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Um incêndio num edifício interditou na manhã deste sábado uma das principais vias de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Bombeiros foram chamados para controlar as chamas no número 105 da Rua Barata Ribeiro.

Segundo o Corpo de Bombeiros, o fogo começou por volta das 9h10 num apartamento do 9º andar, que teve a cozinha e o banheiro destruídos. As chamas atingiram ainda outras duas unidades no prédio, mas houve apenas danos materiais. Ninguém ficou ferido no incidente.

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Os bombeiros ainda não sabem precisar as causas do incêndio. O Centro de Operações da Prefeitura informou que a interdição da rua, no trecho entre a Avenida Princesa Isabel e Rua Duvivier, provocou congestionamento, e os motoristas foram orientados a trafegar pela Avenida Atlântica.

Pelo menos oito pessoas ficaram feridas após um tiroteio na esquina da Rua República do Peru com Avenida Nossa Senhora de Copacabana pouco antes da queima de fogos em Copacabana, zona sul do Rio, na noite desta terça-feira (31). De acordo com a Polícia Militar, Adilson Rufino da Silva, 34, tentava enforcar a esposa e os agentes tentaram protegê-la. Houve luta corporal e o marido conseguiu roubar a arma do comandante do 19ª Batalhão de Polícia Militar (Copacabana), coronel Ronald Santana, que tentava apartar a briga. Os outros agentes revidaram e houve correria.

O comandante foi ferido na perna e levado para o Hospital Copa D'Or. Outro policial foi ferido e levado para o Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, zona norte. Rufino também foi ferido na perna e levado para o Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Durante a confusão, uma criança de 7 anos, dois jovens de 15 e 20 anos, uma mulher de 43 e uma senhora de 60 foram atingidos. As vítimas foram encaminhadas para os hospitais Municipais Miguel Couto e Souza Aguiar, no centro.

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Rosilene de Azevedo, 37, disse que Rufino tinha bebido demais e tentou enforcá-la por ciúmes na frente dos dois filhos do casal. Ela reclamou da truculência policial. O caso foi registrado na 12ª Delegacia de Polícia (Copacabana).

No réveillon de Copacabana de 2014, o céu da praia vai ficar mais azul. Pela primeira vez, a festa da virada terá um filme como tema, o Rio 2, sequência da animação de Carlos Saldanha, que estreia em 2014. Para celebrar, o espetáculo de fogos será feito em sincronia com a trilha sonora do longa, assinada pelo John Powell.

Além disso, os primeiros 56 segundos de queima serão em azul, uma homenagem ao 'Blu', personagem principal do filme. Animando ainda mais a festa, o evento contará com a participação de Carlos Saldanha e os personagens no palco, e shows de Carlinhos Brown e will.I.am, que emprestam suas vozes ao filme.

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Pelo menos sete bueiros explodiram por volta do meio-dia desta sexta-feira, 6, em Copacabana, na zona sul do Rio. Os bueiros, localizados na esquina entre as Ruas Barata Ribeiro e Xavier da Silveira, tiveram fogo e, em alguns deles, as tampas foram pelos ares. Uma acabou partida ao meio. Ninguém se feriu. De acordo com a assessoria da empresa de energia Light, três dos sete bueiros que tiveram problemas são de responsabilidade da companhia. A falhas no caso da Light teria sido um curto-circuito em cabo de baixa-tensão nas três caixas subterrâneas - o que provocou fumaça e deslocamento nas tampas. A energia não foi interrompida, segundo a Light.

No caso dos demais bueiros, a causa das explosões podem ser diferentes, uma vez que não há interligação com as caixas de energia elétrica. Bombeiros e técnicos de empresas de iluminação pública, televisão a cabo e esgoto que possuem bueiros nos arredores investigam as possíveis causas das explosões.

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O corpo de um jovem de 21 anos foi encontrado na manhã deste sábado (9), na Rua Barata Ribeiro, uma das principais vias de Copacabana, na Zona Sul do Rio. Segundo a Divisão de Homicídios, da Polícia Civil, o homem foi identificado como Felipe do Nascimento Santos.

Ainda de acordo com o Polícia Civil, "a perícia de local foi realizada e todos os procedimentos de praxe adotados para identificar a autoria do crime". Não foram informadas as suspeitas sobre autoria ou motivação para o crime.

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A cerimônia da vigília da Jornada Mundia da Juventude começou no final da tarde deste sábado (27) com a chegada do papa Francisco. Centenas de milhares de peregrinos ocuparam toda a faixa da praia em torno do palco da celebração. O papa Francisco ouviu os testemunhos de alguns jovens. Antes de chegar ao palco, Francisco percorreu de papamóvel a Avenida Atlântica, do Forte de Copacabana, no Posto 6, até o Leme. No percurso, o papa foi recebido por uma multidão que o saudava e recebia a bênção do pontífice.

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Peregrinos que esperavam pela vigília de oração da Jornada Mundial da Juventude com o papa Francisco, que teve início às 19h30 deste sábado (27), ocuparam 1,8 km da areia da praia de Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro, por volta das 13h30. Os fiéis se alojaram em barracas de camping e sacos de dormir desde a avenida Princesa Isabel, próximo ao Posto 1, onde ficou palco principal do evento, até a rua Constante Ramos, no Posto 4.

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Um grupo de manifestantes entrou em conflito verbal com os cristãos reunidos na noite deste sábado na praia de Copacabana, durante a Vigília dos mais de 2 milhões de fiéis que aguardavam a volta do papa Francisco, no domingo às 10h, para a missa final da Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. O embate, embora sem violência física, quebrou o clima de tranquilidade entre os cristãos acampados no local.

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O porta-voz da Santa Sé, Frederico Lombardi, afirmou que mais de 3 milhões de fiéis, a maioria jovens brasileiros e latino-americanos, participaram da missa final da Jornada Mundial da Juventude no Rio de Janeiro.

Fiéis de 170 países participaram da 28ª Jornada, cuja missa de encerramento aconteceu na praia de Copacabana. Diante de uma multidão que lotou toda a praia, o Papa Francisco disse aos jovens peregrinos que não tenham medo de evangelizar e de levar sua fé para outros lugares.

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Na última noite da Jornada Mundial da Juventude, o papa Francisco fez um discurso repleto de expressões informais, referências ao futebol e às manifestações populares, não só no Brasil, mas em vários países. O papa pediu que os jovens não se submetam a modismos, sejam autênticos e que "suem a camisa" na vivência da religião.

"Hoje tenho certeza que a semente está caindo numa terra boa, sei que vocês querem ser um terreno bom, não querem ser cristãos pela metade, nem engomadinhos, nem cristãos de fachada, mas sim autênticos. Tenho a certeza de que vocês não querem viver na ilusão de uma liberdade que se deixe arrastar pelas modas e conveniências do momento", disse.

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O pontífice pediu que os jovens "sejam os verdadeiros atletas de Cristo" e disse que Jesus oferece algo "muito superior" à Copa do Mundo. "Jesus nos pede que sigamos por toda a vida, pede que sejamos seus discípulos, que 'joguemos no seu time'. Acho que a maioria de vocês ama os esportes. E aqui no Brasil, como em outros países, o futebol é uma paixão nacional. O que faz um jogador quando é convocado para jogar em um time? Deve treinar e muito! Também é assim na nossa vida de discípulos do Senhor", pregou.

"Queridos amigos, não se esqueçam: vocês são o campo da fé! Vocês são atletas de Cristo! Vocês são construtores de uma Igreja mais bela e de um mundo melhor", disse o papa para os jovens que desde a manhã circulavam pela orla de Copacabana e assistiram a shows de grandes nomes da música católica, como os padres Marcelo Rossi e Fábio de Melo e a banda Rosa de Saron.

Assim como a missa de encerramento, prevista a manhã de domingo, a vigília foi transferida de Guaratiba, na zona oeste, para a Praia de Copacabana, na zona sul, por causa das chuvas, que transformaram o terreno onde inicialmente seriam realizados os dois últimos eventos da Jornada em um grande lamaçal. "Quando nosso coração é uma terra boa que acolhe a palavra de Deus, quando se 'sua a camisa' procurando viver como cristãos, nós experimentamos algo maravilhoso: nunca estamos sozinhos", disse o pontífice.

Em referência ao nome como era chamado o terreno que abrigaria a vigília em Guaratiba, Campus Fidei (Campo da Fé), o papa lembrou a parábola do semeador, em que sementes caem em terrenos pedregosos e não germinam, enquanto outras caem em terras férteis. Francisco usou expressões familiares aos jovens para traduzir os princípios religiosos. Antes, pediu que os jovens sejam missionários na construção da uma nova Igreja. "Jesus nos oferece algo muito superior que a Copa do Mundo! Oferece-nos a possibilidade de uma vida fecunda e feliz e nos oferece também um futuro com Ele que não terá fim: a vida eterna. Jesus porém nos pede que treinemos para estar 'em forma', para enfrentar, sem medo, todas as situações da vida, testemunhando nossa fé", afirmou.

Mais uma vez o pontífice mostrou a preocupação em falar de temas da atualidade que chamam atenção da juventude ou que têm os jovens como protagonistas. Ressaltou, porém, a parcela de responsabilidade de cada um no esforço por mudança. "Acompanhei atentamente as notícias a respeito de muitos jovens que, em tantas partes do mundo, saíram pelas ruas para expressar o desejo de uma civilização mais justa e fraterna. Mas, fica a pergunta: por onde começar, quais são os critérios para a construção de uma sociedade mais justa? Quando perguntaram a Madre Teresa de Calcutá o que devia mudar na Igreja, ela respondeu: você e eu!" Francisco pediu empenho para construção de uma Igreja grande, "que possa acolher toda a humanidade" e não apenas "uma capelinha, onde cabe apenas um grupinho de pessoas".

Praticamente todo o calçadão da orla e o passeio junto aos prédios em Copacabana está tomado por lonas, tendas e sacos de dormir. Apenas uma pequena faixa próxima à entrada dos prédios continua livre para a passagem de pedestres. Guardas municipais e policiais militares assistem os grupos montando as barracas sem parecer se importar.

Apesar de toda a confusão, essa cena inédita em Copacabana tem o apoio de moradores do bairro. "Eles são jovens, vieram para ver o papa e rezar. É muito bonito ver tudo isso lotado. E é apenas uma noite, não causa muito problema", disse a aposentada Neide Faria, de 63 anos, que mora a um quarteirão da praia.

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Famosa por reunir multidões durante a festa de Réveillon, a praia de Copacabana, na zona sul do Rio, registrou hoje o maior público de sua história: três milhões de pessoas, segundo os organizadores da Jornada. Isso significa o dobro do público recebido no Réveillon, de 1,5 milhão de pessoas, e um milhão a mais do que o público que prestigiou a edição anterior da Jornada Mundial da Juventude, na cidade espanhola de Madri.

Francisco só chegou a Copacabana às 18h40, mas desde o início da manhã milhares de pessoas já estavam na praia à espera do pontífice. Enquanto passava por entre o público, os fiéis lançaram centenas de presentes para Francisco - cartas, bonés, muitas bandeiras (de países a times de futebol), e até volumes maiores, como livros. Uma das bandeiras chegou a encobrir a cabeça do motorista, e foi retirada pelo próprio papa. Os seguranças tiveram dificuldade para impedir que os objetos acertassem o papa. Formou-se uma pilha de presentes no banco traseiro.

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Em vários momentos, o papamóvel parou para que Francisco beijasse bebês e crianças. Ele também fez questão de tocar uma bandeira da Argentina. Francisco começou o desfile usando um sobretudo, para se proteger da temperatura baixa. Ao longo do trajeto, porém, ele retirou o casaco e ficou apenas com a batina branca.

Durante o dia, muitos peregrinos arriscaram mergulhos na Praia de Copacabana, apesar do vento frio. O Corpo de Bombeiros chegou a fazer um apelo para que os fiéis não entrassem no mar. "O mar está revolto e vários afogamentos já aconteceram. Se continuarem a mergulhar não haverá salva vidas suficientes para dar conta dos salvamentos", disse o locutor no palco. Os bombeiros fizeram 106 salvamentos, mas não houve registro de mortes.

A grande dificuldade dos peregrinos foi com relação aos banheiros químicos, que foram instalados junto aos prédios da Praia de Copacabana. Quem estava na areia não conseguia vencer a barreira humana para atravessar da praia para o outro lado da calçada. A opção era utilizar banheiros de quiosques, que são cobrados - em alguns pontos, a fila demorava 50 minutos.

A chefe da polícia do Rio, Marta Rocha, informou que não foi registrado nenhum crime grave relacionado à Jornada. Segundo ela, o número de furtos foi alto, porém o balanço será divulgado apenas ao final da Jornada.

Milhares de pessoas lotavam, no meio da tarde deste sábado, a praia de Copacabana, onde esperam o início da vigília, evento mais aguardado da Jornada Mundial da Juventude e que costuma reunir milhões de fiéis em todas as edições. É tanta gente que mesmo caminhar pela Avenida Atlântica é um desafio. Andar pela praia, quase impossível.

"Trabalho aqui há 40 anos e posso te falar, nunca vi tanta gente em Copacabana quanto hoje. Nem em Reveillon, nem em Carnaval, isso nunca esteve aqui", disse o vendedor ambulante Francisco de Assis Fonseca, de 59 anos. Vários peregrinos já montaram barracas e estão preparados para dormir na praia.

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O papa Francisco tem nesta sexta-feira no Rio de Janeiro uma maratona de reuniões: ouve confissões de alguns jovens, almoça com outros, se reúne com presos e retorna a Copacabana durante a noite para uma representação da Via Crucis onde são esperadas mais de um milhão de pessoas.

Desafiando a chuva e um frio incomum no Rio, 1,5 milhão de pessoas aclamaram o primeiro papa latino-americano da história na noite de quinta-feira na praia de Copacabana, onde deu as boas-vindas aos peregrinos que participam da Jornada Mundial da Juventude (JMJ).

"Inesquecível Festa de Acolhida em Copacabana! Que Deus lhes abençoe a todos!", afirmou o Papa argentino em sua conta no Twitter na manhã desta sexta-feira.

O "papa do povo", de 76 anos, começa suas atividades nesta sexta-feira fria, mas de céu aberto, com a confissão de cinco jovens que falam italiano, espanhol e português na Quinta da Boa Vista, seguindo uma tradição iniciada por seu antecessor, Bento XVI, no âmbito da JMJ.

A confissão - a reconciliação com Deus - é um destaque do pontificado de Francisco, que se mostrou acessível em sua primeira viagem à região onde nasceu e viveu por quase toda a vida, se aproximando do povo e aceitando até um mate dado por um peregrino enquanto se deslocava de papamóvel.

--- Reunião privada com presos ---

O papa, que convocou os jovens a fazer "bagunça" e a levar a Igreja para as ruas para que não se torne "uma ONG", almoçará com 12 peregrinos da JMJ dos cinco continentes.

Em particular, longe das câmeras, cinco prisioneiros também serão recebidos pelo Papa no Palácio de São Joaquim, residência do arcebispo do Rio.

Na quarta-feira, o pontífice, que prega o contato com o povo e a defesa dos mais pobres, se reuniu com viciados em drogas em um centro de reabilitação que inaugurou em um hospital franciscano.

Na quinta-feira caminhou pelas ruas da favela de Varginha, onde visitou uma família e pediu mais inclusão social para os pobres, além de apelar para que não se desanimem com a corrupção, após as recentes manifestações que sacudiram o Brasil.

"Francisco é o papa da periferia e nos ensina a ver aqueles que estão na periferia de nosso coração. É o Francisco dos novos tempos e o que falta para a Igreja", disse à AFP uma freira brasileira de 38 anos que quis se identificar apenas como Gabriela, e que foi vê-lo em Copacabana.

A América Latina é a região com mais católicos do mundo, mais de 40% do total, mas perde fiéis há 30 anos, enquanto crescem as igrejas pentecostais e o laicismo.

--- "Uma energia incrível" ---

Durante a noite, Francisco voltará a se deslocar de papamóvel descoberto pela praia de Copacabana, até chegar à representação das 14 estações da Via Crucis, adaptadas a temas como as redes sociais, as drogas, a religiosidade, a defesa da vida e os doentes terminais. Em cada estação uma pessoa falará, entre elas um missionário, um ex-viciado e uma religiosa que luta contra o aborto.

Francisco pronunciará posteriormente um discurso diante de um mar de gente que estima-se que voltará a superar um milhão de pessoas.

"O papa mostra durante esta viagem, assim como em Roma, uma energia incrível. Não aproveita nem mesmo os momentos nos quais podia descansar! Está sempre em ação", disse o porta-voz do Vaticano, o padre Federico Lombardi.

"Veremos até que ponto conseguimos segui-lo e até quando conservará este nível de energia", acrescentou brincando.

Devido à chuva, a programação da JMJ dos próximos dias foi modificada: a peregrinação de 13 km prevista para sábado foi cancelada, assim como uma vigília na noite de sábado no Campo da Fé, um terreno de 300 hectares em Guaratiba que ficou cheio de barro e poças d'água.

Em vez da vigília, será realizada uma oração em Copacabana na noite de sábado que também contará com a presença do pontífice.

A missa de encerramento da JMJ, também prevista para Guaratiba, foi transferida para a praia de Copacabana.

Desde janeiro, centenas de operários trabalhavam na construção de um enorme e caro altar circular com centenas de colunas no Campo da Fé que se converterá em um "elefante branco".

Em uma das praias mais famosas do Rio de Janeiro, operários trabalham para montar o altar e o palco onde o Papa Francisco vai celebrar duas missas durante a Jornada Mundial da Juventude.

Um esquema especial de transporte e trânsito será montado nos dias 25 e 26 de julho, em que vão acontecer a missa da acolhida e da Via Sacra da Jornada.

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A expectativa de cariocas e turistas é grande na praia de Copacabana. Até as sensuais mulheres de areia colocaram mais roupa em respeito ao papa, que também ganhou sua escultura. "Espero que ele venha ao Brasil, abençoe a todos, abençoa ao mundo. Nós precisamos da força e da fé do papa", disse o escultor Ubiratan dos Santos.

A Jornada Mundial da Juventude começa no dia 23 de julho e vai até o dia 28. Milhões de peregrinos e católicos são esperados durante a programação de um dos mais importantes eventos da Igreja Católica.

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Começou há pouco a passeata pela orla de Copacabana, no Rio de Janeiro. Os manifestantes protestam, entre outras coisas, contra os gastos excessivos nas obras dos estádios de futebol para a Copa e contra a PEC 37, proposta de emenda constitucional que restringe o poder de investigação do Ministério Público.

Neste momento, centenas de pessoas caminham pela Avenida Atlântica, no trecho tradicionalmente interditado aos domingos para funcionar como áreas de lazer, em direção ao Arpoador. Ainda não chegaram em frente ao hotel Sofitel, onde estão reunidos representantes da Fifa. A intenção, segundo alguns manifestantes que permanecem acampados próximo à casa do governador Sergio Cabral, seria juntarem-se ao grupo do Leblon.

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O Movimento Rio de Paz faz na manhã deste sábado (22) manifestação na Praia de Copacabana em que reivindica investimentos em saúde, educação e segurança pública no "padrão Fifa", em referência aos altos investimentos com os grandes eventos como a Copa. Foram colocadas na areia 500 bolas de futebol que representam, segundo Antônio Carlos Costa, fundador do movimento, "meio milhão de brasileiros assassinados nos últimos dez anos".

Os manifestantes, que começaram a chegar a Copacabana antes das 7h, não farão passeata e ficarão concentrados em frente à avenida Princesa Isabel. Costa comentou o pronunciamento da presidente Dilma Rousseff, na noite de sexta-feira (21). "O reconhecimento de que, entre outras coisas, o país carece de escolas, hospitais, segurança `padrão Fifa' atende de modo especial parte das reivindicações do Rio de Paz.

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Preocupa-nos, contudo, o fato de ela ter falado da violência de saqueadores e vândalos, o que é justo, mas não ter mencionado com a mesma ênfase a necessidade de as forças policiais não cometerem abuso de poder, tal como testemunhamos nas ruas do Rio de Janeiro", disse o fundador do Rio de Paz no Facebook. "É sintomático o fato de as manifestações terem ocorrido em plena Copa das Confederações. O brasileiro até agora não aceitou ter havido tamanha vontade política para construção de campos de futebol sofisticados, num cenário de escolas e hospitais em péssimas condições e profunda desigualdade social", completou.

No Leblon, jovens do movimento Ocupe Delfim Moreira passaram a noite acampados na orla, próximo ao edifício onde mora o governador Sérgio Cabral (PMDB). A avenida Delfim Moreira está interditada na altura da avenida Niemeyer. A Polícia Militar acompanha à distância. O protesto começou na noite de sexta-feira, quando manifestantes caminharam de Ipanema ao Leblon. Eles pedem melhorias na saúde e na educação e cobram explicações sobre o patrimônio do governador, além de criticarem os investimentos em obras para a Copa. As manifestações acontecem sem incidentes.

O mesmo esquema do réveillon de Copacabana, com o bairro fechado para carros e as vias da orla reservadas para pedestres, será adotado pela Prefeitura do Rio de Janeiro nos dois dias da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) que terão eventos na praia com a presença do papa Francisco, 25 e 26 de julho. A entrada de veículos particulares será interrompida no início da tarde e reaberta na madrugada. No dia 23, quando a Jornada começa oficialmente, com missa rezada pelo arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, as restrições no trânsito acontecerão apenas em um trecho da orla.

"Com as devidas proporções, a gente encara o evento do dia 23 como um show de grande porte, um show do Steve Wonder. Os dias 25 e 26 são dois réveillons, com fechamento total de Copacabana. O público é mais ordeiro e o tempo do evento é menor, mas vamos fazer exatamente igual ao réveillon", diz Leonardo Maciel, presidente da Rio Eventos Especiais, empresa municipal responsável pelas ações da prefeitura na Copa das Confederações, na JMJ e na Copa de 2014.

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O palco ficará entre a Rua Prado Junior e a Avenida Princesa Isabel, no Leme. Nos dois dias, o papa descerá de helicóptero no Forte de Copacabana, no Posto Seis, e seguirá no papamóvel pela orla. "O (tamanho do) palco de Copacabana não tem precedentes, a capacidade é de pelo menos duas mil pessoas. Ficarão os arcebispos, integrantes da Cúria, a estrutura da igreja. Tem uma espécie de área vip para convidados, espaço para mais ou menos 10 mil pessoas. E depois vem a turma toda. Haverá telões espalhados por Copacabana", detalhou Maciel, lembrando que a produção dos eventos não cabe a uma empresa privada.

No dia 25, o pontífice assistirá à cerimônia de acolhida e fará um pronunciamento aos católicos. No dia seguinte, assistirá em um telão à via sacra, que será montada em pequenos palcos ao longo do calçadão. Os dois eventos estão previstos para as 17 horas. Nesses dois dias, quinta-feira e sexta-feira, haverá feriado na cidade. Comércio e restaurantes funcionarão normalmente. A rede pública de ensino estará de férias.

"Não tem na história do País evento com essa magnitude", diz Maciel. Para a vigília e a missa de encerramento, nos dias 27 e 28, com a presença do papa, em Guaratiba (zona oeste), os peregrinos vão caminhar 13 quilômetros. "A gente está preparando a rota de acesso, tal qual uma maratona, com postos de hidratação, banheiro químico, atendimento médico. Peregrinar é tradição da Jornada. Na Alemanha andaram 25 quilômetros", afirma.

O presidente da Rio Eventos garante que o trânsito "não vai dar um nó" nos dias do encontro católico. A prefeitura vai proibir a circulação dos 25 mil ônibus fretados que chegarão com peregrinos. Haverá locais para desembarque dos passageiros e depois os coletivos ficarão estacionados em três pontos da zona oeste. Apesar dos problemas de transporte vividos no dia-a-dia pelos cariocas, Maciel afirma que haverá meios de locomoção para todos. "Talvez tenha um ou outro transtorno isolado, mas a cidade continua funcionando. Temos nove mil ônibus circulando e haverá um regime especial, além de trem e metrô".

Onze horas antes de tomar posse em seu segundo mandato, na administração municipal do Rio de Janeiro, o prefeito, Eduardo Paes, assistirá, à meia-noite, de hoje (31), à queima de fogos que marcará, na Praia de Copacabana, a chegada de 2013. O palco principal da festa foi montado em frente ao Hotel Copacabana Palace, que terá como novidade milhares de miniplacas de LED, do mesmo tipo das que foram usadas na abertura e no encerramento das Olimpíadas de Londres, este ano.

Considerada uma das maiores festas do mundo, o Réveillon de Copacabana deverá reunir cerca de 2 milhões de pessoas, entre cariocas e turistas. O início oficial do evento está marcado para as 18h, com shows de cantores e grupos musicais como Claudia Leitte, Diogo Nogueira, Sorriso Maroto, entre outros. A queima de fogos, a partir da meia-noite, vai durar 16 minutos. Serão 24 toneladas de fogos de artifício, distribuídas em 11 balsas que desde, às 7h, de hoje (31), já começaram a se posicionar ao longo da orla de Copacabana.

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Na sexta-feira (28), durante a vistoria que fez no palco principal da festa, o prefeito, Eduardo Paes destacou o ajuste feito este ano na organização do Réveillon, com o bloqueio total dos acessos ao bairro de Copacabana, a partir das 22h, de hoje. Assim, pela primeira vez, os ônibus das linhas que transitam no bairro e os táxis não poderão entrar em Copacabana, até as 6h, de amanhã (1º).

Neste período, quem for assistir à queima de fogos e não tiver adquirido os bilhetes do metrô para sair do bairro, terá que caminhar à pé até os bairros vizinhos como o de Botafogo, da Lagoa e de Ipanema, para pegar ônibus ou táxi. Quatro pontos de embarque foram determinados pela prefeitura em locais dos três bairros vizinhos próximos aos bloqueios dos acessos à Copacabana.

As interdições no bairro já começaram, às 7h, de hoje, com a interdição do tráfego na Avenida Prado Júnior, na Rua Francisco Otaviano – uma das ligações entre Ipanema e Copacabana – e da pista da Avenida Atlântica. Também foi invertida o sentido da pista da Atlântica que, a partir das 15h, será totalmente fechada aos veículos. Às 18h, carros de passeio já não entrarão mais em Copacabana.

As outras duas vias mais importantes do bairro, a Avenida Nossa Senhora de Copacabana e a Rua Barata Ribeiro, serão totalmente interditadas entre às 22h e às 4h de amanhã. 

Todos os cartões especiais do metrô para o revéillon de Copacabana foram vendidos. Segundo a concessionária MetrôRio, os últimos cartões disponíveis, para o horário entre 23h e meia-noite, acabaram no início da tarde de hoje (31). Foram vendidos 143 mil cartões, sendo 104 mil para ida e volta, 36 mil apenas para ida e 13 mil só para a volta.

A concessionária orienta os usuários para que na volta da festa façam o embarque nas estações Siqueira Campos, Cantagalo e Ipanema/General Osório. Ao optar por uma das três estações, o usuário evitará as extensas filas que se formam, a partir do término da queima de fogos, na estação Cardeal Arcoverde, a mais próxima da praia de Copacabana.

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