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As importações de petróleo e de minério de ferro da China subiram na comparação anual de setembro, mas as de cobre diminuíram no período, segundo dados preliminares divulgados nesta segunda-feira (14) pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto avançaram 11% no confronto anual, a 41,24 milhões de toneladas, e as de minério de ferro aumentaram 6,3%, a 99,355 milhões de toneladas, mas as de cobre sofreram queda de 15%, a 445 mil toneladas.

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Entre janeiro e setembro, a China importou 369,04 milhões de toneladas de petróleo bruto, 9,7% mais do que em igual período de 2018. Já as importações de minério de ferro tiveram redução de 2,4% nos nove primeiros meses do ano, a 784,14 milhões de toneladas, e as de cobre caíram 11%, a 3,54 milhões de toneladas.

Os dados também mostraram que a China exportou 84 mil toneladas de petróleo bruto em setembro, 71% menos do que no mesmo mês do ano passado. De janeiro a setembro, houve redução anual de 66% nas exportações de petróleo, a 756 mil toneladas. Com informações da Dow Jones Newswires.

As importações de petróleo, de minério de ferro e de cobre da China subiram na comparação anual de fevereiro, segundo dados preliminares divulgados hoje pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto registraram avanço anual de 1,5%, a 32,26 milhões de toneladas, enquanto as importações de minério de ferro aumentaram 0,9%, a 84,27 milhões de toneladas, e as de cobre tiveram acréscimo de 3,5%, a 352 mil toneladas.

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No primeiro bimestre, as importações chinesas de petróleo registraram expansão anual de 11%, a 72,9 milhões de toneladas, as de minério de ferro avançaram 5,4%, a 184,74 milhões de toneladas, e as de cobre aumentaram 9,8%, a 794 mil toneladas.

Os dados também mostraram que a China exportou 37 mil toneladas de petróleo bruto em fevereiro, 26% menos que no mesmo mês de 2017. No acumulado do primeiro bimestre, houve queda de 19% nas compras de petróleo, a 435 mil toneladas. Com informações da Dow Jones Newswires.

As importações de petróleo e cobre da China subiram na comparação anual de outubro, mas as de minério de ferro diminuíram, segundo dados preliminares divulgados nesta quarta-feira (8) pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto mostraram avanço anual de 7,8%, a 31,03 milhões de toneladas, enquanto as importações de cobre aumentaram 14%, a 330 mil toneladas. Por outro lado, as de minério de ferro tiveram redução de 1,6%, a 79,49 milhões de toneladas.

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Entre janeiro e outubro, as importações de petróleo bruto da China subiram 12% ante o mesmo período de 2016, a 349,08 milhões de toneladas, e as de minério de ferro cresceram 6,3%, a 896,23 milhões de toneladas, mas as de cobre recuaram 7,8%, a 3,76 milhões de toneladas.

Os dados também mostraram que a China exportou 270 mil toneladas de petróleo bruto em outubro, 6,9% menos que um ano antes. No acumulado de janeiro a outubro, as exportações chinesas de petróleo atingiram 3,85 milhões de toneladas, representando alta de 60%. Com informações da Dow Jones Newswires.

As importações de petróleo e de cobre da China subiram na comparação anual de julho, mas as de minério de ferro diminuíram, segundo dados preliminares divulgados pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto mostraram avanço anual de 12%, a 34,74 milhões de toneladas.

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As importações de cobre aumentaram 8,3% em julho ante igual mês do ano passado, a 390 mil toneladas. Por outro lado, as de minério de ferro tiveram redução de 2,4%, a 86,25 milhões de toneladas.

Entre janeiro e julho, as importações de petróleo bruto da China subiram 14% ante o mesmo período de 2016, a 247,08 milhões de toneladas, e as de minério de ferro cresceram 7,5%, a 625,43 milhões de toneladas, mas as de cobre recuaram 15%, a 2,62 milhões de toneladas.

Os dados também mostraram que a China exportou 190 mil toneladas de petróleo bruto em julho, 24% menos do que em igual mês do ano passado. No acumulado de janeiro a julho, as exportações chinesas de petróleo atingiram 2,88 milhões de toneladas, representando um salto de 96,5%. Com informações da Dow Jones Newswires.

A Bovespa teve nesta quarta-feira, 8, sua terceira queda consecutiva, sob forte influência do mercado internacional de commodities. Preocupações com o provável aumento de juros nos Estados Unidos e com dados ruins da economia chinesa também contribuíram para incentivar as ordens de venda, que se intensificaram no período da tarde. Com isso, o Índice Bovespa fechou em queda de 1,56%, aos 64.718,01 pontos. O volume de negócios somou R$ 8,4 bilhões.

"A bolsa deu continuidade ao movimento de correção dos últimos dias, mas sem dúvida a queda de hoje foi determinada pelas commodities. Não tinha como ser diferente, diante de quedas tão fortes", disse Roberto Indech, analista da Rico Corretora.

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Os contratos futuros de petróleo tiveram seu pior dia em mais de um ano, depois que dados do Departamento de Energia (DoE) dos Estados Unidos mostraram aumento recorde dos estoques de petróleo no país. Na Nymex, o petróleo WTI para abril fechou em baixa de 5,39%, a US$ 50,28 por barril. Já na ICE, o tipo Brent para maio recuou 5,02%, a US$ 53,11 por barril. Foi o maior declínio porcentual de um único dia desde fevereiro de 2016. Em resposta, as ações da Petrobras tiveram forte desvalorização, de 6,17% (ON) e de 4,15% (PN).

Ainda no que diz respeito a commodities, a queda de 2,6% do minério de ferro no mercado à vista chinês incentivou ordens de venda de ações dos setores de mineração e siderurgia pelo mundo, levando a brasileira Vale a registrar perdas de 2,59% (ON) e de 2,72% (PNA). O noticiário econômico internacional também trouxe fatos inesperados, que acabaram por influenciar os negócios. Um delas foi o dado da balança comercial da China, que registrou um inesperado déficit, de US$ 9,15 bilhões, quando a expectativa era de superávit.

A principal surpresa do dia, no entanto, veio do relatório de empregos da ADP, que apontou a criação de 298 mil empregos no setor privado dos Estados Unidos em fevereiro, número bem acima dos 188 mil postos estimados pelos analistas. O dado reforçou as apostas em uma elevação de juros nos EUA já na reunião de política monetária da próxima semana e aumentou a expectativa pelo payroll, que na sexta-feira trará o total de vagas abertas no mesmo período.

O dólar alternou altas e baixas na manhã desta terça-feira, 17, mas consolidou tendência de queda à tarde, fechando cotado a R$ 3,4895 no mercado à vista, com baixa de 0,45%. A queda acompanhou a tendência internacional de desvalorização da moeda americana frente a moedas de países emergentes e exportadores de commodities, em função do avanço dos preços do petróleo.

Internamente, os nomes da equipe comandada pelo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vieram dentro do esperado pelos investidores que, agora, aguardam pelo anúncio de medidas na área econômica. O dólar abriu o dia em baixa ante o real, numa reação positiva ao anúncio de que o economista Ilan Goldfajn assumirá o comando do Banco Central, no lugar de Alexandre Tombini.

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O fato de o BC, por mais um dia, não ter feito leilão de swap cambial reverso (equivalente à compra de dólares no mercado futuro) também favorecia o recuo das cotações. No exterior, a moeda americana recuava ante várias divisas de países emergentes ou exportadores de commodities, em meio ao avanço do petróleo. Neste cenário, o dólar marcou a mínima de R$ 3,4830 (-0,64%) às 9h21.

A divulgação dos números da inflação ao consumidor dos EUA (CPI) deram um pouco de força, no exterior, às cotações do dólar. O índice subiu 0,4% em abril ante março, acima do 0,3% esperado. Isso também fez o dólar desacelerar as perdas no Brasil e chegar a virar para o positivo, tendência que acabou não se sustentando diante da alta dos preços do petróleo.

Mesmo com o mercado retraído, o preço do aço plano subiu 12% neste mês e novo aumento de 12% foi anunciado para junho. Em menos de seis meses, a matéria-prima acumulará alta de 30%, somando os 5% praticados no fim de dezembro. Nos últimos três anos, o reajuste anual ficou entre 9% e 13%, segundo cálculos de grandes consumidores.

Empresas que têm a matéria-prima como um dos principais itens da produção temem pela piora da situação financeira de suas operações e até mesmo pelo fechamento de fábricas de pequeno porte. "Já estamos com os custos estrangulados e nossos pedidos caíram absurdamente; esses reajustes vão nos penalizar ainda mais, pois não conseguimos repassá-los aos clientes", diz Cláudio Sahad, diretor da Ciamet, que produz buchas e arruelas para a indústria automobilística.

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Sahad também é conselheiro do Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e diz que as empresas do setor, especialmente as de estamparia - em que o aço representa 100% da matéria-prima - estão fragilizadas. "Muitas podem quebrar ou se tornarem inviáveis."

O executivo diz entender a situação das siderúrgicas, que trabalham com a perspectiva de queda de 8,8% no consumo de aço no Brasil este ano, após um recuo de 16,7% no ano anterior, mas pede "um pouco de sensibilidade" do setor neste momento de dificuldade para todos.

Carmem Rossini, diretora-presidente da Niken, outra autopeça da área de estamparia, vê como um "despropósito" os reajustes do aço. A empresa emprega 200 funcionários e ela teme que, em algum momento, tenha de demitir pessoal. No ano passado, o setor de autopeças demitiu quase 30 mil trabalhadores.

O Sindipeças aguarda definição sobre o impeachment para conversar com representantes do governo e colocá-los a par do assunto - se possível junto com dirigentes das montadoras, que também criticam o aumento.

Fabricantes de máquinas e equipamentos contabilizam "dois a três" reajustes do aço plano neste ano, um deles na semana passada, de 10% a 14%, dependendo do tipo do produto.

"Com a queda do mercado doméstico, a saída para muitas empresas seria a exportação, mas com esses aumentos não dá para ser competitivo", diz José Veloso, Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq).

As siderúrgicas alegam que seguem os preços internacionais e estão corrigindo defasagens. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As importações de petróleo, minério de ferro e cobre da China subiram em fevereiro em relação a igual mês do ano passado, segundo dados divulgados pela Administração Geral de Alfândega do país.

No mês passado, as compras chinesas de petróleo bruto registraram avanço anual de 24,5%, a 31,8 milhões de toneladas, o equivalente a 8 milhões de barris por dia. Na comparação mensal, o aumento foi de cerca de 19%.

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Já as importações chinesas de cobre subiram 23,3% no confronto anual de fevereiro, a 420 mil toneladas, enquanto as de minério de ferro avançaram 6,3%, a 73,6 milhões de toneladas. Em relação a janeiro, porém, houve queda de 4,5% nas importações de cobre e recuo de 10,4% nas compras de minério de ferro. Com informações da Dow Jones Newswires.

O ministro da Fazenda, Joaquin Levy, disse nesta tarde que o "boom" das commodities acabou e que, a partir de agora, o País terá agora que viver do "suor do seu rosto". "O Brasil tem tudo para continuar crescendo. Quando se fala que acabou o ciclo das commodities, todos ficam desapontados, como quando Adão e Eva foram banidos do paraíso. Mas a maior parte dos países vive do suor de seus rostos e acho que dá para viver bem assim", destacou.

Um dos pontos que merece atenção, segundo o ministro, é trabalhar para a abertura da economia. "Precisamos melhorar, protegendo o que tem que ser protegido", destacou em apresentação no 7º Congresso Internacional de Mercados Financeiros e de Capitais organizado pela BM&FBovespa em Campos do Jordão, interior de São Paulo.

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Levy exemplificou que o Brasil tem alguns desafios a serem superados. Ele citou que os contratos de concessões precisam ser mais blindados, para dar disciplina ao legislador "de não fazer uma bondade a uma determinada empresa e depois ter que fazer o reequilíbrio econômico do projeto". "Isso destrói a previsibilidade e está na agenda de reformas estruturais", destacou.

As bolsas dos EUA fecharam em alta forte nesta segunda-feira (10) depois de sete sessões consecutivas de quedas. Em dia de recuperação dos preços das commodities, o mercado reagiu aos dados da balança comercial da China em julho, que alimentaram a expectativa de novas medidas de estímulo à economia daquele país. Outro fator foi uma declaração do vice-presidente do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Stanley Fischer, de que o Fed só deverá começar a elevar as taxas de juro quando a inflação der sinais de estar subindo em direção à meta.

"A situação interessante em que estamos é a de que o emprego tem crescido com bastante rapidez em relação ao desempenho anterior e, ainda assim, a inflação está muito baixa. E a preocupação com a situação é não agir antes de vermos a inflação, assim como o emprego, voltando para níveis mais normais", disse Fischer em entrevista à TV Bloomberg. Ele também afirmou que, se o foco do Fed fosse apenas a inflação, ele teria tentado ser ainda mais acomodatício, se isso fosse possível.

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Durante o fim de semana, a China informou que teve um superávit comercial de US$ 43,03 bilhões em julho, abaixo da expectativa de US$ 59,2 bilhões; as exportações caíram 8,3% em relação a julho do ano passado, enquanto as importações caíram 8,1%.

"A China tem sido a preocupação número um no mercado e, se o mercado acredita que a China não está se desmanchando nas costuras, deveremos ter uma boa recuperação", disse o estrategista Tobias Levkovich, do Citigroup.

Das 30 componentes do índice Dow Jones, 29 ações fecharam em alta (a exceção foi Coca-Cola, com recuo de 0,22%). Entre os destaques da sessão estavam as ações do setor de energia, que acompanharam a alta dos preços do petróleo (ExxonMobil, +2,50%, Chevron, +2,56%). As ações da Apple, que haviam caído muito na semana passada, subiram 3,61%, depois do anúncio de que a empresa deve lançar o novo iPhone em um evento na primeira semana de setembro.

As ações da Precision Castparts subiram 19,10%, em reação ao anúncio de que a empresa será adquirida pela Berkshire Hathaway; as da Berkshire recuaram 0,08%. As da Dean Foods caíram 2,93%, em reação a seu informe de resultados.

O índice Dow Jones fechou em alta de 241,79 pontos (1,39%), em 17.615,17 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 58,26 pontos (1,16%), em 5.101,80 pontos. O S&P-500 fechou em alta de 26,61 pontos (1,28%), em 2.104,18 pontos. Fonte: Dow Jones Newswires

A China está novamente no centro da questão nos mercados de commodities, mas agora de uma maneira negativa. A forte queda no mercado de ações do país e os temores ante a crise econômica da Grécia ajudaram as commodities a atingir mínimas em vários anos, sufocando uma nascente recuperação do petróleo e do minério de ferro e puxando para baixo as ações de companhias do setor e também as moedas das nações produtoras.

Ainda que os preços tenham se estabilizado razoavelmente na terça-feira, após a forte queda na segunda-feira, as commodities como classe de ativos têm recuado neste ano, com os temores sobre o excesso de produtos como alumínio e carvão pesando. O índice S&P GSCI, que acompanha uma cesta diversificada de commodities, caiu 6,4% neste mês até o fechamento da segunda-feira.

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Uma onda de baixas de três semanas no mercado de ações da China piorou a perspectiva para a segunda maior economia mundial, a maior compradora de produtos que vão do minério de ferro ao carvão, incluindo o cobre e o ouro. As ações chinesas recuaram na terça-feira, apesar de uma série de medidas de Pequim para apoiar o mercado nos últimos dias. A perspectiva de mais problemas na Europa, diante da crise da Grécia, ajuda a puxar os preços das commodities para baixo.

O estrategista Osamu Takashima, do Citigroup, afirma que vinham ocorrendo fluxos de fundos de investimento para os mercados de petróleo e outras commodities, mas é possível que esse dinheiro tenha começado a deixar esses mercados, diante da recente queda nas ações chinesas. Os analistas do Barclays dizem que o fluxo de dinheiro em fundos relacionados a commodities começou a desacelerar, após um impulso no início do ano.

As moedas de países geralmente vistos como dependentes das exportações de commodities estão em baixa. O dólar australiano e o canadense recuaram cerca de 9% e 7%, respectivamente, ante o dólar neste ano. As ações das mineradoras, mesmo das maiores e geralmente mais resistentes, também sofrem. BHP Billiton e Rio Tinto recuaram para seus níveis mais baixos desde o auge da crise financeira, há seis anos. Fortescue Metals Group, uma empresa bastante endividada e a quarta maior exportadora do mundo de minério de ferro, caiu 28% desde o início de junho, para seu patamar mais baixo desde o início de 2009.

Na Ásia, os preços baixos da commodities atingem duramente os países produtores, entre eles a Austrália. A Malásia também enfrenta o problema: o país viu suas exportações de gás natural liquefeito recuarem 48% em maio, na comparação anual.

Para outros, porém, a queda nos preços das commodities é uma boa notícia. Isso pode reduzir, por exemplo, a pressão sobre as siderúrgicas chinesas. As companhias indianas de tintas também se beneficiam ante a queda no petróleo, uma crucial matéria-prima para o setor.

A queda nos preços em si pode, porém, acabar sendo benéfica para uma reação. Com a queda nos preços, as companhias podem, por exemplo, se ver estimuladas a processar mais petróleo, encorajando as compras da China para aumentar seus estoques. Os preços no varejo dos combustíveis recuam, levando ao aumento na demanda por gasolina em mercados importantes como China e Índia. Ainda assim, o mau humor pode demorar a passar, especialmente diante das perspectivas para os mercados na China. "É difícil avaliar se é uma bolha financeira, mas eu acho, normalmente, que uma movimentação do mercado como essa é um precursora de um movimento para baixo na economia." Fonte: Dow Jones Newswires.

A queda nos preços de commodities agrícolas no mercado internacional e o impacto sobre os produtores brasileiros começa a preocupar o governo, que pode ter de acionar mecanismos de subvenção para ajudar na comercialização do milho e da soja em algumas regiões, entre outros produtos.

"A comercialização antecipada está muito mais baixa do que no ano passado, porque rentabilidade não está positiva em algumas regiões, onde começa a bater no ponto de equilíbrio. Isso reduz a intensidade do produtor de querer fazer a venda antecipada", disse o secretário de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Seneri Paludo.

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O baixo retorno sobre o investimento na produção começa a ocorrer com mais intensidade em fronteiras agrícolas, disse ele. "Em regiões como o norte de Mato Grosso, a rentabilidade está começando a se a aproximar de zero e já acendeu a luz amarela do ministério."

A preocupação do governo foi externada durante a estimativa de produção para a safra 2014/15 feita pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A estatal prevê safra entre 194 milhões e 202 milhões de toneladas, superando as 195,4 milhões de toneladas no ciclo produtivo 2013/2014 . "Pela primeira vez, vamos ultrapassar a casa dos 200 milhões de toneladas na nossa previsão", disse o presidente da Conab, Rubens Rodrigues dos Santos.

O aumento de produção, contudo, pode contribuir para a derrubada de preços em virtude da supersafra nos Estados Unidos. Embora Seneri Paludo tenha amenizado o prognóstico do mercado sobre o impacto da retomada da produção norte-americana, o secretário demonstrou preocupação com a necessidade de intensificar o diálogo com o Congresso para manter os R$ 5,3 bilhões previstos para os programas de comercialização do ciclo 2014/15.

O montante está previsto na Lei Orçamentária de 2015, em tramitação no Congresso. "O nosso trabalho é para que o recurso que foi orçado e colocado no papel pelo Executivo seja aprovado no Legislativo", disse. O secretário, porém, não leva em conta o contingenciamento de recursos após a aprovação do orçamento por deputados e senadores. "Hoje a gente não trabalha com qualquer estimativa de corte no orçamento", afirmou.

Os programas de comercialização são acionados quando o preço de produtos fica abaixo do valor mínimo definido pelo governo, que garante a renda ao produtor. "Esse ano já fizemos (suporte à comercialização) para o trigo, colocamos quase R$ 100 milhões para o feijão, continuamos com os programas para o milho e expandimos para borracha e a laranja", contabilizou Seneri. "Os programas vêm sendo realizados. O importante nesse momento é que a gente tenha a lei orçamentária para o ano que vem, cumprindo a promessa de mais de R$ 5 bilhões para continuar nesse processo de apoio à comercialização se houver necessidade."

O principal alento para a balança comercial brasileira este ano vem do comércio de petróleo, vilão do comércio exterior nos últimos anos. O preço do barril vem cedendo, ancorado na maior oferta e na retração da demanda global. A tendência é de uma melhora no déficit comercial da chamada conta-petróleo.

Na última semana, a cotação do petróleo do tipo Brent, referência internacional de preços, caiu abaixo dos US$ 100 pela primeira vez em 16 meses. Até aqui nem os conflitos próximos a regiões produtoras como Iraque, Ucrânia e Líbia ajudaram a cotação do barril a reagir.

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Para o Brasil, o ciclo de baixa é positivo porque historicamente o País têm registrado déficit na balança do produto e seus derivados, com o valor das importações ultrapassando o das exportações e pressionando o balanço da Petrobras.

A estatal vem sofrendo com a defasagem de preços dos derivados no mercado doméstico ante o preço de importação. Além do arrefecimento do preço, o País está exportando mais petróleo. A Petrobras estima uma alta de 7,5% de sua produção de óleo bruto e gás neste ano.

Até agosto o déficit acumulado na balança do petróleo e combustíveis foi de US$ 12,9 bilhões, 30,8% menor que o de igual período de 2013. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, calcula que a conta do petróleo feche em um vermelho mais suave: US$ 15,8 bilhões, ante US$ 23,7 bilhões no ano passado.

"Este ano o superávit será ajudado pela queda no valor da importação e o aumento da quantidade de petróleo produzida e exportada, um efeito que não vai se repetir em 2015", diz Castro. Em julho, a AEB reduziu sua previsão para o saldo comercial total brasileiro no ano em 75,2%, para apenas US$ 635 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O dólar abriu com viés de alta ante o real, nesta segunda-feira, 19, cotado a R$ 2,2150 (+0,09%) no mercado à vista de balcão. Em seguida, a moeda à vista atingiu uma máxima, a R$ 2,2180 (+0,23%). Na BM&FBovespa, às 9h16, o dólar para junho de 2014 retomava o sinal de queda, a R$ 2,2235 (-0,04%), após oscilar de R$ 2,2230 (-0,06%) a R$ 2,2260 (+0,07%). A previsão do leilão de até US$ 200 milhões em swap cambial às 9h30 favorece a baixa de preço. Já a leve valorização inicial acompanhou os ganhos do dólar ante moedas "commodities", como os dólares australiano, o peso chileno e peso mexicano, na esteira de dados mais fracos do setor imobiliário da China. Além disso, são monitoradas as projeções de crescimento mais fraco do PIB em 2014, de 1,60% para 1,62% na pesquisa Focus do BC, enquanto a perspectiva para a taxa Selic é de estabilidade na reunião do Copom na próxima semana, em 11% ao ano. O câmbio médio em 2014, na Focus, passou de R$ 2,35 para R$ 2,33.

O real se fortalece ante o dólar nesta terça-feira, 6, a exemplo do que ocorre com outras divisas emergentes ou ligadas a commodities e também com o euro, que se fortaleceu com dados do setor de serviços melhores na zona do euro. Os leilões de swap cambial do Banco Central devem ajudar nesse movimento de queda do dólar.

Às 9h20, o dólar à vista no balcão caía 0,36%, a R$ 2,2390. O dólar futuro para junho tinha queda de 0,27%, para R$ 2,2565. No dólar e nos juros futuros, há também realização de lucros, após as altas de segunda-feira, 5.

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Além disso, as atenções estão voltadas para a palestra do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, sobre as "Perspectivas da Economia Brasileira", a partir das 12 horas, e sinais sobre se o ciclo de aperto monetário já terminou ou se haverá mais alguma alta da Selic. Por enquanto, a primeira opção é que está ganhando força. Também é aguardada a divulgação, às 10 horas, do PMI de serviços do HSBC em abril.

No exterior, o tom geral das bolsas é negativo, com as preocupações com os conflitos na Ucrânia predominando, além de alguns balanços negativos. Às 9h27, o Dow Jones futuro perdia 0,05%, o Nasdaq futuro tinha queda de 0,03% e o S&P 500 recuava 0,07%. Na Europa, Londres -0,43%, Paris -0,57% e Frankfurt -0,72%. Na esteira desse movimento, o Ibovespa futuro recuava 0,28%, aos 53.900 pontos.

O Barclays, um dos maiores traders de commodities do mundo, planeja eliminar grande parte de seus negócios com metais, agricultura e energia, segundo a edição online do jornal britânico Financial Times. Segundo a publicação, a medida deve ser anunciada esta semana.

A decisão ocorre em um momento no qual os negócios com commodities sofrem com fortes quedas nas receitas e atraem mais atenção dos reguladores, o que já provocou a retirada de diversos grandes bancos desse setor.

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De acordo com o FT, o executivo-chefe do Barclays, Antony Jenkins, está preparando uma atualização estratégica para os investidores do banco, que será anunciada em 8 de maio e deve cortar milhares de empregos ao reduzir a exposição do Barclays a áreas que não geram retornos acima dos seus custos de capital. O banco se recusou a comentar o assunto.

As commodities foram as principais responsáveis pela queda de 1,24% na taxa das matérias primas brutas, dentro do Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) de outubro, informou nesta terça-feira a Fundação Getúlio Vargas (FGV).

A soja em grão registrou recuo de 6,50% neste mês após marcar alta de 4,70% em setembro, enquanto o milho em grão passou de avanço de 0,11% para recuo de 3,87% no período. O minério de ferro ampliou a queda de preços, para -5,91% em outubro ante um recuo de 3,91% na leitura anterior.

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Ainda dentro do estágio inicial de produção, café em grão (de -3,65% para 1,14%), mandioca (de 10,07% para 16,94%) e laranja (de 5,41% para 14,67%) apresentaram aceleração de preços em outubro ante setembro, mas sem força suficiente para compensar os recuos da soja, do milho e do minério de ferro. Os preços dos bens finais e intermediários apresentaram desaceleração em outubro, permanecendo, ainda, em terreno positivo.

A inflação dos bens finais (de 0,99% para 0,07%) foi influenciado pelo subgrupo alimentos processados, cuja taxa de variação passou de 3,34% em setembro para 0,74% no mês seguinte. Ao excluir os subgrupos alimentos in natura e combustíveis (Bens Finais ex), a FGV registrou variação de 0,35%, ante 1,17% em setembro.

Entre os bens intermediários, cuja taxa desacelerou de 0,90% em setembro para 0,41% em outubro, o destaque ficou para o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, que passou de 1,04% para 0,20% no período. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão do subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção, variou 0,37% em outubro, ante 0,91%, em setembro.

A queda do dólar no exterior nesta quinta-feira é acompanhada pelo mercado doméstico de câmbio neste início da sessão. O dólar futuro para novembro de 2012 abriu há pouco em baixa, a R$ 2,0455 (-0,17%) e, até 9h14, oscilou entre mínima de R$ 2,0430 (-0,29%) e máxima de R$ 2,0460 (-0,15%). Entre os fatores que estão pressionando a moeda para baixo estão a alta dos preços futuros das commodities (petróleo e algumas agrícolas e metálicas) no mercado internacional e a valorização do euro, após a agência Standard & Poor's rebaixar na quarta-feira (10) a Espanha e deixar o país à beira do grau especulativo.

No final da tarde dessa quarta-feira (10), a S&P reduziu o rating da Espanha em dois graus, para 'BBB-', e manteve a perspectiva negativa do país. A expectativa nos mercados é de que ação da S&P deve elevar a pressão para que o primeiro-ministro (Mariano Rajoy) procure assistência externa, talvez já na próxima cúpula da (União Europeia), nos dias 18 e 19 de outubro. De imediato, as atenções dos agentes financeiros estão voltadas para as reuniões dos líderes do Fundo Monetário Internacional e do G-7 para discutir medidas para solucionar os problemas da dívida da zona do euro. Às 9h14, o euro estava em US$ 1,2920, de US$ 1,2875 no fim da tarde de quarta-feira (10). O dólar norte-americano recuava em relação ao dólar australiano (-0,47%), ao dólar canadense (-0,27%), à rupia indiana (-0,69%) e ao dólar neozelandês (-0,12%).

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No Brasil, a decisão do Comitê de Política Monetária do Banco Central de baixar a Selic de 7,50% para 7,25% colabora para reduzir o diferencial de taxas entre o Brasil e outros países no mundo, disse o Ministro da Fazenda, Guido Mantega. "A redução dos juros nos ajuda a diminuir a arbitragem e a impedir a valorização do real", afirmou ele ontem à noite, depois de participar de uma reunião dos Brics, em Tóquio. Perguntado sobre o que ele espera para a próxima reunião do Copom, Mantega disse: "eu não espero nada."

Para um operador de tesouraria de um banco, a decisão de ontem à noite do Copom deve mexer pouco com o mercado de câmbio, porque já tinha sido precificada pelos agentes financeiros de a decisão não foi unânime. "Como houve divisão no placar da reunião - cinco membros votaram a favor do corte e três pela manutenção -, o mercado passou a avaliar que o ciclo de afrouxamento monetário poderá ser interrompido em novembro. "Pode ser praticamente neutro hoje o impacto sobre o câmbio", afirmou a fonte.

Apesar da queda inicial da moeda ante o real, de acordo com esse profissional, é possível haver uma realização de lucros hoje, já que o dólar se mantém acima do patamar de R$ 2,04. "Isso dependerá do humor do mercado externo ao longo do dia", ponderou.

O Banco Central informou em seu relatório de inflação do terceiro trimestre, divulgado nesta quinta-feira, que o choque de commodities atual é menos intenso e duradouro do que em 2010/2011. "Importa destacar, ainda, que o recente choque de commodities agrícolas tende a ser menos intenso e menos duradouro do que o ocorrido em 2010/2011", cita o texto.

Esse movimento pode trazer resultados positivos, mas somente em um tempo mais longo. "Considerando a fragilidade esperada para a atividade nos principais blocos econômicos, bem como a reversão, ainda que parcial, desses choques de oferta, o cenário central contempla contribuição desinflacionária do setor externo em prazos mais longos", consta no relatório.

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"Nesse contexto, o cenário central contempla dinâmica relativamente benigna para os preços dos alimentos no médio prazo, mas a instabilidade dos preços de produtos in natura e de grãos constitui fator de risco", informa o BC. Ou seja, para a autoridade monetária, o setor de alimentos representa risco.

No relatório, o BC alerta também para o fato de que a pressão da importação nos preços contribui para reduzir a competitividade nacional. "A esse respeito, é importante adicionar que pressões de custos de fatores não amparadas por ganhos de eficiência contribuem para reduzir a competitividade das empresas domésticas no mercado internacional de bens e de serviços, em ambiente global no qual prevalece excesso historicamente elevado de capacidade ociosa".

A inflação permanece sistematicamente acima de 5%, mas esse comportamento dos preços não deve impedir que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central reduza novamente a Selic, taxa básica de juro no País, em 0,5 ponto porcentual no encontro da próxima semana. A opinião é do ex-diretor do BC e sócio-diretor da Schwartsman & Associados, Alexandre Schwartsman.

"O que (o BC) deveria fazer é uma coisa e o que ele vai fazer é uma coisa bem diferente", disse Schwartsman nesta quarta-feira em entrevista à Agência Estado. "(O BC) diz que ainda segue um regime de inflação, mas parece muito confortável com uma inflação que está rodando acima da meta e continua cortando a taxa de juros", completou. A meta de inflação para este ano e 2013 está fixada em 4,5%, com tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

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O economista prevê que, em outubro, o BC deve desacelerar o ritmo de redução da taxa de juro. "Se houver algum corte da Selic, deve ser na casa de 0,25 ponto porcentual para sinalizar um fim do processo."

Para a inflação deste ano, Schwartsman continua apostando em um patamar entre 5% e 5,5%. "Deve ficar mais perto dos 5,5% do que de 5%. Parece que esse será o cenário que vai se materializar", declarou.

"A grande verdade é que com o crescimento medíocre deste ano, não se conseguirá trazer a inflação para a meta. E em um cenário em que a economia acelere, ainda que modestamente, e o mercado de trabalho se aperte, caminhamos para um cenário de inflação acima de 6% no ano que vem", ponderou. "Mas se vai varar a meta, é difícil dizer", referindo-se ao teto informal de 6,5%. "Quando ameaça varar a meta, se tomam medidas para se impedir que isso ocorra."

Perguntando se a atual aceleração dos preços reflete apenas um choque localizado do aumento das commodities agrícolas, como têm declarado autoridades em discursos recentes, Schwartsman disse que "isso é conversinha para boi dormir". "O índice de difusão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) vem rasgando recordes todo mês. Difusão mede a porcentagem dos itens que estão subindo. O fenômeno é disseminado", disse o ex-diretor do BC.

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