Pela primeira vez no Nordeste, o espetáculo infantil Monster High é apresentado nos dias 5 e 6 de outubro na capital pernambucana. A peça, que acontece na Concha Acústica da UFPE, às 17h, é baseada na história dos monstrinhos da TV Frankstein, Drácula, Lobisomem, Múmia e Medusa. A trama também falará sobre os medos e inseguranças desses monstros adolescentes, que estão fora dos padrões de beleza da sociedade.

No espetáculo, a monstrinha Draculaura prepara a comemoração do seu aniversário de 1600 anos e durante os preparativos, se depara com algumas situações inusitadas e tenta resolvê-las. No meio da comemoração, dois bonitões tentam roubar seu coração e a monstrinha no meio de toda confusão tenta decidir com qual dos dois pretende ficar. 

O espetáculo, que contará com fraldário, praça de alimentação, posto médico e recreadores, ainda não tem o valor do ingresso definido.  

SALVADOR - A Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult-BA) e o Teatro Castro Alves (TCA) anunciaram, nesta quarta (03), a primeira etapa da ampliação do TCA. A reforma faz parte do projeto Novo TCA – Ampliação e Requalificação e tem um orçamento de R$ 45 milhões. A primeira etapa da reforma começará pela Concha Acústica e se estenderá para a construção de um estacionamento com 300 vagas.

O início das obras está previsto para o final de maio. “A execução imediata desta etapa do projeto inclui intervenções que permitam a disponibilização funcional da Concha Acústica e do Edifício Garagem no menor prazo possível e com mínima interferência sobre a operacionalidade da Sala Principal do TCA, Centro Técnico, Área Administrativa e outros espaços do Complexo. Também permite a pronta aplicação de recursos já assegurados para o Projeto”, afirmou o Secretário de Cultura da Bahia, Albino Rubim.

Há quem diga que os frequentadores da Concha Acústica são tão fãs dos artistas que vão contemplar, quanto do espaço dos shows. O formato de semi arena, o ambiente a céu aberto, a possibilidade de estar em pé ou sentado, fazem da Concha uma das casas de show mais queridas pelo público de MPB e da música alternativa em Salvador. Com mais de 50 anos de história, a velha Concha passará por reforma ainda este ano, para atender melhor o público.

O espaço faz parte do “Conjunto Teatro Castro Alves” o maior Teatro da Bahia, que além da Concha, que tem capacidade para cinco mil pessoas, ainda conta com a sala do Coro e com a Sala Principal. Todos os espaços passarão por reforma.

Dentre tantos nomes na música popular brasileira que já passaram por lá, alguns já não cantam no reino dos mortais como Luiz Gonzaga, Cássia Eller, e Raul Seixas, outros grupos se desfizeram como A Cor do Som, Novos Baianos, Doces Bárbaros, ainda tem os diversos artistas internacionais como Manu Chao, o Bluesman J.J. Jackson e a banda Placebo. Nestas cinco décadas, foram mais de 800 espetáculos e cerca de 3 milhões de espectadores passaram pela concha.

A estudante Raiane Souza, 22 anos, conta que o primeiro show que assistiu no local foi da banda mineira Pato Fu, no antigo Projeto Sua Nota é um Show. “A Concha é de longe a melhor casa de show da Bahia. Pelo menos uma vez no mês vou assistir alguma coisa lá, o último show que fui foi o de Los Hermanos, dia 8 (de maio), domingo agora, irei curti Otto lá”, conta Raiane, que frequenta o espaço desde 2003.

A reforma pretende melhorar os camarins e o backstage, abrir novas bilheterias, além de obras nos sanitários, bares,equipamentos cênicos e de controle de luz, dentre outras mudanças para trazer mais conforto ao público e aos artistas.

A noite começou com apresentação da cantora Célia Mara, que trouxe um show cheio de luz e dança. Apesar de ser a primeira apresentação da noite e de ter pouca gente para assistir, a performance diferente da cantora foi aprovada pelo público presente. “Vamos lá, Salvador!”, dizia a cantora que fez bonito no festival.

Quem também tomou conta do palco foi a banda Mametto. A morena Ana Mametto  tomou conta do palco e lotou o espaço da concha. Cantando músicas próprias e covers, a apresentação caiu nas graças do público, que aprovou. Muita dança, iluminação colorida e uso de instrumentos de percussão fizeram parte da apresentação.  

A atração internacional ficou para a última noite do festival. O cantor britânico Geoffrey Chambers fez bonito. Ele, que é morador de Salvador, disse ter se divertido muito. “Eu também acompanho e curto o show, só que de cima do palco”, disse Geoffrey ao LeiaJá. Após o show, o cantor recebeu uma massagem no espaço BIOSSaúde, da Faculdade Maurício de Nassau. “Agora estou pronto para outra, mas prefiro ir curtir os shows”.

E chegou a vez de Magary Lord seu “black semba”, ritmo precursor do samba. O público lotou a Concha antes mesmo de o cantor subir ao palco. Cantando músicas como “Circulô” - que é de sua autoria, mas é interpretada pela Banda Eva – Magary fez todo mundo dançar e pular. “Tem alguém apaixonado aí? Tem alguém solteiro essa noite? Então, eu quero ouvir todo mundo cantando comigo. Vamos lá, Festival!”, disse o cantor. Há pouco tempo atrás, Magary não era conhecido. O reconhecimento veio quando a Banda Eva e Seu Jorge gravaram músicas suas. E o público, claro, recebeu de braços abertos.

Para encerrar a noite, Camisa de Vênus tomou conta do palco. Com um rock pesado e um som revolucionário, a banda bahiana mostrou que sabe fazer rock de boa qualidade. Os fãs que esperaram o show não se decepcionaram, nem decepcionaram a banda. O show terminou por volta das 4h da manhã.

A Concha Acústica Maurício de Nassau vai encerrando a participação no festival, mas a sensação é de trabalho cumprido. Fiquem ligados, ano que vem tem mais. É o LeiaJá no Festival de Verão de Salvador.