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O sul do Brasil, mais precisamente a ilha de Jurerê em Florianópolis, Santa Catarina foi atingida por fortes rajadas de vento que arrancaram telhados de prédios e casas e assustaram os moradores da região nesta terça-feira (30). O motivo da alteração climática é um ciclone que atinge o sul do país. 

Um morador filmou um dos telhados sendo arrancado. Confira:

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O ciclone mais forte a atingir o leste da Índia e Bangladesh em mais de uma década matou ao menos 82 pessoas, disseram autoridades, enquanto equipes de resgate buscam sobreviventes em vilarejos litorâneos devastados, afetados também pela queda de linhas de energia e com grandes extensões de terra debaixo de água. A estimativa é de que três milhões de pessoas tenham sido obrigadas a deixar suas casas em meio à pandemia do novo coronavírus.

Retiradas em massa organizadas pelas autoridades antes da chegada do ciclone Amphan salvaram vidas, mas a extensão total das baixas e dos danos infligidos pelo ciclone a propriedades só será conhecida quando as comunicações forem restabelecidas.

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No Estado indiano de Bengala Ocidental, ao menos 72 pessoas morreram, afirmou nesta quinta-feira a ministra-chefe, Mamata Banerjee.

No vizinho Bangladesh, os primeiros registros indicavam pelo menos 10 mortes. Abrigos adicionais estão sendo preparados em mercados e edifícios públicos levando em conta o distanciamento social na medida possível, e máscaras estão sendo distribuídas a moradores de vilarejos.

A maioria das mortes foi causada por árvores derrubadas por ventos que chegaram a 185 quilômetros por hora e por uma maré de cerca de cinco metros que inundou áreas costeiras quando o ciclone passou diante do Golfo de Bengala na quarta-feira.

Designado como um super ciclone, o Amphan enfraqueceu desde que chegou ao continente. Seguindo terra adentro através de Bangladesh, ele foi rebaixado pelo escritório climático da Índia para uma tempestade ciclônica nesta quinta-feira, e se prevê que continue perdendo força.

É cada vez maior o receio de inundação em Sundarbans, uma região ecologicamente frágil que se estende pela fronteira entre Índia e Bangladesh e é conhecida pelas florestas de mangues espessas e suas reservas de tigres. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

A Marinha do Brasil emitiu alerta sobre possível formação de ciclone subtropical entre esta quinta-feira, 23, e sexta, 24, na costa da Região Sudeste. Caso a tempestade se confirme, ela deve receber o nome de "Kurumí", que significa "menino", em tupi-guarani.

Segundo o Climatempo, há previsão de queda acentuada da pressão atmosférica sobre o oceano no decorrer da quinta-feira, entre os litorais sul do Espírito Santo e norte do Rio. "Tudo acontece sobre o mar, mas algumas rajadas de vento, com até 60 km/h poderão ser observadas sobre o continente", diz.

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O mais comum é que os ciclones se formem no Atlântico Sul no mês março, período final do verão, de acordo com o Climatempo. Nessa época, a água do ar tem mais calor armazenado, o que favorece o desenvolvimento das tempestades. Na costa entre o Rio e o Espírito Santo, a temperatura da água deve se manter entre 26°C e 27°C.

O fenômeno só será classificado como ciclone se os ventos atingirem 63 km/h ou mais. Se confirmado, ele deve acontecer em regiões oceânicas e não terá "efeito relevante no continente".

"Esta possível tempestade subtropical estará em alto-mar e se afastando do País", afirma o Climatempo. "Depois de organizado, este sistema de baixa pressão atmosférica tende a se deslocar cada vez mais para alto-mar, fazendo a trajetória de para sul, e afastando-se cada vez mais da costa da região Sudeste."

A configuração de ventos em diversos níveis de altitude, no entanto, deve estimular a formação de grandes áreas de instabilidade. Há previsão de forte chuva sobre o Espírito Santo e na região norte do Rio. "A chuva deve ser volumosa e deve causar transtornos para a população", diz o Climatempo.

Autoridades ordenaram a retirada de mais de 1 milhão de pessoas dos distritos litorâneos do leste da Índia diante da chegada prevista de um ciclone com ventos de 200 km/hora.

Já o governo de Bangladesh colocou seu Exército em alerta e ordenou a retirada de 19 distritos costeiros, onde mais de 4 mil abrigos foram abertos.

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O serviço meteorológico indiano anunciou que o furacão Fani chegará à terra firme hoje à tarde, perto da cidade sagrada indiana de Puri. Os principais aeroportos da região foram fechados. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O número de mortes provocadas pelo ciclone Idai, que devastou Moçambique e Zimbábue em 14 de março, está próximo de mil, segundo os últimos números divulgados pelos governos dos dois países.

Na terça-feira (9), o Zimbábue atualizou seu balanço para 344, enquanto Moçambique disse que as mortes registradas foram 602, elevando o total para 946. Mais de dois milhões de pessoas - 1,85 milhão delas em Moçambique - foram afetadas pelo ciclone Idai. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Assim como a UFPE, o Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) está recebendo doações para as vítimas do ciclone Idai, que atingiu os países de Moçambique, Zimbábue e Malawi. Itens de higiene pessoal estão sendo arrecadados.

Os produtos podem ser entregues até 12h do dia 2 de abril na Coordenação de Eventos da Reitoria (sala A-22), no Campus Recife do IFPE. Creme dental, escova de dente, sabonetes e absorventes são algumas das doações que podem ser feitas.

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De acordo com o IFPE, as arrecadações serão encaminhadas à UFPE e a Universidade ficará responsável por levá-las às vítimas. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 2125-1622. O Instituto fica na Avenida Professor Luís Freire, 500, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste do Recife.

 

As autoridades de Moçambique disseram nesta quarta-feira (27) que há um surto de cólera na Beira. Cinco casos foram confirmados. Segundo a Direção Nacional de Saúde, as mortes ocorreram no bairro da Munhava, o mais populoso de Beira, na província de Sofala.

O receio é que, após esses casos de cólera confirmados em laboratório, a doença se espalhe. Há 2.700 casos identificados de diarreia na região, mas ainda sob investigação.

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As autoridades de Moçambique trabalham também com a possibilidade de outras doenças se alastrarem no país, como tifo e malária.

O país busca sobreviver aos impactos da passagem do ciclone Idai, cuja força dos ventos atingiu 200 quilômetros por hora, provocando a devastação de vilarejos inteiros, causando mortes e isolando pessoas. O número de mortes supera 446.

*Com informações da RTP, emissora pública de televisão de Portugal

Pouco mais de 10 dias depois de o Ciclone Idai passar por Moçambique, o país está sob alerta do cólera. Segundo as autoridades estrangeiras, há vários registros de mortes em decorrência da doença nos centros de acolhimentos.

Na região da cidade de Beira, a mais atingida pelo desastre, há 228 mil pessoas abrigadas em ambientes sem condições de higiene. A Cruz Vermelha Internacional advertiu que Moçambique enfrenta momento delicado e cercado de ameaças. A comida é escassa.

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O cólera, o tifo e a malária são doenças transmitidas através da ingestão de água ou alimentos contaminados e alastram-se em ambientes de pouca higiene.

Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique. Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.

Prevenção

A Cruz Vermelha informou que adotou uma série de medidas para impedir os surtos no país, inclusive com a instalação de dois hospitais de campo de emergência seguirão. Os hospitais podem fornecer serviços médicos, cirurgias de emergência, bem como internação e atendimento ambulatorial para pelo menos 30 mil pessoas.

Um vôo de carga deve desembarcar, nos próximos dias, em Moçambique com voluntários e água tratada para atender 15 mil pessoas por dia.

Fundos de emergência devem fornecer assistência para cerca de 200 mil pessoas, enviando água, saneamento e higiene, abrigo, saúde, meios de subsistência e serviços de proteção nos próximos 24 meses.

O ciclone Idai afetou mais de 1,85 milhão de pessoas em Moçambique, de acordo com as Nações Unidas. A estimativa é que 483 mil pessoas tenham sido deslocadas pelas inundações, que destruíram e submergiram uma área de mais de 3mil quilômetros quadrados.

*Com informações da Cruz Vermelha Internacional e da RTP, emissora pública de televisão de Portugal.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), por meio do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros (Neab), está recebendo doações para as vítimas do ciclone Idai, que afetou mais de um milhão de pessoas em Moçambique. O recebimento ocorre até 1º de abril.

Calçados, roupas, caderno, lápis, borracha, giz de cera, material de higiene pessoal e material de limpeza são alguns dos produtos que podem ser doados. “As doações devem ser entregues no Neab, que fica localizado no Centro de Educação, ou na portaria do próprio centro – basta indicar que são doações destinadas ao Neab”, informou a UFPE.

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O Neab fica no Campus Recife da UFPE. O endereço é Avenida Professora Moraes Rego, 1235, bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.

 

O número de mortos do ciclone Idai que atingiu três países da África pela tempestade há 10 dias passa de 750. Equipes restauram a eletricidade, a água e tentam evitar o surto de cólera, disseram autoridades neste domingo (24).

Em Moçambique, o número de mortos subiu para 446; no Zimbábue há 259 mortos e pelo menos 56 vítimas fatais no Malawi, um total de 761 nas três nações.

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Todos os números de mortes ainda são preliminares, alertou o ministro do Meio Ambiente de Moçambique, Celso Correia. À medida que as águas das inundações baixam, mais corpos são descobertos e o número de mortos só em Moçambique pode estar acima da estimativa inicial de 1.000.

Quase 110 mil pessoas estão em acampamentos mais de uma semana após a passagem do Idai, disse Correia.

As autoridades de Moçambique se preparam para uma epidemia "inevitável" de doenças transmitidas pela água, em particular cólera, que pode afetar centenas de milhares de sobreviventes do devastador ciclone Idai que, segundo um balanço atualizado, deixou 700 mortos na região.

Em Moçambique, o país mais afetado pelo ciclone que atingiu a África austral em 14 de março, "o número de mortos infelizmente aumentou", anunciou o ministro do Meio Ambiente, Celso Correia.

"Ontem (sábado) tínhamos 417 mortos e hoje 446 mortos. Recebemos informações de zonas que até agora estavam isoladas", completou, na cidade de Beira (centro), parcialmente devastada pelo ciclone.

No vizinho Zimbábue, as inundações catastróficas e deslizamentos de terra deixaram 259 mortos, segundo a ONU, e quase 200 desaparecidos, incluindo 30 estudantes. "O balanço pode subir porque algumas regiões estavam isoladas até agora e começam a ficar acessíveis", afirmou o Escritório das Nações Unidas para a Coordenação de Assuntos Humanitários (OCHA).

Com a redução do nível da água, as equipes de emergência prosseguem com as operações de distribuição de alimentos e de reconstrução das estradas. Mas agora o governo moçambicano e as agências humanitárias alertam para o risco de doenças transmitidas pela água. "É inevitável que apareçam casos de cólera e malária", disse o ministro Correia, que anunciou um centro de tratamento de cólera.

A Cruz Vermelha anunciou nesta sexta-feira os primeiros casos de cólera em Moçambique, mas a ONU e o governo de Maputo indicaram que ainda não há casos registrados.

"Teremos doenças transmissíveis pela água", advertiu Sebastian Rhodes-Stampa, do OCHA. "Mas com centros instalados, seremos capazes de administrar a situação", completou.

Quase dois milhões de pessoas foram afetadas pelo ciclone e as inundações na África austral. Em Moçambique, mais de 100.000 pessoas estavam em abrigos de emergência, em sua maioria escolas.

Em Beira, os sobreviventes lutam para receber alimentos e roupas, enquanto a Cruz Vermelha tenta reunir os membros de famílias separadas. Dez dias após a passagem do ciclone, a "logística" para tentar localizar os desaparecidos continua sendo um desafio, afirmou a OCHA.

Ao menos 80% da infraestrutura elétrica de Dondo, a 30 km de Beira, foi danificada. Beira, segunda maior cidade do país, de 500.000 habitantes, continua parcialmente sem energia elétrica.

As equipes de emergência conseguiram concluir as obras de reparo na única rodovia de acesso à cidade, que foi parcialmente arrasada pelas águas. Apesar das dificuldades, a população tenta retomar a vida normal. Os sobreviventes iniciaram a reconstrução das casas com os poucos recursos à disposição.

A catedral Ponta Gea, que milagrosamente escapou ilesa da tempestade, recebeu neste domingo uma missa em homenagem às vítimas.

O balanço do ciclone que devastou Moçambique na semana passada superou 400 mortes, anunciou neste sábado o ministro do Meio Ambiente moçambicano, Celso Correia, que também calculou que a região afetada pelo desastre alcança uma superfície de 3.000 quilômetros quadrados.

"Até o momento tempos 417 mortos e 1.528 feridos", afirmou Celso Correia em Beira, a segunda maior cidade do país, parcialmente devastada na passagem do ciclone Idai.

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O balanço anterior em Moçambique citava 293 mortos.

No total, o Idai, que provocou grandes inundações e deslizamentos de terra em Moçambique e no vizinho Zimbábue, deixou pelo menos 676 mortos nos dois países.

"É um desastre natural sem precedentes. A zona afetada (em Moçambique) é de 3.000 quilômetros quadrados. Um desastre que equivale a grandes catástrofes", afirmou Celso Correia.

"Infelizmente, ninguém na região e no mundo consegue prever um desastre de tal magnitude", completou.

Cerca de 15 mil pessoas precisam ser resgatadas rapidamente nas zonas inundadas de Moçambique após a passagem do ciclone Idai, que deixou mais de 350 mortos no sudeste da África na semana passada, disse ontem o ministro do Meio Ambiente, Celso Correia. No entanto, a destruição tem dificultado os trabalhos de resgate.

As equipes estão impressionadas com a magnitude da catástrofe, que provocou deslizamentos e inundações e deixou milhares de pessoas isoladas em telhados ou árvores.

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O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, estimou que o número de mortes pode passar de mil somente em seu país e decretou três dias de luto. Moçambique foi o país mais afetado pelo ciclone, que também atingiu Zimbábue e Malauí.

A prioridade é ajudar as milhares de pessoas que encontraram refúgio nas árvores, telhados ou ilhotas. Em alguns lugares, o nível da água atingiu até seis metros. Mas os socorristas, vencidos pela magnitude da catástrofe, enfrentam um dilema.

"Infelizmente, não podemos ajudar a todos. Por isso, nossa prioridade são as mulheres, as crianças e os feridos", disse Caroline Haga, da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho.

A previsão do tempo, que anuncia mais chuva para os próximos dias, deve "piorar a situação", alertou o Escritório da ONU para a Coordenação de Assuntos Humanitários. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de 100 pessoas morreram no Zimbábue e no vizinho Moçambique durante a passagem do devastador ciclone tropical Idai, informaram, neste domingo (17), autoridades locais. O Zimbábue registrou 65 vítimas e Moçambique 48.

Dezenas de pessoas ainda estão desaparecidas no centro de Moçambique e no leste do Zimbábue depois da passagem do ciclone, que chegou acompanhado por fortes ventos, chuvas intensas e inundações que destruíram pontes e casas em ambos os países.

Um deputado zimbabuano de Chimanimani (leste), Joshua Sacco, disse à AFP que o número de mortos chegava a 65 e que entre 150 e 200 pessoas seguem desaparecidas. As equipes de resgate têm encontrado dificuldade para alcançar as áreas afetadas. O mau tempo também impediu que os helicópteros militares decolassem para socorrer as vítimas.

O jornal moçambicano Jornal Domingo informou que 48 pessoas morreram na província de Sofala (centro).

A maioria das mortes no Zimbábue foram registradas no distrito de Ngangu, em um vale da cidade de Chimanimani (leste), onde quase cem casas foram destruídas.

Segundo a ONU, mais de 100 pessoas estão desaparecidas no Zimbábue e quase 10.000 foram afetadas pelo ciclone.

Trezentos refugiados no campo de refugiados de Tongogara (sudeste) foram afetados pelo ciclone e 49 casas danificadas.

Os ventos muito fortes arrancaram os telhados da prisão de Masvingo (sul), de acordo com a televisão estatal e a rádio ZBC.

Considerado como um dos mais poderosos a se formar no Oceano Índico nos últimos dez anos, o ciclone varreu a região de Chimanimani na madrugada de sábado, perto da fronteira com Moçambique.

O ciclone Idai fez uma entrada devastadora no continente na noite de quarta-feira, inundando o porto moçambicano da Beira, com ventos de 190 km/h e chuva torrencial.

Muitas ruas e estradas ficaram alagadas, enquanto telhados foram arrancados e postes derrubados na quarta maior cidade de Moçambique. Neste domingo, seus 500.000 habitantes estavam literalmente isolados do mundo, sem eletricidade, telefone e aeroporto.

Os poucos socorristas que conseguiram chegar à região de Beira relataram uma destruição generalizada.

Edifícios destruídos, janelas quebradas, lojas fechadas. Os bairros mais pobres foram "totalmente esmagados", segundo voluntários locais da Cruz Vermelha.

Desde o início do mês, o sistema de baixa pressão associado ao ciclone Idai inundou o centro e o norte de Moçambique sob fortes chuvas. Antes da chegada de Idai, o número de mortos era de 66, com cerca de 17.000 deslocados e mais de 140.000 atingidos.

Os países africanos Moçambique, Zimbábue e Malavi foram atingidos por um forte ciclone, que matou mais de 140 pessoas, deixou centenas de desaparecidos e isolou milhares de pessoas, especialmente em áreas rurais pobres. O ciclone Idai afetou mais de 1,5 milhão de pessoas nos três países do sul da África, segundo a ONU e autoridades governamentais.

A localidade mais atingida foi a cidade portuária de Beira, em Moçambique, onde o aeroporto está fechado, o fornecimento de energia foi interrompido e muitas casas foram destruídas. A tempestade atingiu Beira na última quinta-feira e seguiu para o Oeste, em direção a Zimbábue e Malavi.

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O presidente de Moçambique, Filipe Nyusi, afirmou que os danos registrados em consequência do ciclone são "muito preocupantes" e comentou que a inundação dificultou a aterrissagem de aviões e a realização de operações de salvamento, de acordo com a rádio estatal do país.

O porta-voz do governo do Zimbábue, Nick Mangwana, disse neste sábado que 24 pessoas morreram em consequência das enchentes até agora no país. As mortes ocorreram principalmente em Chimanimani, uma área montanhosa perto da fronteira leste com Moçambique que é popular entre os turistas. Segundo ele, nenhuma morte de turistas foi registrada. Estradas e pontes foram destruídas, tornando mais morosos os esforços de resgate. A emissora estatal de televisão do Zimbábue, ZBC, informou que 150 pessoas estão desaparecidas.

As agências da ONU e a Cruz Vermelha estão ajudando nos esforços de resgate nos três países, o que inclui o fornecimento de alimentos e remédios por helicóptero.

Fonte: Associated Press

O número de mortes na Índia causadas pelo ciclone Gaja subiu para 33, informaram autoridades do país neste sábado. Milhares de famílias ficaram desabrigadas e se refugiaram em mais de 400 acampamentos montados pelo governo indiano.

Foram evacuadas aproximadamente 82 mil pessoas que estavam na rota do ciclone. O fenômeno atingiu seis distritos do estado indiano de Tamil Nadu, na costa sul, com fortes chuvas e ventos de 90 quilômetros por hora. Fonte: Associated Press.

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O ciclone Mekunu avançou pela Península Arábica no início de sábado (26), inundando Omã e Iêmen, cortando linhas de transmissão de energia e deixando ao menos três mortos e 40 desaparecidos, informaram autoridades.

Porções de Salalah, a terceira maior cidade de Omã, perderam eletricidade quando o ciclone chegou ao continente. O Mar Arábico agitou a manhã de sábado, enviando montes de espuma do mar para o ar. As ondas irromperam em uma praia turística, puxando pedaços dela para longe e derrubando guarda-chuvas de palha cimentadas na areia.

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Quando Mekunu passou por cima, o olho da tempestade proporcionou um momento de descanso. Em um hotel de luxo, que já havia evacuado seus hóspedes, os trabalhadores sentaram-se cedo para um tradicional "suhoor", uma refeição que os muçulmanos comem antes do nascer do sol durante o sagrado mês de jejum do Ramadã. Eles riram e compartilharam pratos com lanternas em um salão de baile escurecido, o vento do ciclone um rugido surdo atrás de seu barulho.

Três pessoas, incluindo uma menina de 12 anos, morreram em Omã, e outras 40 estão desaparecidas na ilha iemenita de Socotra, que antes sofreu com a tempestade, segundo a polícia. Iemenitas, indianos e sudaneses estavam entre os desaparecidos na ilha do Mar Arábico e autoridades temem que alguns possam estar mortos. Fonte: Associated Press.

O ciclone Mora deixou em sua passagem pelo sul de Bangladesh pelo menos sete mortos e 60 feridos, além de danificar 60 mil casas e afetar 56 mil famílias, segundo os últimos dados divulgados nesta quarta-feira (31) à Agência EFE por uma fonte do governo.

O Mora, que chegou ontem ao país em forma de tempestade tropical, causou quatro mortes e deixou 60 feridos no distrito de Cox Bazar, outros dois mortos em Rangamati e um mais em Bhola, afirmou um porta-voz do Departamento de Gestão de Desastres.

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Os danos à propriedade privada foram enormes, com pelo menos 19.768 casas seriamente danificadas pelo ciclone e outras 38.112 que ficaram parcialmente destruídas, sobretudo nos distritos de Cox Bazar e Chittagong.

Antes da chegada do ciclone, 2 milhões de pessoas tinham saído de suas casas, sendo que 500 mil delas foram para 3,8 mil refúgios.

O Programa de Preparação de Ciclones em Bangladesh disse à EFE que foram mobilizados 56 mil voluntários em 18 distritos, para que ninguém ficasse em situação "vulnerável".

Uma das comunidades mais afetadas pela chegada do Mora foi a dos refugiados Rohingyas, com dois acampamentos com 33 mil pessoas na fronteira de Bangladesh com Myanmar, por onde entrou o ciclone.

Bangladesh é palco de ciclones duas vezes ao ano, entre abril e maio e outubro e novembro, respectivamente, devido à sua posição geográfica no Golfo de Bengala.

Os fortes ventos que atingiram a consta Nordeste da Austrália durante esta semana fizeram uma vítima inusitada. O ciclone tropical Debbie, além de ter obrigado milhares de pessoas a deixarem suas casas, provocou a morte de um tubarão em uma estrada de terra, a cerca de 13 quilômetros da costa.

Segundo informações, os ventos atingiram a área com velocidade de até 300 Km/h. Em meio a isso, deixou várias áreas inundadas o que pode ter facilitado o deslocamento do tubarão touro. O animal pode ter nadado até distante da costa. 

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Diante do fato, o Departamento de Bombeiros e Emergência de Queensland informou à população - através do Twitter - que não entrem em áreas inundadas, afinal, da mesma forma que este tubarão pode ter seguido por essas águas, outros deles ou outros animais podem estar utilizando o mesmo meio. 

 

O governo de Madagascar informou que o número de mortos por causa do ciclone Enawo aumentou para pelo menos 50, com 20 pessoas desaparecidas. A agência de gestão de desastres do país disse neste domingo (12) que o ciclone que atingiu o nordeste do país na terça-feira (7) também tirou 110 mil pessoas de suas casas. Pelo menos 183 pessoas ficaram feridas.

O ciclone Enawo trouxe fortes chuvas e ventos acima de 225 quilômetros por hora - o equivalente a um furacão de categoria 4. Funcionários do governo disseram que a extensão total do dano ainda não é conhecida devido a problemas nas telecomunicações que dificultam o contato com as comunidades rurais. O ciclone também prejudicou a economia do país. A região de Sava, no nordeste do Madagáscar, produz cerca de metade da baunilha do mundo, e os produtores preveem perdas na colheita. Fonte: Associated Press.

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