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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, afirmou nesta segunda-feira que a Fifa precisa se submeter a mudanças "dolorosas" se quiser superar a atual crise. A entidade máxima do futebol vive difícil momento desde que investigação liderada pelos Estados Unidos prendeu sete cartolas, há cerca de duas semanas.

Bach tentou se esquivar das perguntas sobre a Fifa durante reunião do Comitê Executivo do COI, nesta segunda, em Lausanne. "Não cabe ao COI dar conselhos", desconversou, antes de comentar o momento da Fifa, ao mencionar episódio vivido pelo COI no fim dos anos 90.

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Denúncias de corrupção causaram a saída de dez membros do COI naquela época sob suspeita de receberem propina para votar em Salt Lake como sede dos Jogos Olímpicos de Inverno de 2002. No caso da Fifa, parte do escândalo se refere à acusação de pagamento de suborno aos membros do Comitê Executivo durante processo de escolha das sedes dos Mundiais de 1998, 2010, 2018 e 2022.

"Nós também temos experiência neste assunto. Colocar tudo às claras pode ser uma experiência dolorosa, mas é absolutamente necessário fazer isso, como vimos em nossa própria história", declarou Bach, em conselho direto ao presidente da Fifa, Joseph Blatter, que vai deixar o cargo no fim do ano, em razão das investigações dos Estados Unidos.

Ainda pouco conhecido mundialmente o handebol de areia fará uma jogo de exibição para o presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach. E para isso a Federação Internacional de Handebol (IFH) convoucou cinco brasileiros para integrar essa seleção de melhores do mundo no esporte. As partidas, uma masculina e outra feminina serão realizada no dia 16 de julho, em Lausanne, na Suíça.

No time masculino foram convocados os brasileiros Bruno Oliveira, Thiago Gusmão e Gil Pires. Já no feminino foram chamadas as atletas Patricia Scheppa e Renata Santiago. Os técnicos das equipes serão o croata Davor Rokavec e o espanhol Fernando Posada pelo time masculino e a húngara Tamas Neukum e a sérvia Sasa Kuburuvic comandarão a equipe feminina.

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O diretor de handebol de areia da Confederação Brasileira de Handebol (CBHb), Stanley Mackenzie, afirma que essa partida será importantíssima para a afirmação do esporte “A ideia é apresentar o esporte para o COI. O handebol de areia é uma modalidade plástica, com grandes jogadas, dinâmica e tem o atrativo de ser jogado ao ar livre”, comentou.

A convocação para o jogo de exibição surpreendeu Patricia Scheppa, campeã com a Seleção Feminina no Mundial de Handebol de Areia de Recife, em 2014, ela está em fase final de tratamento de cirurgia nas duas pernas. "Fiquei feliz e surpresa por ser chamada. Estou lisonjeada com meu nome no meio das melhores atletas da modalidade e já confirmei presença no evento. Como o jogo será daqui a dois meses, terei tempo suficiente para me recuperar e agora ainda mais motivada para estar 100%", declarou.

Além da partida que reunirá os melhores atletas do mundo, o handebol de areia teve outra boa notícia. O esporte foi confirmado como uma das modalidades disputadas na próxima edição dos Jogos Olímpicos da Juventude, em 2018, em Buenos Aires, na Argentina.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) encerrou neste sábado a série de reuniões sobre os Jogos de 2016 reforçando a mensagem de que não há tempo para perder quanto à conclusão das obras. Em entrevista, o presidente do COI, Thomas Bach, explicou, em tom de brincadeira, a aposta que firmou com o prefeito do Rio, Eduardo Paes.

"Eu disse que quando viesse à abertura dos Jogos no Maracanã queria ter a oportunidade de agradecer a alguns operários pelo fim do trabalho. Paes me disse que gostaria de apostar que eu não teria operários para cumprimentar. Na verdade, eu quero perder essa aposta. E ainda assim vou agradecer", disse Bach.

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Assim como nas sabatinas que sofreu no decorrer da semana, o dirigente foi muito questionado sobre as críticas que os projetos olímpicos têm sofrido em relação ao legado ambiental, principalmente quanto à construção do campo de golfe em uma área de preservação. Os ambientalistas também enfatizam o reconhecimento por parte do governo estadual de que a meta despoluição da Baía de Guanabara não será atingida.

O dirigente afirmou que confia no tratamento do governo sobre a preservação ambiental. E ressaltou que, se não fosse pela Olimpíada, algumas iniciativas, como a tentativa de despoluir a Baía de Guanabara, não teriam evolução.

Bach também foi questionado sobre a instalação de uma nova linha de metrô que beneficia apenas uma área nobre da cidade - ligando Ipanema até a Barra. "Teremos mais linhas de ônibus em outras áreas. Teremos mais infraestrutura, que vai criar emprego para muitos", justificou.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que está em visita ao Rio de Janeiro com a cúpula da entidade, foi hostilizado por ambientalistas na tarde deste sábado, em frente a um hotel de luxo de Copacabana, zona sul da cidade, onde os membros da entidade estão hospedados.

A caminho de um compromisso, o dirigente deixou o lobby do hotel sob um forte esquema de segurança, mas saiu do bloqueio formado por policiais militares para esboçar uma tentativa de conversa com os manifestantes, que não quiseram conversa. E responderam com vaias, gritos de "assassino" e faixas que diziam "COI go home (COI vá para casa)". Em seguida, ele entrou na van da delegação e foi embora.

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"Ele (Thomas Bach) é cúmplice do Eduardo Paes (prefeito do Rio) na devastação da mata atlântica. Estão desmatando a área de preservação para beneficiar empreiteiros", afirmou o biólogo Marcelo Mello, integrante do grupo "Ocupa Golfe", que acusa os organizadores dos Jogos de não respeitarem as leis ambientais do local onde está sendo construído o campo olímpico de golfe.

Em entrevista antes de deixar o hotel, ciente de que estava ocorrendo um protesto do lado de fora, Thomas Bach afirmou "que está aberto para um diálogo com todos". Disse também que recebeu garantias governamentais de que a construção do campo de golfe está sendo feita de forma responsável.

Cerca de duas horas antes, uma ativista que não quis se identificar invadiu o lobby do hotel para fazer um apitaço. Após a confusão inicial do ato, ela foi recepcionada pelo diretor de comunicação do COI, Mark Adams, que trocou contatos com a ativista para tentar manter um diálogo sobre as reivindicações do "Ocupa Golfe".

Um protesto, inicialmente pacífico, terminou em confusão na tarde deste sábado (28) no lobby de um hotel de luxo, em Copacabana, zona sul do Rio, onde ocorrem reuniões do Comitê Olímpico Internacional (COI).

Aproximadamente 10 manifestantes contrários à construção do campo de golfe olímpico na Reserva de Marapendi, zona oeste da cidade, se concentraram na entrada do hotel com faixas e bandeiras. Em dado momento, alguns deles tentaram entrar no saguão do hotel. Seguranças tentaram intervir, mas os ativistas resistiram com empurrões e chegaram ao interior do estabelecimento.

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Rapidamente, eles foram cercados por profissionais da imprensa de todo o mundo que estão fazendo a cobertura da visita do COI. "Desmataram nossa reserva ecológica na Barra da Tijuca para construir um campo de golfe", reclamava uma das manifestantes, que também soava apitos.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) informou na noite desta quinta-feira que deve fazer mudanças nas regras de publicidade para os Jogos de 2016. Os atletas poderão realizar campanhas para seus patrocinadores em meios de comunicação, desde que não façam referência à Olimpíada.

Nas edições anteriores, esta prática era proibida. Os atletas apenas podiam fazer publicidade para as marcas parceiras dos Jogos Olímpicos. "Vamos liberar a propaganda de atletas durante os Jogos", afirmou o diretor de comunicação do COI, Mark Adams. Contudo, o dirigente ressaltou que as instalações olímpicas não poderão ser usadas.

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Ainda sobre publicidade, as logomarcas nos uniformes das delegações, que têm tamanho predeterminado pelo COI, deverão receber um acréscimo de centímetros.

A oitava visita da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos do Rio terminou com uma preocupação. Segundo o COI, as obras do velódromo, da pista de hipismo e do campo de golfe estão com o cronograma sob "muita pressão", o que poderá atrapalhar a realização de eventos-teste previstos para o segundo semestre deste ano.

Quem usou a expressão foi a própria presidente da comissão, a marroquina Nawal El Moutawakel, durante coletiva de imprensa realizada em um hotel em Copacabana, nesta quarta-feira. A entrevista que encerrou a visita oficial de inspeção do COI.

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"Nós queremos dizer que há muita pressão no cronograma para essas provas em função dos eventos-teste", afirmou Nawal. "O Rio está entrando no período mais intenso (de preparação), em que precisa entrar num grande nível de detalhamento e entregar 21 eventos testes. Um exemplo dessa intensidade são o campo de golfe, o velódromo e o hipismo." O evento-teste de hipismo está previsto para acontecer em agosto.

O alerta sobre essas três instalações contrastou com a percepção do COI em relação aos demais equipamentos olímpicos que estão sendo construídos. "Ficamos muito impressionados com o progresso nas instalações olímpicas. Visitamos o Parque Olímpico e o Complexo de Deodoro na segunda-feira, e ambas as áreas estão nos trilhos", assegurou Nawal.

ACOMODAÇÕES - Outro ponto que mereceu atenção da comissão diz respeito à hospedagem. "Uma força-tarefa está se reunindo para que todos os envolvidos possam ter um quarto para comparecer aos Jogos Olímpicos", afirmou Nawal.

Quando da candidatura, o Rio se comprometeu a quase dobrar o número de quartos na cidade, saltando de 20 mil para 36 mil vagas de hospedagem. Além de novos hotéis, uma das soluções encontradas seria o aluguel de cinco navios que ficariam ancorados na cidade. Na terça-feira, o prefeito Eduardo Paes declarou que essa era uma questão já resolvida, e que somente um navio será necessário.

Não foi o que deu a entender a comissão do COI. Christophe Dubi, diretor executivo dos Jogos Olímpicos, afirmou que "é sempre um desafio ter de acomodar 40 mil quartos de hotel".

Mas o sempre otimista Carlos Arthur Nuzman, presidente do Comitê Rio, garantiu que tudo será resolvido. "Ganhamos os Jogos Olímpicos com 18 mil quartos, hoje temos mais de 36 mil e outros estão em andamento. A um ano e meio da Olimpíada eu não tenho a menor dúvida de que atingiremos o número necessário."

Um encontro ocorrido nesta sexta-feira entre a presidente Dilma Rousseff, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito da capital fluminense, Eduardo Paes, definiu que os três entes de governo vão pedir ao Comitê Organizador dos Jogos de 2016 que abra mão da garantia de injeção de recursos públicos caso haja déficit nas contas da entidade.

O orçamento do Comitê Organizador - que é responsável pela operação dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos - é de R$ 7 bilhões, sendo que a origem dos recursos deverá vir totalmente de recursos privados. A previsão é que, deste montante, pouco mais de 50% venham de patrocínios e o restante da venda de ingressos, licenciamentos, hospedagem e verba do Comitê Olímpico Internacional (COI).

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Mas, na instituição do Ato Olímpico, as três esferas de governo se comprometeram a cobrir eventuais prejuízos, com teto máximo de R$ 1,8 bilhão. "Minha ideia é a de que o Comitê Rio/2016 abra mão desse dispositivo legal", afirmou o prefeito Eduardo Paes, após o encontro que ocorreu reservadamente em um hotel na zona sul do Rio e nem sequer constava na agenda oficial.

A intenção dos chefes de Executivo é demonstrar que os governos querem evitar ao máximo o uso de recursos públicos no Comitê Organizador dos Jogos do Rio.

A iniciativa, porém, deverá encontrar resistência. Além do Comitê Organizador, será necessário convencer o próprio COI, cuja diretoria irá ao Rio em fevereiro de 2015. Isso porque a garantia de que o governo iria sanear um eventual déficit nas contas foi dada pelo Brasil durante a candidatura para os Jogos de 2016.

O Comitê Executivo do COI (Comitê Olímpico Internacional) aprovou por unanimidade, nesta segunda-feira, todos os 40 itens da chamada 'Agenda 2020', proposta do presidente Thomas Bach que agora vai alterar todo o movimento olímpico. Passou inclusive a polêmica proposta de criar um limite de idade para dirigentes esportivos da entidade.

A 'recomendação 37', uma das últimas a serem votadas, impõe um teto de 70 anos para os dirigentes do COI, com a possibilidade de uma única reeleição depois disso, havendo ainda um limite para que apenas cinco dirigentes por vez tenham direito a este benefício. Presidente da Fifa e membro do COI, o suíço Joseph Blatter, de 78 anos, já havia declarado que a medida era "discriminatória". Mesmo assim, votou junto com seus companheiros, ajudando que o item, como todos os outros, passasse por unanimidade.

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A Agenda 2020 começou a ser votada pela manhã em Mônaco, no congresso do COI, e aprovou uma série de medidas que visam modernizar o movimento olímpico. Entre os primeiros itens votados estava a redução no custo de sediar os Jogos Olímpicos, com o COI passando a incentivar a utilização de estruturas já existentes ou provisórias.

No plano esportivo, foi derrubado o limite de 28 modalidades por edição dos Jogos de Verão, passando a vigorar um limite de atletas (10.500) e eventos (310 cerimônia de medalhas). Modalidades poderão entrar e sair do programa e os países sedes poderão sugerir a realização de provas apenas naquela edição - Tóquio/2020 sempre defendeu o beisebol, por exemplo. Serão incentivadas as provas mistas até que haja equivalência entre homens e mulheres nas Olimpíadas. As mudanças começam a valer nos Jogos de 2024, entretanto.

A segunda parte da votação começou com um texto objetivo e sintético: "Incluir a não discriminação por orientação sexual no sexto princípio da Carta Olímpica". A nova orientação é uma resposta direta à Rússia, que recebeu os Jogos de Inverno de Sochi, este ano, mesmo tendo leis antigays.

Entre as recomendações votadas e aprovadas está o incentivo ao "atleta limpo", o que inclui a realização de uma nova cerimônia de medalha para premiar atletas que herdaram medalhas por desclassificação de rivais.

Outros itens dizem respeito à relação com parceiros e patrocinadores, além de orientações genéricas visando, por exemplo, a facilitação no processo de autorização do uso das marcas do COI para fins não lucrativos. Será criado um canal de TV do COI e, junto com a Unesco, a entidade vai buscar implantar disciplinas de esporte e valores olímpicos nas grades curriculares ao redor do mundo.

Entre as novidades, a decisão de que os Jogos Olímpicos da Juventude passarão por reformulação (que será decidida no futuro) e serão realizados em anos ímpares. Além disso, um "Prêmio Olímpico" será entregue a contribuintes em cultura, educação, desenvolvimento e paz, em uma espécie de Nobel olímpico, em toda edição olímpica.

O imbróglio judicial envolvendo o campo de golfe dos Jogos Olímpicos de 2016 foi assunto evitado na entrevista coletiva que encerrou a sétima visita oficial da Comissão de Coordenação do Comitê Olímpico Internacional (COI) para os Jogos Olímpicos. O tema foi abordado em três momentos, e em todos eles as respostas foram evasivas.

O campo de golfe está sendo construído na zona oeste do Rio e ocupa parte de uma área de proteção ambiental. O Ministério Público do Rio entrou com uma ação pedindo readequação no projeto, mas a prefeitura alega que isso é inviável, já que ele avançaria até a margem da Avenida das Américas, área onde serão erguidos empreendimentos imobiliários. Duas audiências de conciliação já foram realizadas, sem sucesso. Assim, caberá à Justiça dar uma decisão final.

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Indagada sobre o tema, Nawal El Moutawakel, presidente da comissão, desconversou. "Nós estivemos ontem visitando o campo de golfe e ele me pareceu muito bom", disse a marroquina. Sobre o problema judicial, ela se limitou a dizer que "a prefeitura está lidando com isso". Essa foi a mesma postura do presidente do Comitê Rio, Carlos Arthur Nuzman. "Isso vocês precisam perguntar para a prefeitura."

O prefeito do Rio, Eduardo Paes, participou ativamente das atividades da comissão nos três dias, mas não esteve na coletiva. Mais cedo, ele conversou com jornalistas e repetiu o discurso que dera na segunda-feira, no primeiro dia de reuniões. Segundo Paes, o Brasil "vive em um sistema democrático" e contestações na Justiça são comuns. Ele se diz confiante.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) revelou nesta terça-feira ter recebido garantias do presidente da Fifa, Joseph Blatter, de que a data da Copa do Mundo de 2022 não vai colidir com a edição desse mesmo ano dos Jogos Olímpicos de Inverno.

Após reunião realizada na última segunda-feira, a Fifa indicou duas datas alternativas para a Copa do Mundo no Catar: os meses de janeiro e fevereiro de 2022 ou novembro e dezembro. A entidade deseja retirar o torneio dos tradicionais meses de junho e julho por causa do calor do verão no Catar.

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A possibilidade de transferir a Copa do Mundo para os meses de janeiro e fevereiro criaria um potencial conflito com a data da Olimpíada de Inverno, geralmente realizada no início do ano. Porém, o presidente do COI, Thomas Bach, já havia dito que Blatter lhe assegurou que os dois eventos não vão colidir.

O porta-voz do COI, Mark Adams, reiterou nesta terça-feira essa posição. "É do interesse de ambas as organizações que não exista conflito entre os nossos calendários", afirmou. "Temos recebido garantias do presidente Blatter que esse não vai ser o caso".

O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) recebeu nesta quinta-feira (10) a visita do presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, que está no País para uma série de reuniões relativas aos Jogos do Rio/2016. De acordo com o COB, esta é a primeira vez que o comitê é visitado por um presidente do COI.

"O COB está fazendo todo o possível para ter uma grande participação nos Jogos de 2016. É importante perceber como vocês estão usando as ciências do esporte nesse processo porque tudo o que podemos fazer é dar aos atletas a oportunidade para brilhar", elogiou Bach, em declaração reproduzida pela assessoria de imprensa do COB.

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O dirigente máximo do esporte olímpico foi recebido no Rio pelo presidente do COB, Carlos Arthur Nuzman, o membro do COI e ex-jogador de vôlei Bernard Rajzman, representantes do ministério do Esporte e lideranças entre os atletas olímpicos do País, como Thiago Pereira, Giba, Fabiano Peçanha, Robson Caetano e Hortência.

"É uma grande honra receber, pela primeira vez na história, a visita de um presidente do COI ao nosso comitê. É importante mostrar os nossos projetos e como estamos trabalhando para o desenvolvimento sustentável do esporte olímpico brasileiro, que vai além da conquista de medalhas nos Jogos Rio 2016", disse Nuzman.

Também estão no Rio a vice-presidente do COI e presidente da Comissão de Coordenação dos Jogos Rio/2016, a marroquina Nawal El Moutawakel; e o diretor executivo de Jogos Olímpicos do COI, Gilbert Felli, que é uma espécie de interventor do COI na organização da próxima Olimpíada.

A visita deles ao Brasil serve principalmente para inspecionar as obras para 2016. Depois de duras críticas do COI, o Rio se mexeu. Na semana passada, finalmente foi iniciada a reforma do Complexo de Deodoro, segundo principal palco dos Jogos, atrás apenas do Parque Olímpico, cujas obras aceleraram.

O presidente do Comitê Olímpico Norte-Americano causou polêmica em entrevista a um jornal especializado em negócios do esporte. Apesar de todos os problemas enfrentados pelo Brasil na organização da Copa do Mundo que começa na quinta e das denúncias de suborno na escolha do Catar como sede do Mundial de 2022, Larry Probst quer que o COI copie a Fifa no modelo de escolha de sedes da Copa.

"Eu gostaria de ver o Conselho Executivo do COI decidir onde os Jogos Olímpicos serão realizados. Eu provavelmente vou ficar em apuros por dizer isso, mas eles são supostamente são as pessoas mais sofisticadas e sofisticadas na liderança, então eu gostaria que o comitê executivo tivesse mais a dizer", afirmou o dirigente, eleito em setembro, em entrevista ao Sport Business Journal.

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A sede de uma Copa do Mundo é decidida pelo Comitê Executivo da Fifa, formado, atualmente, por 23 nomes. Já o local a ser realizado uma Olimpíada é escolhido por um número maior de eleitores: 97. OS EUA querem os Jogos Olímpicos de 2024 e têm Boston, Dallas, Los Angeles, San Diego, San Francisco e Washington DC como pré-candidatas.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) anunciou, nesta quarta-feira (14), que criou um fundo de US$ 300 mil (aproximadamente R$ 660 mil) para ajudar atletas ucranianos. O clima de instabilidade política, depois do presidente Viktor Yanukovich ser afastado do cargo em fevereiro, ainda afeta os desportistas.

O presidente da entidade, Thomas Bach, disse acompanhar a situação com grande atenção e "crescente preocupação". Em um comunicado, o dirigente do COI declarou que "a situação dos atletas ucranianos tem deteriorado-se dramaticamente".

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"Eu repito o apelo feito em Sochi (durante os Jogos de Inverno deste ano) para todos os líderes políticos envolvidos para que entrem em diálogo pelo espírito olímpico de respeito mútuo e paz", afirmou o dirigente. "O fundo que criamos é para ser usado em benefício dos atletas ucranianos, pelo comitê nacional do país, com os objetivos de auxiliar em treinos e competições", explicou.

Bach lamentou que desde os Jogos de Sochi, na Rússia, a situação política da Ucrânia tenha piorado. Por isso, o COI analisou que a criação de um fundo era uma atitude emergencial para ajudar atletas locais a minimizar os problemas. Na última edição da Olimpíada de Inverno os ucranianos ficaram no 20º lugar no quadro de medalhas, com um ouro e um bronze conquistados.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está convencido de que os preparativos para os Jogos de Inverno de 2018, em Pyeongchang, na Coreia do Sul, estão no caminho certo, em contraste com as preocupações sobre os atrasos nas obras do Rio para sediar a Olimpíada de 2018. Gunilla Lindberg, que liderou a comissão do COI que fiscalizou as obras na cidade-sede dos Jogos de 2018, em uma visita de três dias, disse que expressiva quantidade de trabalho vem sendo realizada desde o encontro anterior, em junho do ano passado.

"Os Jogos de 2018 estão no caminho certo, mas é claro que o trabalho continua", disse, nesta quinta-feira, Lindberg. "Com apenas quatro anos para começar os Jogos Olímpicos de Inverno de Pyeongchang foi importante para a comissão ser capaz de ver o progresso sendo feito em diferentes instalações. Estamos satisfeitos em ver que o trabalho em locais-chave".

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A Rússia sofreu intensa pressão para concluir as suas obras para os Jogos de Inverno de Sochi, realizados neste ano. E o COI já declarou que a preparação do Brasil para os Jogos do Rio está muito aquém do esperado. A próxima visita da comissão de coordenação do COI a Pyeongchang está prevista para novembro.

O início da visita de inspeção na Coreia do Sul na última terça-feira foi ofuscada pela contundente crítica de John Coates, vice-presidente do COI, ao Rio. O dirigente australiano qualificou a mesma como "a pior" que já viu para uma edição dos Jogos, mas assegurou que não há um "plano B" ao assegurar que a grande competição, de fato, acontecerá na capital fluminense.

Durante fórum realizado em Sydney, Coates afirmou que o COI foi obrigado a promover medidas "sem precedentes" junto ao Comitê Rio 2016 para que as obras sejam concluídas dentro dos prazos estabelecidos. Ele enfatizou que a entidade precisou criar uma força-tarefa especial porque "a situação era crítica" na preparação para a Olimpíada.

Se está preocupado com o Rio, o COI parece estar bem mais tranquilo com a preparação de Pyeongchang para sediar a próxima edição dos Jogos de Inverno, em 2018, como seus dirigentes expressaram nesta quinta-feira na Coreia do Sul.

Membro do Comitê Olímpico Internacional (COI) e presidente da Associação das Federação Internacionais de Esportes Olímpicos de Verão (ASOIF, na sigla em inglês), o italiano Francesco Ricci Bitti fez duras críticas à forma que o Rio organiza os Jogos de 2016. De acordo com o dirigente, é preciso começar a traçar um plano B para algumas modalidades.

"Está ficando muito sério", apontou Bitti. "O Comitê Organizador tem boas pessoas. Mas sem influência para lidar com o problema. Não se trata da China, onde você pode pedir para as pessoas trabalharem pela noite. No Brasil, isso não pode ocorrer. O governo precisa mudar de velocidade", insistiu.

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Na quinta e sexta-feira, o Comitê Executivo do COI se reúne e o assunto principal deve ser a organização dos Jogos do Rio, assim como aconteceu no encontro da ASOIF, em Belek (Turquia), no fim de semana. O presidente do Comitê Rio/2016, Carlos Arthur Nuzman, fará uma apresentação aos dirigentes sobre o andamento das obras.

A principal preocupação do COI, segundo Bitti, é o atraso nas obras dos equipamentos que receberão as disputas olímpicas. "Podemos ser flexíveis com a infraestrutura, mas certamente não com as instalações esportivas. "Mesmo naqueles que não consideramos que estão ameaçadas, não vemos um sentimento de urgência", disse ele.

O italiano indicou que, em alguns casos, modalidades terão de começar a repensar onde é que poderão ser instaladas no Rio, já que o plano original pode não atender às necessidades. "Precisamos agir agora. Se esperarmos mais seis meses, diante de um governo inativo, acho que a situação ficaria muito séria."

Na análise dele, o problema é cultural. "Não podemos esperar que, no final, as coisas vão se arranjar. Desta vez, temos o estilo e hábitos da América do Sul", Eles (brasileiros) não estão acostumados a gerenciar grandes eventos como esse", disse.

O Comitê Olímpico Internacional (COI) está preocupado com a falta de coordenação entre os organizadores dos Jogos de 2016, no Rio, e o governo federal. Nas próximas semanas, o novo presidente da entidade, Thomas Bach, viajará à capital carioca e a Brasília para se reunir com a presidente Dilma Rousseff para pedir um maior envolvimento do governo na organização do evento.

"O que será crucial e essencial no caso do Rio é garantir uma cooperação entre os diferentes níveis de governo e com o comitê organizador", declarou Bach, nesta terça-feira, em uma entrevista coletiva. "Para garantir isso, eu vou viajar com uma delegação a Brasília e Rio antes dos Jogos de Sochi para falar com a presidente Dilma e outros níveis do governo para garantir e encorajar cooperação entre esses entidades", disse o presidente do COI.

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Bach, porém, reconheceu que o Rio exibiu um "grande progresso" com relação ao plano de organização do evento e no que se refere à infraestrutura, mas destacou que a cobrança precisa existir por parte do COI. "Isso é necessário para ter um evento com sucesso e atender os prazos", defendeu.

O presidente do COI também alertou nesta terça-feira que o Rio não pode perder um só dia nesta sua corrida contra o tempo para conseguir organizar com sucesso a próxima Olimpíada. "Ao mesmo tempo, temos que reconhecer que não há nenhum momento para perder e que todo esforço tem de ser feito todos os dias em obras de construção e infraestrutura para levar os trabalhos adiante", disse.

O novo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, ameaçou neste sábado expulsar a Índia do movimento olímpico. O país poderá ser excluído das próximas edições dos Jogos Olímpicos se não se adequar às regras éticas determinadas pela entidade mundial.

De acordo com Bach, o COI está pronto para retirar o reconhecimento oficial da Associação Olímpica da Índia caso a entidade não se adapte às "regras de boa governança", que prega, entre outros conceitos, maior transparência nas decisões.

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A Associação Olímpica da Índia, já está sob suspensão, vai tentar reverter sua situação em uma reunião com o COI neste domingo. Para Bach, o encontro será um ultimato para os indianos. Se a entidade nacional não ceder, será desfiliada do movimento olímpico internacional.

"Precisamos ser rígidos para termos certeza de que as regras de boa governança serão aplicadas", afirmou o presidente do COI. Se a punição se confirmar, será a primeira vez que um país será excluído do movimento olímpico desde o veto à África do Sul durante os anos do Apartheid.

Eleito novo presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), em setembro, o alemão Thomas Bach anunciou nesta quarta-feira (4) que vai visitar o Rio de Janeiro, sede da próxima edição da Olimpíada, nos "próximos meses".

Bach não especificou a data da viagem, mas alertou o comitê organizador de que "não há tempo a perder" na preparação da capital fluminense para receber os Jogos. O dirigente quer "garantir a cooperação" entre a organização local e os governos do município, do estado e do país.

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Preocupado com os atrasos na preparação do grande evento, o presidente do COI avisou que pretende demonstrar seu apoio aos brasileiros pessoalmente. "Eu quero mostrar que o novo presidente está dando suporte aos Jogos Olímpicos e que nós estamos todos completamente comprometidos com o sucesso do evento", declarou Bach.

O presidente do Comitê Olímpico Internacional, Thomas Bach, afirmou nesta quinta-feira que a Olimpíada de Inverno de Sochi, no próximo ano, na Rússia, contará com "o mais duro programa antidoping que já tivemos nos Jogos Olímpicos".

O dirigente fez a promessa durante visita a Seoul, na Coreia do Sul, para onde viajou para acompanhar os preparativos na cidade sul-coreana de Pyeongchang para os Jogos de Inverno de 2018.

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Ao falar sobre o controle antidoping que será realizado na Olimpíada de Sochi, marcada para acontecer entre 7 e 23 de fevereiro de 2014, Bach destacou que "tanto no que diz respeito à quantidade, bem como à qualidade" os exames serão os mais severos e eficientes já vistos na história dos Jogos Olímpicos.

Bach prometeu que o COI irá endurecer o controle contra o uso de substâncias proibidas quatro dias depois de a Agência Mundial Antidoping (Wada, na sigla em inglês) ter suspendido provisoriamente o laboratório que realizaria os testes dos Jogos de Sochi. A entidade tomou a decisão por entender que o local precisa se aperfeiçoar e melhorar seu desempenho nos resultados dos exames.

A Wada estabeleceu o próximo dia 1º de dezembro como prazo final para que o laboratório melhore a qualidade dos seus controles antidoping. Caso isso não ocorra, há risco de a suspensão provisória ser estendida pelos próximos seis meses, inviabilizando a utilização da entidade russa, localizada em Moscou, durante os Jogos de Inverno.

Em agosto passado, o Ladetec, do Rio, perdeu sua credencial junto à Wada por causa de "repetidas falhas" em testes. O laboratório era o único avalizado pela entidade mundial no Brasil e, com isso, a medida deixou a Fifa sem alternativas para a Copa do Mundo de 2014. Com isso, o organismo mandará os testes antidoping do Mundial para serem analisados em Lausanne, na Suíça.

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