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O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), usou suas redes sociais para compartilhar uma frase do líder fascista Benito Mussolini. No último sábado (2), o político postou uma frase do ditador italiano para defender que se "deve restringir a liberdade do indivíduo".

"Fomos os primeiros a afirmar que, quanto mais complexa se torna a civilização, mais se deve restringir a liberdade do indivíduo”, diz a frase de Mussolini postada por Zema. O ditador italiano foi um dos maiores aliados da Alemanha Nazista na Segunda Guerra Mundial.

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Por meio de nota, o Governo de Minas Gerais disse que Zema defende as liberdades individuais e alega que a citação seria um alerta sobre os supostos riscos do "estado inchado". O posicionamento também afirma que o governador tem compromisso com a democracia e com um estado que sirva às necessidades do povo.

Nesta terça (25), durante as discussões da CPI da Covid-19, o senador bolsonarista Luis Carlos Heinze (PP-RS) usou seu tempo para defender o uso da cloroquina no combate ao novo coronavírus. O problema é que a fala do senador foi baseada um uma fake news compartilhada na internet.

Ele contou um suposto caso em que uma pesquisa foi desqualificada por uma "ex-atriz pornô", que estaria se passando por uma gerente de vendas de uma empresa de fachada, responsável por fraudes sobre o estudo da cloroquina.

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Os usuários das redes sociais, que assistiam à CPI, rapidamente associaram a fala do parlamentar a um meme no qual a atriz de filmes eróticos Mia Khalifa é apresentada, de forma irônica e inverídica, como médica infectologista que “está conduzindo um estudo em larga escala do uso da cloroquina no tratamento da Covid-19”. 

"Começaram a investigar e descobriram que a gerente de vendas da Surgisphere era, pasmem, senhores senadores: uma atriz pornô. Nada contra ela", afirmou Heinze.

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A declaração do senador virou piada nas redes sociais. “Vocês estão de sacanagem que o Heinze, o cientista de Rancho Queimado, citou fake news da Mia Khalifa como fonte na CPI. Não é possível que tenhamos chegado a esse nível”, criticou o deputado federal Orlando Silva (PCdoB-RJ).

A confusão levou o termo “Mia Khalifa” à lista de assuntos mais comentados do Twitter no Brasil. “Pra vocês sentirem o tamanho do buraco onde meteram a gente, um senador da República, Luis Carlos Heinze, eleito pelo Rio Grande do Sul, leu o meme da Mia Khalifa na #CPIdaCovid como se fosse real. Tirem os celulares dessa gente pelo amor de Deus”, escreveu um usuário da rede social.

Confira a fala do senador:

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O desembargador Luiz Antônio Godoy, da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que o cantor Marcelo D2 deverá apagar três tweets em que critica o atual governador de São Paulo João Doria (PSDB) como 'mandante' pela ação polícial em Paraisópolis, em que nove jovens foram mortos.

Segundo a decisão do magistrado, o artista teria cometido abuso do direito de liberdade de expressão e proibiu o cantor de vincular o nome do político às mortes ocorridas na ação policial.

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A solicitação foi feita por Doria, que alegou ter sido vítima de comentários que atacaram sua honra e imagem, o vinculando como responsável direto pelo ocorrido em Paraisópolis.

No twitter, D2 publicou dizendo que Doria era o ‘mandante’ da ação, devido a suas declarações no ano passado à Rádio Bandeirantes, em que afirmou que a partir de janeiro deste ano a ‘polícia ia tiraria para matar’ e em um vídeo divulgado no próprio perfil do governador em 1° de janeiro em que ele diz para não fazerem enfrentamento com a polícia “ou se rendem ou vão pro chão”.

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