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O deputado democrata Ed Perlmutter, representante de Aurora no Congresso norte-americano, conclamou neste domingo o Congresso dos Estados Unidos a restaurar uma proibição federal a fuzis de assalto, em um momento no qual a polícia investiga o ataque de um atirador em um cinema nos arredores de Denver no qual 12 pessoas foram mortas e dezenas ficaram feridas. "Precisamos fazer alguma coisa", disse ele em uma entrevista ao canal de televisão CBS.

No entanto, Perlmutter faz parte de um grupo reduzido de políticos norte-americanos a exigir uma resposta legislativa ao massacre no qual o suspeito James Holmes recorreu a um arsenal de armas compradas legalmente para abrir fogo dentro de um cinema lotado na estreia do filme "Batman - O Cavaleiro das Trevas Ressurge". "Chegou a hora deste país fazer alguma coisa e esse é o trabalho do presidente dos Estados Unidos", vem defendendo por sua vez o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg.

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Apesar de ambos terem manifestado solidariedade aos familiares das vítimas e repúdio ao ato de violência, nem o presidente Barack Obama nem seu virtual oponente nas eleições de novembro, Mitt Romney, mencionaram em algum momento o fato de o acesso fácil a munições e armas de fogo ter sido determinante para o massacre ocorrido na madrugada de quinta-feira para sexta-feira.

Em vez disso, diversos políticos democratas evitaram fazer declarações sobre a possibilidade de se restringir o acesso a armas e pelo menos um republicano alegou que mais vidas poderiam ter sido salvas se alguém mais estivesse armado e participasse do tiroteio dentro do cinema. As informações são da Dow Jones.

Em assembleia geral extraordinária (AGE) os acionistas do Grupo Pão de Açúcar aprovaram nesta sexta-feira a eleição de Eleazar de Carvalho Filho, Luiz Augusto de Castro Neves e Roberto Oliveira de Lima para o conselho de administração da companhia. Os três novos membros foram indicados pelo Casino, novo controlador da companhia, por meio de aumento da participação na Wilkes (controladora do GPA). A indicação dos executivos faz parte do processo de reestruturação no controle da companhia, previsto no Acordo de Acionistas assinado há seis anos por Abilio Diniz e Jean-Charles Naouri, presidente do Casino. Diniz continua como presidente de conselho de administração do GPA. Naouri e os novos conselheiros não participaram da assembleia.

Os três novos conselheiros foram eleitos para um mandato que se encerra na data da assembleia geral ordinária a ser realizada em 2014. Dois deles substituem membros indicados por Abilio Diniz. Com isso, o número total de membros do conselho passará de 14 para 15. Também como parte do acordo de acionistas, Abilio Diniz se tornará o presidente vitalício do conselho de administração do GPA. Ele pode permanecer nesse cargo enquanto estiver bem de saúde para desempenhar as funções da presidência.

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Em um comunicado divulgado no website do Casino, no começo deste mês, a rede francesa destacava que Carvalho Filho é um executivo altamente qualificado e sócio-fundador da Virtus BR Partners. A nota acrescentava que ele já foi executivo-chefe do Unibanco Investment Bank e do UBS Brasil, além de ter passado pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Já Castro Neves é descrito como diplomata com longa carreira no Ministério de Relações Exteriores. Ele foi embaixador do Brasil na China, entre 2004 e 2008, e também no Japão, de 2008 a 2010. Também foi presidente do conselho da Itaipu Binacional. Atualmente, é presidente do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri).

Roberto Lima já foi executivo-chefe da Vivo e da Credicard, além de ter passagens pela Accor e outros grupos. Atualmente é membro dos conselhos da Natura, Telefônica Brasil, Rodobens e Edenred.

Mudança de comando

Desde a fundação da companhia na década de 40, por Valetim Diniz, esta é a primeira vez que a família Diniz deixa o comando do grupo, que durante muitos anos teve à frente dos negócios o filho do fundador, Abilio Diniz.

O Pão de Açúcar se associou ao Casino em 1999, mas só sete anos depois o grupo francês realizou um novo aporte na companhia e se tornando um dos principais acionistas. Na ocasião, foi criada a holding Wilkes, para Abilio Diniz e Casino controlarem de forma compartilhada o Pão de Açúcar. O Acordo de Acionistas, firmado entre o empresário brasileiro e Naouri, previa o exercício de duas opções de compras de ações de Diniz pelo francês. A primeira tem um prazo de 60 dias para ser exercida (1.000.000 de ações ON do GPA) a partir desta sexta-feira. A segunda (19.375.000 ON), deve ser exercida no período de oito anos a partir de 22 de junho de 2014.

O ministro responsável pelo Conselho Estatal de Informação chinês, Wang Chen, disse que a exigência do registro com nome real para usuários dos microblogs mais populares do país será ampliada. É mais um sinal de que as autoridades vão apertar o controle sobre a internet, em meio a temor de eventuais distúrbios.

Pequim, Xangai e a província de Guangdong, localizada no sul, recentemente ordenaram que novos usuários do weibos (microblogs semelhante ao Twitter) registrassem seus nomes reais, tornando mais fácil às autoridades a tarefa de rastreá-los. "Isto começou no final do ano passado. Inicialmente (a exigência) foi aplicada apenas para novos usuários, mas será ampliada para usuários já existentes", disse o ministro a repórteres.

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Com mais de meio bilhão de chineses "online", as autoridades estão preocupadas com o poder e a influência da internet em um país que mantém forte controle sobre as mídias tradicionais. Apesar do controle, chineses continuam usando os weibos para expressar opiniões. Em dezembro, milhares de moradores de Guangdong saíram às ruas em protesto contra a construção de um projeto de mineração de carvão. Escritórios governamentais foram sitiados e estradas bloqueadas. Os manifestantes se organizaram usando o microblog. As informações são da Dow Jones.

O ano de 2012 promete ser o mais complicado para a liberdade de imprensa na Argentina desde a volta da democracia, em 1983. De acordo com analistas políticos e profissionais da área de comunicação, o governo da presidente Cristina Kirchner deve usar todas as ferramentas ao seu dispor para intensificar a pressão contra a imprensa não alinhada à administração.

Segundo jornalistas e parlamentares, Cristina, reeleita em outubro para um segundo mandato, usará sua ampla maioria no Parlamento, as organizações de militantes kirchneristas, a máquina estatal de comunicação e grupos empresariais aliados para atingir esse objetivo. A maior parte das pressões seria direcionada contra o Grupo Clarín - a maior holding multimídia do país - rotulado pelo governo de "inimigo midiático".

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Um parlamentar aliado a Cristina disse sob condição de anonimato que a meta, neste ano, é concretizar a ordem dada pelo ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007), que morreu em outubro de 2010, para "colocar o Clarín de joelhos".

Como presente de Natal para a viúva, parlamentares kirchneristas aprovaram a lei que declara "bem de interesse público" a produção, distribuição e comercialização do papel-jornal, concentrada na fábrica Papel Prensa, propriedade dos jornais Clarín, La Nación e do Estado argentino. A nova lei, já em vigor, permitirá ao governo aumentar sua participação acionária na Papel Prensa até ficar com seu controle total.

"Nunca, desde a volta da democracia, em 1983, nós jornalistas não alinhados com um governo tivemos tantos problemas", afirmou Luis Majul, jornalista e autor de O Dono, livro que relata os negócios obscuros do casal Kirchner. Na mesma sintonia, o jornalista e advogado Adrián Ventura sustenta que desde a aprovação da Lei de Mídia "o governo conseguiu encolher o espaço no qual se move a imprensa independente". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo de Xangai vai exigir que usuários de microblogs se registrem com seus nomes reais a partir desta segunda-feira, informou a mídia estatal chinesa.

Pequim e a província de Guangdong, localizada no sul do país, já haviam ordenado que usuários de weibos (microblogs semelhantes ao Twitter) registrassem seus nomes reais. Com a medida, as autoridades buscam aumentar o controle sobre a internet.

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As decisões governamentais ocorrem em meio a uma onda de agitação social que tem se concentrado em Guangdong. Moradores protestam contra a desapropriação de terras e uma usina de energia instalada na província - que estaria causando doenças na população.

Moradores recentemente postaram fotos e relatos em weibos, desafiando os esforços oficiais para bloquear notícias dos incidentes na região. As informações são da Dow Jones.

A China vai manter suas medidas de aperto no setor imobiliário no ano que vem e dará continuidade aos esforços para construir casas mais baratas, relatou hoje a televisão estatal, citando o vice-primeiro-ministro Li Keqiang. Os comentários rebateram especulações recentes entre acadêmicos de que a China poderia reduzir o controle sobre o mercado imobiliário em 2012, já que uma queda expressiva nos preços dos imóveis deve diminuir o crescimento econômico para menos de 9% - uma meta não declarada por Pequim.

"As medidas de aperto no setor imobiliários tiveram certo efeito", declarou Li. "O mercado está entrando num período crítico, portanto precisamos manter orientação política de conter o crescimento excessivamente rápido dos preços dos imóveis." O custo alto dos imóveis tem sido uma grande queixa no país e Pequim vê nessa questão uma possível fonte de insatisfação social.

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Desde abril de 2010, a China atribuiu uma série de medidas para conter os preços dos imóveis, inclusive a exigência de adiantamentos maiores, limites sobre o número de residências que uma pessoa pode ter, a introdução de uma tarifa sobre propriedade em algumas cidades e a construção de casas para a população de baixa renda.

Li também alertou os governos locais para que garantam a construção de casas acessíveis e de qualidade. "Isso vai impulsionar o consumo e o investimento, que é essencial para a China em meio à desaceleração da economia global", afirmou. O país planeja iniciar a construção de 10 milhões de unidades de residências públicas neste ano, como parte do objetivo de construir 36 milhões de unidades de 2011 a 2015. As informações são da Dow Jones.

A Comissão Europeia publica hoje um novo e polêmico projeto de reforma da regulação fiscal e da governança no interior da zona do euro. O arsenal de medidas vai desde a futura adoção de eurobônus - títulos da dívida soberana do bloco - até o maior controle das finanças nacionais.

Entre outras medidas, Bruxelas passaria a aprovar ou vetar as leis de orçamento antes mesmo dos parlamentos, além de enviar inspetores fiscais para intervir em caso de crise grave, oficializando o que ocorre hoje de maneira informal na Grécia, na Irlanda e em Portugal.

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O texto do projeto foi obtido pelo jornal Financial Times. Ontem, minutos após a primeira reunião com o novo primeiro-ministro da Itália, Mario Monti, o presidente da Comissão Europeia, José Manuel Durão Barroso, defendeu as linhas gerais do programa, que ainda precisará ser aprovado por unanimidade pelos 17 chefes de Estado e de governo da zona do euro.

Em tom diplomático, o executivo português afirmou que os parlamentos nacionais permanecerão com a palavra final sobre o orçamento, mas que os documentos precisarão ser aprovados pelos técnicos de Bruxelas para evitar desvios que prejudiquem os parceiros da moeda única. "Os parlamentos nacionais devem saber que, quando eles tomam uma decisão, têm também de ser responsáveis sobre as consequências dessas decisões sobre os outros", reclamou Barroso, justificando: "Em uma união monetária, nós precisamos reconhecer tal grau de interdependência", afirmou.

O projeto da Comissão Europeia também prevê que uma lei de orçamento que seja considerada em conflito com os interesses comunitários será devolvida ao governo para ser revisada. Além dessas propostas, Barroso defendeu a adoção dos eurobônus, as obrigações de um Tesouro unificado e composto pelos integrantes da zona do euro. Atualmente, cada país emite os títulos de sua dívida soberana - e é o descontrole sobre a emissão desses títulos que causa ataques especulativos nos mercados financeiros da Grécia, Irlanda, Portugal, Espanha e Itália.

Apesar de pregar a adoção dos eurobônus, o presidente da Comissão Europeia não bate de frente com a Alemanha, e defende a adoção dos bônus em médio e longo prazo, após a realização de reformas na governança que resultem em mais integração da economias nacionais.

Ontem, a chanceler alemã, Angela Merkel, voltou a insistir na emergência das reformas. "Mudanças nos tratados são na minha opinião parte imediata da solução da crise, uma resposta política para uma crise de confiança nascida da deriva política", afirmou, fechando com uma frase forte: "Nós temos de mudar a construção da zona do euro".

As declarações de Merkel também podem ser vistas como um recado indireto à França, cujo presidente, Nicolas Sarkozy, defende reformas, mas prefere medidas de eficácia em curto termo, como a compra de obrigações dos países em crise pelo Banco Central Europeu (BCE).

Bolsas. As propostas de reformas, que começam a ganhar corpo em Bruxelas, Paris e Berlim, vêm à tona em um momento de grande turbulência nas bolsas europeias. Ontem os mercados sofreram mais baixas, no dia seguinte de outra sessão de pânico. Mesmo sem que nenhuma grande medida ou notícia positiva tenha sido divulgada, os investidores chegaram a inverter a tendência de queda no fim da manhã. Ao término dos pregões, porém, o pessimismo voltou a prevalecer, impulsionado pelo fracasso do acordo sobre a redução do déficit nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A China, país mais populoso do mundo, com mais de 1,3 bilhão de habitantes, vai manter sua rígida política de permitir apenas um filho por casal, apesar dos pedidos para relaxar a legislação. Segundo especialistas, essa medida de controle populacional já evitou o nascimento de quase 500 milhões de bebês desde sua introdução, em 1979. De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), a população mundial deve chegar a 7 bilhões de habitantes amanhã.

Entretanto, com o envelhecimento da população, a política do filho único está se tornando uma "bomba-relógio" demográfica, gerando enormes problemas econômicos e sociais para o país, além de exacerbar um desequilíbrio no porcentual por gênero.

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"O excesso de população continua a ser um dos maiores desafios para o desenvolvimento econômico e social", disse Li Bin, diretor da Comissão Estatal de População e Planejamento Familiar, em uma entrevista para a agência de notícias Xinhua. "Manter e aprimorar a política de planejamento familiar existente e conservar uma taxa de reprodução baixa, juntamente com o combate aos problemas de desequilíbrio entre os sexos e envelhecimento da população, serão as maiores tarefas no futuro", comentou.

Os críticos acusam a política do filho único de criar um desequilíbrio entre os sexos - abortos e assassinatos de bebês do sexo feminino não são raros no país. Essa medida também coloca uma enorme pressão sobre os filhos, que terão de sustentar os pais e avós depois de crescer.

A província de Guandong, no sul da China, pediu em julho ao governo central permissão para relaxar parcialmente a legislação, permitindo que casais onde apenas um dos pais é um filho único tenham um segundo bebê. Mas Zhang Feng, diretor da comissão de população da província, disse que não haverá "grandes ajustes na política de planejamento familiar nos próximos cinco anos". As informações são da Dow Jones.

Até março do próximo ano, as quatro unidades do Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo (Cindacta) do País estarão equipados com um dos mais modernos sistemas de gerenciamento de voos que, segundo o comando da Aeronáutica, permitirá que mais aeronaves circulem ao mesmo tempo e com segurança.

O Sistema Avançado de Gerenciamento de Informações de Tráfego Aéreo e Relatórios de Interesse Operacional (Sagitário), já implantado nos Cindactas de Curitiba e Recife, foi apresentado hoje, em Curitiba, ao ministro da Defesa, Celso Amorim. O Cindacta de Brasília inaugura o equipamento em 20 de novembro e o de Manaus, em março de 2012.

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"O programa em si é muito importante porque nos dá a certeza de que um número cada vez maior de brasileiros e brasileiras viaje com segurança", disse o ministro.

Segundo o presidente da Comissão de Implantação do Sistema de Controle do Espaço Aéreo, brigadeiro Carlos Aquino, a ferramenta processa maior número de informações e permite que o controlador discipline melhor a utilização do espaço aéreo.

Uma das vantagens é possibilitar a redução da distância de aeronaves em voo, hoje de cerca de 18 quilômetros (10 milhas náuticas), para 1,8 quilômetro (uma milha náutica). "A gente garante a segurança", acentuou Aquino.

Relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS) sobre tabaco lista o Brasil na segunda pior classificação quanto à adoção de políticas nacionais para garantir ambientes livres de fumo.

Apesar de o País ter uma atuação de destaque em outras áreas de controle do tabagismo, como o sistema de advertências e a oferta de tratamento para quem quer abandonar o cigarro, as iniciativas nacionais para evitar o fumo passivo têm de avançar muito.

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"As políticas adotadas no País são relativamente efetivas. Há ainda problemas a superar", admitiu ontem o representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) no Brasil, Diego Victora. Entre eles está a aprovação de lei que garanta ambientes livres de fumo - tida como essencial para reduzir o fumo passivo.

O relatório mostra que 11% da população mundial vive em locais com leis que garantem ambientes livres de fumo. O trabalho indica que, graças às leis locais, 40% da população brasileira vive em áreas com leis que proíbem o cigarro em locais fechados.

"O relatório analisa iniciativas nacionais, aspecto, em que o Brasil tem resultado pouco expressivo. Basta ver a lentidão na apreciação do projeto no Congresso", afirmou Paula Johns, da Aliança de Controle do Tabagismo.

Paula diz que a indústria do cigarro é muito eficiente para protelar a tramitação da proposta e que o governo não tem atuação efetiva para que ela seja aprovada. "Pode até haver um discurso ou outro, mas não se vê a assessoria parlamentar ali, trabalhando", completou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empresas e pessoas estrangeiras que quiserem comprar terras no Brasil com área superior a 5 hectares terão de pedir autorização do governo. A compra de áreas até 500 mil hectares será avaliada e autorizada por um órgão especial, o Conselho Nacional de Terras (Conater). Acima de 500 mil hectares, a compra precisa ser aprovada pelo Congresso.

Nos dois casos, a minuta do projeto de lei em estudo no governo para definir "limites à aquisição de imóveis rurais por estrangeiros", diz que "pessoa física estrangeira residente no país e pessoa jurídica estrangeira autorizada a funcionar no País" terá de construir uma Sociedade de Propósito Específico (SPE) para comprar as terras e oferecer uma golden share ao governo. Na prática, significa que o governo será sócio de todos os negócios agrícolas de estrangeiros.

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Golden share é uma ação especial que a SPE oferece ao governo como forma de ele participar das decisões estratégicas da empresa - concedendo-lhe, inclusive, o direito de veto na decisões.

Pessoas físicas estrangeiras e empresas estrangeiras que não estejam autorizadas a funcionar no País simplesmente não poderão comprar terras. Empresa brasileira controlada direta ou indiretamente por estrangeiros ou que receba recursos de fundos estrangeiros de investimentos também ficarão submetidas às regras da nova lei.

Um assessor da presidente Dilma Rousseff disse ontem à reportagem que a lei a ser enviada ao Congresso "não vai criar nenhuma barreira para os investimentos estrangeiros". O objetivo, acrescentou, "é criar um instrumento de controle e uma supervisão do Estado sobre o uso da terra". A lei, adiantou, será "bem curta" e com "regras claras", evitando que haja uma área limite em cada região do País para a notificação da compra ao poder público. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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