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As três cidades que disputam o direito de sediar os Jogos Olímpicos de 2020 apresentaram nesta quarta-feira as suas propostas ao membros do Comitê Olímpico Internacional (COI), em encontro realizado em Lausanne, na Suíça, com a esperança de fortalecerem suas candidaturas e conquistarem apoios quando faltam dois meses para a escolha.

As apresentações de Istambul, Madri e Tóquio, realizadas na Assembleia Geral do COI, foram as primeiras feitas diretamente aos membros da entidade que votarão na escolha da sede da Olimpíada, que puderam conheceram os planos de cada uma das cidades candidatas. Cada delegação teve 45 minutos para realizar seus discursos e apresentar vídeos, com outros 45 minutos reservados para perguntas e respostas.

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Dos 100 membros do COI, 86 deles acompanharam a sessão, que pode ter papel decisivo na definição da escolha da sede da Olimpíada de 2020. A votação para definir a cidade que vai sediar a primeira edição do evento após a realização dos Jogos de 2016 no Rio está marcada para o dia 7 de setembro, em Buenos Aires.

Madri, apesar dos graves problemas financeiros da Espanha, destacou que pretende gastar muito menos recursos em infraestrutura do que as outras candidaturas porque 80% das sedes para receber as competições já existem, garantindo que não há riscos na candidatura.

A apresentação de Madri causou impacto positivo nos membros do COI principalmente por causa da presença do príncipe Felipe, ex-velejador olímpico, que foi porta-bandeira da Espanha nos Jogos de Barcelona, em 1992, e encantou os membros com seu discurso.

Primeira cidade a fazer a sua apresentação, Istambul pode ter sido afetada na disputa pela sede da Olimpíada de 2020 pelos protestos antigovernamentais que aconteceram na Turquia no mês passado. O tema, aliás, foi comentado durante a apresentação de Istambul nesta quarta. Os dirigentes turcos também fizeram questão de ressaltar a solidez econômica da Turquia e o seu crescimento em ritmo acelerado, em um contraponto com as rivais.

Já Tóquio defendeu ser uma "opção segura" em um momento de incerteza mundial nos campos político e econômico e apresentou uma iniciativa internacional para apoiar o esporte no exterior e lutar contra o doping. Além disso, destacou o apoio popular e lembrou que a realização da Olimpíada pode significar a volta por cima definitiva do Japão, assolado recentemente por terremotos, seguidos de um tsunami.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) se manifestou em relação à onda de manifestações que está ocorrendo no Brasil, sendo muitas delas criticando os gastos públicos feitos para ajudar organização da Copa das Confederações e da Copa do Mundo de 2014. Ao falar sobre o assunto, a entidade disse que é "totalmente favorável a protestos pacíficos" e garantiu estar confiante de que a Olimpíada de 2016, no Rio, irá trazer maiores benefícios para a cidade e para o País.

Os investimentos públicos que já estão sendo feitos para organização dos Jogos Olímpicos também entraram no alvo de manifestantes nos últimos dias, embora hoje o foco esteja na Copa das Confederações e no Mundial, que apenas por meio da construção de novos estádios já provocaram gastos na casa dos bilhões.

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Por meio de um comunicado, porém, o COI destacou que a Olimpíada de 2016 "irá trazer benefícios significantes para toda população do Rio, melhorando a cidade em termos de transporte, infraestrutura e habitação social, assim como trazendo um considerável legado esportivo para o Brasil".

A entidade ainda enfatizou que as pesquisas feitas recentemente indicaram que a maioria dos brasileiros apoia a realização dos Jogos Olímpicos no Rio, apesar dos protestos atuais contra os altos gastos implementados para realização dos grandes eventos que o Brasil abrigará nos próximos anos.

"Somos sempre totalmente favoráveis a protestos pacíficos e continuamos confiantes na capacidade dos Jogos como um poderoso catalisador para melhorar o mundo através do esporte", ressaltou o COI.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) confirmou nesta sexta-feira (7) que a eleição presidencial para suceder Jacques Rogge será disputada por seis candidatos. A data final para inscrição dos concorrentes, essa quinta (6), transcorreu sem a apresentação de novos postulantes.

Assim, a eleição terá como candidatos os vice-presidentes do COI Thomas Bach, da Alemanha, e Ser Miang Ng, de Cingapura, os membros do comitê executivo Sergei Bubka, da Ucrânia, e C.K. Wu, de Taiwan, assim como os ex-membros do comitê Richard Carrión, de Porto Rico, e Denis Oswald, da Suíça.

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Os seis candidatos apresentarão suas propostas aos mais de 100 membros do COI em reuniões fechadas em Lausanne nos dias 3 e 4 de julho. A eleição está programada para o dia 10 de setembro em Buenos Aires, na Argentina, para um mandato de oito anos, renovável uma vez por mais quatro. Rogge deixará o comando do COI após liderar a entidade por 12 anos.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, afirmou nesta sexta-feira que desistiu da proposta de que seu sucessor no cargo seja remunerado. O belga se reuniu em São Petersburgo, na Rússia, com os seis candidatos oficiais à sua sucessão e ouviu deles que não têm interesse em receber salários.

O Comitê Executivo do COI ficou reunido durante três dias na Rússia e ali deliberou sobre diversos assuntos. A questão salarial era um deles. Rogge vai deixar o cargo em 10 de setembro, durante a assembleia geral da entidade, e havia sugerido que seu sucessor passasse a receber salário. Os seis candidatos, entre eles o ex-saltador Serguei Bubka, disseram que abrem mão da regalia.

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Também foi discutida em São Petersburgo a inclusão de uma nova modalidade nos Jogos Olímpicos de 2020. Das sete candidatas, foram indicadas a luta, o beisebol/softbol e o squash, que vão disputar a escolha na assembleia geral, em setembro, em Buenos Aires.

Rogge disse que não vê falhas no sistema de escolha do programa olímpico, apesar de a luta ter sido recentemente excluída dos Jogos de 2020 e agora seja indicada a voltar. "A luta respondeu bem à exclusão", disse o dirigente, em referência às diversas mudanças na FILA (Federação Internacional de Luta, na sigla em inglês), incluindo a troca na presidência.

"Não se inclui um esporte novo simplesmente para incluir algo novo. Novidade não é o que importa. Qualidade é o que importa. O propósito é ter o melhor programa olímpico possível", explicou Rogge.

Denis Oswald anunciou nesta sexta-feira a sua candidatura à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI). Assim, ele se tornou o quinto aspirante, sendo o segundo europeu, a suceder Jaques Rogge no comando da entidade. O advogado suíço, de 66 anos, enviou nesta sexta uma carta aos membros do COI em que confirmou a sua candidatura.

Oswald disse que decidiu aspirar ao máximo posto no movimento olímpico com "grande honra e muita humildade". Ele destacou que competiu como remador em três edições dos Jogos Olímpicos e ganhou uma medalha de bronze em 1968, preside a Federação Internacional e Remo desde 1989, com seu mandato terminando no final deste ano, e também ocupou outros cargos relevantes no COI.

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O alemão Thomas Bach, o porto-riquenho Richard Carrión, o taiwanês C.K. Wu e Ng Ser Miang, de Cingapura, são os outros candidatos. Se espera que o ucraniano Sergei Bubka também entre na disputa. Rogge deixará o cargo em setembro, após 12 anos no comando do COI. A eleição presidencial será realizada no dia 10 de setembro em Buenos Aires.

O taiwanês C.K. Wu anunciou nesta quinta-feira a sua candidatura à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI) e se tornou o quarto concorrente, sendo o segundo do continente asiático, a tentar suceder Jacques Rogge. Wu, um arquiteto de 66 anos, comanda a Associação Internacional de Boxe Amador desde 2006 e disse que confirmou a sua candidatura para ter "um impacto positivo na sociedade".

"Agora que chegou o momento, estou pronto para dar o passo", disse Wu. "A ideia e o conceito de desenvolver o COI e o movimento olímpico são as bases da minha candidatura. O COI e os Jogos Olímpicos têm mais poder para causar impacto positivo na sociedade do que qualquer outra organização e projeto do mundo".

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Wu se une a uma lista que inclui o porto-riquenho Richard Carrión, o alemão Thomas Bach e o cingapuriano Ng Ser Miang na tentativa de substituir o belga Rogge, que deixará em setembro o cargo que ocupa há 12 anos. A expectativa é para que o ucraniano Sergei Bubka, um dos maiores nomes da história do atletismo, também apresente a sua candidatura. A eleição está marcada para o dia 10 de setembro em Buenos Aires.

O taiwanês é membro do COI desde 1998 e ano passado foi eleito para o seu comitê executivo. Além disso, foi membro da comissão de coordenação dos Jogos Olímpicos de Inverno de 1998, em Nagano, no Japão, e da Olimpíada de Pequim, em 2008. Também faz parte da comissão de coordenação dos Jogos de 2016, no Rio.

Richard Carrión se converteu nesta quarta-feira (22) como o terceiro candidato oficial à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI). O porto-riquenho de 60 anos, que já dirige o comitê de finanças da entidade e negocia contratos de direitos de TV para o organismo, prometeu utilizar a sua experiência nos negócios para dar rumo ao movimento olímpico neste momento de crise financeira mundial.

"Estive em postos nos quais manobrei em períodos difíceis e ajudei a salvaguardar a posição e a estabilidade financeira do COI, bem como a receita do COI", disse Carrión, ao confirmar a sua candidatura.

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Entre outras coisas, Carrión irá propor, em sua plataforma como candidato, a presença permanente de integrantes do Comitê Olímpico Internacional nas cidades-sede das próximas edições da Olimpíada, com o objetivo de ajudar a organizar de forma mais eficiente os jogos.

Antes de Carrión, o alemão Thomas Bach e Ng Ser Miang, de Cingapura, foram os dois primeiros que apresentaram suas candidaturas para suceder Jacques Rogge, atual presidente do COI, que deixará o comando da entidade em setembro, depois de 12 anos no cargo.

O alemão Thomas Bach anunciou nesta quinta-feira a sua candidatura à presidência do Comitê Olímpico Internacional (COI). O dirigente é um dos vice-presidentes do COI e apontado como favorito a suceder Jacques Rogge, que deixará o cargo em setembro, após 12 anos no comando da entidade.

Bach disse que a sua experiência no movimento olímpico o converte em alguém "bem preparado" para um dos mais poderosos cargos do esporte. O advogado alemão, de 59 anos, campeão olímpico na esgrima em 1976, disse que avisou Rogge e seus colegas do COI sobre suas intenções de ser candidato.

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O alemão explicou que apresentará oficialmente a sua candidatura em junho, com o lema "Unidade na Diversidade". "Não queria que outros membros (do COI) seguissem sem saber", disse Bach. "Creio que é o momento adequado", completou o dirigente, que aposta no seu currículo para suceder Rogge.

"Eu estou ciente da magnitude do trabalho de um presidente do COI", disse Bach. "Ao mesmo tempo, em posições honorárias e através da minha carreira profissional, ganhei muita experiência em gestão e liderança em esportes nacionais e internacionais, economia, política, direito e sociedade. Então, eu sinto que estou bem preparado".

Bach faz parte do Comitê Executivo do COI desde 1996. Como diretor da comissão judicial, ele dirige a maioria das investigações de doping, e também preside a Confederação Alemã de Esportes Olímpicos. "Minha eleição seria um reconhecimento ao esporte alemão", afirmou.

Ele disse que vai apresentar os documentos necessários para registrar sua candidatura

antes do prazo de 10 de junho, exatamente três meses antes da eleição, marcada para o dia 10 de setembro em Buenos Aires.

O porto-riquenho Richard Carrion, diretor de finanças e acordos comerciais do COI, e Ng Ser Miang, outro vice-presidente do COI, de Cingapura, são considerados como outros possíveis candidatos à presidente do comitê.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) saiu com uma "impressão excelente" da candidatura de Istambul aos Jogos Olímpicos de 2020 e sublinhou nesta quarta-feira que os investimentos em infraestrutura serão feitos independentemente de a Turquia ser escolhida para sediar o evento.

No encerramento de uma viagem de quatro dias para avaliar a candidatura de Istambul aos Jogos Olímpicos, Craig Reedie, vice-presidente do COI, disse que a comissão de avaliação ficou impressionada com o apoio do governo e das empresas ao pleito da cidade turca. "Temos visto o entusiasmo pelos Jogos aqui em Istambul", disse.

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Istambul está competindo contra Madri e Tóquio. A comissão do COI já visitou as duas cidades. A entidade vai escolher a cidade anfitriã da Olimpíada de 2020 em votação secreta, no dia 7 de setembro, em Buenos Aires, na Argentina.

O orçamento de Istambul em infraestrutura prevê o investimento de US$ 19,2 bilhões, de longe o maior das três cidades candidatas, se comparado ao US$ 1,9 bilhão de Madri e aos US$ 4,9 bilhões de Tóquio. A ideia de Istambul é concentrar esses gastos no setor de transportes, um dos principais gargalos do país.

A Turquia, que vai comemorar o centenário da criação da república em 2023, diz que os projetos vão seguir, mesmo que a cidade não seja escolhida para receber a Olimpíada. "Isso é o que a cidade estima que vai gastar no momento dos Jogos", disse o diretor executivo do COI, Gilbert Felli. "Os trens, a estrada, a ferrovia, o desenvolvimento da nova cidade, isso é parte do que eles vão fazer de qualquer maneira para o aniversário de 2023 do país. Mesmo os Jogos não vindo para cá, isto será gasto".

O Comitê Olímpico Internacional (COI) afirmou nesta quarta-feira que segue "totalmente confiante" na preparação do Rio para a Olimpíada de 2016, apesar de o Estádio Olímpico João Havelange, o Engenhão, ter sido interditado na última terça por tempo indeterminado. O local está programado para receber as competições de atletismo dos Jogos que serão realizados daqui a pouco mais de três anos.

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, deu entrevista coletiva nesta terça, quando contou ter sido procurado pelo consórcio responsável pela construção do Engenhão, formado por Odebrecht e OAS, que informou sobre "problemas estruturais de projeto" na cobertura do estádio. E, como eles ofereceriam riscos aos torcedores, Paes optou pela interdição do local.

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Mark Adams, porta-voz do COI, disse que a entidade está em "contato regular" com os organizadores dos Jogos Olímpicos do Rio e lembrou que há tempo suficiente para que o Engenhão fique pronto para abrigar eventos da importante competição. "Estamos ainda a mais de três anos para os Jogos e estamos totalmente confiantes de que (os organizadores) irão entregar (o estádio)", afirmou.

Já a Associação Internacional de Federações de Atletismo (Iaaf, na sigla em inglês) informou que está monitorando a situação do Engenhão. "Temos observado isso e vamos ficar com os olhos muito próximos nos desenvolvimentos", disse Nick Davies, porta-voz da entidade.

A organização dos Jogos Olímpicos de 2016, por sua vez, se manifestou dizendo ter "total confiança de que a cidade do Rio de Janeiro tomará as medidas necessárias para garantir que os Estádio Olímpico esteja pronto" para a Olimpíada e eventos-teste da competição.

Sem poder contar com o Engenhão, os clubes do Rio perderam a opção de realizar jogos no local que vinha sendo o principal estádio da capital carioca desde que o Maracanã foi fechado para reforma em 2010, visando a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.

Construído para os Jogos Pan-Americanos de 2007 ao custo de R$ 380 milhões, o Engenhão começou a ser erguido pela construtora Delta, que depois abandonou a obra, assumida posteriormente pelo consórcio formado por Odebrecht e OAS. E Eduardo Paes já avisou que o estádio só será reaberto "quando for apresentada uma solução definitiva" para os seus problemas estruturais, sendo que o prefeito do Rio enfatizou que "até agora nenhuma foi apresentada". "Não é admissível que um estádio com tão pouco tempo de vida apresente esse tipo de problema", reclamou, na última terça-feira.

Um oficial de Justiça entregou nesta quarta-feira à presidente da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos de 2016, a marroquina Nawal El Moutawakel, uma notificação informando que a área prevista para abrigar o campo de golfe na Olimpíada do Rio está sob disputa judicial. O documento integra ação movida pela Elmway Participações, que alega ser a proprietária do terreno na Barra da Tijuca.

A prefeitura do Rio, no entanto, fez toda a negociação para a utilização do terreno com o empresário Pasquale Mauro, dono de outras áreas na Barra da Tijuca. Depois da plenária de encerramento da quarta visita ao Rio da Comissão de Coordenação do COI, o prefeito da cidade, Eduardo Paes, minimizou a entrega da notificação. "É um sujeito que se diz dono que briga pela área. Isso não traz nenhum tipo de preocupação", disse ele, referindo-se à Elmway Participações.

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"Qualquer pessoa pode fazer uma notificação judicial dizendo: 'Estou brigando'. Eu mandaria uma matéria do jornal, mais fácil. Não tem uma decisão concreta tomada. Você tem um proprietário e um outro que diz que é o dono e quer brigar por isso. O que ele fez foi só trazer a notificação judicial para dizer que está brigando pela área", afirmou Eduardo Paes.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta terça-feira a retirada da luta do programa da Olimpíada de 2020. A decisão é considerada surpreendente, principalmente porque a luta era um dos esportes mais antigos a ser disputado nos Jogos Olímpicos.

O Conselho Executivo do COI decidiu nesta terça manter o pentatlo moderno, evento que se considerava estar sob maior risco, e remover a luta. O comitê anunciou a decisão depois de analisar os 26 esportes do atual programa olímpico. A eliminação de um deles permite ao COI adicionar um novo esporte no programa ainda este ano.

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A luta, disputada nos estilos livre e greco-romano, fez parte da lista de eventos da primeira edição dos Jogos Olímpicos modernos, em Atenas, em 1896. No ano passado, na Olimpíada de Londres, a luta contou com a participação de 344 atletas, que disputaram medalhas em 11 eventos do estilo livre e sete do greco-romano.

Agora, a luta vai se juntar a sete outros esportes na tentativa de inclusão no programa dos Jogos de 2020. Os outros são uma candidatura conjunta de beisebol e softbol, caratê, squash, patinação artística, escalada, wakeboard e wushu, que disputam uma vaga.

O conselho executivo do COI vai se reunir em maio, em São Petersburgo, na Rússia, para decidir qual esporte ou esportes vai propor a inclusão para 2020. A votação final será feita na Assembleia Geral do COI, em setembro, em Buenos Aires, na Argentina.

Os últimos esportes removidos da Olimpíada foram beisebol e softbol, em votação realizada pelo COI em 2005. Eles estão fora desde o Jogos de Pequim, em 2008. Golfe e rúgbi entrarão no programa dos Jogos de 2016, no Rio. A comissão do COI analisou mais de três dezenas de critérios, incluindo audiências de TV, venda de ingressos, políticas antidoping, participação global e popularidade.

Lance Armstrong confessou que utilizou substâncias proibidas durante a sua carreira, mas, apesar da admissão, as autoridades esportivas querem saber mais. Presidente da Agência Mundial de Antidoping (Wada, na sigla em inglês), John Fahey, disse que o ciclista norte-americano precisa revelar detalhes e os nomes dos envolvidos no esquema de doping.

"Ele não citou nomes. Ele não disse quem lhe forneceu, quais autoridades estavam envolvidas", disse. "Meu sentimento depois de ver a entrevista foi que ele indicou que provavelmente não teria sido pego se não tivesse voltado para o esporte", acrescentou Fahey. "Se ele estava à procura de redenção, ele não teve sucesso em tentar obter isso".

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Depois de refutar acusações de que utilizou doping na conquista dos seus sete títulos da Volta da França, Armstrong admitiu nesta quinta-feira que usou EPO e testosterona, além de ter feito transfusões de sangue. No ano passado, ele perdeu todas as suas conquistas após a Agência Antidoping do Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês) apresentar um relatório em que detalhou o seu esquema para utilização de substâncias proibidas.

"Deixou nós querendo mais. Temos que saber mais sobre o esquema", disse Christian Prudhomme, diretor da Volta da França. "Ele não poderia ter feito sozinho. Nós temos que saber quem sua equipe o ajudou a fazer isso".

Vice-presidente do COI, Thomas Bach disse que a admissão de Armstrong após anos de negativas não é suficiente para que ele volte a ter credibilidade. "Eu acho que isso é muito pouco, muito tarde", disse Bach, um advogado alemão que lidera as investigações antidoping do COI. "É um primeiro passo no direção certa, mas não mais do que isso. Se ele realmente ama o esporte e quer recuperar pelo menos alguma credibilidade, então ele deve dizer toda a verdade e cooperar com as entidades esportivas relevantes".

Chefe-executivo da USADA, Travis Tygart também cobrou mais detalhes de Armstrong. "Se ele for sincero em seu desejo de corrigir seus erros do passado, vai depor sob juramento sobre a extensão de suas atividades de doping", afirmou.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou nesta quinta-feira a retirada da medalha de bronze conquistada pelo ciclista norte-americano Lance Armstrong nos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, por causa de seu envolvimento em doping. O COI explicou que enviou uma carta a Armstrong em que pediu para ele devolver a medalha. "Nós pedimos para a medalha ser devolvida", confirmou Mark Adams, porta-voz do comitê.

O conselho executivo do COI discutiu, no mês passado, a possibilidade de revogar a medalha, mas evitou tomar uma decisão até ser formalmente notificado pela União Ciclística Internacional (UCI) de que tinha retirado de Armstrong os seus sete títulos da Volta da França e todos os resultados desde 1998.

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Agora que expirou o prazo para o norte-americano recorrer da decisão da UCI, o COI decidiu retirar a sua medalha. A mesma carta que foi enviada ao ciclista também foi remetida ao Comitê Olímpico dos Estados Unidos.

A oficialização da perda do bronze olímpico foi feita no mesmo dia em que irá ao ar a entrevista em que o ciclista admitiu, após anos de negativas, que usou substâncias proibidas. Mas a decisão do COI não tem relação com a confissão.

Dois meses depois de ganhar seu segundo título da Volta da França em 2000, Armstrong conquistou o bronze em Sydney na prova do contra-relógio, superado apenas pelo russo Vyacheslav Ekimov e pelo alemão Jan Ullrich.

O processo disciplinar do COI foi aberto após a Agência Antidoping dos Estados Unidos (USADA, na sigla em inglês) apresentou um relatório em que detalhava o uso de substâncias proibidas por Armstrong e seus companheiros e classificou o esquema como o "mais sofisticado programa de doping do esporte".

Na ocasião, Armstrong decidiu não se defender das acusações da USADA, mas garantiu que nunca se dopou - ele nunca deu positivo em um exame. O COI não vai distribuir o bronze conquistado pelo norte-americano, em decisão parecida com a da UCI em relação aos títulos da Volta da França que foram retirados do ciclista.

O Senado aprovou nesta segunda-feira a Medida Provisória 584, que concede isenção de tributos federais ao Comitê Olímpico Internacional (COI), ao Comitê Organizador da Olimpíada do Rio, às empresas vinculadas e demais entidades relacionadas à realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2016. O texto foi encaminhado para a sanção presidencial.

De acordo com o projeto, os benefícios fiscais valerão entre 1º de janeiro do ano que vem e 31 de dezembro de 2017. Quanto aos tributos referentes a ano de 2012 - operações de planejamento e organização dos Jogos do Rio -, a Receita Federal deverá devolvê-los. O COI e o Comitê Organizador da Olimpíada deverão indicar à Receita as pessoas físicas e jurídicas que poderão usufruir do benefício fiscal.

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Os partidos de oposição atacaram a MP. Para o líder do DEM, Agripino Maia (RN), a MP fere a Lei de Responsabilidade Fiscal, porque não prevê o impacto da renúncia fiscal e nem os mecanismos para compensar a queda no recolhimento de impostos por Estados e municípios. Houve também críticas à emissão retroativa de crédito tributário.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) fez um alerta ao Comitê Organizador dos Jogos do Rio, ao avisar nesta terça-feira que "o tempo está passando" e que é preciso mostrar "todo vigor" na preparação para a Olimpíada de 2016. O recado foi dado durante uma reunião, em Lausanne, na Suíça, para acompanhar o andamento do projeto brasileiro.

"Nossa mensagem continua a mesma: ainda há tempo, mas o tempo está passando, e eles (os organizadores dos Jogos do Rio) precisam atacar essa situação com todo o vigor", afirmou o porta-voz do COI, Mark Adams, após a realização da reunião desta terça-feira, dando uma incomum declaração mais contundente sobre os preparativos para 2016.

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Faltando menos de quatro anos para a Olimpíada, o Comitê Organizador dos Jogos do Rio apresentou nesta terça-feira um relatório ao Comitê Executivo do COI sobre os preparativos para 2016. E os principais entraves agora parecem ser a falta de um orçamento fechado para o evento e a indefinição sobre as sedes de alguns dos esportes.

A reunião na Suíça aconteceu duas semanas depois do COI organizar no Rio o "debrifieng", um evento que serviu para transferir informações entre os organizadores dos Jogos Olímpicos de 2012 e de 2016. E a edição de Londres foi considerada um grande sucesso, o que faz com que a entidade mostre agora preocupação para repetir a dose.

Segundo Mark Adams, um dos temas da reunião desta terça-feira foi sobre a indefinição das sedes de alguns esportes para 2016, como hóquei e golfe. "Não existe uma grande preocupação", garantiu o porta-voz. Ele também revelou que o COI quis informações da delegação do Rio sobre o crescimento abaixo das expectativas da economia brasileira.

Presente na reunião, o presidente do Comitê Organizador do Rio/2016 e do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Arthur Nuzman, mostrou tranquilidade com os preparativos. "Estamos numa situação muito confortável. É importante trabalharmos como uma equipe, o COI, o Comitê Organizador e o governo. Penso que estamos no caminho certo", disse.

Termina nesta quarta-feira o encontro promovido no Brasil pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) para a troca de experiências e conhecimento entre os organizadores dos Jogos de Londres e do Rio. Desde o fim da semana passada, os integrantes dos dois comitês discutiram o andamento das obras na cidade brasileira e possíveis modificações no projeto original da Olimpíada de 2016.

Nesta terça-feira, o prefeito do Rio, Eduardo Paes, comandou uma visita do grupo ao Parque Olímpico, que foi orçado em R$ 1,35 bilhão e está em construção no antigo autódromo de Jacarepaguá. Metade da pista de corrida já foi demolida, enquanto o projeto continua a sofrer alterações.

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A presidente da Empresa Olímpica Municipal (EOM), Maria Silvia Bastos, apresentou nesta terça-feira o mais recente desenho do plano principal do Parque Olímpico, no qual uma grande "avenida" para o trânsito dos torcedores vai dividir a principal área de competições dos Jogos de 2016.

Além de se adequar aos constantes avanços tecnológicos, o novo projeto apresentado nesta terça-feira levou em conta a filosofia reforçada com a troca de conhecimento com o Comitê Organizador dos Jogos de Londres (Locog): o foco na construção de instalações temporárias.

No Parque Olímpico do Rio, o parque aquático e as arenas do handebol e do tênis serão desmontados após a realização da Olimpíada. O ginásio do handebol, inclusive, já tem uma destinação: após a remoção, o material será usado para erguer quatro escolas municipais.

"O principal exemplo que Londres nos deu foi a simplicidade dos equipamentos olímpicos. Não se tentou fazer nada grandioso, não houve delírios arquitetônicos. Foi tudo simples e eficiente", destacou Eduardo Paes. "O parque aquático (temporário), por exemplo, era um horror (estético), mas pouparam dinheiro ao não construir uma estrutura permanente que não seria usada posteriormente."

Maria Silvia Bastos anunciou que está em 44% o nível atual de conclusão das estruturas esportivas que serão utilizadas nos Jogos do Rio, incluindo o Parque Olímpico. "O Engenhão já está pronto, a HSBC Arena está pronta, o Maria Lenk está pronto, o Maracanã vai estar (no ano que vem). Todas as instalações estarão prontas a tempo dos eventos-teste. A maioria vai ficar pronta até o fim do terceiro trimestre de 2015", destacou a presidente da EOM, admitindo, porém, que há riscos de atrasos. "Mas estamos trabalhando justamente para minimizá-los."

O prefeito do Rio também reforçou que a comunidade da Vila Autódromo será removida para um condomínio a 500 metros de seu local atual e defendeu a mudança do projeto original, que previa a manutenção da pequena favela. "Eu mesmo pedi que o primeiro projeto não incluísse a demolição da Vila Autódromo. Só depois que a Prefeitura adquiriu um terreno próximo para o reassentamento que resolvemos fazer a remoção", disse Eduardo Paes.

Ele abordou ainda seu descontentamento com a construção de um píer em forma de "Y" na zona portuária do Rio. Na opinião do prefeito, a vasta estrutura prejudicaria a visão da paisagem da cidade quando muitos navios estiverem atracados. "Mas não sou contra o píer em ‘Y’. Só acho que deveria ser em outro ponto", frisou.

Derrotadas pelo Rio na escolha da próxima sede dos Jogos Olímpicos, em eleição realizada em 2009, Madri e Tóquio agora disputam com Istambul para receber a Olimpíada de 2020. E os comitês responsáveis pelas candidaturas das três cidades participam no Rio do chamado debriefing, troca de informações promovida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) entre os organizadores do evento em Londres/2012 e no Rio/2016.

"O que estamos dizendo ao COI é: 'Por favor, confiem em nós'. Queremos fazer os Jogos modelo do século XXI", disse o presidente do Comitê de candidatura de Tóquio, Masato Mizuno. Dono da marca de artigos esportivos que leva o nome da família, ele afirmou que os Jogos de 2020 na capital japonesa estão orçados em US$ 9 bilhões, dos quais US$ 4,5 bilhões "já estão garantidos" por meio de um fundo olímpico do governo.

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O dirigente japonês prometeu ainda que 27 das 33 instalações esportivas ficarão em um raio de 8 quilômetros, modelo centralizador bem diferente do que está sendo usado no Rio, que vai espalhar as disputas de 2016 em quatro regiões da cidade (Barra, Copacabana, Deodoro e Maracanã). Mizuno acredita que o pouco tempo percorrido entre as arenas - de 5 a 20 minutos, no transporte público - pode ser o diferencial da candidatura de Tóquio.

Já o presidente do Comitê de candidatura de Istambul, Hasan Arat, vê muitas semelhanças entre as candidaturas da cidade turca e do Rio. "Istambul é a única ponte entre a Europa e a Ásia. Uma Olimpíada, uma cidade, dois continentes", afirmou o dirigente. "Imagine os atletas dormindo no lado europeu e, no dia seguinte, competindo no lado asiático?"

Arat disse ainda não ter orçado o custo da Olimpíada de 2020 em Istambul, mas garantiu que o governo turco poder arcar integralmente com a conta. "Nossa economia é muito forte", explicou.

O dirigente turco, ex-jogador da seleção de basquete da Turquia e fã do meia brasileiro Alex, que se transferiu recentemente do Fenerbahçe para o Coritiba, afirmou não temer o "efeito Atenas" sobre a economia turca. Os Jogos de 2004 são apontados como uma das principais causas para a recessão atual na Grécia. "Istambul tem economia maior que 12 países europeus", avisou.

Já a função principal da diretora de relações internacionais do Comitê de candidatura de Madri, Theresa Sabel, parece ser convencer o COI de que, mesmo em crise, a Espanha pode receber novamente os Jogos Olímpicos - a última vez foi em 1992, em Barcelona. "Não estamos pedindo os Jogos para o ano que vem, mas para 2020. A Espanha nunca enfrentou uma crise que tenha durado mais de oito anos", explicou.

Segundo ela, a capital espanhola já está com quase toda infraestrutura pronta para a Olimpíada e seriam necessários mais US$ 2 bilhões em investimentos para receber o evento. "Não precisamos remodelar a cidade, nem reconstruir. Se os Jogos fossem amanhã, já estaria tudo praticamente pronto", afirmou Sabel.

Com discursos protocolares, autoridades políticas e do meio esportivo de Brasil e Reino Unido iniciaram neste sábado (17), no Rio de Janeiro, o Debriefing Oficial, evento promovido pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) no qual a última sede olímpica tem a obrigação de transferir dados e conhecimento para a próxima cidade que vai sediar o evento.

Por quatro dias, grupos vão discutir no Rio de Janeiro temas específicos relacionados aos Jogos. Logo na sessão de abertura do Debriefing, o coordenador do Comitê Londres 2012, Denis Osvald, enfatizou que o sucesso de uma Olimpíada está diretamente ligado à competitividade do país-sede e tratou de deixar seu recado para os brasileiros. "O brilho das equipes locais contribui demais para a grandiosidade dos Jogos. Vou logo dizendo isso para meus colegas do Brasil, que eles preparem bem seus atletas".

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Descontraído, o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, deixou no ar uma leve alfinetada na Fifa por causa de alguns percalços com relação à organização da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. "Nosso país vai receber nos próximos anos vários eventos muito importantes. Sem entrar em detalhes, o COI é a única entidade que tem se mostrado altamente profissional", declarou.

A entidade que comanda o futebol internacional não tinha nada que ver com o evento, mas acabou citada depois da fala de Eduardo Paes, em algumas rodas de conversa entre autoridades. Para Carlos Arthur Nuzman, anfitrião do encontro, o projeto Rio 2016 "está ganhando força e vai aos poucos transformando o Rio e o Brasil".

A solenidade deste sábado ocorreu em um hotel da Barra da Tijuca, Zona Oeste da cidade. Não houve entrevistas. Neste domingo (18), uma comitiva do COI e dos comitês britânico e brasileiro vai ao Engenhão para ver Fluminense x Cruzeiro. Antes, pela manhã, já dão início às discussões temáticas. 

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, cancelou uma viajem que faria ao Rio e não marcará presença em uma importante reunião que tratará dos preparativos da capital carioca para a Olimpíada de 2016. Mark Adams, porta-voz do COI, informou que médicos do dirigente o aconselharam a não realizar viagens longas depois de ter sido submetido recentemente a uma cirurgia no quadril.

Adams disse também que Rogge deseja permanecer na Suíça para supervisionar a limpeza da sede da entidade, em Lausanne, logo depois de uma inundação atingir o edifício do COI, que teve o fornecimento de energia elétrica cortado após um problema no encanamento do local.

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Rogge tinha planejado passar este final de semana no Rio para acompanhar a visita que a comitiva da Associação Olímpica Britânica (BOA, na sigla em inglês) fará à capital carioca. Essa visita prevê uma série de encontros entre representantes do Comitê Olímpico Brasileiro e da entidade estrangeira, que irá compartilhar com os dirigentes do Brasil experiências vividas na organização da Olimpíada de Londres, realizada neste ano.

O porta-voz do COI disse que os médicos de Rogge lhe disseram que "descartaram viagens de trajetos longos depois da operação de quadril para uma pronta recuperação".

O certo é que a reunião entre representantes britânicos e brasileiro acontecerá menos de dois meses depois de o COB ter confirmado a demissão de nove funcionários, mandados embora por copiarem de forma ilegal arquivos do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Londres (Locog, na sigla em inglês) durante o período de disputa do evento. Elas faziam parte de um grupo de 24 pessoas, de um total de 200, que trabalhavam em Londres pela organização dos Jogos de 2016.

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