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O conselheiro do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) Domingos Brazão, cotado como o nome delatado por Ronnie Lessa no Caso Marielle, se disse inocente e desafiou as polícias a encontrarem provas de que ele tenha ligação com os assassinatos de Marielle Franco e Anderson Gomes, mortos em março de 2018. O nome dele está envolvido no caso desde o ano do crime, mas a possibilidade de ele ser investigado como mandante retornou após a possível delação premiada. 

“Não tem nada mais forte que a verdade. Esse golpe foi abaixo da linha de cintura. É algo que desgasta. Fui investigado pela Polícia Civil, pela PF e pelo Ministério Público. Não acharam nada. Por que protegeriam o Domingos Brazão? Que servidor público colocaria em risco sua carreira para me proteger? Eu desafio acharem algo contra mim", disse o conselheiro em entrevista, na tarde da terça-feira (24), em seu gabinete no TCE. O trecho foi divulgado pelo site O Globo. 

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Para preservar as investigações, a Polícia Federal (PF) nega que tenha fechado um acordo com o policial reformado Ronnie Lessa, preso em 2019, por confessadamente ser o autor dos disparos que tiraram a vida da então vereadora psolista Marielle Franco e de seu motorista, Anderson. No entanto, diferentes veículos de imprensa conseguiram adiantar informações sobre o possível acordo da PF com o militar, que já estaria tramitando no STF, dependendo apenas da homologação do ministro Raul Araújo. 

A primeira informação divulgada sobre esse acordo, nesta semana, foi a de que o mandante possui foro privilegiado. Por esta razão, o acordo precisou ser encaminhado ao STJ para homologação. Entre os nomes investigados pela polícia e pelo Ministério Público do Rio (MPRJ) conhecidos até agora, Brazão é o único com direito ao foro. 

Além disso, o STJ aprecia apenas as investigações envolvendo governadores, desembargadores e pessoas com cargos em tribunais, o que contemplaria Brazão, que é conselheiro de tribunal. Por fim, ele já havia sido citado na primeira e única delação confirmada do caso até agora, a de Élcio Queiroz, condutor do veículo utilizado na emboscada contra Marielle e Anderson.  

Por outro lado, Brazão nega que sequer tenha conhecido Marielle, Anderson, Élcio ou Lessa, e que acredita que o acusado pelo assassinato esteja tentando proteger alguém. “Lessa deve estar querendo proteger alguém. A polícia tem que descobrir quem. Nunca fui apresentado à Marielle, ao Anderson, nem tampouco à Lessa e ao Élcio de Queiroz. Jamais estive com eles. Não tenho meu nome envolvido com milicianos. A PF não irá participar de uma armação dessas, porque tudo que se fala numa delação tem que ser confirmado", continuou Domingos. 

Disputa latifundiária 

A PF também investiga se questões latifundiárias motivaram os assassinatos. Franco, quando atuava na Câmara do Rio, foi autora de um Projeto de Lei que regularizava terras para pessoas de baixa renda, na Zona Oeste da cidade. Já Brazão, buscava a regularização de um condomínio inteiro na região de Jacarepaguá, também na Zona Oeste, sem respeitar o critério de área de interesse social, neste caso, não se encaixando nos critérios de renda, por ser uma pessoa de classe média alta. 

O intuito era se tornar titular da propriedade e repassá-los posteriormente acima do valor da região. Nascido e criado em Jacarepaguá, Domingos Brazão possui reduto eleitoral na Zona Oeste e tem empreendimentos, junto à família, em toda a região. Ele é empresário do ramo dos postos de gasolina e o sobrenome Brazão passou a se tornar dominante na área, que é cobiçada pelas milícias vizinhas. 

 

O nome do conselheiro Domingos Brazão, do Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ), é um dos mais pesquisados nos mecanismos de busca do Brasil, nesta terça-feira (23). Isso acontece após ele voltar a ser diretamente citado no Caso Marielle como o possível mandante dos assassinatos de Franco, então vereadora pelo Psol, e seu motorista, Anderson Gomes, mortos em 2018. Acredita-se que ele será o nome apontado na delação do militar reformado Ronnie Lessa, mas Brazão também já foi apontado como mandante em uma outra delação do caso, assinada pelo ex-PM Élcio Queiroz. 

Mas, afinal, quem é Domingos Brazão e por que há associação do conselheiro ao crime? Entenda a trajetória política do possível envolvido, suas polêmicas, investigações em seu desfavor e as conexões políticas no Rio de Janeiro, o que inclui Jair Bolsonaro (PL). 

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Quem é Domingos Brazão 

Domingos Inácio Brazão, de 58 anos, é um empresário do ramo dos postos de gasolina e político carioca filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Ele tem cerca de 25 anos na política e já foi vereador da cidade do Rio, deputado estadual por cinco mandatos consecutivos (1999-2015) e, atualmente, é conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ). Seus mandatos são marcados por polêmicas, corrupção e afastamentos.  

Em 2011, o político chegou a ter o mandato cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) por suposta compra de votos por meio de uma ONG da qual participava. Ele manteve o mandato através de uma liminar na Justiça. Antes, em 2004, uma gravação indicara envolvimento de Brazão e do ex-deputado Alessandro Calazans com a máfia dos combustíveis, área na qual ele possui empreendimento. O caso envolvia licenças ambientais da Feema para funcionamento de postos de gasolina. 

Afastamento do TCE 

Eleito ao cargo em 2015, o ex-deputado foi afastado do TCE em 2017, quando ele e outros quatro conselheiros chegaram a ser presos temporariamente como parte da Operação Quinto do Ouro, um dos desdobramentos da Operação Lava-Jato no Rio. A investigação apurava suspeitas de fraude e corrupção no tribunal e citou uma mesada de R$ 70 mil, paga individualmente aos cinco, pela Federação das empresas de transporte de passageiros do Estado do Rio (Fetranspor). O patrimônio do conselheiro cresceu 27% entre 2014 e 2016, período que abrange sua saída da Alerj e entrada no TCE-RJ.

Homenagem a Marielle Franco, no Congresso. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Relação com o Caso Marielle 

Em 2018, o ex-policial militar Rodrigo Jorge Ferreira, o “PM Ferreirinha”, mentiu em depoimento à Polícia Civil, no intuito de obstruir as investigações do Caso Marielle. À época, ele, que possui envolvimento com a milícia e era matador de aluguel, acusou o então vereador Marcello Siciliano (PHS) e o miliciano Orlando Curicica como sendo os mandantes do crime. Durante a investigação, a PF concluiu que Ferreirinha e sua advogada, Camila Nogueira, faziam parte de organização criminosa cujo objetivo era atrapalhar as investigações sobre a morte da vereadora. 

A partir disso é que Domingos Brazão passou a ter envolvimento no caso. Ele se tornou suspeito de ter utilizado um policial federal aposentado, que era funcionário de seu gabinete no TCE-RJ, para levar Ferreirinha ao falso testemunho. O intuito era prejudicar o vereador Siciliano, que entrou na disputa pelo comando da Zona Oeste da cidade, sob domínio da família Brazão. Nascido e criado em Jacarepaguá, Brazão tem na região o seu reduto eleitoral. Domingos também teria, segundo a investigação, vínculo com o Escritório do Crime, envolvido nas mortes. 

Em 2018, o jornal O Globo mostrou que tanto o grupo de Brazão quanto o de Siciliano apresentaram projetos de lei que poderiam favorecer a expansão de construções irregulares na Zona Oeste. Marielle vinha atuando em projetos de regularização fundiária na área, o que poderia estar incomodando o grupo. 

Desavenças com Freixo 

Segundo a reportagem do The Intercept nesta terça-feira (23), a principal hipótese para que Domingos Brazão ordenasse o atentado contra Marielle e Anderson seria uma vingança política contra Marcelo Freixo (PT, à época, no Psol), com quem Marielle trabalhou por 10 anos. Quando Domingos e Freixo estavam no Legislativo do Rio, eles protagonizaram embates relacionados à CPI das Milícias, presidida por Freixo e na qual Brazão foi citado, em 2018. 

Marcelo Freixo teve também papel fundamental na Operação Cadeia Velha, deflagrada pela PF em novembro de 2017, cinco meses antes do assassinato da vereadora. Com ela, os deputados estaduais Paulo Melo, Edson Albertassi e Jorge Picciani (morto em maio de 2021), do MDB, foram presos. Essa foi a investigação que posteriormente culminou no afastamento de Brazão do TCE-RJ. 

Relação com Bolsonaro 

João Vitor Moraes Brazão e Dalila Maria de Moraes Brazão, filho e esposa do deputado federal Chiquinho Brazão (Avante-RJ), irmão de Domingos, receberam, em julho de 2019, passaportes diplomáticos concedidos pelo Itamaraty sob o Governo Bolsonaro. Os integrantes da família Brazão estavam na lista com os 1.694 passaportes diplomáticos emitidos pela gestão de Jair. 

Entenda as delações  

Em julho de 2023, o ex-policial militar Élcio Queiroz fechou um acordo de delação premiada com a Polícia Federal, homologado pela Justiça. Ele confessou ser o condutor do veículo utilizado na emboscada contra Marielle e Anderson. À época da delação, ele citou o comparsa Ronnie Lessa e detalhou o plano de fuga após os assassinatos. Já o policial militar reformado Ronnie Lessa, preso acusado de ser o autor dos disparos que mataram a psolista e o motorista, pode estar perto de ter seu acordo de delação premiada homologado. 

Conforme divulgado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, no último domingo (21), Lessa já fechou o acordo de delação com a PF. O mesmo jornal divulgou, nesta terça-feira (23), que o mandante do crime, conforme a delação de Lessa, teria foro privilegiado. Ou seja, se trata de uma autoridade em cargo público. A informação surgiu após ser confirmado que o processo está em tramitação no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que só seria possível para autoridades. Entenda melhor a implicação do foro privilegiado.  

Horas após a matéria do site, o The Intercept confirmou, com exclusividade, que o delatado pelo policial reformado é, sim, o conselheiro Domingos Brazão. Caso a informação seja confirmada pela PF/STJ, a delação de Lessa confirmaria a de Élcio Queiroz e o Caso Marielle poderia estar próximo de um desfecho. 

 

O acordo de delação premiada do policial militar reformado Ronnie Lessa, acusado de ser o autor dos disparos que mataram a ex-vereadora Marielle Franco (PSOL-RJ) e o motorista Anderson Gomes, em 2018, está tramitando no Superior Tribunal de Justiça (STJ), o que indica que o mandante do crime contra a parlamentar e seu motorista tem foro por prerrogativa de função, o conhecido foro privilegiado. As informações são do site O Globo. 

O foro por prerrogativa de função é o direito garantido (artigos 53 e 102 da Constituição Federal) a algumas autoridades que ocupam cargos públicos de não serem julgadas perante a primeira instância pelos seus crimes, sejam de responsabilidade ou crimes comuns do Código Penal Brasileiro. O intuito do foro é proteger cargos específicos para evitar decisões enviesadas, assim, considerando que órgãos superiores independentes podem acompanhar as investigações com maior imparcialidade.  

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No caso da delação de Lessa, o fato dela precisar tramitar no STJ para ser homologada, indica que uma autoridade deve ser o mandante; este procedimento não aconteceria com pessoas comuns. Órgãos diferentes julgam autoridades diferentes: o STJ, por sua vez, está apto a apreciar investigações envolvendo governadores, desembargadores dos tribunais de Justiça, integrantes dos tribunais de Contas estaduais e municipais, dos tribunais regionais (como TRF, TRT e TRE), e do Ministério Público.  

O acordo do preso com a Polícia Federal (PF) foi divulgado pelo colunista Lauro Jardim, do jornal O Globo, no último domingo (21). Após quase seis anos, a delação de Lessa pode dar um fim ao mistério em torno das mortes de Marielle e Anderson. Agora, a delação do policial militar reformado ainda precisa ser homologada pelo STJ. 

Primeira delação 

Antes de Lessa, a Polícia Federal já havia obtido a delação de outro ex-PM, Élcio de Queiroz, que admitiu ser o condutor do carro utilizado na emboscada que resultou na morte da vereadora. Em seu acordo, Élcio chegou a citar o nome do conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE) Domingos Brazão como tendo envolvimento na morte de Marielle. Como ele tem foro privilegiado, há uma possibilidade de Lessa ter mencionado o nome de Brazão. A delação está na mesa do ministro Raul Araújo, do STJ. 

 

A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira, 22, um homem apontado como segurança particular de Rubem Dario da Silva Villar, o Colômbia, indiciado como suposto mandante dos assassinatos do indigenista Bruno Pereira e do jornalista Dom Phillips.

O homem foi preso por porte ilegal de arma de fogo quando a Polícia Federal vasculhava sua casa no bojo das investigações sobre os homicídios ocorridos em 5 de junho de 2022, na Terra Indígena do Vale do Javari.

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A PF encontrou na casa do segurança de Colômbia uma pistola PT 58 HC Taurus com a numeração raspada e seis munições calibre 380. A arma e as munições foram apreendidas e o preso foi encaminhado à Delegacia da Polícia Federal em Tabatinga.

A PF chegou ao investigado preso nesta sexta após colher informações, inclusive em documentos, de que Colômbia possuía um segurança armado. Segundo os investigadores, era por meio de informações fornecidas pelo segurança preso que Colômbia chefiava uma suposta organização criminosa transnacional armada especializada em pesca ilegal e contrabando.

A Secretaria de Defesa Social (SDS) oficializou a torcida única em clássicos do Trio de Ferro realizados em Pernambuco, conforme portaria publicada no Diário Oficial desta quarta-feira (15). O Governo de Pernambuco também proibiu “o ingresso de torcidas visitantes de outros Estados, nos jogos realizados em Pernambuco pela Copa do Nordeste”. A medida terá validade até o dia 06 de março.

A SDS e a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) haviam anunciado a decisão em conjunto no dia 31 de janeiro. Uma vez que a validade da proibição acabe, o Grupo de Trabalho Futebol (GT Futebol) realizará uma avaliação para determinar se a medida terá prorrogação.

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A SDS levou em consideração “a necessidade de adoção de medidas extras de segurança determinadas pelo poder público que visam reduzir o nível de risco, eliminando ameaças que possam vir a incitar a violência durante determinadas partidas de futebol no Estado, com enfoque no Art. 17 §2º da Lei Nº 10.671, de 15 de maio de 2003 – Estatuto do Torcedor;”.

O julgamento da ex-deputada federal Flordelis, que entrou no terceiro dia, foi retomado no Fórum de Niterói. Ela é acusada de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, morto com mais de 30 tiros na madrugada do dia 16 de junho de 2019, depois de estacionar o carro na garagem da casa onde morava com a família, em Pendotiba, região metropolitana do Rio de Janeiro.

A expectativa, em princípio, era que o julgamento terminaria em 3 dias, mas agora é de que possa ir até sábado (12). Das 30 testemunhas arroladas, somente seis prestaram depoimento nos dois primeiros dias de julgamento: os delegados Bárbara Lomba e Allan Duarte, Regiane Ramos; o inspetor Tiago Vaz e os filhos afetivos de Flordelis, Alexsander Mendes e Wagner Pimenta.

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Ainda faltam depor testemunhas arroladas pela acusação e pelas defesas de Simone, Flordelis, Rayane e Marzy. Ontem (8), o júri, com o horário previsto para começar às 9h, só recomeçou pouco depois das 10h30. Por um erro cometido pela Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap), o filho afetivo de Floderlis André Luiz de Oliveira não estava na lista de transferência para o tribunal, onde a sessão só iniciou depois da chegada dele.

No dia do crime, o casal tinha acabado de chegar no local. Flordelis desceu do carro e entrou na casa. Na época, pessoas da família relataram que Anderson havia retornado à garagem porque teria esquecido algo no veículo. Disseram ainda que na sequência ouviram disparos e encontraram Anderson baleado perto do veículo. Em pouco tempo as investigações conduzidas inicialmente pela Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo e Itaboraí indicaram que houve um plano para assassinar o pastor. O inquérito apontou que Flordelis seria a mandante do crime.

A ex-parlamentar responde por homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, emprego de meio cruel e de recurso que impossibilitou a defesa da vítima), tentativa de homicídio, uso de documento falso e associação criminosa armada. Estão também em julgamento os filhos afetivos da ex-parlamentar André Luiz de Oliveira e Marzy Teixeira da Silva, além da filha biológica Simone dos Santos Rodrigues. Os três respondem por homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio e associação criminosa armada. A neta de Flordelis, Rayane dos Santos Oliveira, também está sendo julgada por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa armada.

O Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJ-RJ) decidiu que Adriana Ferreira Almeida, condenada como mandante do assassinato de seu ex-marido, não tem direito à herança deixada por ele. O crime aconteceu em 2007, dois anos depois de o ex-lavrador Renê Senna ter ganhado na Mega-Sena.

A vítima, que havia amputado as duas pernas em consequência do diabetes, acertou sozinha as seis dezenas do sorteio em 2005 e recebeu o prêmio de R$ 52 milhões em valores da época. Renê foi assassinado com quatro tiros quando conversava com amigos na porta de um bar em Rio Bonito, cidade em que nasceu e decidiu permanecer, no interior do Rio de Janeiro.

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Segundo as investigações, a mentora do crime e a vítima haviam começado a se aproximar em uma festa de Natal realizada em uma casa comprada com o prêmio no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste da capital. Os dois começaram a namorar e se casaram nos meses seguintes.

O juiz titular da 2ª Vara Criminal da Comarca de Rio Bonito, Pedro Amorim Gotlib Pilderwasser, acolheu o pedido da filha de Renê, Renata Senna, para que a viúva fosse excluída da herança. De acordo com a sentença do magistrado, “o direito sucessório se fundamenta na relação de solidariedade e nos vínculos de sangue e de afeto existentes entre o autor da herança e seus sucessores, razão pela qual, por absoluta incompatibilidade com o primado da Justiça e com o princípio da solidariedade, paradigmas ínsitos à ordem constitucional, a lei impede que aquele que atenta contra a vida do titular da herança venha a beneficiar-se com o recebimento do acervo hereditário”.

A Polícia Civil e o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro apontaram que Adriana foi a mandante do crime, e dois ex-seguranças foram os autores. Adriana foi condenada a 20 anos de reclusão e teve sua prisão determinada em 2018. Os dois ex-seguranças já haviam sido condenados a 18 anos de prisão em 2009.

Após pressionar as autoridades do Mato Grosso por cerca de um ano para solucionar o assassinato do marido, a Polícia Civil apontou que Ana Cláudia Flor mandou matar o pai das filhas, o empresário Toni Flor, de 37 anos. Para disfarçar o envolvimento com o crime, ela cobrou Justiça na televisão e mobilizou passeatas em Cuiabá. A informação foi divulgada pelo Fantástico, da Rede Globo.

O empresário lutava jiu-jitsu e foi executado com cinco tiros dentro de uma academia, em 11 de agosto de 2020. Ele chegou a ser socorrido, passou por cirurgia de emergência, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital.

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Na ocasião, a esposa indicou que Toni foi confundido com um agente da Polícia Rodoviária que também treinava no local. Contudo, a investigação descartou o ‘engano’ ao confirmar que o policial frequentava a academia à tarde.

Em desacordo com a resposta preliminar do inquérito, Ana Cláudia foi à televisão para pressionar as autoridades, tratou de consolar a sogra e organizou passeatas por Justiça na capital mato-grossense. Na opinião da Polícia, tudo foi fachada para esconder que ela mandou matar o marido por dinheiro. Parentes apontaram ao G1 que a relação do casal, junto há 15 anos, era tensa.

Duas semanas após o homicídio, no dia 27 de agosto de 2020, uma ligação anônima informou que Igor Espinosa teria sido o executor a mando da esposa da vítima. Ele foi preso e confessou que o crime foi encomendado por Ana Cláudia.

Ela nega que o contratou para matar o companheiro, mas foi presa preventivamente e deve passar por audiência com um júri popular.

Para manter a boa fase e seguir se afastando da zona de rebaixamento, o Sport visita o Goiás, neste sábado (26), no Serrinha, em Goiânia. E lá, o Leão vai encontrar, além do lanterna da competição, a pior defesa como mandante, que tomou metade dos seus gols em casa.

São 21, dos 42 gols sofridos pela equipe no Brasileirão. O Goiás, que no geral só tomou menos gols do que o Bahia (defesa mais vazada da competição com 46), tem sofrido quando atua dentro dos seus domínios.

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O Goiás, em 13 jogos no seu reduto, teve apenas três vitórias, quatro empates e seis derrotas.  Por outro lado, o Sport tem menos que um gol por jogo fora de casa. Foram nove, em 13 jogos, o que torna o duelo imprevisível. 

Júnior Tavares

O lateral Júnior Tavares avaliou o próximo adversário e assumiu que não espera facilidades. "Para nós, todo jogo é uma final, a gente está numa situação em que não é agradável para ninguém, temos que encarar todos jogos como finais, como estamos fazendo", afirmou. 

Para o Sport, uma vitória somada com possíveis tropeços de Bahia e Vasco, pode significar quatro pontos de vantagem para a zona da degola. Já para o Goiás, vencer é a chance de diminuir a vantagem para o primeiro fora da zona que nesse momento é de oito pontos.

Antes de Hélio dos Anjos, o Náutico, só havia conquistado duas vitórias nos Aflitos, nessa Série B. Mas, com o experiente treinador, o número triplicou, de duas para seis vitórias. Nos últimos cinco confrontos em casa, o Timbu empatou um e venceu quatro. Nesse ritmo, o clube deve garantir a permanência e jogar a Série B em 2021.

Hélio dos Anjos assumiu o time na 22ª rodada, na derrota fora de casa para o CRB. Nesse período, o Náutico só havia batido nos Aflitos, o Figueirense, na 7ª rodada, e o Botafogo-SP na 9ª, o que fazia da equipe um dos piores mandantes da competição.

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Na 23ª rodada, primeiro jogo de Hélio dos Anjos comandando o Timbu nos Aflitos, acabou em empate com o Vitória. A reação viria daí em diante. Foram quatro vitórias seguidas jogando no Recife: Guarani na 25ª rodada, Brasil de Pelotas na 27ª , Sampaio Corrêa na 30ª e Cuiabá na 31ª.

 "Em relação ao jogo em casa só está faltando uma coisa, que é a nossa torcida. Com a torcida nós seríamos muito mais fortes, mas a gente tem que superar a ausência com atitude, com a dinâmica de jogo, com intensidade, não deixar as coisas aconteceram, obrigar o adversário a errar", afirma Hélio dos Anjos. 

"Jogar nos Aflitos é a coisa mais linda do mundo, eu adoro jogar aqui, uma pena que nós não temos a torcida. Vamos tentar fazer dos Aflitos nossa diferença, se conseguirmos fazer isso em todos os jogos daqui para frente, nós vamos naturalmente estar na Série B também no ano que vem", completa o treinador.

O Náutico terá, em tese, o duelo mais complicado até o fim da série B, nesta quarta-feira (16). O Alvirrubro vai até Santa Catarina enfrentar o líder Chapecoense na Arena Condá. Na sua casa, o primeiro colocado não perdeu até a 23ª rodada contra o Cruzeiro, sendo a única derrota no seu reduto até aqui da equipe que menos tomou gol em casa na competição. Foram apenas quatro. O time da Rosa e Silva ainda terá que suprir a ausência do trio de ataque titular que são desfalques confirmados no confronto para tentar a façanha de vencer o time de Chapecó.  

Dos 13 jogos que fez até aqui nesta série B dentro de casa, a Chapecoense venceu oito, empatou quatro e perdeu um. Foram 28 pontos conquistados em casa e apenas quatro gols tomados. Sua única derrota, na 23ª rodada, aconteceu contra o Cruzeiro. A Chape, ao lado de Cuiabá e Brasil de Pelotas, é uma das equipes que menos perdeu em casa.

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E além da dificuldade natural do confronto pelo contexto das equipes na competição, o Timbu ainda terá o desfalque do seu ataque titular. Kieza tem uma lesão muscular na coxa esquerda grau 2 e é desfalque confirmado. O clube não deu prazo para retorno do atleta. Bryan e Vinicius também desfalcam a equipe e cumprem suspensão no confronto por acúmulo de cartões. Paiva, Dadá e Erick, são os mais cotados para substituir o trio. A bola vai rolar na Arena Condá às 19h15.

O Náutico não vencia uma partida no estádio dos Aflitos pela Série B do Campeonato Brasileiro há mais de dois meses. A última vitória foi contra o Botafogo-SP no dia 12 de setembro na 9ª rodada, pelo placar foi 3x1. A vitória dessa terça-feira (2), por 2x0 contra o Guarani, foi apenas a terceira do time em casa. 

O Timbu só não venceu menos dentro de casa que Oeste e Figueirense. Os times estavam empatados com o Náutico com duas vitórias, até o alvirrubro pernambucano bater o clube paulista. Dos 36 pontos disputados em casa, a equipe conquistou só 16. 

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E essa vitória, além de ser um sinal de uma possível mudança de postura nos jogos dentro do seu reduto, também foi simbólica por ter sido a primeira de Hélio dos Anjos, após quatro rodadas. 

"Representa muito você ganhar, representa muito estar aqui nesse momento de dificuldade do clube, mas eu sempre falo que é um privilégio, uma baita oportunidade na minha vida profissional trabalhar no Náutico hoje", declarou o treiandor. 

Na próxima rodada o time vai enfrentar o Figueirense. A partida no Orlando Scarpelli será no domingo (6), às 18h30.

Com a derrota deste sábado (14) para o Vasco por 2x0, o Sport sofreu a sua quinta derrota dentro da Ilha do Retiro na Série A do Campeonato Brasileiro e se igualou ao Goiás como a equipe que mais perdeu dentro de casa na competição. O Leão ainda não empatou na Ilha e venceu suas outras cinco partidas. 

Além da derrota nesta 21ª rodada, o Sport também saiu derrotado contra o Santos, na 4ª, São Paulo na 5ª, Botafogo na 15ª e Internacional na 16ª. O que afasta o time de ser o pior mandante no geral é o fato de não ter empatado nenhuma e vencido os outros cinco jogos que disputou na Ilha da Retiro. 

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São 15 dos 25 pontos conquistados em casa, o que mostra, ainda que tenha um alto número de derrotas, a importância da Ilha do Retiro para o time de Jair Ventura. E a próxima rodada será mais uma dentro de casa. O time recebe o Atlético-GO na segunda-feira, 23, e terá mais de uma semana para trabalhar o duelo.

O Náutico já está em Ponta Grossa, no Paraná, onde se prepara para o duelo desta sexta-feira (13). Diante do Operári, o Timbu vai jogar contra uma equipe que não vence em casa há seis jogos. A última vitória foi na sexta rodada, contra o Brasil de Pelotas, por 2x1. 

No estádio Germano Krüger, sua casa, foram ainda quatro empates e duas derrotas. A equipe recentemente trocou de treinador e agora é comandada por Matheus Costa. Quem pode fazer a estreia pelo Fantasma é Ricardo Bueno, ex Santa Cruz. O jogador estava aprimorando a forma física e deve ser utilizado. 

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O Náutico, que viajou sem Camutanga e Erick, com Covid-19, deve ter o retorno de Jean Carlos na equipe titular. No último jogo, ele foi sacado por Gilson Kleina. A bola rola em Ponta Grossa às 16h30.

O Náutico vai receber o Avaí no estádio dos Aflitos pela próxima da Série B do Campeonato Brasileiro focado em deixar a zona de rebaixamento. Mas no duelo desta sexta-feira (6) o grande adversário é a sua própria casa. São quase dois meses sem vencer no próprio estádio. O time é o 3º pior mandante da competição. 

17º colocado com 19 pontos, o Náutico tem nove jogos disputados no seu reduto, com 11 pontos conquistados. Foram duas vitórias, cinco empates e duas derrotas. A equipe, como mandante, só é melhor que o Botafogo-PB, time que o Náutico venceu pela última vez em casa na nona rodada, e o Oeste, lanterna da competição.

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De lá para cá, o Náutico ainda jogou quatro vezes no Recife. Empate com a Chapecoense, derrota para o Confiança, derrota para a Ponte Preta e empate com o Cruzeiro. A outra vitória do Náutico em casa foi contra o Figueirense na sétima rodada. Antes, empatou com Operário-PR, CRB, Juventude.

Avaí - A equipe catarinense vem de duas derrotas longe de casa, porém conta com o importante retorno do meia Valdivia, que treinou na Ilha do Retiro nesta quinta-feira (5).

O Náutico é um dos piores mandantes da Série B. Com apenas duas vitórias dentro dos Aflitos, a equipe terá nova chance de redenção contra o Avaí, nesta sexta-feira (6). De olho na recuperação e na saída do Z-4, o goleiro Jefferson espera que o jogo seja o início de uma reviravolta.

"Em relação aos jogos em casam a gente sabe que tá devendo. Ano passado fizemos uma campanha muito boa em casa, muito forte, posso dizer que o fator torcida atrapalha um pouco", disse.

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Por conta dessa dificuldade de vencer dentro da sua casa, o Náutico neste momento ocupa uma das vagas no Z4 e vai iniciar o 2º turno da competição brigando para não cair. "A gente precisa acordar o mais rápido possível e não ficar adiando essa sequência de vitórias e se afastar da zona de rebaixamento. Quando os resultados não vão vindo, a gente tem que ter tranquilidade", completou.

No duelo de ida, no 1º, turno, o confronto foi 3x1 para os catarinenses na Ressacada.

O Poder Executivo editou a Medida Provisória 984/20, que determina que os direitos de transmissão ou reprodução das partidas esportivas pertencem ao clube mandante do jogo. A MP altera a Lei Pelé, que antes da mudança distribuía o chamado “direito de arena” entre o dono da casa e o adversário da partida.

Na prática, a mudança significa que a emissora de TV ou rádio interessada em exibir a partida precisará negociar apenas com um time, e não mais dois. Além disso, o próprio clube poderá transmitir o evento, abrindo uma nova possibilidade de fonte de receita. Segundo a MP, a negociação com os dois times só ocorrerá se houver indefinição quanto ao detentor do mando de jogo.

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A MP foi publicada no dia 18 de junho, em edição extra do Diário Oficial da União. O texto promove outras alterações na Lei Pelé.

De acordo com a norma, os clubes desportivos poderão firmar contratos de trabalho de 30 dias com os atletas. Antes da mudança, a Lei Pelé previa 90 dias de vínculo mínimo. A nova regra vale até 31 de dezembro deste ano, quando se encerra o estado de calamidade decorrente da pandemia de Covid-19.

Patrocínio

Outra mudança da medida provisória é permitir que as emissoras de rádio e TV, inclusive por assinatura, patrocinem ou veiculem sua marca nos uniformes das equipes participantes da competição. Até a edição das MP, a prática era proibida.

A medida provisória determina ainda que, salvo convenção coletiva de trabalho em contrário, os 5% da receita dos direitos de transmissão das partidas, que são distribuídos igualmente entre os jogadores, serão repassados sem a mediação dos sindicatos de atletas profissionais, como previa a Lei Pelé.

A medida provisória chegou ao Congresso Nacional um dia depois do Plenário da Câmara aprovar um projeto que suspende, durante a pandemia de Covid-19, os pagamentos das parcelas devidas pelos clubes ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), que renegociou débitos com a Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o Banco Central e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Tramitação

A MP 984 será analisada diretamente no Plenário da Câmara, conforme o rito sumário de tramitação definido pelo Congresso Nacional durante o período de calamidade pública.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

O Poder Executivo editou a Medida Provisória 984/20, que determina que os direitos de transmissão ou reprodução das partidas esportivas pertencem ao clube mandante do jogo. A MP altera a Lei Pelé, que antes da mudança distribuía o chamado “direito de arena” entre o dono da casa e o adversário da partida.

Na prática, a mudança significa que a emissora de TV ou rádio interessada em exibir a partida precisará negociar apenas com um time, e não mais dois. Além disso, o próprio clube poderá transmitir o evento, abrindo uma nova possibilidade de fonte de receita. Segundo a MP, a negociação com os dois times só ocorrerá se houver indefinição quanto ao detentor do mando de jogo.

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A MP foi publicada nesta quinta-feira (18) em edição extra do Diário Oficial da União. O texto promove outras alterações na Lei Pelé.

De acordo com a norma, os clubes desportivos poderão firmar contratos de trabalho de 30 dias com os atletas. Antes da mudança, a Lei Pelé previa 90 dias de vínculo mínimo. A nova regra vale até 31 de dezembro deste ano, quando se encerra o estado de calamidade decorrente da pandemia de Covid-19.

Patrocínio

Outra mudança da medida provisória é permitir que as emissoras de rádio e TV, inclusive por assinatura, patrocinem ou veiculem sua marca nos uniformes das equipes participantes da competição. Até a edição das MP, a prática era proibida.

A medida provisória determina ainda que, salvo convenção coletiva de trabalho em contrário, os 5% da receita dos direitos de transmissão das partidas, que são distribuídos igualmente entre os jogadores, serão repassados sem a mediação dos sindicatos de atletas profissionais, como previa a Lei Pelé.

A medida provisória chega ao Congresso Nacional um dia depois do Plenário da Câmara aprovar um projeto que suspende, durante a pandemia de Covid-19, os pagamentos das parcelas devidas pelos clubes ao Programa de Modernização da Gestão e de Responsabilidade Fiscal do Futebol Brasileiro (Profut), que renegociou débitos com a Receita Federal, Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN), o Banco Central e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Tramitação

Deputados e senadores poderão apresentar emendas à medida provisória até a próxima segunda (22). Depois disso, a MP 984 será analisada diretamente no Plenário da Câmara, conforme o rito sumário de tramitação definido pelo Congresso Nacional durante o período de calamidade pública.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

O desembargador Luiz Antônio Godoy, da 1ª Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de São Paulo, determinou que o cantor Marcelo D2 deverá apagar três tweets em que critica o atual governador de São Paulo João Doria (PSDB) como 'mandante' pela ação polícial em Paraisópolis, em que nove jovens foram mortos.

Segundo a decisão do magistrado, o artista teria cometido abuso do direito de liberdade de expressão e proibiu o cantor de vincular o nome do político às mortes ocorridas na ação policial.

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A solicitação foi feita por Doria, que alegou ter sido vítima de comentários que atacaram sua honra e imagem, o vinculando como responsável direto pelo ocorrido em Paraisópolis.

No twitter, D2 publicou dizendo que Doria era o ‘mandante’ da ação, devido a suas declarações no ano passado à Rádio Bandeirantes, em que afirmou que a partir de janeiro deste ano a ‘polícia ia tiraria para matar’ e em um vídeo divulgado no próprio perfil do governador em 1° de janeiro em que ele diz para não fazerem enfrentamento com a polícia “ou se rendem ou vão pro chão”.

O empresário Marcos Valério afirmou em depoimento ao Ministério Público de São Paulo que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva foi um dos mandantes do assassinato do prefeito de Santo André, Celso Daniel. O crime aconteceu em 2002. A informação foi publicada pela revista Veja, que disse ter tido acesso ao documento que descreve a oitiva de Valério.

De acordo com a reportagem, o operador do mensalão disse no depoimento que Lula e outros petistas foram chantageados, em 2003, pelo empresário Ronan Maria Pinto, que acusou o ex-presidente de ser mandante do assassinato. 

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Valério afirma que foi chamado para uma reunião no Palácio do Planalto naquele ano pelo então chefe de gabinete de Lula, Gilberto Carvalho, que o contou da chantagem e pediu que o silêncio do empresário fosse comprado. Depois disso, detalha a matéria, o operador do mensalão se reuniu com Ronan Maria Pinto em um hotel em São Paulo, juntamente com o ex-tesoureiro do PT, Delúbio Soares, para autorizar um pagamento de R$ 12 milhões a Ronan, mas antes disso ele teria revelado o motivo da chantagem. 

“Na reunião, Ronan Maria Pinto deixou bem claro que não iria responder pelos fatos sozinho, 'pagar o pato', conforme se expressa; Que Ronan Maria Pinto afirmou com muita clareza e um modo simples que lhe é próprio que iria apontar o presidente Lula como mandante da morte do prefeito Celso Daniel, utilizando-se da expressão 'apontá-lo como o cabeça da morte de Celso Daniel'”, conta do trecho do documento divulgado pela Veja.

A motivação que justificaria o envolvimento de Lula, aponta a reportagem, foi o fato de que Celso Daniel se comprometeu com o pagamento de uma caravana de Lula durante campanha, mas não quis envolver a prefeitura daquela cidade em casos de corrupção. Até hoje, as investigações apontam que a morte do então prefeito foi um crime comum e não interliga motivações políticas. Ainda de acordo com a reportagem, foi instaurada uma investigação sigilosa para apurar o depoimento de Marcos Valério. 

O PT e o ex-presidente não se posicionaram sobre o assunto até o momento.

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