acabaram ofuscando o placar de 0 a 0. No segundo tempo, uma confusão entre jogadores das duas equipes resultou nas duas exclusões. No caso de Edílson, ele acertou três socos em Dourado quando jogadores estavam embolados em discussão áspera.

Após reclamações de jogadores do Grêmio, a arbitragem expulsou também Dourado, gerando reclamações aí do lado do Inter. "Não sei o que ocorrerá na súmula. Fica difícil. Ali tirou um pouco da nossa força. O Grêmio deixava espaços. O Rodrigo antecipava, pegava a segunda bola. Depois da expulsão, precisávamos recompor. Fomos prejudicados", criticou.

Na súmula, o árbitro Francisco Carlos do Nascimento relatou que Dourado revidou ao ser acertado com um soco no rosto. "Após a marcação de uma falta em favor de sua equipe o mesmo se envolveu em uma confusão onde foi agredido com um soco deferido por seu adversário de numero 33, o Sr. Edilson Mendes Guimarães, e revidou com outro soco na altura do rosto de imediato", disse o juiz.

No caso da expulsão de Edílson, o árbitro confirmou as agressões. "Após a marcação de uma falta contra sua equipe o mesmo se envolveu em uma confusão e agrediu o seu adversário de numero 13, o Sr. Rodrigo Dourado Cunha com um soco na altura do rosto", relatou a arbitragem na súmula.

A sensação de Celso Roth é de que o pior já passou no Internacional. Com o time classificado às semifinais da Copa do Brasil após superar o Santos por 2 a 0 na noite de quarta-feira (19), no Beira-Rio, o técnico criticou o imediatismo no futebol e avaliou que a equipe gaúcha agora começa a colher frutos do trabalho desenvolvido, com bons resultados quando se aproxima o final da temporada.

"Quando a gente fala em equilíbrio, não fala de só uma coisa. Disse que nós tínhamos que primeiro achar nosso time para depois começar a ganhar dos outros. Mas é difícil, em um momento de pressão. A gente sabe que as coisas estão se encaminhando e estamos colhendo os frutos agora", disse o treinador.

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Na avaliação de Roth, o Inter foi praticamente perfeito na noite de quarta e surpreendeu o Santos ao pressioná-lo no início do duelo, abrindo o placar logo aos nove minutos, com o gol marcado por Aylon. "Fizemos uma atuação técnica praticamente perfeita. Pressionamos o Santos no início, eles não esperavam isso", disse.

Classificado às semifinais, o Inter agora terá o Atlético Mineiro como próximo adversário na Copa do Brasil. O time volta a jogar no próximo fim de semana, mas pelo Campeonato Brasileiro. Em 16º lugar, o time vai encarar o rival Grêmio em clássico fora de casa.

O técnico Celso Roth não escondeu o alívio pela vitória "fundamental" do Internacional sobre o Figueirense, rival direto na briga para escapar do rebaixamento, por 1 a 0, na noite de sábado. Apesar da tranquilidade momentânea, o treinador admitiu que "muita coisa precisa ser melhorada" no time gaúcho, que segue na zona da degola do Brasileirão.

"Uma vitória num jogo assim é sempre fundamental. Estávamos precisando disso. Boas apresentações não são o nosso fim agora. Não tivemos uma apresentação boa, mas pelo mens conseguimos o resultado, que é o que mais importa neste momento para sairmos desta situação", declarou Roth, após a vitória no Beira-Rio, em Porto Alegre.

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Na avaliação do treinador, a responsabilidade do Inter no sábado era dobrada. Além de jogar em casa contra uma equipe mais modesta, o time gaúcho precisava somar pontos para reagir no campeonato.

"O futebol tem uma coisa muito estranha. Quando a gente joga com iguais, no sentido de história, o jogo sempre é mais tranquilo, mais jogado. Quando a gente joga contra um time que não tem a mesma história, a responsabilidade sempre é do dono da casa. Hoje ficamos satisfeitos, apesar de termos uma atuação bastante razoável", afirmou.

Apesar da avaliação positiva, Roth deixou o gramado ciente das limitações do seu time. "Tem muita coisa que precisa ser melhorada", disse, sem enumerar as dificuldades da equipe. Mesmo assim, culpou o cansaço pela queda de rendimento ao fim da etapa inicial.

"Nosso primeiro tempo foi muito bom, até os 30, 35 minutos. Ganhamos a primeira, a segunda bola, criamos jogadas pelos lados. Depois, como é normal, o time que joga em casa fica em cima do adversário durante os primeiros 30 minutos e depois corre o risco de levar o gol. É por causa do desgaste, claro", justificou.

O Inter segue na 18ª colocação da tabela, dentro da zona de rebaixamento. Tem 30 pontos, um abaixo do Figueirense, que é o 17º. O primeiro time fora da zona da degola é o Coritiba, que tem 33, mas ainda jogará na rodada, na segunda-feira.

A expectativa do torcedor do Sport não era boa. Sem seu principal jogador, Diego Souza, sequer no banco de reservas, pouco se esperava do duelo contra o Internacional. Mesmo com a fase negativa do time colorado que já durava 13 partidas sem vencer. Com um jogo conturbado por arbitragem e uma postura defensiva exagerada do time visitante, o jogo terminou empatado em 1x1.

No embalo dos pouco mais de sete mil torcedores na Arena de Pernambuco, o Sport iniciou a partida colocando os pontas para correr. O problema é que o primeiro contra-golpe do Internacional seria já importante para a história do jogo. Logo aos sete minutos, Seijas recebeu na área e cortou Paulo Roberto. No choque, Seijas caiu e o juiz marcou a penalidade. Na cobrança, sobrou tranquilidade para o atleta do colorado abrir o placar, 1x0.

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Pouco depois, aos 12, Seijas voltou a levar perigo para a meta rubro-negra ao receber na entrada da área, sozinho com Magrão. Na hora de finalizar, o meia tentou colocar por entre as pernas do goleiro que fez a defesa. A partir daquele momento, o Sport começou a retomar a tranquilidade depois do susto, porém, sempre que ia ao ataque, abria espaços que o Inter sabia utilizar com Valdívia e Seijas. Foi curiosamente em um erro de Valdívia que Gabriel Xavier bateu forte dentro da área, mas o goleiro pegou.

Aos 30 minutos, uma boa chance para empatar quando Edmílson roubou a bola da zaga e invadiu a área sozinho para bater com força. O goleiro Danilo Fernandes foi bem para evitar. O Leão tentava furar a defesa gaúcha, mas errava passes no meio, o que dava oportunidades claras ao adversário. Aos 41, Gabriel Xavier recebeu um lateral dentro da área e ao tentar dominar caiu, a torcida, que já estava irritada, queria o pênalti, mas o juiz mandou a partida seguir. O primeiro tempo terminou, decidido por um lance duvidoso.

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Reta final

O Sport voltou assustando. Logo aos dois minutos, Mark levantou na área e quando Ernando tentou tirar, acertou o Rithely. A bola não entrou por pouco. A postura do Inter era de segurar o jogo e esperar um erro do adversário, enquanto o time da casa tentava levar perigo como era possível. Aos 16, o zagueiro Ronaldo Alves errou feio e deixou Ariel entrar com a bola, livre, mas na finalização por baixo, Magrão cresceu e conseguiu evitar o segundo gol.

A pressão seguia toda do Sport e, aos 24, Vinícius Araújo que havia acabado de entrar sob protesto da torcida, recebeu sozinho com o goleiro, mas chutou para fora. O time rubro-negro fazia o que era possível para furar a defesa gaúcha, mas tinha muita dificuldade em chegar tocando. Enquanto que o Inter afastava quando possível, e os atletas caiam para pedir atendimento a todo instante. 

Perto do fim, só o Sport tentava jogar e aos 39, Ronaldo Alves teve a oportunidade para marcar, mas não conseguiu. A bola era lançada na área do Inter todo momento. Aos 41, a bola foi levantada e Gabriel desviou de cabeça, mas ninguém conseguiu chegar para completar. Tanta retranca não poderia terminar bem para os gaúchos. Tanto é que, aos 44 a bola foi cruzada em escanteio e sobrou para Vinícius Araújo completar e deixar tudo igual na Arena. 

Ainda havia tempo para mais uma tentativa do Sport, com falta cobrada por Apodi, mas Danilo Fernandes tirou da área. Foi o último ato da partida que terminou empatada.

Ficha técnica:

Torneio: Campeonato Brasileiro

Local: Arena de Pernambuco

Sport: Magrão; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Ronaldo Alves e Renê (Vinícius Araújo); Rithely, Paulo Roberto e Gabriel Xavier; Everton Felipe (Apodi), Mark Gonzáles e Edmílson (Ruiz). Técnico: Oswaldo de Oliveira.

Internacional: Danilo Fernandes; Ceará, Ernando, Paulão e Artur; Fabinho (Eduardo Henrique), Rodrigo Dourado, Seijas, Valdívia e William (Fernando Bob); Eduardo Sasha (Ariel). Técnico: Celso Roth

Arbitragem: Grazianne Maciel Rocha - RJ

Assistentes: Eduardo de Souza Couto - RJ / Carlos Henrique Alves de Lima Filho - RJ

Gols: / Seijas (INT)

Cartões amarelos: Paulo Roberto, Matheus Ferraz e Apodi (SPO) / William, Fabinho, Rodrigo Dourado, Fernando Bob e Ariel (INT)

Público: 7.491 pagantes

Renda: R$ 130.865,00

O técnico Celso Roth defendeu o atacante Valdívia depois da cobrança de pênalti desperdiçada no segundo tempo da partida contra o São Paulo, no domingo (21), no Beira-Rio. A penalidade poderia ter dado ao Internacional a vitória sobre o rival paulista, encerrando uma sequência de 12 jogos da equipe gaúcha sem vitória no Brasileirão.

Com uma finalização grosseira, para fora, Valdívia perdeu a chance de dar os três pontos ao Inter quando a partida estava empatada por 1 a 1. Seria a virada no placar. A cobrança decepcionante irritou a torcida, que não poupou o atacante ao fim do jogo.

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Roth, porém, saiu em defesa do jogador. "Valdívia e Seijas eram os batedores. Ele bateu porque treina. Ele, Nico López e Seijas. E Nico não estava. Valdívia estava determinado. Foi infeliz", disse o treinador, que não deixou de lamentar o lance. "Ainda não foi o momento de nos dar tranquilidade."

Apesar do tropeço em casa, Roth viu evolução na atuação do Inter, em comparação aos últimos jogos. "Merecíamos a vitória. É um time que teve consistência defensiva, mas ofensivamente poderíamos ter um pouco mais de força. Mostramos pelo momento uma evolução bem interessante", avaliou o treinador.

"Foi um time organizado, tentou jogar, não perdeu a organização mesmo depois do gol. Isso não podemos deixar de citar. Estávamos enfrentando o São Paulo. É um clássico do futebol mundial. Acho que acrescentaram", disse Roth, ao valorizar o empate, que manteve o time gaúcho perto da zona do rebaixamento. O Inter tem 23 pontos e ocupa o 15º lugar da tabela.

O técnico Celso Roth estreou nesta segunda-feira (15) à frente do Internacional com uma derrota por 1 a 0 para a Chapecoense, na Arena Condá, em Chapecó (SC), pela 20ª rodada do Campeonato Brasileiro. Foi a 12ª partida consecutiva sem vitória do time colorado.

Após a partida, o treinador reconheceu que a pressão para acabar com o jejum tem atrapalhado os jogadores. "Tivemos momentos de afobação e ansiedade. Precisamos evoluir na transição, a bola tem escapado do nosso controle. A gente tinha de sair daqui com um ponto, mas vamos seguir trabalhando", comentou.

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Em sua primeira partida, Celso Roth optou por uma formação com três atacantes, mas deixou Nico López no banco de reservas. O atacante uruguaio nem chegou a entrar no decorrer da partida. "Ele está passando por um momento de transição. Estava com dores no tornozelo. Mas ele é um jogador muito técnico, vai nos ajudar, talvez já no próximo jogo. Mas aqui era jogo de muita competição. Para a próxima semana ele se encaminha com o restante do grupo", informou.

A derrota deixou o Internacional na 15ª colocação com 22 pontos, a apenas um de distância da zona de rebaixamento. Por isso, vencer o São Paulo no próximo domingo, às 16 horas, no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, é fundamental para não entrar para o grupo dos piores da competição.

"Vamos jogar um clássico em casa agora. Não existe ânimo maior do que esse. Será um jogo mais jogado do que foi contra a Chapecoense. A qualidade técnica aparecerá mais. Temos de nos readaptar a esta situação no Beira-Rio", finalizou o treinador.

O Internacional conta com a estreia do técnico Celso Roth nesta segunda-feira para tentar acabar com dois tabus no Campeonato Brasileiro. No duelo contra Chapecoense, às 20 horas, na Arena Condá, pela 20.ª rodada, o time colorado buscará acabar com o jejum de 11 jogos sem vitórias na competição e também alcançar uma vitória em Chapecó (SC).

Nas duas últimas edições do Brasileirão, o Internacional saiu de campo derrotado quando atuou na Arena Condá. Em 2014, levou um vareio e foi goleado por 5 a 0 e no último ano perdeu por 1 a 0.

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Para acabar com esses números negativos, o treinador evitou fazer mistérios e confirmou a equipe que entrará em campo. A principal novidade é a entrada do zagueiro Eduardo improvisado na lateral direita.

O restante da equipe é a mesma que vinha entrando em campo com o antecessor Paulo Roberto Falcão, que ficou por cinco partidas no comando e foi demitido sem alcançar sequer uma vitória. O venezuelano Seijas continua responsável pela armação das jogadas, com um trio ofensivo formado por Eduardo Sasha, Valdívia e Vitinho.

Titular na lateral esquerda, Arthur elogiou o trabalho do novo treinador. "Ele é bastante detalhista e isso dá tranquilidade maior para nós. Podemos ter um time mais compacto, marcando forte e trabalhando a bola na hora de buscar o gol".

Celso Roth está de volta ao Internacional. A chegada emergencial do técnico foi confirmada na manhã desta terça-feira, em entrevista coletiva que anunciou também Fernando Carvalho como novo vice-presidente de futebol da equipe. O contrato do treinador vai apenas até o final do ano.

As mudanças são uma tentativa da diretoria de tirar o Internacional da difícil situação atual. A equipe não vence há impressionantes 11 partidas e caiu da liderança para a 13ª colocação do Campeonato Brasileiro, com 22 pontos, apenas dois acima da zona de rebaixamento.

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Em pouco mais de um mês, atordoada pelo mau desempenho do time, a direção demitiu Argel Fucks, contratou Paulo Roberto Falcão e também o despachou nesta segunda-feira, após ele ter comandado a equipe por apenas cinco partidas - foram três derrotas e dois empates. Roth, assim, chega para estancar o ciclo negativo.

E, para reerguer a equipe, o treinador garantiu que será preciso trabalho, equilíbrio e comprometimento. "É uma satisfação estar novamente no Internacional. E certamente precisaremos trabalhar muito para que possamos sair dessa situação", comentou Roth, na entrevista coletiva de sua apresentação.

Para ele, só o equilíbrio do elenco pode ajudar o time a sair dessa incômoda situação. "Sempre atribuí importância à palavra equilíbrio. Um time desequilibrado não consegue chegar onde quer", disse. "Os jogadores precisam acreditar na retomada do equilíbrio que tiveram no início do ano. Por isso estou aqui."

Embora tenha revelado acreditar na recuperação, Roth ponderou que o trabalho precisa ser imediato, com o comprometimento de todo o elenco. "Não temos tempo. Os jogadores precisam assimilar rápido o que temos para passar a eles. O grande segredo é irmos para o trabalho agora e que os jogadores interajam com o mesmo objetivo."

Essa será a quarta passagem do treinador de 58 anos no clube. À frente do Internacional, Celso Roth conquistou o Campeonato Gaúcho em 1997 e a Copa Libertadores de 2010.

Além da chegada de Roth, o Internacional apostou em outros nomes fortemente vinculados ao passado para comandar o futebol. Presidente mais vitorioso da história do clube, quando conquistou a Libertadores e o Mundial em 2006, Fernando Carvalho assumiu a vice-presidência de futebol.

Já Ibsen Pinheiro, vice-presidente de futebol em 2002, será o diretor de futebol. E Newton Drummond, o Chumbinho, diretor executivo entre 2002 e 2011, reassumirá o posto.

Após a demissão de Paulo Roberto Falcão nesta segunda-feira, o Internacional negocia o retorno do técnico Celso Roth. O anúncio oficial sobre a contratação deve acontecer em entrevista coletiva marcada para as 9 horas desta terça-feira no estádio Beira-Rio, em Porto Alegre.

A escolha pelo treinador que levou o time colorado ao título da Copa Libertadores em 2010 veio por indicação do ex-presidente Fernando Carvalho, que na mesma entrevista coletiva deve ser anunciado como vice de futebol do clube.

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Se acertar, Celso Roth assinará contrato até o final do ano e terá como objetivo inicial acabar com o jejum de vitórias do Internacional no Campeonato Brasileiro. Há 11 partidas consecutivas que a equipe não sabe o que é vencer. A má fase gerou a demissão de Argel Fucks e na sequência de Paulo Roberto Falcão, que esteve à frente do time colorado por apenas cinco jogos.

Caso confirmada a contratação, será a quarta passagem do treinador de 58 anos no Internacional. À frente do clube colorado, além da Libertadores, Celso Roth conquistou o Campeonato Gaúcho em 1997. Na disputa do Mundial de Clubes da Fifa, a equipe foi eliminada de forma surpreendente nas semifinais pelo Mazembe, da República Democrática do Congo.

A derrota por 1 a 0 para o Coritiba, na noite deste sábado, deixou a permanência do técnico Celso Roth no Vasco insustentável. Logo após a partida, a diretoria comunicou a demissão do treinador. Contratado em junho, na vaga de Doriva, para tentar tirar a equipe carioca da zona de rebaixamento, Roth não vingou e foi demitido com menos de dois meses de trabalho.

Momentos após a derrota por 1 a 0, definida aos 47 minutos do segundo tempo, o vice-presidente do clube, José Luís Moreira, tornou o desligamento oficial. "O treinador está fora. é curta minha comunicação, só para dizer que o Celso Roth está fora do Vasco", revelou Moreira ainda no Maracanã.

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Em seguida, o treinador admitiu o desgaste no cargo, e afirmou que sua saída pode ajudar o time a voltar para os trilhos. "Vai meu agradecimento ao presidente e à direção. Vai meus agradecimentos aos jogadores, todos têm visto o esforço deles. Infelizmente no futebol é assim, tem momentos que não dá para contornar. Espero que com a saída o time consiga encontrar o seu caminho", afirmou o técnico.

Experiente, o atacante Dagoberto lamentou a saída do treinador e repartiu a culpa pelo rendimento ruim da equipe. "Temos de ter calma, é um momento delicadíssimo. Fizemos até um jogo decente (contra o Coritiba). Futebol é uma parte coletiva, todo mundo tem sua parte (na derrota). Nós jogadores tentamos e infelizmente não conseguimos uma vitória."

Roth vinha sendo muito criticado pelos torcedores em razão do mau desempenho da equipe, lanterna da competição com 16 pontos. Nos últimos cinco jogos, o Vasco perdeu quatro e empatou um. Ele também deixa o time com as piores estatísticas defensivas e ofensivas da competição - são 31 gols sofridos, e apenas oito marcados.

Ainda sem um novo treinador, e com um ambiente pesado, o Vasco terá de se reerguer para enfrentar o arquirrival Flamengo na quarta-feira, pelas oitavas de final da Copa do Brasil. Um bom resultado será urgente para acalmar os ânimos vascaínos.

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Quando dispensou Dorival Júnior e contratou Jorginho, a nova diretoria do Flamengo informou que estava escolhendo a opção mais barata para o clube. Agora, depois da demissão do ex-lateral, os dirigentes podem ter de apostar alto e abrir o cofre. O ex-técnico da seleção brasileira, Grêmio e Corinthians, Mano Menezes, é o principal nome. O treinador, no entanto, não teria respondido bem à primeira sondagem do clube.

O diretor de futebol Paulo Pelaipe descartou a contratação de Celso Roth, outro nome que havia surgido com força após a demissão de Jorginho. Mano vinha sendo especulado no Porto (POR), mas nesta quinta-feira o clube português anunciou a contratação de Paulo Fonseca. Em entrevistas após ser demitido da seleção, Mano já tinha dito que seu plano era voltar a trabalhar em junho.

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Muricy Ramalho e Renato Gaúcho também são nomes cogitados, além do técnico campeão Brasileiro de 2009 no comando do Flamengo, Andrade, que está desempregado. Com ou sem novo treinador, o Flamengo enfrenta o Criciúma no sábado, às 16h20, no Heriberto Hülse. O time carioca ainda não conseguiu vencer no Campeonato Brasileiro - principal motivo que levou à demissão de Jorginho.

Com a expulsão de Renato Abreu na derrota por 1 a 0 para o Náutico, na quarta, o jovem atacante Nixon foi convocado às pressas para integrar o elenco em Santa Catarina. O time será comandado interinamente pelo auxiliar Jaime de Almeida, que já treinou o time em outras ocasiões. Depois do jogo contra o Criciúma, com a paralisação do Campeonato Brasileiro para a Copa das Confederações, os jogadores vão ganhar folga de uma semana.

Apesar de afirmar que não tem pressa, a diretoria do Náutico está se reunindo várias vezes ao dia, desde domingo, para definir o novo treinador. De acordo com o diretor de futebol do Timbu, Carlos Runca, a lista tem vários nomes como Jorginho, Cristóvão Borges e Celso Roth. E por isso, a definição pode demorar a acontecer.

“Não temos nada definido até o momento. A lista é enorme e estamos analisando com calma cada um”, disse o dirigente, que falou sobre Jorginho e Cristóvão.

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“Os dois estão na lista e começamos a negociar. Mas sempre esbarramos em algumas dificuldades. Como por exemplo, a financeira. Porém, não é só isso que atrapalha as negociações. Estamos nos reunindo sempre para definir o treinador”, explicou.

Outro que também está na lista é Celso Roth, mas segundo Runca, a diretoria ainda não iniciou nenhuma negociação com ele. “Ele também é um dos treinadores da lista, mas sabemos que é caro. Ainda não entramos em contato com ninguém que represente ele”, afirmou.

O diretor ainda explicou que o Náutico está avaliando uma série de fatores para contratar o novo comandante. “Tem que ser um técnico que caiba no nosso orçamento, que tenha perfil de comando, conheça o mercado e o elenco que nós temos. Temos que encontrar um treinador que caiba no Náutico e não o contrário”, resumiu.

Além dos treinadores, o atacante Neto Berola foi especulado no Timbu.  Situação descartada no momento. “Há dois meses, quando estávamos montando o elenco, tentamos a contratação dele. Mas o Atlético-MG não liberou. Agora nós vamos primeiro definir o treinador e depois as contratações”, finalizou Carlos Runca.

O técnico Celso Roth culpou o árbitro Nielson Nogueira Dias pelo tumulto que paralisou o clássico entre Cruzeiro e Atlético Mineiro, que terminou empatado em 2 a 2, por sete minutos. Logo no começo do segundo tempo, o juiz foi forçado a interromper o duelo porque torcedores do Cruzeiro jogaram vários objetos no gramado do Independência. De acordo com Roth, o comportamento do juiz enervou a torcida do seu time.

"Eu estou dizendo aqui, categoricamente: o ocorrido no segundo tempo foi por causa do critério infeliz da arbitragem, no primeiro tempo, e na sequência do jogo. Essas coisas acontecem e, depois, quem vai pagar é o Cruzeiro, que vai sair de casa de novo. O torcedor estava errado quando teve aquela atitude, porque isso não se faz. Mas, infelizmente, a arbitragem deixou muito a desejar", disse.

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Roth, porém, ficou satisfeito com o desempenho do Cruzeiro no empate com o Atlético-MG. O treinador lembrou que o time enfrentou o líder do Campeonato Brasileiro e fez um duelo equilibrado, apesar de ter atuado com alguns desfalques.

"É bom a gente dizer também, principalmente para o torcedor do Cruzeiro, que o Atlético-MG está num momento mágico e que nenhum jogador do Atlético-MG estava fora do jogo de hoje. E nós estávamos com cinco jogadores fora. E ninguém falou isso. Então estou aqui lembrando isso. Acho que nós igualamos. Hoje nós mostramos que é possível nós jogarmos de acordo com o campo do Independência. Esse campo é traiçoeiro", afirmou.

Assim, Roth espera que o Cruzeiro consiga repetir o desempenho do clássico no segundo turno do Campeonato Brasileiro, quando deseja que o time seja mais regular. "O que a gente tem que fazer é manter o equilíbrio, ter essa retomada, mesmo que a gente não consiga repetir time. Mesmo assim, vamos ver se conseguimos iniciar o segundo turno mais equilibrados", comentou.

O empate com o Atlético-MG deixou o Cruzeiro com 28 pontos e em oitavo lugar no Campeonato Brasileiro. O time volta a jogar na próxima quarta-feira, no Estádio Serra Dourada, contra o Atlético Goianiense, às 22 horas.

O técnico Celso Roth admitiu que o Cruzeiro teve uma atuação pior do que a esperada na derrota por 2 a 0 para o Corinthians, na noite da última quarta-feira, no Pacaembu, pela 12.ª rodada do Campeonato Brasileiro. O treinador lamentou o pênalti cometido por Sandro Silva em Jorge Henrique, que resultou no gol de Chicão e acabou sendo determinante para a queda de rendimento da equipe mineira.

"Eu acho que o nosso primeiro tempo não foi bom, principalmente depois do gol. Aí o time se desarticulou um pouquinho, erramos infantilmente no gol, e o gol é fator de desequilíbrio. Tomamos o gol e aí o Corinthians teve um volume por uns 10 minutos. Quando nós fizemos a modificação e colocamos o Fabinho, aí o time se equilibrou de novo, mas não conseguiu chegar (ao empate)", lamentou o comandante.

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Roth ainda se rendeu ao bom momento vivido pelo Corinthians, que soube administrar a vantagem de 1 a 0 e ainda selou o placar no finalzinho do confronto com um golaço marcado por Paulinho em belo chute de fora da área.

"No segundo tempo, nós colocamos o Wellington e o Borges definitivamente na frente, e o Corinthians usou aquilo que mais sabe fazer: puxou o time para trás e passou a jogar nos contra-ataques, porque tem jogadores rápidos. Assim mesmo nós conseguimos controlar o jogo. Levamos um gol absolutamente fora do contexto no final do jogo, mas é qualidade, qualidade do jogador do Corinthians, o Paulinho. Ficamos devendo. Não jogamos como nós vínhamos jogando fora de casa", completou.

E, além da derrota sofrida diante dos corintianos, Roth lamentou os desfalques que ganhou para o confronto do próximo domingo, contra o Palmeiras, às 18h30, no Estádio Independência, em Belo Horizonte. O zagueiro Léo e o volante Sandro Silva receberam o terceiro cartão amarelo e terão de cumprir suspensão.

Entre os suspensos, Sandro Silva foi penalizado com um cartão pela primeira vez como jogador do time cruzeirense, mas ficará fora do confronto de domingo pelo fato de que havia recebido outros dois amarelos pelo Internacional, sua ex-equipe, nos jogos contra São Paulo e Botafogo neste Brasileirão. Em compensação, o Cruzeiro terá o retorno do volante Charles, que cumpriu suspensão diante do Corinthians.

Celso Roth não escondeu a insatisfação com a derrota do Cruzeiro diante do Internacional, na noite de sábado, no Beira-Rio. Para o treinador, o time mineiro jogou melhor, mas falhou ao não conseguir transformar domínio em gols.

"Não adianta jogar bem, não adianta ficar com esse sentimento. Num campeonato como esse, nós temos é que ganhar os jogos e somar pontos. Na minha avaliação, deixamos de ganhar o jogo contra o Internacional", analisou Roth.

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Na sua avaliação, o Cruzeiro repetiu o roteiro da partida contra o São Paulo, quando foi superior, mas não venceu. "O Internacional não teve uma atuação boa, e nós erramos de novo. Levamos dois gols no primeiro tempo, tentamos corrigir no segundo tempo, fizemos isso, mas não tivemos a qualidade para empatar o jogo".

Roth admitiu que, após duas derrotas seguidas, entrará pressionado para o jogo contra o Grêmio, no próximo domingo. "Futebol é isso, futebol é obrigação, é pressão. Vamos para o jogo contra o Grêmio sabendo que temos que conseguir o resultado. De preferência jogar bem e ganhar o jogo. Estar em um time como o Cruzeiro significa buscar o resultado positivo sempre", declarou.

A derrota por 3 a 2 para o São Paulo, sábado, em Belo Horizonte, foi a primeira do Cruzeiro neste Campeonato Brasileiro e tirou a equipe da liderança da competição. Por isso, foi lamentada por Celso Roth. O treinador, porém, apesar de observar méritos no adversário, avaliou que a equipe merecia ter conseguido um resultado melhor na partida, válida pela sétima rodada do torneio nacional.

"Ficou a impressão de que o Cruzeiro poderia ter um resultado melhor. A dedicação dos jogadores, a entrega dos jogadores foi fantástica, principalmente no segundo tempo. Mas o São Paulo teve seus méritos, se defendeu, saiu nos contra-ataques muito rapidamente e aproveitou as oportunidades, menos o pênalti, que o Fábio, de novo, fez uma defesa monumental", disse.

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Para Roth, o São Paulo conseguiu superar o Cruzeiro principalmente porque soube explorar a velocidade de alguns jogadores, casos do meia Lucas e do lateral-direito Douglas. Mesmo assim, o técnico exaltou o desempenho do time mineiro no segundo tempo.

"O São Paulo aproveitou o que tem de melhor, que é a velocidade, não só do Lucas e do Douglas, mas de quem vem de trás. E teve méritos por isso. No segundo tempo, o Cruzeiro teve uma atuação muito boa, amassou o São Paulo, mas o São Paulo é um time que sabe jogar nessa situação. É um time qualificado, respeitou o Cruzeiro, marcou o Cruzeiro, saiu nos contra-ataques e saiu feliz, porque teve seus méritos", disse.

Com a derrota para o São Paulo, o Cruzeiro permaneceu com 14 pontos e caiu para o terceiro lugar no Campeonato Brasileiro. A equipe ainda pode perder duas posições neste domingo. O time mineiro volta a entrar em campo no próximo sábado, quando enfrentará o Internacional, fora de casa.

O Cruzeiro conquistou no sábado (16) a sua terceira vitória consecutiva no Campeonato Brasileiro, mas o técnico Celso Roth tratou de conter qualquer traço de euforia com o bom momento da equipe. Após a vitória por 1 a 0 sobre o Figueirense no Estádio Independência, em Belo Horizonte, o treinador lembrou que o time era visto sob desconfiança antes do início da competição. Assim, de acordo com Roth, o time ainda precisa evoluir para sonhar alto no Brasileirão.

"Quando cheguei aqui vocês, que formam a opinião pública, colocavam que o Cruzeiro estava com dificuldades, e realmente estava. Eu ouvia lá no fundo alguns comentários que o Cruzeiro ia brigar para não cair. Não podemos, em 30 dias, ter mudado radicalmente. Estamos é com outra maneira de fazer as coisas. Daquele time clássico, de toque de bola, que jogava no Mineirão, passou a ser um Cruzeiro diferente, competitivo. Esse é o primeiro passo para formarmos uma equipe mais equilibrada técnica e taticamente", disse.

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Após ir para o intervalo empatando por 0 a 0, o Cruzeiro voltou para o segundo tempo com a entrada do volante Leandro Guerreiro. Poucos minutos depois, o meia Souza também entrou na equipe. Para Roth, os dois jogadores mostraram qualidade e foram importantes para a vitória sobre o Figueirense.

"Um jogador que tem a experiência do Souza, e temos alguns aqui assim, temos que trazer de volta. Qualidade sabemos que ele tem, o que precisávamos era instiga-lo. Ele foi fundamental, diria que ele foi o grande responsável por esses três pontos que nós conquistamos. O Leandro entrou no lugar do Amaral e entrou muito bem, é bom que se diga, porque ele é um jogador que tem uma experiência muito grande é o jogador do lugar", disse.

Após dois anos afastado de Belo Horizonte, o Cruzeiro voltou a jogar na capital mineira no sábado e, apesar de comemorar a volta para casa, Roth avaliou que a situação deixou a equipe tensa durante o duelo. Além disso, o treinador ressaltou que o time ainda precisa se adaptar ao Independência.

"Falta muita coisa, o campeonato é longo, foi bom ter ganhado três jogos seguidos, mas ainda precisamos melhorar e muito nossa qualidade, nosso equilíbrio, nossa consistência, ter mais conteúdo. Hoje o time mostrou ansiedade, pela cobrança, por jogar aqui, é um campo rápido e temos que nos adaptar. Vamos conversar com os jogadores, nos adaptar a este campo, mas fomos bem. Mexemos bem no meio de campo, numa jogada de qualidade do Souza e do Wellington, nós definimos o jogo".

Com a vitória de sábado (16), o Cruzeiro chegou aos 11 pontos e está em segundo lugar no Campeonato Brasileiro. A equipe ainda pode ser ultrapassada neste domingo por Grêmio e Atlético Mineiro, mas não deixará o grupo dos quatro primeiros colocados. O time volta a jogar no próximo sábado (23), no Rio, contra o Vasco.

O técnico Celso Roth avaliou que o Grêmio derrotou o Santos por 1 a 0 no domingo, na Vila Belmiro, pela 30ª rodada do Campeonato Brasileiro, por ter apresentado mais qualidade técnica do que o oponente. Assim, a equipe gaúcha conseguiu superar as adversidades em uma partida disputada sob forte chuva para voltar a vencer na competição após dois tropeços.

"Venceu quem teve mais qualidade, com todo respeito ao Santos, mas hoje quem tentou jogar, quem tentou botar a bola no chão, mesmo com o campo enlameado, foi o Grêmio. O Santos, por mais que estivesse desfalcado de jogadores importantes, tentou chegar por meio de bola aérea. O Grêmio está de parabéns por isso. O time soube tocar a bola e marcar forte, teve a oportunidade de fazer o segundo gol e matar o jogo, mas o importante foi nós termos vindo aqui e ter conquistado o resultado positivo", disse.

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Roth, porém, criticou os excesso de passes errados do Grêmio e reconheceu que a equipe precisa melhorar a saída de bola. "O Grêmio ainda precisa de mais maturidade, na saída de bola. Tivemos 4 ou 5 contra-ataques, e erramos no passe que liga a defesa ao ataque. Nesse sentido, precisamos melhorar e vamos melhorar", afirmou.

A vitória sobre o Santos devolveu o otimismo ao Grêmio, que está em nono lugar no Campeonato Brasileiro, com 42 pontos. Para Roth, o objetivo ainda é lutar pelo título nacional, apesar da equipe ter 12 pontos a menos do que o líder Corinthians.

"Saímos de uma situação onde beirávamos a zona de rebaixamento estamos fazendo um trabalho de recuperação. Não podemos falar mais nada que não seja vislumbrar o título e é isso que o Grêmio almeja dentro da competição", disse.

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