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Dentro de um sistema de realeza, o conde é a figura que assessora o rei nos assuntos mais importantes do reino. Dentro do movimento brega, no Recife, tal posto é ocupado - com louvor -, há 22 anos pelo cantor Conde Só Brega. Reconhecido como um dos grandes nomes da cena, respeitado e admirado pelo público e colegas da música, o artista celebra sua experiência e trajetória no DVD recém-lançado ‘Livre para voar’. O trabalho audivoisual traz um repertório repleto de clássicos e participações de artistas da nova geração como as cantoras Dayanne Henrique e Francyne Ropper; o ‘Diamante Negro, Sheldon; e o poeta Petrúcio Amorim. 

Nascido no bairro da Mustardinha, zona oeste do Recife, o Conde apaixonou-se pela música desde muito cedo. O apelido, aliás, também veio da infância. Os avós, que o criaram, o chamavam assim por seus cabelos ‘loirinhos’ que lhe davam ares de nobreza. Mais tarde, o jovem começou a apresentar-se em barzinhos da cidade até que foi descoberto pelo produtor da Banda Só Brega e sua entrada no grupo acabou lhe catapultando à uma carreira de sucesso e reconhecimento.

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O Conde é um dos nomes mais respeitados do brega em Pernambuco. Foto: Reprodução/Instagram

À frente da Só Brega, o Conde eternizou clássicos do brega pernambucano como ‘A vida é assim’, ‘Não devo nada a ninguém', e ‘Espelho do Poder’, entre outras. Essa última, que traz um sutil porém contundente discurso político, demonstra o talento do artista também como compositor, sem falar na sensibilidade de trazer para seu trabalho temas relevantes do cotidiano da população. “Eu queria ter poder pra poder fazer você às vezes dizer sim ao invés do não pra fome, pra saúde pra pobreza, pra miséria e educação”, diz a canção. 

O Conde entende, melhor do que ninguém, que o brega atua como ferramenta identitária de quem o consome, sendo uma das culturas que melhor representa o povo pernambucano. “Não só aqui como no Nordeste inteiro e também no Belém do Pará, onde o movimento é forte. O Brasil inteiro curte a música do brega. Isso é ótimo pra gente que canta esse estilo”, diz o artista em entrevista exclusiva ao LeiaJá. 

Com uma vida dedicada ao brega, o artista se mostrou muito feliz com o recente reconhecimento ao movimento, intitulado Patrimônio Imaterial Cultural da cidade do Recife. O cantor acredita que além da honraria, o título deve ser usado para a melhoria daqueles que trabalham na cadeia produtiva do segmento. “O bom seria que melhorasse o meio de vida das pessoas que cantam o brega, melhorasse a situação econômica e financeira deles. Seria a melhor coisa, afinal de contas as pessoas que cantam o brega são pessoas que levam emoção pros lares das pessoas, principalmente aquelas pessoas humildes, simples”.

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Em seu novo DVD, o Conde conta com participações especiais, como a do cantor Sheldon. 

Para o Conde, os 22 anos de trabalho na música passaram rápido, como tudo aquilo “que é bom”. Nesse espaço de tempo, o cantor assistiu um pouco contrariado à chegada de novidades no movimento que, para ele, não estão de acordo com a real identidade da musicalidade brega. “Essas coisas que o pessoal cria um novo ritmo, começou com a pisadinha, depois veio o tecnobrega, veio os MCs. O brega é o romântico. ‘Abaixa aqui’, ‘senta aqui’, isso não é o estilo brega. O brega toca o seu coração, entra no coração das pessoas. Não concordo em dizer que isso é brega, isso é outro estilo de música”. 

Mas, embora não faça muito gosto dessas novas vertentes, o Conde entende que elas podem coexistir e que há público para todos. “Todo mundo consome, ouve, isso é bom, afinal de contas favorece todo mundo”. O veterano está atento às novidades e, inclusive, conta com participações da nova geração no DVD ‘Livre para Voar’. Cantam ao seu lado as cantoras Dayanne Henrique e Francyne Ropper; e o ‘Diamante Negro, Sheldon.

Outra participação especial no trabalho é a do poeta e compositor Petrúcio Amorim. Juntos, o forrozeiro e o ‘bregueiro’ fazem uma homenagem ao cantor Augusto César, outro grande nome do brega pernambucano, falecido em abril deste ano em virtude da Covid-19.

A perda do colega e a gravidade da pandemia tocaram o artista. Vacinado e à espera de sua terceira dose da vacina contra o coronavírus, o Conde demonstra seu apoio à ciência e deixa um apelo para o público. “O problema do brasileiro é a ignorância, a falta de informação. Tem gente que ainda não tomou a vacina, não quer tomar.. O Governo deveria investir mais na mídia, mostrar a necessidade do uso da vacina. Se tivesse 100 vacinas para tomar eu tomaria com todo o gosto. A gente se prevenindo, se cuidando, vai vivendo melhor, né?”.

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Para 2022, os planos do Conde Só Brega envolvem a tomada de consciência da população para que a vida possa voltar minimamente ao normal. Animado com uma nova equipe que passou a assessorar o seu trabalho, da On Produções, o pernambuco espera levar ainda mais longe a sua música e continuar renovando o seu público, que não para de crescer. “Tô me sentindo ótimo, tô bem assessorado pela produtora que me abraçou e tá fazendo todo o possível para que a nossa música chegue não só no Brasil como lá fora também. Estou em boas companhias”. 



 

A TV Globo vai preencher suas tardes com clássicos da teledramaturgia brasileira. A partir do dia seis de dezembro, após o Jornal Hoje, novelas clássicas que foram exibidas originalmente nas faixas das 18h e das 19h voltam ao ar para que os fãs possam matar as saudades. A primeira trama a ser veiculada será ‘O Cravo e a Rosa’.

A novidade vespertina foi anunciada nesta quarta (24), durante o programa ‘Encontro com Fátima’. A primeira novela escolhida para estrear o horário de clássicos, ‘O Cravo e a Rosa’, passou originalmente na TV no ano de 2000 e foi um grande sucesso de público.

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Escrita por Walcyr Carrasco, a atração é baseada no clássico shakespeariano ‘A Megera Domada’ e ambientada na São Paulo dos anos 1920. A trama conta a história do turbulento romance entre o caipira Petruchio (Eduardo Moscovis) e a geniosa Catarina (Adriana Esteves).

Neste fim de semana faz 60 anos desde que “Bonequinha de Luxo” (Breakfast at Tiffany's - 1961) chegou aos cinemas. O filme é uma adaptação da obra homônima de Truman Capote (1897 – 1981) que narra a história de Holly Golightly (Audrey Hepburn), uma acompanhante de luxo que pretende se casar com um homem rico e virar  uma referência em Hollywood. O filme é um marco na história do cinema, já que inspirou outras obras, e fez a atriz principal, Audrey Hepburn (1929-1993),  se tornar um símbolo na cultura pop.

De acordo com o crítico de cinema Franthiesco Ballerini, “Bonequinha de Luxo” acabou se tornando muito relevante no cenário cinematográfico por uma série de fatores, assim como o seu roteiro bem trabalho, que evoca toda a personalidade da protagonista interpretada por Audrey, como desejo, luxúria, prazer, moda e beleza. “Audrey Hepburn é um ícone e a direção de arte também é ótima. Esses fatores fizeram o filme ser tão icônico”, explica.

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Além disso, é importante ressaltar que o trabalho da atriz Audrey Hepburn foi fundamental no resultado do filme, em que pese o fato de ser impossível mensurar essa contribuição. “Foi um casamento perfeito entre roteiro e direção de arte. A escolha da atriz também foi perfeita para o papel”. Ballerini completa dizendo que a partir disso, a protagonista pôde se consolidar não apenas na cultura norte-americana, mas também na história do cinema mundial.

Para o crítico de cinema o filme dirigido por Blake Edwards envelheceu bem, justamente por conta de sua história atemporal, que deixou como legado um belo trabalho de figurino e direção de arte que inspirou vários outros filmes em seguida. Vale lembrar que outros filmes famosos beberam da fonte de “Bonequinha de Luxo”, assim como “Uma Linda Mulher” (1990), obra estrelada por Julia Roberts e Richard Gere.

Prêmios

Na época em que foi lançado, o filme foi reconhecido de imediato. Ao todo, “Bonequinha de Luxo” recebeu cinco indicações ao Oscar e ganhou duas delas: Melhor Trilha Sonora e Melhor Canção Original (Moon River). Além disso, o longa estrelado por Audrey Hepburn também esteve presente em duas indicações ao Globo de Ouro, por Melhor Filme e Melhor Atriz, e por ter bastante conteúdo musical envolvido, o filme também garantiu presença no Grammy.

Indicações de filmes semelhantes

Dentre as principais sugestões que Ballerini recomenda para aqueles que gostaram de “Bonequinha de Luxo”, está outro clássico, mas desta vez protagonizado por Marilyn Monroe (1926 – 1962), e se trata de “Quanto Mais Quente Melhor” (1959). Além deste, também há “Levada da Breca" (1938), que segundo o crítico se trata de um belo filme com Katharine Hepburn (1907 – 2003). “[Ambos os filmes] têm uma certa semelhança. É para quem gosta também de ver essas divas em papéis mais desafiadores”, finaliza.

 

 

Um dos maiores clássicos da indústria dos games, lançado no início dos anos 2000, considerado por muitos como uma referência do gênero RPG, recebeu uma versão remasterizada que renova seus gráficos, mas mantém o seu gameplay, ao qual se provou resistente ao tempo.

A repaginação de “Diablo II: Resurrected” ficou a cargo da desenvolvedora Vicarious Visions, que tem em seu currículo outras remasterizações como “Crash Bandicoot N. Sane Trilogy” (2017) e “Tony Hawk's Pro Skater 1 + 2” (2020), já a distribuição, ficou por conta da Activision Blizzard.

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Assim como em trabalhos anteriores da desenvolvedora, a principal mudança que “Resurrected” apresenta ao jogador são seus gráficos atualizados para os padrões atuais. Contudo, o game também oferece a possibilidade de jogar com o visual clássico, opção que visa agradar os jogadores mais saudosistas.

Além dos gráficos repaginados, a compatibilidade com o joystick é outro ponto que se destaca em “Diablo II: Resurrected”. A franquia sempre foi uma grande aliada do teclado e mouse, mas agora, os jogadores de consoles, ou aqueles que curtem usar controles no PC, se sentirão bem amparados, uma vez que todos os comandos são de fácil execução em qualquer joystick.

Em alguns aspectos, jogar com o controle é uma experiência ainda mais vantajosa, pois com ele é possível organizar o inventário de itens com um único botão e estruturar todas as habilidades do personagem em diferentes atalhos do joystick, opções que não se encontram presentes no uso do teclado.

No início da jornada, o primeiro passo será escolher uma entre as sete classes de personagem disponíveis: Paladino, Feiticeira, Necromante, Bárbaro, Druida, Amazonas e Assassina. Cada um possui um estilo diferente de gameplay, além de vantagens e desvantagens diferenciadas. A feiticeira, por exemplo, é eficiente com magias e ataques a longa distância, mas possui uma baixa resistência a danos.

Os personagens evoluem conforme ganham “exp” em batalhas, que permitem melhorar seus atributos físicos e habilidades. Além disso, o jogador também deverá estar atento aos equipamentos, como armaduras, armas e acessórios, que podem oferecer outros tipos de vantagens.

O gameplay de “Diablo II: Resurrected” gira em torno da exploração dos mapas. Durante os cinco capítulos do jogo, o personagem deverá desbravar áreas abertas e Masmorras (Dungeons), em busca de itens místicos ou de monstros a serem derrotados. Independente do trajeto, o jogador deve estar sempre preparado para lidar com inúmeras hordas de inimigos, que atacarão incansavelmente até perecerem ou destruírem o aventureiro.

Em cada ato, o jogador iniciará em uma vila segura, onde será possível comprar itens, armas, magias e contratar mercenários para auxiliar nas missões. Ao iniciar a exploração em outros territórios, o recomendável é buscar pelos pontos de teletransporte, que funcionam como checkpoints e permitem retornar à vila para reabastecer os recursos.

Ao ser derrotado por algum inimigo, o jogador perde uma quantidade de seu ouro e todo o seu equipamento deve ser resgatado no local de sua morte. “Diablo II: Resurrected” não mede esforços para proporcionar desafios e penalizar os heróis, mas, para amenizar essa dificuldade, existe a opção de jogar em cooperativo com outros jogadores, recurso que deixa o jogo ainda mais divertido.

Embora não tenha apresentado muitos problemas em seu lançamento, os servidores de “Diablo II: Resurrected” se mostraram um pouco instáveis em alguns momentos, o que muitas vezes pode causar desconexão de partidas e fazer com que todo um progresso seja perdido. Para aqueles que não pretendem jogar com outros amigos, o recomendável é utilizar o modo offline e evitar possíveis interrupções externas.

Os cenários do jogo são extremamente diversificados, com florestas, cavernas, calabouços, vilarejos, palácios, desertos, covas de insetos, cemitérios, áreas gélidas e outras localidades que fazem com que a jornada não seja cansativa. Para aumentar a imersão do jogador com o game, a trilha sonora se adapta à cada região e situação, com melodias que remetem aos tempos medievais.

Para acompanhar a história de “Diablo II: Resurrected”, o jogador terá que se dedicar a encontrar todos os textos distribuídos nos cenários, além de conversar com os mais diversos personagens que aparecem na aventura, muitos deles serão responsáveis por iniciar as missões do game.

A princípio, é dito que Diablo possuiu o corpo do antigo herói, responsável por matá-lo no primeiro game. Com isso, ele passa a comandar exércitos demônios que espalham os caos e a destruição por onde passa. Cabe ao novo herói a responsabilidade de salvar o mundo e impedir o novo plano do senhor do mal.

“Diablo II: Resurrected” revive um clássico dos anos 2000 e prova que esse estilo de gameplay ainda tem fôlego para os tempos modernos. Por conta disso, ele se torna uma boa opção para jogadores de longa-data, além de ser uma ótima oportunidade para novos fãs, que buscam por um RPG de temática medieval.

O título está disponível nos PC, por meio da loja Battle.net, por R$179,90 e, para Xbox One, Xbox Series X/S, Playstation 4, Playstation 5 e Nintendo Switch por R$199.

Neste sábado (10), Palmeiras e Santos se enfrentam pela 11ª rodada do Campeonato Brasileiro de 2021. O jogo ocorre no Allianz Parque, em São Paulo, a partir das 16h30 (horário de Brasília). O ‘verdão’ busca assegurar a liderança da competição. Por outro lado, o Santos ainda não venceu como visitante no campeonato e não possui um bom retrospecto ao enfrentar o adversário em sua casa.

O Palmeiras conquistou a liderança do campeonato na última rodada, após vencer o Grêmio por 2x0. Com os mesmos 22 pontos do Bragantino, o ‘verdão’ está na frente pelos critérios de desempate. A equipe de Abel Ferreira está embalada na competição e conquistou 12 pontos nas últimas quatro partidas. O principal reforço da equipe no confronto anterior foi a volta de Gustavo Goméz e Matias Viña, ambos escalados para a Copa América. 

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A equipe Santista também conquistou os três pontos na última rodada. O ‘peixe’ venceu o Atlhetico Paranaense por 2x1. Com 15 pontos e na 7ª posição da tabela, o time de Fernando Diniz deseja encostar nos líderes da competição. O Santos ainda não venceu como visitante no campeonato e possui um aproveitamento de 8% nos confrontos fora de casa, com: três derrotas e um empate. A preparação para o clássico começou na manhã desta quinta-feira (8).

O ‘clássico da saudade’ já foi disputado 340 vezes, o retrospecto é favorável para o ‘verdão’, com: 143 vitórias do Palmeiras, 106 vitorias do Santos e 91 empates. No Allianz Parque, o Santos não vence o rival desde 2017. 

 

Em uma época em que as empresas de videogames adotavam mascotes para representar suas marcas, a SEGA lançava em 1986 o personagem Alex Kidd, para ser a principal figura do seu console Master System e tentar bater de frente com o Super Mario da Nintendo. Com o passar do tempo, a empresa substituiu o lutador orelhudo pelo conhecido Sonic, o que fez  Alex Kidd ser engavetado por muito tempo.

Após anos sem um novo game, a empresa Merge Games surpreendeu o público quando anunciou que faria um remake do primeiro jogo,  “Alex Kidd in Miracle World DX”, que chegou em 22 de junho para Playstation 4, Playstation 5, Xbox One, Xbox Series X/S, Nintendo Switch e PC. Neste contexto, o game pode ser definido pela palavra “nostalgia”, o que traz pontos positivos e negativos.

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A estrutura do game é muito semelhante à de 1986. "Miracle World DX" é um título de rolagem lateral, no qual Alex deve andar de um ponto a outro e destruir os inimigos que aparecem no caminho com seus socos. Mas, todos os gráficos, animações e efeitos especiais foram refeitos, assim como ocorreu com outros jogos, tais como “Crash Bandicoot N. Sane Trilogy” (2017), “Spyro Reignited Trilogy” (2018) e “MediEvil” (2019). O visual é todo feito em Pixel Art, mas tanto os cenários quanto os personagens estão mais detalhados e coloridos.

Aqueles que preferirem, poderão alterar o visual para o formato clássico com um apertar de botão. A mudança ocorre de maneira instantânea e também pode servir para fins de comparação, caso o jogador queira conhecer os gráficos antigos e identificar as principais mudanças oferecidas no novo título. Além disso, foram incluídas fases inéditas, que também foram refeitas no modelo de gráficos antigos.

Por ter essa herança nostálgica, “Alex Kidd in Miracle World DX” também resgata alguns problemas presentes no clássico dos anos 1980, que podem não impactar os antigos jogadores, mas podem afastar os novos gamers. Um ponto negativo que se destaca é a jogabilidade travada do personagem, que impede que alguns movimentos sejam realizados com precisão.

Não é muito incomum situações em que será preciso saltar de precipícios mas, por conta da imprecisão, o jogador erra o alvo por distâncias incalculáveis ou pode dar de cara com inimigos que podem matar Alex apenas com um toque. O jogo sempre foi conhecido por sua dificuldade exagerad, mas muitos desses “desafios” ocorriam devido às limitações técnicas da época.

Para amenizar este problema, os pontos de controle do jogo estão sempre próximos do local da morte e, ao acabar com todas as vidas, o jogador retorna do início da fase, diferente do clássico, quando os métodos punitivos obrigavam a recomeçar o game desde a fase inicial. Além disso, o jogador também pode alternar por um recurso de vidas ilimitadas, que torna a experiência menos árdua.

O game também resgata o elemento de memorização por parte do jogador, pois a maioria das batalhas de chefes é decidida pela clássica brincadeira jankenpon (pedra, papel ou tesoura). Não há muito o que ser feito, cada chefe possui uma sequência de jogadas, basta visualizá-las na primeira tentativa, decorá-las e replicá-las com elementos opostos na segunda tentativa. Em alguns casos, o inimigo ficará furioso por ter perdido e desafiará Alex para um combate de socos. A novidade é que, nesta nova versão, existem algumas armadilhas extras no cenário que podem dificultar o combate.

“Alex Kidd in Miracle World DX” revive um clássico esquecido, repagina seus visuais, mas se mantém fiel à essência do original, uma decisão que pode dificultar a ampliação do público alvo do game. Embora tenha seus problemas, o remake pode servir de porta de entrada para que, no futuro, Alex receba aventuras inéditas e possa novamente se popularizar no mundo dos games.

Neste mês de junho, completam-se 80 anos desde que “Cidadão Kane” (1941) chegou aos cinemas de todo o mundo. A figura principal por trás do projeto foi Orson Welles (1915 – 1985),  responsável pela direção e também por interpretar o protagonista da trama, Charles Foster Kane. O longa-metragem chegou a figurar entre os filmes de maior repercussão da época, foi indicado em nove categorias, mas ganhou apenas uma: melhor roteiro original.

De acordo com Philippe Leão, crítico de cinema e fundador do site Cineplot, existem elementos que se destacam no filme por estarem relacionados à forma como é organizada a narrativa. “São técnicas empregadas que já tinham sido usadas anteriormente, mas Cidadão Kane as emprega de maneira tal, que se estabelece como um cinema moderno e não mais o cinema clássico, como antes”. Leão ressalta que estes elementos são perceptíveis na comparação entre o primeiro e o segundo atos.

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O magnata Charles Foster Kane é apresentado no começo do filme em uma estrutura clássica. Já na segunda etapa do longa, o espectador passa a observar a história desse homem a partir de uma variação de elipses temporais, sem falar em outras estratégias narrativas.  “O uso do claro e escuro, os posicionamentos de câmera, angulação e profundidade de campo como uso de valor narrativo. Tudo isso já havia sido utilizado antes na história do cinema, mas Cidadão Kane passa a usar de maneira diferente, de forma narratológica”, explica o crítico de cinema.

Para Leão, a obra de Orson Welles demarcou a virada do cinema na era clássica para a era moderna e foi um dos responsáveis por contribuir com a Nouvelle Vague na França, movimento artístico que aconteceu entre as décadas de 1950 e 1960. “Cidadão Kane é esse lugar, que além de modificar as estruturas do próprio cinema na forma de contar histórias, fortifica a ideia do cinema de autor, que seria tão debatido nos anos seguintes”, conta.

Apesar desta contribuição histórica do filme para o cinema, o crítico comenta que “Cidadão Kane” foi um filme resgatado e mais valorizado ao longo do tempo. Precisou de uma averiguação temporal para que o filme fosse consolidado como um dos maiores do cinema de todos os tempos. “Quando a gente vê um filme que muda tanto as estruturas da forma, geralmente a gente não enxerga como um filme fruto de seu tempo, ele nos parece um filme muito diferente, e isso às vezes acaba sendo ruim para quem assiste na época”.

Segundo Leão, este foi o caso de “Um Corpo Que Cai” (1958), filme do cineasta Alfred Hitchcock, que na época de lançamento sofreu diversas críticas e hoje é considerado um dos maiores filmes da história. “Precisou também desse distanciamento temporal para perceber a importância desse filme. É mais ou menos o que aconteceu com Cidadão Kane, guardadas as devidas proporções”. O crítico acredita que o filme de Orson Welles extrapola os limites do seu tempo, no que se diz respeito às discussões que a obra é capaz de propor, em termos de conteúdo, de técnicas e de linguagem.

Como recomendação de outro filme que apresenta elementos estruturais semelhantes a “Cidadão Kane”, o crítico de cinema indica “Os Renegados” (1985), filme de Agnès Varda. “É um filme bastante interessante para perceber isso. O longa conta a história de uma mulher, a partir do ponto de vista de outras pessoas também. A diferença é que Cidadão Kane se trata de um magnata, um homem do capitalismo. Enquanto a personagem de "Os Renegados", Mona, é uma mulher pobre, viajante pelas estradas, que está buscando um rumo para a vida. A estrutura narrativa, ou seja, o como contar, é o mesmo”, ressalta.

 

A semifinal do Paulistão entre Corinthians e Palmeiras, neste domingo, às 16 horas, na Neo Química Arena, tem pesos diferentes para os dois rivais. O dono da casa chega pressionado após a queda na fase de grupos da Copa Sul-Americana e uma campanha irregular no Campeonato Paulista que fez o técnico Vagner Mancini balançar no cargo. Por outro lado, o rival deu de ombros para o Estadual, atuou com o time B na maioria dos jogos e priorizou a Libertadores.

Com mais pontos somados até agora (28 a 24), o Corinthians tem a vantagem de jogar a partida única e decisiva em casa. Empate no tempo normal leva a decisão da vaga na final para os pênaltis. Jogar em Itaquera, no entanto, não representa uma vantagem significativa. O Palmeiras não perdeu nos últimos três clássicos em Itaquera (dois empates e uma vitória). A última derrota foi no dia 22 de julho do ano passado, na primeira fase do torneio estadual. Além disso, o Palmeiras é o visitante com mais triunfos no estádio (quatro). O São Paulo, por exemplo, nunca venceu lá.

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Vale lembrar que o Corinthians ajudou o Palmeiras a se classificar. A vitória sobre o Novorizontino por 2 a 1 na fase de grupos ajudou o rival a avançar às quartas de final. "A gente vive de vitórias, o esporte é assim, e de maneira alguma pode ir contra aquilo que representa o clube, que dignifica o clube. A camisa do Corinthians é vitoriosa, de conquistas e não pode temer nenhum adversário", disse o técnico Vagner Mancini após o triunfo.

Depois de uma campanha irregular na primeira fase do torneio estadual, quando teve calendário apertado por causa dos compromissos pela Recopa Sul-Americana, Supercopa, Paulistão e Libertadores, o Palmeiras embalou e vive um momento melhor na temporada. São cinco vitórias consecutivas (Santo André, Defensa y Justicia, Santos, Ponte Preta e Independiente del Valle). É a melhor marca da era Abel Ferreira até agora. O Palmeiras ainda não foi derrotado atuando fora de casa na temporada. Em 11 partidas fora do Allianz Parque, a equipe tem um aproveitamento de 81,8% dos pontos disputados (oito vitórias e três empates).

Pelo lado corintiano, o técnico Vagner Mancini espera que a goleada diante do Peñarol por 4 a 0, que eliminou o time da Copa Sul-Americana na fase de grupos, não interfira emocionalmente no jogo de Itaquera. A história dos clássicos, no entanto, mostra que o retrospecto e o momento de cada clube só interferem até a página 2.

A escalação dos times é uma incógnita. Após a classificação sobre o Bragantino, João Martins, auxiliar do técnico Abel Ferreira, despistou. Apenas Weverton, Gustavo Gómez e Renan começaram jogando. A diferença é que os poupados estavam no banco de reservas. "Viemos de um fim de temporada e um início desgastante. Sabíamos dos riscos de jogar a cada 48 horas. Todos nós, o clube e todos os departamentos tentamos colocar os melhores a cada jogo. Tem vários fatores para tomar esta decisão, e a ideia é continuar", analisou.

Nome importante no elenco do Corinthians, o lateral Fagner é desfalque confirmado por pelo menos dez dias. O jogador foi diagnosticado com covid-19 e cumpre isolamento social. O camisa 23 é peça-chave no esquema com três zagueiros, a maneira mais eficaz de o time atuar, de acordo com Mancini. O elenco não tem outro jogador de beirada de campo com características ofensivas. A saída será improvisar. A opção mais provável é tirar o zagueiro João Victor da última linha de defesa e adaptá-lo para o lado direito. Com isso, Bruno Méndez ou Gil devem retornar. Outra opção é recorrer aos garotos da base, como João Victor ou Mandaca.

Com times improvisados, o talento individual para garantir a vaga na final. No Palmeiras, Rony é o que tem sido um nome decisivo. Com o gol em Bragança, ele se isolou como o artilheiro do time em 2021 com seis gols.

Luan tem sido um dos destaques do Corinthians nas últimas partidas. Após ficar devendo em vários jogos, ele voltou a atuar bem. Já soma três gols e deu duas assistências na temporada. "Queria pedir o apoio de vocês (torcedores). Tem que brigar e lutar dentro de campo para o Corinthians sair vencedor", disse para a TV do clube.

FICHA TÉCNICA

CORINTHIANS X PALMEIRAS

CORINTHIANS - Cássio; João Victor, Jemerson e Raul; Ramiro, Gabriel, Roni e Lucas Piton; Luan e Otero (Mateus Vital); Cauê. Técnico: Vagner Mancini

PALMEIRAS - Weverton, Luan, Gustavo Gómez e Renan; Marcos Rocha, Raphael Veiga, Felipe Melo, Patrick de Paula e Victor Luis; Rony e Luiz Adriano. Técnico: Abel Ferreira.

ÁRBITRO - Flavio Rodrigues de Souza.

LOCAL - Neo Química Arena, em Itaquera.

O técnico Bolivar deu entrevista neste sábado (8) e falou sobre a semifinal do Pernambucano em que o Santa Cruz enfrenta o Náutico. Ele falou sobre a importância de anular as tramas ofensivas do Timbu, que tem o melhor ataque do campeonato.

O Náutico finalizou a fase de grupos do estadual com apenas a derrota da última rodada, no clássico contra o Sport por 3x0, até lá, sete vitórias e um empate, tendo marcando 24 gols nos oito jogos anteriores, retrospecto para se elogiar e se preocupar segundo Bolívar.

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“Sabemos onde podemos explorar e onde podemos neutralizar, essa parte principalmente ofensiva, que esteve muito forte nessa primeira fase, então toda atenção é obrigatória. Precisamos estar concentrados”, disse o treinador.

Bolívar falou ainda sobre o peso do jogo para o Santa Cruz e seus jogadores. “É importante demais, uma semifinal, com a importância para o clube, a importância para o elenco. Um jogo extremamente difícil, mas o Santa Cruz está muito preparado, a gente espera fazer um jogo competitivo”, finalizou.

O clássico entre Santa Cruz e Náutico será disputado neste domingo (9), na Arena de Pernambuco, a partir das 16h. Quem vencer, enfrenta na final o vencedor de Sport x Salgueiro, na semifinal que será jogada na segunda (10), na Ilha do Retiro.

Na última semana, uma foto dos bastidores da minissérie "Hawkeye" revelou o novo traje do Gavião Arqueiro. A imagem mostra o ator Jeremy Renner no set de filmagem, e os fãs dos quadrinhos perceberam que o uniforme usado por ele tem a cor roxa, uma referência à roupa do personagem na revista "Tales of Suspense #57" (1954). Veja:

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Foto: Reprodução / Twitter @BRMarvelNews

Na foto, ao lado do ator, aparece a atriz Alaqua Cox, que vai interpretar Eco, outra personagem conhecida dos quadrinhos e provável vilã da minissérie. Nas histórias clássicas, Maya Lopez (Eco) é inimiga do Demolidor e também já usou o codinome Ronin. Embora tenha deficiência auditiva, ela tem habilidades de luta e agilidade.

O elenco de "Hawkeye" ainda conta com Hailee Steinfeld, que dá vida a Kate Bishop. Ao que tudo indica, a heroína será a sucessora do Gavião e pode integrar a primeira formação dos Jovens Vingadores. Outros nomes como Tony Dalton, que dará vida ao Espadachim, e Vera Farmiga, como Eleanor Bishop, também estão confirmados na série, que está em produção e estreia no fim do ano, no Disney+.

Protagonista da minissérie, Gavião é um dos principais personagens do universo de filmes da Marvel, e teve sua primeira aparição em 2011, no filme solo do deus do Trovão, Thor. Nesta ocasião, o herói foi apresentado como um agente da S.H.I.E.L.D. Em 2012, ele se tornou um dos seis integrantes originais no primeiro filme dos Vingadores, junto com Capitão América, Homem de Ferro, Hulk, Thor e Viúva Negra.

Mal terminou o Clássico dos Clássicos, com vitória do Sport, e o autor do primeiro gol do jogo deste domingo (2), Neilton, ganhou uma tag - #Neiday - e uma paródia feita pelo influencer Bolívia Zica. A tag é uma alusão a usada em dia de jogos do Neymar na Champions League.

A brincadeira começou porque o próprio Bolívia Zica comentou que ele seria o ‘verdadeiro menino Nei’.

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Minutos depois ele divulgou um vídeo com a paródia que já está viralizando nas redes e ainda deu uma provocada no Náutico.

Confira:

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No 'Clássico dos Clássicos' pelo Campeonato Pernambucano, os três pontos ficaram com o Leão.  Com um jogo reativo de velocidade e organização defensiva, o domínio do Sport na Ilha do Retiro sobre o Náutico neste domingo (2) resultou em um 3x0 no placar e ainda de quebra, interrompeu a série invicta do rival na competição. Os gols foram de Neilton, Sander e Adryelson.

O jogo

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O jogo mal começou e o Sport, na primeira chance que teve, abriu o placar aos 4. O escanteio não foi afastado pelo Timbu, Neilton brigou, fez a tabela com Maidana e abriu o placar. Apesar da vantagem o Náutico foi equilibrando as ações, não deixando o Leão tomar conta do jogo. E aos 16 a grande chance. Jean Carlos cruzou, Bryan cabeceou e Mailson salvou.

O Sport marcava bem e apesar de permitir ao Náutico que rondasse mais a área, fechava bem os espaços e explorava a velocidade dos seus atacantes. Só aos 39 que o Náutico voltou a levar perigo em chute da intermediária que novamente foi salvo pelo goleiro do Sport. Mais assertivo, o Leão ainda ampliou em jogada pela esquerda que Sander finalizou e Ronaldo Alves marcou contra.

As estratégias eram as mesmas do primeiro tempo e o Sport, apesar de ter menos a bola, era sempre mais perigoso, e aos nove da segunda etapa, ampliou. Patric cobrou falta na área, a defesa alvirrubra parou e viu Adryelson, livre de marcação, fazer o 3x0. Já abatido pelo resultado negativo, o Náutico chegava pouco ao ataque e não obrigou Mailson a trabalhar em quase todo segundo tempo.

Só aos 34 minutos em jogada de Giovany que Mailson trabalhou pela primeira vez na segunda etapa. Ainda que tenha tentado esboçar uma pressão, o Timbu ficou preso na defesa equilibrada do Sport, que garantiu a vitória e aplicou a primeira derrota do rival na competição, interrompendo a invencibilidade Alvirrubra de oito jogos.

Mesmo com a derrota, a ponta da tabela ao fim da primeira fase é do Náutico com 22 pontos. Já o Sport, garantiu o segundo lugar e chegou aos 20 pontos.

Ficha de jogo

Competição: Campeonato Pernambucano

Local: Ilha do Retiro, Recife-PE

Sport: Mailson; Patric, Iago Maidana (Sabino), Adryelson (Rafael Thyere), Sander; Marcão, Júnior Tavares, Thiago Lopes; Neilton (Maxwell), Toró (Everaldo), Mikael (Trellez). Téc. Umberto Louzer

Náutico: Alex Alves; Hereda, Ronaldo Alves (Yago), Wagner, Rafinha (Giovany); Matheus Trindade, Marciel (Luiz Henrique), Jean Carlos (Júnior Carpina) ; Erick (Paiva), Bryan, Kieza. Tec. Hélio dos Anjos.

Gol: Neilton, Sander, Adryelson

Arbitragem: Rodrigo José Pereira de Lima

Cartão Amarelo: Ronaldo Alves, Luiz Henrique(NAU), Marcão, Mailson, Maidana, Toró, Everaldo. (SPO)

Líder isolado do Campeonato Pernambucano com 22 pontos em oito jogos, o Náutico entra em campo, neste domingo (2), às 16h, para o clássico contra o Sport. O Timbu já está classificado, com vasta tranquilidade, para as semifinais da competição, assim como o Leão está bem encaminhado para essa fase. Mesmo sem apresentar caráter decisivo, a partida, para o técnico do Náutico Hélio dos Anjos, é relevante e carrega uma tradição de rivalidade que o obriga a pensar na vitória.

“Tem que entrar sempre para ganhar, porque é um jogo diferenciado. Independente se está valendo isso ou aquilo, ninguém quer perder clássico”, disse o treinador alvirrubro, em entrevista à imprensa.

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Questionado acerca de sua experiência em clássicos no Estadual, como um ponto que poderia trazer vantagem sobre o novo treinador do Sport, Umberto Louzer, Hélio acredita que a trajetória não acarreta uma vantagem clara. “Naturalmente, não me vejo em vantagem por ter feito vários clássicos no Campeonato Pernambucano. Vamos enfrentar um adversário que está buscando uma identidade de jogo. A gente respeita a qualidade dos jogadores”, comentou. O jogo será realizado na Ilha do Retiro.

No domingo (2), às 16h, o Sport recebe o Náutico pela última rodada da primeira fase do Campeonato Pernambucano. Para entrar no clima, o LeiaJá relembra os cinco últimos confrontos do 'clássico dos clássicos'. Nos últimos cinco jogos, equilíbrio, um empate e duas vitórias para cada lado, com o time rubro-negro tendo conquistado um título estadual em cima do rival nesse período.

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Pela terceira rodada do Pernambucano de 2019, o Sport dominou o Náutico e venceu por 3x1, gols de Hernane, Ezequiel e Adryelson. Robinho marcou para o Náutico.

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Confronto de ida da final do Pernambucano daquele ano, nos Aflitos, o Sport saiu com a vitória que lhe deu a vantagem para a volta, 1x0, gol de Ezequiel.

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Esse foi o confronto mais importante dos últimos cinco, a volta da final do Estadual de 2019. Teve de tudo, expulsões cedo, confusão, jogo lá e cá, gols e o placar de 2x1 para o Náutico no tempo normal. Nos pênaltis, o Sport foi campeão ao vencer por 4x3.

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Pelo Pernambucano de 2020, empate em 1x1, com direito a dois gols contra, Salatiel pelo Náutico e Chico, pelo Sport.

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O confronto mais recente foi pela Copa do Nordeste do mesmo ano. Deu Náutico: 2x0, com gols de Ronaldo Alves e Jean Carlos.

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Após 19 anos, Remo e Paysandu voltaram a se enfrentar na Curuzu, no último domingo (4), pela quarta rodada do Campeonato Paraense 2021. Foi o Re x Pa 760 da história. O Leão saiu com a vitória por 4 a 2. Dioguinho, Lucas Tocantis, Lucas Siqueira e Rafael Jansen marcaram os gols azulinos. Nicolas marcou os dois gols do Papão. Marlon perdeu pênalti para os bicolores. 

O primeiro tempo foi debaixo de muita chuva. Quem abriu o placar foi o Remo, aos 4 minutos de jogo. Dioguinho recebeu dentro da área, girou e bateu no canto direito do gol bicolor. Mas mal deu para comemorar. Um minuto depois, Nicolas ganhou de dois defensores, bateu na saída do goleiro Vínicius e empatou a partida.

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O segundo gol azulino saiu dos pés de Lucas Tocantins, que invadiu a grande área e mesmo pressionado chutou forte. O goleiro Victor Souza tentou fazer a defesa mas a bola bateu nele e foi para o fundo da rede, aos 11 minutos. Quatro minutos depois, Renan Gorne tentou chutar, errou, mas a bola sobrou para Lucas Siqueira ampliar o placar para o Leão.

Logo no inicio do segundo tempo, aos 2 minutos, o árbitro marcou pênalti para o Paysandu, após Ruy ser tocado e derrubado pelo goleiro Vinícius. Marlon foi para cobrança e chutou por cima do gol.

Após escanteio cobrado por Marlon, no bate e rebate dentro da grande área, a bola sobrou para Rafael Jansen, que chutou forte e marcou o quatro gol azulino aos 8 minutos da segunda etapa.

Nicolas ainda fez o segundo dele no jogo e também o segundo dos bicolores, aos 31 minutos do segundo tempo. Após Paulinho levantar a bola na área, o atacante do Paysandu desviou de cabeça mandando para o fundo do gol de Vinícius. Foi o 8º gol de Nicolas em clássicos contra o Remo, fazendo dele o maior artilheiro do Re x Pa no século XXI. Mas não foi o suficiente para evitar a derrota do Paysandu. Fim de jogo Paysandu 2 x 4 Remo.

Com a vitória o Remo segue em primeiro do Grupo B do Parazão com  12 pontos, 4 vitórias em 4 jogos. O Paysandu é o líder do Grupo A com 7 pontos, 2 vitórias, 1 derrota e 1 empate.

A análise dos técnicos

O técnico Paulo Bonamigo, do Remo, comentou sobre a vitória e analisou o seu time. “A equipe sempre fez as transições agudas, em direção ao gol. Nós somos uma equipe que sempre gosta de propor o jogo. Conseguimos fazer os gols e isso me agradou bastante. Precisamos melhorar a marcação no centro. No segundo tempo, o Uchôa se posicionou melhor e o Lucas também e nos deu mais proteção", disse o técnico azulino.

Itamar Schulle, técnico do Paysandu, também comentou sobre a partida. “Foi um jogo de chances criadas pelos dois lados e nós tivemos situações claras de gols e não fizemos. O adversário finalizou menos que o Paysandu, só que elas entraram e as nossas infelizmente não conseguimos convertê-las em gol e tudo isso serve das nossas observações para a sequência”, afirmou.

O Remo vai em busca da quinta vitória no Parazão diante do Independente na próxima quinta-feira (8), às 17 horas, no Baenão. O Paysandu terá clássico contra a Tuna, na próxima sexta-feira (9), às 17 horas, na Curuzu.

Ficha técnica

Competição: Campeonato Paraense 2021.

Data: 04/04/2021.

Local: Estádio Leônidas de Castro, Curuzu.

Árbitro: Marcos José Soares de Almeida.

Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias e Jhonathan Leone Lopes.

Paysandu: Victor Souza; Israel, Alisson, Perema e Bruno Collaço (Diego Matos); Denilson (Marlon), Elyeser (João Paulo), Ruy e Ratinho (Paulinho); Ari Moura (Gabriel Barbosa) e Nicolas. Técnico: Itamar Schulle.

Remo: Vinícius; Wellington Silva, Fredson, Rafael Jansen e Marlon; Anderson Uchôa, Lucas Siqueira, Felipe Gedoz (Renan Oliveira) e Dioguinho (Wallace); Lucas Tocantins (Jeferson Lima) e Renan Gorne (Edson Cariús). Técnico: Paulo Bonamigo.

Cartões amarelos: Felipe Gedoz, Perema, Marlon e Ruy.

Gols: Dioguinho 4’ 1T (Remo), Nicolas 4’ 1T (Paysandu), Lucas Tocantis 11’ 1T (Remo), Lucas Siqueira 17’ 1T (Remo), Rafael Jansen 8’ 2T (Remo) e Nicolas 31’ 2T (Paysandu)

Por Bruno Chaves.

 

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Remo e Paysandu disputam o clássico 760 da história, neste domingo (4), pelo Campeonato Paraense, na Curuzu, após 19 anos do último confronto no estádio. Na época os clubes entravam em campo pela segunda fase da Copa Norte, da qual o Paysandu foi campeão. A competição foi extinta pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O Leão venceu por 1 a 0, gol de Balão, quebrando uma invencibilidade de 11 jogos dos bicolores.

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Muitos jogos realizados na Curuzu, conhecido como o “Vovô da cidade”, marcaram a história do Clássico da Amazônia. O primeiro Re x Pa, em 1914, foi no estádio que na época pertencia à Firma Ferreira & Comandita. O Remo venceu a partida por 2 a 1. Gols de Rubilar, Baymar (contra) e Mathews.

Outro confronto marcante foi em 1993. A partida válida pelo segundo jogo da final do Parazão teve queda do alambrado da torcida visitante.

Era o oitavo clássico realizado entre os clubes no ano. O primeiro jogo da decisão terminou empatado em 1 a 1, no Baenão. Na volta, o Remo vencia a partida por 1 a 0, gol de Biro-Biro, quando aos 29 minutos do primeiro tempo o muro que sustentava o alambrado do lado da travessa do Chaco caiu com a pressão da torcida azulina, ferindo muitas pessoas. A partida foi cancelada. Seis dias após o incidente, o jogo foi realizado no estádio do Mangueirão, com vitória do Leão por 1 a 0, gol de Agnaldo, que consagrou o Remo campeão daquele ano.

Expectativa para o Re x Pa 760

Emoção no jogo deste domingo não deve faltar. Mesmo em um período conturbado, provocado pela pandemia do novo coronavírus, que paralisou o Campeonato Paraense de 2021 por 14 dias, os clubes devem ir a campo motivados. Com 100% de aproveitamento na temporada, o Leão busca manter o retrospecto positivo de quatro jogos sem perder do maior rival e manter a invencibilidade na competição. Já o Papão, invicto na temporada, quer a quarta vitória consecutiva, além de quebrar esse jejum incômodo contra o Remo.

O Paysandu busca também afastar a polêmica com o atacante Nicolas, que teve informações vazadas de uma proposta realizada pelo Vasco da Gama ao bicolor paraense. Proposta que, segundo o diretor executivo do cruzmaltino, Alexandre Pássaro, surgiu após o jogador mostrar vontade de atuar no clube carioca. Nicolas é um dos maiores artilheiros do Re x Pa no século XXI, com seis gols em 14 clássicos.

Em entrevista coletiva na Papão TV Play, o meia-atacante do Paysandu Ruy disse estar confiante na vitória do time bicolor contra o rival. “Particularmente já disputei vários clássicos, Ba-Vi, Athletiba. Então eu creio que vai ser mais um clássico para minha carreira, pro meu marco pessoal, mas eu espero que nesse meu primeiro Re x Pa o time possa sair vitorioso”, afirmou o jogador.

Contratado no início do mês, o atacante Edson Cariús foi apresentado oficialmente na terça-feira (30), no Baenão, e já pode estrear com a camisa azulina logo no clássico contra o Paysandu. “Tenho ouvido falar que (no Re x Pa) são jogos difíceis. Por ser um dos maiores clássicos do Brasil, duas grandes equipes, temos que nos preparar bem”, afirmou o atleta.

Números na Curuzu

O Paysandu leva vantagem nos clássicos contra o Remo realizados na Curuzu. São 85 vitórias do Papão, 76 empates e 74 vitórias do Leão.

A Curuzu foi palco de duas das três maiores goleadas do Re x Pa. O Remo goleou os bicolores por 7 a 2, em um amistoso, em 1939. Também em um amistoso, em 1943, o Paysandu goleou os azulinos por 7 a 1.

O Paysandu lidera o grupo A do Parazão 2021, com sete pontos, duas vitórias e um empate. A equipe azulina é líder do grupo B, com nove pontos, tendo três vitórias.

As escalações dos dois times serão divugadas momentos antes da partida. A Federação Paraense de Futebol (FPF) divulgou a arbitragem. Árbitro: Marco José Soares de Almeida/FPF. A1: Márcio Gleidson Correia Dias/CBF. A2: Jhonathan Leone Lopes/CBF. 4º: Olivaldo José Alves Moraes/CBF. 5º: Alexandre Expedito Vieira da Silva Jr/FPF.

Por Erick Baia e Bruno Chaves.

 

 

De acordo com informações do site Deadline, a Sony vai produzir um novo filme baseado na sitcom "A Feiticeira" (1964-1972). Por se tratar de um remake, a nova produção não terá ligação com o filme de 2005, protagonizado por Nicole Kidman. O longa inédito promete ter como base a série clássica estrelada por Elizabeth Montgomery (1933-1995), e que se tornou uma referência da cultura pop.

Os responsáveis pela produção e pelo roteiro são Travis Fickett e Terry Matalas. Esse é o terceiro projeto da dupla. A primeira parceria foi na série de ficção científica "12 Macacos" (2015-2018). O segundo trabalho está em desenvolvimento, é o remake do filme "A Montanha Enfeitiçada" (2009) para o Disney+.

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O legado da sitcom americana "A Feiticeira" atravessou gerações e marcou a metade da década de 1960 e o início dos anos 1970. A série conseguiu mesclar a temática sobrenatural sobre a personagem Samantha Stephens e seus poderes mágicos, com um tom leve e cômico das situações cotidianas.

Recentes produções trouxeram histórias com claras referências ao clássico "A Feiticeira", como a minissérie "WandaVision" (2021, Disney+), que traz a personagem Wanda Maximoff recém-casada e moradora do subúrbio de uma cidade. Ela vive a rotina de uma dona de casa, ao mesmo tempo que precisa esconder os poderes mágicos que tem para os vizinhos e amigos.

Batizado de Clássico das Multidões, o confronto Sport e Santa Cruz terá um cenário bem diferente de sua tradição. Em razão da pandemia de Covid-19, o Arruda, às 16h do próximo domingo (14), não estará tomado pelas massas tricolor e rubro-negra, em jogo válido pelo Campeonato Pernambucano. Pipico, atacante coral, descreveu a falta que os torcedores fazem.

“A gente sente muita falta do nosso torcedor, a gente fica contando os dias para eles voltarem, nos incentivando. Mas a gente tem que ter paciência. Já já eles estarão conosco”, disse o jogador, em entrevista à assessoria de comunicação do clube coral nesta sexta-feira (12).

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O atleta ainda analisou os momentos de Sport e Santa Cruz. As equipes têm amargado resultados ruins, o que para Pipico, reforça a necessidade urgente de uma vitória tricolor. “É outra decisão que a gente tem. As duas equipes não vêm conseguindo os seus resultados. A gente precisa muito desta vitória. O torcedor pode ficar tranquilo que estamos dando o nosso melhor”, declarou Pipico.

Com 4 pontos, o Santa Cruz ocupa a quinta colocação no Estadual. O Sport, por sua vez, está em quinto, com apenas três pontos. O clássico será válido pela terceira rodada da competição.

Nesta quarta-feira (3), às 19h, Corinthians e Palmeiras se enfrentam em partida válida pela 2° rodada do Campeonato Paulista 2021. A disputa acontece no estádio do Corinthians, Neo Química Arena, antiga Arena Corinthians. Ao todo, foram 13 jogos entre os gigantes paulistas neste estádio, com seis vitórias do Alvinegro, quatro do Palmeiras e três empates.

O Timão vai em busca dos três pontos para quebrar o retrospecto negativo de um mês sem vitórias diante dos adversários. A última conquista foi contra o Vitória-BA, na 34° rodada do Campeonato Brasileiro, em 3 de fevereiro. O histórico dos últimos três jogos foi de empate sem gols. A última ocasião foi na primeira rodada do Paulistão contra o Bragantino, e as outras duas, nas últimas rodadas do Brasileirão, contra Vasco-RJ e Internacional-RS.

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Apesar da motivação a mais que o clássico traz, o elenco do Corinthians conta com alguns desfalques. Alguns deles, em razão do surto de Covid-19 em que oito jogadores e 11 funcionários foram acometidos pelo vírus. Dentre eles, Cássio, Fábio Santos e Fagner. Outros jogadores, como Danilo Avelar, Jô e Gustavo Mosquito, não jogam por conta de lesão e dores musculares.

Já o Verdão concentra seus esforços na final da Copa do Brasil, que acontece no próximo domingo (7), no Allianz Parque, diante do Grêmio-RS. A diretoria do atual campeão da Libertadores entrou em contato com a Federação Paulista de Futebol, para adiar a partida, mas o pedido foi recusado. O time já teve sua 1° rodada do Paulistão adiada para o dia 11, contra o São Caetano.

Compositor, poeta e folclorista brasileiro. Assim é lembrado José de Sousa Dantas Filho, conhecido artisticamente como Zé Dantas. Médico por formação e cronista, Zé Dantas conquistou renome nacional, principalmente pela parceria com o Rei do Baião, Luiz Gonzaga. É o autor de clássicos como “A Volta da Asa Branca”; “Acauã”; “Sabiá” e “O Xote das Meninas”. 

Além de Gonzaga, célebres artistas interpretaram as composições de Zé Dantas, entre eles Dominguinhos, Gilberto Gil, Elba Ramalho e Marisa Monte. Para celebrar o centenário do compositor, o Cais do Sertão convidou o doutorando em História pela Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) Harlan Teixeira para criar uma playlist temática em homenagem a Dantas. O público pode acessar a playlist  no Spotify do Cais, gratuitamente.

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Batizada de “Centenário de Zé Dantas”, a seleção especial conta com 17 canções compostas pelo autor: “Acauã”, cantada por Luiz Gonzaga; "São João do Arraiá”, interpretada pela banda de forró Mastruz com Leite; “A Letra I”, parceria de Marina Elali e Zé Dantas; “Forró de Mané Vito”, por Dominguinhos e Gilberto Gil, entre outras.

O perfil do Cais no Spotify convida à experimentação dos ritmos que compõem a musicalidade local. Além do repertório dedicado a Zé, o ouvinte pode conhecer a fundo a odisseia sertaneja de Gonzagão, o legado de Naná Vasconcelos e muito mais.

“Comemorar o centenário de Zé Dantas é muito significativo para todos nós do Cais do Sertão. Trata-se de um artista que criou composições que elevaram o Nordeste ao patamar internacional, então exaltar o legado dele faz parte do nosso compromisso em manter viva em cada visitante e internauta a identidade nordestina, a força da nossa cultura popular, a resistência e a esperança do nosso povo”, comenta a coordenadora de Conteúdo do Cais do Sertão, Clarice Andrade.

No Centro Cultural Cais do Sertão, equipamento turístico situado no coração do Recife e gerido pela Secretaria de Turismo e Lazer e Empetur, o visitante pode conhecer um pouco da parceria entre Zé Dantas e Luiz Gonzaga por meio do acervo audiovisual exposto no Território Cantar, que conta ainda com arquivo fotográficos e trechos de entrevistas.

Turistas, visitantes e pernambucanos podem fazer tour pelo museu nos seguintes horários: quintas e sextas-feiras, das 10h às 16h, e sábados e domingos, das 11h às 17h. Desde a reabertura gradual, o centro cultural tem funcionado com 40% da capacidade de público, prezando pelo cumprimento dos protocolos sanitários: uso de máscara, distanciamento social e higienização das mãos. Os ingressos custam R $10 (inteira) e R $5 (meia-entrada).

*Via assessoria de imprensa

 

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