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O podcast UNAMA no Parazão teve um bate-papo com o jornalista Andre Gomes, do portal O Liberal, sobre o clássico Re x Pa, válido pela última rodada da primeira fase do Campeonato Paraense, na reabertura oficial do Estádio Olímpico do Pará, o Mangueirão. Também rolou uma conversa sobre os desafios que Águia, Paysandu e Remo vão enfrentar pela terceira fase da Copa do Brasil. 

A apresentação é dos estudantes do curso de Jornalismo Rodrigo Sauma, Beatriz Reis e Rafael Nemer. UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios são veiculados às terças-feiras, às 12h30, na UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa). Clique no ícone abaixo e ouça.

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O podcast UNAMA no Parazão desta terça-feira (28) tem uma conversa com o jornalista Felipe Campos, apresentador do Portal Arquibancada, da Rádio Clube, sobre o Re x Pa válido pela Copa Verde e a última rodada do Campeonato Paraense. na pauta, também, está a reinauguração do Mangueirão, com as primeiras impressões após a reforma do maior estádio do Pará. Ainda rolou um bate-papo descontraído sobre o começo da carreira de Felipe. A apresentação é dos estudantes de Jornalismo Rodrigo Sauma, Iury Costa e Roberta Pamplona.

UNAMA no Parazão é um projeto do curso de Comunicação Social da Universidade da Amazônia, sob comando do mestre e professor Antonio Carlos Pimentel. Os episódios vão ao ar toda terça-feira, às 12h30, na rádio UNAMA FM 105.5, com publicação no LeiaJá (leiaja.com/pa). Clique no ícone abaixo e ouça.

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Após 19 anos, Remo e Paysandu voltaram a se enfrentar na Curuzu, no último domingo (4), pela quarta rodada do Campeonato Paraense 2021. Foi o Re x Pa 760 da história. O Leão saiu com a vitória por 4 a 2. Dioguinho, Lucas Tocantis, Lucas Siqueira e Rafael Jansen marcaram os gols azulinos. Nicolas marcou os dois gols do Papão. Marlon perdeu pênalti para os bicolores. 

O primeiro tempo foi debaixo de muita chuva. Quem abriu o placar foi o Remo, aos 4 minutos de jogo. Dioguinho recebeu dentro da área, girou e bateu no canto direito do gol bicolor. Mas mal deu para comemorar. Um minuto depois, Nicolas ganhou de dois defensores, bateu na saída do goleiro Vínicius e empatou a partida.

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O segundo gol azulino saiu dos pés de Lucas Tocantins, que invadiu a grande área e mesmo pressionado chutou forte. O goleiro Victor Souza tentou fazer a defesa mas a bola bateu nele e foi para o fundo da rede, aos 11 minutos. Quatro minutos depois, Renan Gorne tentou chutar, errou, mas a bola sobrou para Lucas Siqueira ampliar o placar para o Leão.

Logo no inicio do segundo tempo, aos 2 minutos, o árbitro marcou pênalti para o Paysandu, após Ruy ser tocado e derrubado pelo goleiro Vinícius. Marlon foi para cobrança e chutou por cima do gol.

Após escanteio cobrado por Marlon, no bate e rebate dentro da grande área, a bola sobrou para Rafael Jansen, que chutou forte e marcou o quatro gol azulino aos 8 minutos da segunda etapa.

Nicolas ainda fez o segundo dele no jogo e também o segundo dos bicolores, aos 31 minutos do segundo tempo. Após Paulinho levantar a bola na área, o atacante do Paysandu desviou de cabeça mandando para o fundo do gol de Vinícius. Foi o 8º gol de Nicolas em clássicos contra o Remo, fazendo dele o maior artilheiro do Re x Pa no século XXI. Mas não foi o suficiente para evitar a derrota do Paysandu. Fim de jogo Paysandu 2 x 4 Remo.

Com a vitória o Remo segue em primeiro do Grupo B do Parazão com  12 pontos, 4 vitórias em 4 jogos. O Paysandu é o líder do Grupo A com 7 pontos, 2 vitórias, 1 derrota e 1 empate.

A análise dos técnicos

O técnico Paulo Bonamigo, do Remo, comentou sobre a vitória e analisou o seu time. “A equipe sempre fez as transições agudas, em direção ao gol. Nós somos uma equipe que sempre gosta de propor o jogo. Conseguimos fazer os gols e isso me agradou bastante. Precisamos melhorar a marcação no centro. No segundo tempo, o Uchôa se posicionou melhor e o Lucas também e nos deu mais proteção", disse o técnico azulino.

Itamar Schulle, técnico do Paysandu, também comentou sobre a partida. “Foi um jogo de chances criadas pelos dois lados e nós tivemos situações claras de gols e não fizemos. O adversário finalizou menos que o Paysandu, só que elas entraram e as nossas infelizmente não conseguimos convertê-las em gol e tudo isso serve das nossas observações para a sequência”, afirmou.

O Remo vai em busca da quinta vitória no Parazão diante do Independente na próxima quinta-feira (8), às 17 horas, no Baenão. O Paysandu terá clássico contra a Tuna, na próxima sexta-feira (9), às 17 horas, na Curuzu.

Ficha técnica

Competição: Campeonato Paraense 2021.

Data: 04/04/2021.

Local: Estádio Leônidas de Castro, Curuzu.

Árbitro: Marcos José Soares de Almeida.

Assistentes: Márcio Gleidson Correia Dias e Jhonathan Leone Lopes.

Paysandu: Victor Souza; Israel, Alisson, Perema e Bruno Collaço (Diego Matos); Denilson (Marlon), Elyeser (João Paulo), Ruy e Ratinho (Paulinho); Ari Moura (Gabriel Barbosa) e Nicolas. Técnico: Itamar Schulle.

Remo: Vinícius; Wellington Silva, Fredson, Rafael Jansen e Marlon; Anderson Uchôa, Lucas Siqueira, Felipe Gedoz (Renan Oliveira) e Dioguinho (Wallace); Lucas Tocantins (Jeferson Lima) e Renan Gorne (Edson Cariús). Técnico: Paulo Bonamigo.

Cartões amarelos: Felipe Gedoz, Perema, Marlon e Ruy.

Gols: Dioguinho 4’ 1T (Remo), Nicolas 4’ 1T (Paysandu), Lucas Tocantis 11’ 1T (Remo), Lucas Siqueira 17’ 1T (Remo), Rafael Jansen 8’ 2T (Remo) e Nicolas 31’ 2T (Paysandu)

Por Bruno Chaves.

 

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Remo e Paysandu empataram por 0 a 0 no jogo de ida das semifinais da Copa Verde. Disputado no domingo (29), no estádio Mangueirão, o jogo foi marcado por falta de técnica de ambas as equipes. Foi o clássico de número 750 entre as duas equipes rivais.

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Diante de mais de 20 mil torcedores, o Re x Pa não rendeu o esperado, o que provocou revolta por parte de ambas as torcidas. “Jogo podre”, afirmou Alana Souza, torcedora do Remo.

Durante o primeiro tempo foram poucas as oportunidades criadas e muitos chutões para frente. Segundo o treinador Hélio dos Anjos, do Paysandu, o time rendeu abaixo do esperado e precisa melhorar se quiser avançar para a final.

No fim do segundo tempo, Vinicius Leite, em jogada individual, mandou a bola no travessão. Em seguida, após entrar solando, o bicolor Elielton foi expulso e fica de fora da próxima partida. “Saio insatisfeito. Não gostei, acho que quando se enfrenta um adversário da grandeza do Remo tem que aproveitar um momento de superioridade e definir a partida”, afirmou o treinador Hélio dos Anjos.

Remo e Paysandu voltam a se enfrentar no próximo domingo (6), às 16 horas, no Mangueirão, no jogo de volta da Copa Verde, para definir quem vai para a final contra Goiás ou Cuiabá.

Por Rodrigo Moraes.

 

O clássico entre Remo e Paysandu, neste domingo (29), vale muito mais do que a vantagem para o segundo jogo da semifinal da Copa Verde, que será disputado no dia 7 de outubro. Ao vencedor do duelo de 180 minutos está garantido o passaporte para a final da competição. Há, no entanto, outras cartas na mesa. O jogo será às 16 horas, no Mangueirão, em Belém

Eliminados da Série C, Leão e Papão vão brigar por mais uns dias de atividades na temporada deste ano, pelas arrecadações das partidas decisivas (contra Goiás ou Cuiabá) e, sobretudo, pela confiança dos torcedores.

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O time azulino entra em campo pressionado, pois ainda não conseguiu vencer o maior rival em 2019. Em quatro jogos, tem o retrospecto de duas derrotas e dois empates.

Comandado pelo novato treinador Eudes Pedro, o time remista procura um novo esquema tático para enfrentar o Papão. O lateral Ronaell destacou que o Leão está criando uma dinâmica boa, para melhorar o setor ofensivo.

Já o time bicolor, atual campeão da competição, vai para o clássico muito confiante, segundo o jogador Micael. “O titulo da Copa Verde representa tudo para nós. Ficou uma mágoa muito grande com tudo o que aconteceu na Série C, mas viramos a página e é o título que queremos”, disse.

Os ingressos para o Re x Pa custam: arquibancada, R$ 40; cadeira, R$ 60.

*Da Redação do LeiaJá Pará (com apoio de Douglas Santos)

Domingo (25) é dia de clássico Re x Pa. A última partida da fase de grupos do Campeonato Brasileiro da Série C será decisiva para Remo e Paysandu, que estão na briga pela classificação ao mata-mata do acesso (veja tabela aqui). A partida será às 18 horas, no Mangueirão. Os ingressos para o jogo já estão disponíveis.

Uma arquibancada custará R$ 50,00 e a cadeira, R$ 80,00. O torcedor remista também poderá adquirir o combo, nas lojas do Remo, pelo valor de R$ 60,00 (um bilhete para o Re x Pa e um para Remo x Sobradinho, quarta-feira (21), pela Copa Verde). 

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A diretoria do Paysandu também colocou à venda o lote promocional de ingressos para os próximos dois jogos do time, pela Copa Verde e Série C, respectivamente. Na compra de um bilhete de arquibancada do Re x Pa, o torcedor bicolor ganhará uma entrada para o duelo contra o Nacional-AM, nesta terça-feira (20). Tudo isso por R$ 50,00.

Ao todo, dois mil ingressos promocionais para cada partida estarão à venda nas lojas Lobo da sede social do clube e dos shoppings Boulevard e Bosque Grão Pará, além da Central de Atendimento do programa Sócio Bicolor do Estádio da Curuzu.

O Re x Pa define quem segue na competição. Na última rodada, o Leão derrotou o São José por 2 a 0, no Mangueirão, e entrou no G4. O Papão está em segundo lugar no grupo B da Série C, posição conquistada com a vitória fora de casa, por 3 a 1, sobre o Luverdense.

Remo e São José jogaram na sexta-feira, partida válida pela 17ª rodada do Campeonato Brasileiro da série C. A equipe azulina, que estava fora da tabela de classificação, fez o seu dever de casa e não decepcionou os mais de 28 mil torcedores presentes no estádio, que viram o Leão azul ganhar da equipe do Rio Grande do Sul por 2 a 0.

Com o primeiro tempo bastante equilibrado, o placar ficou no 0 a 0. Logo no início do segundo tempo, aos 12 minutos, um lançamento de Zotti na área enganou o goleiro do São José e a bola foi para o gol. O Leão abria o marcador. Aos 38 minutos, Neto Baiano foi derrubado na área e o juiz marcou pênalti. O próprio atacante bateu e ampliou o placar: Remo 2 a 0. 

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Sobrou para o maior rival.  A vitória do Paysandu sobre o Remo por 1 a 0, na noite de domingo (23), acabou com o jejum bicolor de oito jogos sem vencer exatamemte no clássico da Amazônia, no Mangueirão, valendo pela 9ª rodada do Campeonato Brasileiro Série C, grupo B (veja a classificação aqui). Foi o Re x Pa de número 748, o duelo mais disputado do Brasil.

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No início da partida a equipe bicolor estava melhor em campo, armando jogadas, finalizando e com total domínio. Aos 18 minutos, Tiago Primão chutou forte e a bola passou perto do gol de Vinícius. 

Já o Remo não conseguia um chute no gol. A situação para o Leão ficou pior com a punição de Ramires, Marcão e Gustavo Ramos, com cartões amarelos. 

Na segunda etapa, o Leão tentou se reerguer aos poucos. Djalma e o centroavante Marcão Santana entraram para mudar o cenário da partida. 

Mas aos 31 minutos de partida, em uma cobrança de escanteio de Flávio, a zaga do Remo afastou parcialmente e a bola caiu nos pés de Anderson Uchôa, que bateu no canto direito de Vinícius e abriu o placar, levando a torcida bicolor à euforia.

O Remo perdeu a chance de empatar com Carlos Alberto, que chutou forte, mas Mota fez uma grande defesa.

Com esse resultado, o Remo perdeu a liderança e o Paysandu voltou ao G4 da competição com 13 pontos.

O próximo jogo dos bicolores será contra o Ypiranga-RS, em Belém. O Remo joga contra o Boa Esporte-MG, fora de casa, na abertura do returno. 

Ficha técnica

REMO: Vinícius; Rafael Jasen; Fredson; Marcão (Douglas Packer); Daniel Vançan; Yuri; Ramires; Carlos Alberto; Guilherme Garre (Djalma); Emerson Carioca (Marcão Santana) e Gustavo Ramos. Técnico: Márcio Fernandes. 

PAYSANDU: Mota; Elielton (Pimentinha); Perema; Micael; Diego Matos (Vitor Oliveira); Caique Oliveira; Anderson Uchôa; Thiago Primao; Leandro Lima (Diego Rosa), Nicolas e Thiago Luís. Técnico: Hélio dos Anjos.

Por Mônica Suellen.

 

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Remo e Paysandu mais uma vez se enfrentaram no Mangueirão, na tarde de domingo (24), em partida válida pela nona rodada do Campeonato Paraense, o Parazão 2019. Com o empate, o Remo se classificou antecipadamente para a semifinal da competição.

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O jogo começou embalado. Logo no início, uma cabeçada e Nicolas quase abre o placar para o Paysandu. Em seguida, foi a vez do Remo pressionar, em falta cobrada por Mário Sérgio. A zaga do Paysandu estava atenta e cortou o que seria o gol azulino.

Aos 22 minutos, o Remo abriu o placar Douglas Parquer, em uma cobrança de falta. O golaço provocou o delírio da torcida azulina.

Aos 45 minutos, no final do primeiro tempo, o time do Paysandu reagiu com Diego Matos, que chutou cruzado e marcou seu primeiro gol como profissional, numa falha do goleiro Vinícius, para a alegria da torcida bicolor. O jogador que saiu da base do Paysandu não desperdiçou a oportunidade. 

No primeiro tempo, os times se respeitaram e jogaram de igual para igual. Mas no segundo, os jogadores ficaram com os ânimos exaltados. Tudo por conta de pênaltis não marcados para cada um dos times. 

Primeiro, o remista Dedeco tocou para Gustavo Ramos, que chutou e a bola bateu no braço do zagueiro do Paysandu Micael, dentro da área. A equipe azulina pediu pênalti, mas o árbitro Joelson Nazareno Ferreira Cardoso disse que era para seguir com o jogo e causou revolta para o time.

Já para o Paysandu, depois de uma falta cobrada pelo meio-campista Alan Calbuergue, o jogador azulino David Batista empurrou o atacante Paulo Rangel dentro da área. Joelson Cardoso, novamente, não marcou o pênalti, dessa vez para a equipe do Paysandu. A torcida bicolor ficou revoltada. No final do jogo, ficou tudo igual: Remo 1 a 1 Paysandu.

Técnico interino, o bicolor Leandro Niehues conseguiu manter a invencibilidade do Paysandu. No Remo, o treinador Márcio Fernandes conseguiu o terceiro empate em três jogos.

PAYSANDU: Mota; Bruno Oliveira, Micael, Victor Oliveira e Diego Matos; Caíque Oliveira, Marcos Antônio (Alan Calbergue) e Thiago Primão (Alex Galinho); Vinícius Leite, Nicolas e Paulo Henrique (Paulo Rangel). Técnico: Leandro Niehues.

REMO: Vinícius; Geovane, Marcão, Kevem e Rafael Jansen; Djalma, Dedeco, Diogo Sodré (Echeverría) e Douglas Parquer; Mário Sérgio (Alex Sandro) e Gustavo Ramos (David Batista). Técnico: Márcio Fernandes.

Por Mônica Suellen.

 

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Pela quarta rodada do Parazão 2019, no estádio Mangueirão, o Paysandu venceu o Remo por 3 a 0, neste domingo (17). Ainda engasgado com as quatro derrotas para o maior rival na temporada passada, o Papão da Curuzu buscava se vingar dessa sequência. Já o Remo, além de manter o tabu, tentava apaziguar os ânimos da eliminação para o Serra (ES), na Copa do Brasil, na última quarta-feira.

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Com as fortes chuvas ocorridas durante o dia, o gramado estava pesado, atrapalhando o toque de bola dos times. A primeira grande chance foi do Paysandu. Aos 4 minutos, Bruno Collaço lançou a bola para Vinicius Leite, que saiu em diagonal e chutou para uma boa defesa do goleiro Vinicius. Aos 12 minutos, a bola aérea, assim como na quarta-feira, voltaria a castigar o Leão. Leandro Lima bateu o escanteio na cabeça de Caíque Oliveira, que testou sozinho. Vinicius defendeu e na sobra Keven foi tentar cortar a bola mas acabou chutando em cima de Rafael Jensen. A bola pegou no zagueiro e entrou. Paysandu 1 a 0.

O desacerto da zaga remista começou cedo. Aos 4 minutos, o zagueiro Mimica torceu o tornozelo e teve que ser substituído por Keven, de 18 anos. Depois da partida, os médicos remistas confirmaram uma fratura e Mimica será operado nesta segunda-feira (18). O Remo vai ficar sem seu principal jogador de defesa por três meses.

O domínio bicolor era evidente e aumentou mais ainda aos 18 minutos. Num lance de total despreparo psicológico, o centroavante do Remo, David Batista, deu um pisão em Leandro Lima e levou cartão vermelho direto. Essa expulsão quebraria totalmente o sistema tático do técnico Netão, que além de perder sua referencia na frente, acabava desgastando os atacantes Henrique e Gustavo Ramos. Com um a mais, o Papão continuava a criar, e aos 32 minutos marcou o segundo gol. Vinicius Leite recebeu a bola na entrada da grande área e deu um passe primoroso para Paulo Rangel bater no canto do goleiro azulino: 2 a 0 para o Papão e festa no lado B das arquibancadas. Com o fim do primeiro tempo, terminava a primeira etapa da agonia remista.

O segundo tempo começou com o Paysandu em cima. Aos 10 minutos, Marco Antônio chutou de fora da área e assustou a meta azulina. No Remo, o técnico Netão tirou Ronael e colocou Echeverría. O paraguaio criou a melhor chance do Leão no jogo: um chute colocado, da entrada da área, que passou assustando o goleiro Mota.

Vendo que a mudança do Remo fazia efeito, o técnico bicolor João Brigatti tirou o cansado Vinicius Leite e colocou Elielton, que jogaria nas costas de Echeverría. Aos 29 minutos da etapa complementar, Elielton recebeu a bola na lateral, passou por Echeverría, e cruzou na cabeça de Paulo Rangel, que ganhou de Djalma no alto e cabeceou a bola no canto da trave. A bola ficou pipocando na linha e Nicolas chegou para complementar. Era o terceiro gol do Papão. Na súmula, o árbitro Delson de Freitas acabou deu o gol para Paulo Rangel, deixando o atacante com dois gols no jogo. No meio da festa da torcida bicolor, o Paysandu ainda perdeu a chance do quarto gol. Aos 43 minutos, Alan Calbergue levantou a bola na área e encontrou Nicolas sozinho na pequena, Vinicius fez uma boa defesa e evitou o quarto gol. Aos 47, Vacaria chegou entrando pesado em Bruno Collaço e levou o segundo o amarelo. Era o segundo expulso do time azulino.

Depois do apito final, a torcida do Paysandu comemorou muito o resultado, que além de quebrar a sequência negativa em clássicos, afundava seu maior rival na crise. Já do lado azulino fica o questionamento se o técnico Netão aguentará esses dois últimos baques e permanecerá no cargo.

O próximo jogo do Paysandu será na quarta-feira (20), contra o Águia de Marabá, no estádio da Curuzu, às 20 horas. Já o Remo deve se reapresentar nesta segunda-feira, no Baenão. O Leão jogará na quinta-feira (21), contra o Paragominas, na Arena Verde, no interior do Estado, às 20 horas.

Por Breno Mendonça.

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O primeiro Re x Pa do ano será nesse domingo, no estádio do Mangueirão. Remo e Paysandu entram em campo com a determinação de jogar bem para ganhar moral na temporada. As duas equipes têm suas armas e problemas para o clássico.

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O Papão da Curuzu vem de um jogo muito fraco diante do Castanhal, no último domingo, no estádio Modelão. No clássico Re x Pa, o bicolor não terá a volta do zagueiro Perema, com problemas no joelho direito, e do goleiro Douglas Oliveira, com problema no joelho esquerdo. O time ainda conta com a má fase do meia Leandro Lima, que vem fazendo partidas irregulares.

O goleiro Mota, que vinha sendo criticado pela sua falta segurança, fez uma boa partida diante do Castanhal e ganhou confiança para o clássico. O volante Marco Antônio vem sendo o jogador mais constante da equipe nos jogos até aqui, comandando o meio-campo e fazendo boas assistências. No ataque, o Papão terá a velocidade e a força do atacante Nícolas, que fez boas atuações e empolgou a torcida.

Provável time: Mota, Bruno Oliveira, Micael, Victor Oliveira e Bruno Collaço; Jhony Douglas, Marco Antônio e Leandro Lima; Vinicius Leite, Paulo Rangel e Nícolas.

Depois de perder e ser eliminado pelo Serra (ES) na Copa do Brasil, na quarta-feira, o Leão foca no Re x Pa visando manter o tabu das quatro vitórias seguidas sobre o rival, no ano passado. O técnico Netão ainda tem dúvida se o zagueiro Rafael Jensen terá condições de ir a campo. A bola aérea do Serra escancarou o problema do time na bola alta, tanto que o gol do time capixaba saiu de um escanteio. No Parazão, o Leão está invicto, vindo de uma goleada contra o Independente, no estádio Navegantão. O atacante Gustavo Ramos, destaque do time, teve um ótimo início de temporada.

Provável time: Vinicius; Mimica, Tiago Felix , Vacaria e Robson; Dedeco, Welton, Djalma e Echeverría. Mario Sergio e Gustavo Ramos.

Por Breno Mendonça.

 

 

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Era domingo, o relógio marcava quase 16 horas, as ruas estavam engarrafadas, a gritaria só aumentava. O cheiro do churrasquinho, a reunião com os amigos, a preocupação em pegar o melhor lugar. O clássico Re x Pa proporciona toda essa atmosfera. Mais de 28 mil bicolores e remistas apropriaram-se, no domingo (8), das arquibancadas do estádio Olímpico Mangueirão. Clube do Remo e Paysandu estavam disputando o título do Campeonato Paraense 2018. No final, o rugido do Leão ecoou mais alto.

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No gramado, o retrospecto azul-marinho, de três vitórias em três partidas, estava sendo explicado. O time de Antonio Baena jogava o verdadeiro clássico, com raça, vontade e espírito de vencedor. Às vezes, não precisa jogar bonito, dar aula de tática e padrão de jogo. O gol não precisa ser uma “obra de arte”, como já diria a frase de Dada Maravilha: “Não existe gol feio, feio é não fazer gol”. E dessa forma a vitória remista foi construída.

Precisando apenas de um empate, os Guerreiros Azulinos administraram a vantagem. Quando necessário, criavam jogadas de perigo. Aos 26 minutos do primeiro tempo, a Nação Azul foi à loucura. Isac, de pênalti, aumentou a vantagem: 1 a 0.

Do outro lado, os jogadores bicolores pareciam extenuados, sem vontade, conformados, apesar de criarem algumas jogadas de perigo. De nada adiantou ter um elenco mais qualificado, salários em dia e uma estrutura melhor. A postura era de um time afobado, longe do ideal. A Fiel Bicolor se perguntava: “É por esse time que torço? Foi esse time que participou da Libertadores e venceu o Boca Juniors em pleno La Bombonera? Essa equipe é bicampeã do Campeonato Brasileiro da Série B?”. Para todas as perguntas, a resposta era quase unânime: não!

As atitudes mantiveram-se inalteradas, o placar também. Leão venceu! Foi o 45° título paraense conquistado pelo Clube do Remo, dois a menos que o maior rival. A festa de campeão entrou pela noite, pelas ruas, principalmente, de Belém. A festança pode durar, quem sabe, até próximo desafio da equipe em competições oficiais, que será daqui a uma semana, diante do Atlético Acreano, pelo Campeonato Brasileiro da Série C.

“Já podemos brincar com o nosso adversário, quatro vitórias seguidas. O time do Remo acertou-se, com destaque para o meio-campista Dudu, que é jogador da ‘terra’. Somos campeões!”, alegrou-se o torcedor do Remo Eduardo Barbier, que mora na França e acompanhou o jogo pela Internet.

Aos asseclas do azul-celeste restou enrolar a bandeira, descer a rampa do Colosso do Bengui e ir para casa. Como alento servem as participações do time na Copa Verde, competição pela qual volta a campo na próxima quarta-feira (11), e no Campeonato Brasileiro da Série B, para enfrentar a equipe da Ponte Preta (SP), no sábado (14).

“Depois de tantos anos assistindo o Re x Pa é dificil para um bicolor ver um time vestindo Paysandu jogar sem vontade, desprezando uma rivalidade centenária. Se não consegue vencer um time limitado como o Remo, melhor desfazer os contratos milionários atuais e ir logo garimpando jogadores locais que com certeza baterão à porta da Curuzu pra pedir uma vaga. Trazer paulistas, gaúchos, catarinenses, paranaenses pra jogar futebol em Belém é pedir pra perder quatro vezes seguidas pro maior rival”, extravasou o torcedor Pedro Carlos Pinto.

Por Luiz Antonio Pinto.

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O primeiro Re x Pa do ano está chegando e Belém já respira o clássico deste domingo (28), no Mangueirão. A partida é válida pela 4ª rodada do Campeonato Paraense 2018. O Paysandu vive uma fase boa, tendo três vitórias nos três jogos até aqui na temporada.  Já o Clube do Remo tem duas vitórias e uma derrota.

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O técnico do bicolor, Marquinhos Santos, fará sua estreia no clássico e quer que a partida transcorra em sem violência. “Esperamos que seja um clássico de paz, que os atletas tenham a consciência que estão lá para jogar bola, oferecer o melhor produto para os torcedores e que os torcedores também tenham a consciência que terminou os noventa minutos, independente de quem vença ou que seja um empate, cada um volte para sua casa que no dia seguinte a vida continua”, pede o técnico bicolor.

Sobre a preparação para a partida, Marquinhos Santos quer que a equipe mantenha o mesmo desempenho. “A postura vai ser a mesma independente do adversário. Onde quer que o Paysandu jogue é uma filosofia minha de jogo e nós montamos um elenco com essas características. São jogadores que gostam de estar com a bola, jogadores ofensivos e é o que nós pretendemos não por conta do Re x Pa ou apenas Campeonato Paraense,” diz Marquinhos Santos.

Assim como o treinador rival, o técnico Ney da Matta quer um clássico tranquilo. “Eu acho legal e importante essa briga sadia na arquibancada. Tomara que eles (torcedores) tenham a consciência de lotar o estádio para prestigiar um grande jogo, se respeitando assim como a gente se respeita dentro de campo. A briga é ali dentro, saiu dali pra fora não tem mais”, diz o treinador azulino. Ney da Matta deve manter a equipe titular da última partida no Parazão. “A gente precisa ajustar algumas coisas, muito mais de posicionamento do que troca, mas se precisar fazer a troca nós iremos vai fazer, eu não tenho esse medo”, ressalta o Ney da Matta.

Paysandu e Remo são líderes dos seus grupos no Campeonato Paraense. O Papão tem nove pontos e o Leão soma seis pontos, as duas equipes com três partidas cada. Esse será o derby de número 742 da história, com o Leão Azul vencendo 257, 25 a mais que o rival Paysandu que tem 232 vitórias no clássico “Rei da Amazônia”.

Serviço

Local: Estádio Olímpico do Pará (Mangueirão)

Horário: 16 Horas

Ingressos: R$40,00 (arquibancada) e R$60,00 (cadeira)

Paysandu (time provável): Marcão; Maicon Silva, Perema, Diego Ivo e Victor Lindenberg; Nando Carandina, Renato Augusto, Cáceres e Fábio Matos(Pedro Carmona); Cassiano e Moisés.

Remo ( time provável): Vinicius; Levy, Mimica, Bruno Maia e Esquerdinha; Fernandes, Geandro, Leandro Brasília e Adenilson; Felipe Marques e Isac.

Arbitragem: Marcelo de Lima Henrique/RJ

Auxiliar 01: Carlos Henrique Alves de Lima Filho/RJ

Auxiliar 02: João Luiz Coelho de Albuquerque/RJ

4° Arbitro: Andrey da Silva e Silva/PA

Por Bruno Amâncio.

O atacante Jayme vive alto-astral no Remo. Depois do bom desempenho no jogo contra o São Raimundo, quando marcou um dos gols da vitória remista por 2 a 1, Jayme espera ganhar vaga de titular na equipe contra o Paysandu, no clássico de domingo (26), no Mangueirão. “Estou trabalhando para isso. Trabalhando forte para que, quando chegar domingo (26), se o professor precisar de mim, eu estar pronto para jogar", afirmou Jayme a uma emissora de TV de Belém (clique no ícone abaixo e ouça reportagem do repórter Octávio Augusto, da Rádio Unama FM 105.5).

O clássico Re x Pa já movimenta a cidade de Belém. Os ingressos custarão R$ 40,00 a arquibancada e R$ 60,00, as cadeiras. A informação foi confirmada pelo diretor jurídico bicolor, Alexandre Pires. O Paysandu é o mandante do jogo. As vendas começaram na quinta-feira (23), nas bilheterias dos estádios do Baenão e Curuzu, sede social de azulinos e bicolores, além das lojas oficiais das equipes em vários pontos da cidade. Cada clube terá direito a 17,5 mil ingressos, incluindo meias e gratuidades, totalizando uma carga total de 35 mil à disposição dos torcedores.

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Autoridades da Segurança Pública e dirigentes de Paysandu e Clube do Remo se reuniram, na manhã de quarta-feira (22), para discutir a logística do clássico Re x Pa de domingo (26), no estádio Mangueirão, em Belém. Realizada no Batalhão de Policiamento Ambiental, no Parque do Utinga, a reunião serviu para definir as estratégias que envolvem a organização da partida. Sobre a venda de ingressos pelo Paysandu, clique no ícone abaixo e ouça reportagem de Octávio Augusto, da Rádio Unama FM 105.5.

A Polícia Militar, juntamente com o Juizado da Infância e da Juventude, reiterou a importância de os menores de idade estarem com as suas documentações e acompanhados de seus pais ou responsáveis. Além disso, ficará mantida a setorização dos ingressos, conforme manda o Estatuto do Torcedor. Portanto, o torcedor que adquirir a sua entrada spo poderá entrar no Mangueirão pelo portão identificado no ingresso.

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Para o tenente-coronel Oeiras, do Batalhão de Eventos da Polícia Militar, toda a logística montada para o primeiro Re x Pa do ano funcionou dentro do que era esperado. “Nessa reunião, nós repassamos tudo que funcionou durante o dia do jogo, e não houve nenhum grande questionamento referente a essa organização elaborada por todos os presentes”, argumentou.

O tenente ainda ressaltou que, dentro do que foi elaborado, a Polícia Militar trabalhou de forma tranquila. “Nós destacamos que não houve nenhum grande incidente dentro e fora do Mangueirão e nem tampouco confrontos de torcidas no decorrer de todo o jogo. E nem nas horas que antecederam e sucederam o clássico. Por isso avaliamos de maneira bem positiva toda a organização que foi feita por todos os presentes”, afirmou.

Estiveram presentes na reunião os representantes da Polícia Militar, Guarda Municipal de Belém, Corpo de Bombeiros, Sindicado dos Ambulantes, Semob, Juizado da Infância e da Juventude, Federação Paraense de Futebol, Brigada de Salva Vidas e Ministério Público.

Com informações das assessorias dos clubes.

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Em um jogo com gol ilegal, pênalti perdido e expulsão, o Clube do Remo se saiu melhor e venceu a equipe do Paysandu por 2 a 1, na tarde de domingo (12), no Mangueirão, pela quarta rodada do Parazão. Edgar fez dois para o Leão e Rodrigo Andrade fez o gol do Papão.

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A partida estava equilibrada, Paysandu e Remo chegavam com perigo, porém nenhum dos times conseguia finalizar precisamente, até que aos 17 minutos saiu o primeiro gol. Léo Rosa cruzou da direita pra área bicolor, Flamel desviou de cabeça e Edgar, em posição irregular, fez a festa do Fenômeno Azul.

Perdendo a partida, o Papão foi para cima e empatou aos 32 minutos. Sem conseguir entrar na área azulina, os bicolores tiveram que arriscar de longe e Rodrigo Andrade chutou forte, a bola desviou na zaga e enganou o goleiro André Luis, empatando a partida no Mangueirão.

No segundo tempo, os ânimos ficaram exaltados. Josué Teixeira foi expulso logo aos 5 minutos após reclamar com a arbitragem. Em menos de 5 minutos três jogadores levaram cartão amarelo. Rodrigo Andrade (PSC), Jackinha e Renan Silva (CR), fizeram faltas mais agressivas e foram punidos.

Aos 23 minutos, a melhor chance para o Paysandu. Ayrton levantou na área, Léo Rosa tentou desviar e tocou com a mão, o árbitro marcou pênalti. Quando Bérgson ia fazer a cobrança, Leandro Cearense pediu a bola, bateu mal e o goleiro defendeu. No contra-ataque, Rodrigo Andrade fez falta em Edgar, levou outro amarelo e foi expulso.

O jogo ficou mais quente ainda. Caio e Tsunami receberam amarelo pelo Leão e Gilvan, pelo Papão. Quando o jogo parecia decidido, a estrela de Edgar brilhou mais uma vez. Após lançamento longo, Jackinha ganhou de Willian Simões, cortou para a esquerda e tocou para o atacante azulino finalizar na saída de Emerson, aos 48 do segundo tempo, e marcar o gol da vitória azulina.

Com a derrota, o Paysandu caiu para a última posição do grupo A1 com três pontos, mas com um jogo a menos em relação aos adversários. O Remo continua na segunda posição do grupo A2 com oito pontos.

O Papão joga uma partida atrasada pela terceira rodada do Parazão nesta quarta (15), às 20 horas, na Curuzu contra o São Francisco. O Leão enfrenta o Brusque-SC, pela Copa do Brasil, na quinta (16), às 19h15.

Por Mathaus Pauxis.

Remo e Paysandu jogam neste domingo (12), às 16 horas, no Mangueirão, pela quarta rodada do Campeonato Paraense. Leão e Papão vão fazer o primeiro Re x Pa do ano e o de número  737 na história.

Com o mando de campo, o Clube do Remo está fazendo mistério na escalação do jogo, mas o time não deve ter muitas mudanças em relação ao jogo passado. Elizeu deve deixar a equipe para a entrada de Marquinhos. Fininho e Nano Krieger também podem aparecer. A provável escalação do Leão é: André Luis; Léo Rosa, Henrique, Igor João e Jackinha; Tsunami, Renan Silva, Marquinhos e Flamel; Edgar e Jayme. Se vencer, o Remo continua na segunda colocação do grupo A2, pois está a quatro pontos do líder Independente.

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Com mais dúvidas ainda, o Paysandu ainda não está definido para o clássico Rei da Amazônia. Sem jogar há duas semanas, o time bicolor vinha treinando e alternou muito entre as formações. Fernando Lombardi sentiu a lombar e pode dar lugar a Pablo entre os onze escolhidos. Daniel Sobralense pode entrar no lugar de Jhonnatan. Augusto Recife está de fora por conta de uma lesão. O provável time bicolor é: Emerson, Ayrton, Lombardi (Pablo), Gilvan e Willian Simões; Rodrigo Andrade, Wesley e Diogo Oliveira; Sobralense, Bergson e Cearense. Precisando da vitória, o Papão pode assumir até a liderança do grupo A1 caso consiga-a, se perder pode ser ultrapassado pelo Cametá e virar o lanterna. 

Os ingressos estão sendo vendidos nos postos oficiais dos clubes. As arquibancadas custam R$ 40,00 e as cadeiras, R$ 60,00. No dia do jogo, não haverá venda no estádio Mangueirão.

Por Mathaus Pauxis.

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Reunião que contou com a presença da Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros, Juizado da Infância e da Juventude, Semob, Federação Paraense de Futebol, Ministério Público, além de demais órgãos, definiu a logística para a segurança no clássico entre Remo e Paysandu, domingo (12), no Mangueirão. Dirigentes dos clubes também estiveram presentes.

As mudanças mais impactantes dizem respeito ao acesso do torcedor ao estádio Mangueirão. A entrada dos torcedores será pelo setor no qual o ingresso foi comprado, não sendo permitido o acesso em outro portão a não ser aquele registrado no ingresso adquirido. O Coronel Arthur Moraes, da Polícia Militar, recomenda que os ingressos sejam adquiridos de maneira antecipada pelo torcedor. Não haverá vendas na hora e os cambistas serão presos. Os portões serão abertos ao torcedor a partir das 13 horas, e os ingressos seguem sendo vendidos em diversos pontos da cidade. Confira os locais disponíveis para a compra dosingressos: torcedores do Remo e torcedores do Paysandu. Ouça, abaixo, a reportagem de Octávio Augusto, da Rádio Unama FM 105.5.

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A rivalidade centenária entre Remo e Paysandu é equilibrada em diversos aspectos. Mas em alguns aspectos um dos dois se sobressai. O Leão tem a maior série de invencibilidade (33 jogos) e leva vantagem no confronto direto (256 x 230). Enquanto o Papão pode se orgulhar de possuir as maiores goleadas no clássico: 7 a 1, em 1943 e, a mais simbólica, 7 a 0, no dia 22 de julho de 1945.

A partida era válida pelo Campeonato Paraense de Futebol, disputada no Baenão. Os bicolores saíram apenas com 1 a 0 no primeiro tempo, gol de Hélio. No final da primeira etapa, dois jogadores da cada time foram expulsos. Arleto Guedes, pelo Paysandu, e Vicente, no Remo. A equipe bicolor soube aproveitar melhor os espaços nos últimos 45 minutos e fez seis gols com Farias, Nascimentos, Hélio e Soiá (três vezes).

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Á época, os bicolores formaram um time conhecido como “Esquadrão de Aço”, que faturaram o pentacampeonato paraense nas temporadas de 1942, 1943, 1944, 1945 e 1947 – não houve Parazão em 1946. E marcaram incríveis 412 gols em seis temporadas. Apesar disso, resultado foi considerado surpreendente naquele momento.

No passado, o Paysandu uma verdadeira viagem no tempo para relembrar a marca. A narração dos gols daquela partida e a repercussão do triunfo podem ser ouvidas aqui.

O Remo também aplicou a maior goleada da história do clássico. A primeira, segundo o jornalista e historiador Ferreira da Costa. Em 16 de janeiro de 1927, em partida válida pelo Campeonato Paraense de Segundos Quadros, espécie de torneio aspirante, chamada também de Segunda Divisão, os azulinos venceram os bicolores por 7 a 0. O placar e o jogo estão registrados no livro "Remo x Paysandu 700 jogos, o clássico mais disputado do futebol mundial", de Ferreira da Costa. Segundo o relato, o Papão abandonou o gramado antes do final do jogo.

Por Mateus Miranda.

 

 

Mais um capítulo foi escrito na centenária história do maior clássico do futebol da Amazônia. O Re x Pa, como ficaram conhecidos os jogos entre Clube do Remo e Paysandu Sport Clube, ganhou o título de patrimônio cultural de natureza imaterial do Estado do Pará, pela Lei 8.358, de 2 de maio de 2016, sancionada pelo governador Simão Jatene e publicada no Diário Oficial do Estado nesta quarta-feira (4), a partir de projeto de lei do deputado Soldado Tércio (PROS). As informações são da Agência Pará.

Agora, o jogo entre Remo e Paysandu entrou para a lista de manifestações culturais enraizadas no cotidiano dos paraenses, ao lado do carimbó, Círio de Nazaré e Festividade do Glorioso São Sebastião, realizada no Arquipélago do Marajó. Vinculado ao seu território e às condições materiais de existência, o patrimônio imaterial é transmitido de geração em geração e, constantemente, recriado e apropriado por indivíduos e grupos sociais como importantes elementos de sua identidade.

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Para André Cavalcante, presidente do Clube do Remo, o Pará tem três grandes marcas: o Remo, o Paysandu e o Re x Pa. “Nós, do Remo, ficamos felizes. Vai legitimar a importância do evento. E o Remo fazer parte desta história é gratificante”, declarou. Já Alberto Maia, presidente do Paysandu, acredita que o reconhecimento ratifica a importância dos dois maiores times do futebol paraense para o Brasil e o mundo.

Remo (o Leão Azul) e Paysandu (o Papão da Curuzu) já disputaram 737 partidas - o clássico mais jogado do Brasil. São 256 vitórias e 937 gols azulinos; 250 empates, e 231 vitórias e 936 gols do Paysandu.  

A primeira partida foi realizada no dia 14 de junho de 1914, pelo Campeonato Paraense, no estádio da firma Ferreira & Comarca, atual Curuzu, em Belém. O jogo, assistido por dois mil torcedores, terminou com o placar de 2 a  1 para o Remo. A história do futebol paraense registra que o clássico também já foi disputado três vezes em Paramaribo, capital do Suriname.

A maior goleada do Paysandu sobre o rival ocorreu no dia 22 de julho de 1945, com o placar de 7 a 0. Já a goleada do Leão foi de 7 a 2, em 5 de março de 1939. O Clube do Remo detém a marca de 33 jogos sem perder para o Paysandu, e um tabu histórico de cinco anos invicto.

A sanção da Lei 8.358 integra os festejos pelo aniversário de 14 anos da reinauguração do estádio Mangueirão, ocorrido em 1º de maio de 2002, com o nome de Estádio Olímpico do Pará Edgar Proença, o Mangueirão, palco do último jogo entre Remo e Paysandu, no dia 23 de abril, valendo pela semifinal da Copa Verde. O Paysandu venceu o rival por 4 a 2, diante de um público de 24.167 torcedores.

Como parte da programação comemorativa, a Secretaria de Estado de Esporte e Lazer (Seel) e a Universidade Federal do Pará (UFPA) lançaram na última segunda-feira (2) o projeto Centro de Visitação Estádio Olímpico Edgar Proença. A ação, que torna oficialmente o Mangueirão em ponto turístico da capital paraense, é o primeiro passo para a criação de um museu do futebol no Pará.

Os interessados em visitar o Mangueirão devem enviar solicitação à direção do estádio, pelo telefone (91) 3131-2852 ou e-mail ascomseel22@gmail.com.

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Com informações da Ascom/Seel.

O clássico entre Remo e Paysandu que decidiu o finalista da Copa Verde, neste sábado (23), no Mangueirão, teve um destaque especial. Adolescentes alunos da Escola Pública Estadual Marilda Nunes, do bairro do Bengui, participaram do lançamento da Campanha pela Aprendizagem da Justiça do Trabalho da 8ª Região. Antes do jogo e no intervalo, os jovens entraram em campo com os jogadores do Paysandu, também vestidos com a camisa da campanha, as quais foram posteriormente arremessadas aos torcedores. 

Uma grande faixa ficou sendo exibida aos milhares de torcedores presentes: “NÃO ao Trabalho Infantil e SIM à Aprendizagem!” A campanha faz parte do projeto do TRT de combate ao trabalho infantil na região Norte. A coordenação do projeto é da desembargadora do Trabalho Maria Zuíla Dutra, membro da Comissão Nacional e Gestora Regional do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, e da juíza Vanilza de Souza Malcher, da 2ª Vara do Trabalho de Belém e gestora Regional Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. A campanha foi criada pela Organização Internacional do Trabalho (OIT). A partir disso, cada tribunal regional resolveu fazer a sua. Em Belém, a “Cartão Vermelho para o Trabalho Infantil” começou a ser realizada em agosto de 2014 pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª região (TRT), em parceria com o Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT).

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