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Entre o apoio compassivo e o ceticismo, Igrejas católicas ao redor do mundo acolheram de diversas maneiras a declaração do Vaticano sobre a bênção dos casais de mesmo sexo, um tema que causa polêmica desde sua publicação, em dezembro.

"A situação na Europa está muito dividida, mas corresponde às linhas de força que conhecemos bem: na Alemanha e na Bélgica, o catolicismo está muito avançado sobre vários pontos. É, talvez, na direção destes países que a nota foi escrita", afirma à AFP Edouard Coquet, historiador da Escola Francesa de Roma.

Segundo o pesquisador, a mobilização neste nível e a respeito de um tema sensível dos episcopados "é uma coisa muito nova".

"Podemos considerar este como um texto de ruptura", acrescenta, pois "a Santa Sé não propõe mais um conteúdo que está destinado a unificar em escala mundial, mas suscita opções segundo as contingências geográficas e culturais".

Na África, por exemplo, os bispos consideraram que esta bênção "não era apropriada" no continente. Na Europa, os episcopados têm insistido em que não se trata de uma bênção equivalente ao casamento.

- ITÁLIA -

A conferência episcopal italiana não se pronunciou oficialmente sobre o tema. Mas seu presidente, o influente cardeal italiano Matteo Zuppi, instou, em 22 de dezembro, a "evitar que haja um mal-entendido sobre este tema". "Não se trata de uma bênção da relação" propriamente falando, insistiu em declarações à Rai.

- ALEMANHA -

Os representantes da Igreja comemoraram o texto do Vaticano. Alguns sacerdotes do país já davam bênçãos a casais do mesmo sexo. "Está bem que este tesouro pela diversidade das formas de vida agora tenha sido valorizado", afirmou o presidente da assembleia de bispos da Alemanha, Georg Bätzing, embora tenha insistido na diferença com o casamento.

É "um bom presente de Natal", disse o arcebispo de Hamburgo, Stefan Hesse.

- ESPANHA -

Apesar de não querer fazer nenhum comentário, o secretário-geral da Conferência Episcopal Espanhola (CEE), Francisco César García Magán, avaliou que a partir de agora, cada bispo "verá em sua diocese". Mas não se deve "confundir" a bênção com "a celebração do casamento canônico", acrescentou.

"A declaração 'Fiducia Supplicans' é polêmica", afirmou em dezembro o arcebispo de Oviedo, Jesús Sanz Montes. O de Alicante, José Ignacio Munilla, falou de um texto "caótico" e que abre uma prática "contrária à fé da Igreja".

- POLÔNIA -

"A Igreja tem autoridade para abençoar uniões do mesmo sexo? A resposta é negativa", disse, em dezembro, o porta-voz da conferência episcopal polonesa, Leszek Gesiak.

Neste país, muito católico, a declaração do Vaticano "não muda em nada o ensinamento da Igreja no que diz respeito ao casamento e à família", segundo os bispos. Sendo o ato sexual fora do casamento "uma ofensa à vontade de Deus", as pessoas que mantêm este tipo de relação "não podem receber a bênção de Deus", reiteram.

- MÉXICO -

A Conferência do Episcopado Mexicano advertiu, em um comunicado, que esta declaração deve ser enquadrada na tradição de "dar bênçãos informais, não ritualizadas liturgicamente" e que serão dadas "sem ânimo de legitimar situações irregulares".

A organização reitera que o casamento é a "união exclusiva, estável e indissolúvel entre um homem e uma mulher, naturalmente aberta a gerar filhos".

- PERU -

No Peru, os cinquenta bispos da prelazia de Moyobamba, na região amazônica de San Martín, enviaram uma mensagem para se oporem totalmente à declaração e pedir ao papa Francisco que "anule a validade do documento e toda afirmação que permita a administração de sacramentos ou bênçãos a pessoas em pecado mortal objetivo sem arrependimento e desejo de conversão".

Os prelados insistem em que, com esta posição, não estão "em rebeldia" com a Igreja.

- URUGUAI -

A diocese de Maldonado, que inclui Punta del Este, teve que enviar um comunicado depois da publicação na imprensa do anúncio de um primeiro casamento religioso entre duas pessoas do mesmo sexo, esclarecendo que foi celebrada em uma capela em um campo privado fora de sua diocese.

Lembrando que o casamento na Igreja católica é "a união exclusiva entre um homem e uma mulher", a diocese insistiu em que "quando não se celebra o sacramento do matrimônio, não se deve realizar nenhum tipo de rito litúrgico que se confunda com esta celebração".

Após uma série de críticas de setores apontados como mais conservadores, falando até de heresia e blasfêmia, o Vaticano saiu em defesa nessa quinta-feira (4), da bênção a casais homossexuais ou em "situação irregular".

No dia 18, o papa Francisco permitiu bênçãos a casais homossexuais ou em situação "irregular". As reações foram rápidas, como mostrou o Estadão: a Conferência Episcopal de Moçambique anunciou que não seguirá a recomendação (pela primeira vez uma reação do tipo envolvendo todos os bispos de um país), sob alegação de que essas bênçãos provocam nas comunidades cristãs "questionamento e perturbações".

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O prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, o cardeal argentino Víctor Manuel Fernández, emitiu comunicado para esclarecer alguns pontos da Declaração Fiducia Supplicans, destacando a diferença entre bênçãos litúrgicas (como a do matrimônio), e bênçãos pastorais, como é o caso.

Na sequência, a mesma decisão foi tomada em Malauí e Zâmbia (país onde a simples relação homossexual pode ser punida com 15 anos de prisão ou até execução). Bispos de Angola, Quênia, Nigéria, São Tomé e Príncipe, Uganda e Zimbábue estão entre os demais clérigos africanos que disseram que não abençoarão casais do mesmo sexo.

Uma das mais recentes manifestações foi a do bispo de Moyobamba (Peru), Rafael Escudero, que exortou os sacerdotes de sua diocese a, "dada a falta de clareza do documento", seguirem "a práxis ininterrupta da Igreja até agora, que é abençoar toda pessoa que pede bênção, e não casais do mesmo sexo ou casais em situação irregular".

A Doutrina da Fé acrescenta um exemplo do que seria uma "bênção pastoral", na qual o sacerdote formula a oração: "Senhor, olhai para estes teus dois filhos, concedei-lhes saúde, trabalho, paz, ajuda mútua. Livrai-os de tudo o que contradiz o teu Evangelho e concedei-lhes que vivam segundo a tua vontade. Amém".

Diante das reações e das dúvidas manifestadas, o antigo Santo Ofício afirmou que "A Declaração contém a proposta de breves e simples bênçãos pastorais (não litúrgicas ou ritualizadas) a casais (não às uniões) irregulares". Trata-se de, segundo frisou, "bênçãos sem forma litúrgica que não aprovam nem justificam a situação em que estas pessoas se encontram". Dessa forma, a doutrina a respeito de matrimônio e sexualidade, por parte da Igreja, não sofreu nenhuma alteração.

"A verdadeira novidade", segundo afirmou Fernández, que vêm dando declarações em série a órgãos católicos conservadores reativos ao documento, reside no "convite a distinguir" entre bênçãos "litúrgicas ou ritualizadas" e "espontâneas ou pastorais", que podem ser concedidas a este tipo de relações. Nesse sentido, essas "bênçãos pastorais, para se distinguirem das bênçãos litúrgicas ou ritualizadas, devem antes de tudo ser muito breves".

O "esclarecimento" cita textualmente as conferências episcopais (entidades que reúnem todos os bispos de uma área, região ou País, como ocorre no Brasil com a CNBB). "Permanece importante que estas Conferências Episcopais não sustentem doutrina diferente daquela da Declaração aprovada pelo papa, enquanto é a doutrina de sempre, mas sobretudo que proponham a necessidade do estudo e do discernimento para agir com prudência pastoral em um tal contexto."

"São 10 ou 15 segundos. Faz sentido negar esse tipo de bênção a duas pessoas que imploram?", questiona. A Fiducia Supplicans já afirmava que, quando a bênção for solicitada por um casal "em situação irregular", nunca poderá ser realizada concomitantemente com os ritos civis de união ou com vestidos de noiva, por exemplo, para evitar qualquer confusão. Isso porque o Vaticano, embora permita estas bênçãos "espontâneas" ou informais aos casais homossexuais, não as iguala ao casamento canônico.

O Vaticano observou ainda que a forma como esta declaração foi recebida nas dioceses exige "a necessidade de um tempo mais longo de reflexão pastoral". Esse comunicado é divulgado na sequência de declarações e cartas pastorais das Conferências Episcopais e dioceses nas quais os sacerdotes são exortados a não abençoarem casais do mesmo sexo ou casais em situação irregular.

Na declaração dessa quinta-feira, o Vaticano admite que, nos seus aspectos práticos, pode ser necessário "mais ou menos tempo para a aplicação" das bênçãos, segundo os contextos locais e o discernimento de cada bispo com a sua diocese. "Em alguns lugares não há dificuldades para uma aplicação imediata, em outros há a necessidade de não inovar nada enquanto se toma todo o tempo necessário para a leitura e a interpretação". (Com agências internacionais).

O Vaticano confirmou nesta segunda-feira (18), com o aval do papa Francisco, a possibilidade de padres e bispos abençoarem casais homoafetivos, desde que essa prática não seja confundida com o casamento.

A orientação foi divulgada pelo Dicastério para a Doutrina da Fé, órgão mais importante da Santa Sé em termos de teologia e herdeiro da Santa Inquisição.

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De acordo com o órgão, são possíveis as "bênçãos a casais em situação irregular e a casais do mesmo sexo, cuja forma não deve ter qualquer fixação ritualística por parte das autoridades eclesiásticas, a fim de não produzir uma confusão com a bênção característica do sacramento do matrimônio".

"A bênção chega de Deus para aqueles que, reconhecendo-se como necessitados de sua ajuda, não reivindicam a legitimação de um status próprio", explicou o dicastério.

De acordo com o órgão, para não ser confundida com o casamento, a bênção poderia ocorrer em situações como a "visita a um santuário, um encontro com um sacerdote ou uma oração recitada em um grupo".

"Não se pretende legitimar nada, mas apenas abrir a própria vida a Deus, pedir sua ajuda para viver melhor e invocar o Espírito Santo para que os valores do Evangelho possam ser vividos com maior fidelidade", acrescentou o dicastério.

As diretrizes confirmam uma resposta dada recentemente pelo Papa a questionamentos de cinco cardeais conservadores que perguntavam se a Igreja aceitaria como "um possível bem situações objetivamente pecaminosas, como as uniões entre pessoas do mesmo sexo".

Na ocasião, o pontífice esclareceu que o catolicismo "tem uma concepção muito clara do casamento, que é uma união exclusiva, estável e indissolúvel entre um homem e uma mulher, naturalmente aberta à geração de filhos".

No entanto, Jorge Bergoglio ressaltou que os padres e bispos não deveriam perder a "caridade pastoral". "Uma bênção é um pedido de ajuda a Deus, uma oração para poder viver melhor.

Portanto, não podemos nos tornar juízes que apenas negam, rejeitam, excluem", afirmou Francisco.

Da Ansa

O candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu nesta segunda-feira, 17, uma bênção do Frei Davi em ato com católicos em São Paulo. Com a imagem de Nossa Senhora Aparecida nas mãos, Frei Davi pediu que a santa "abra os caminhos" e proteja Lula e seu candidato a vice, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSB).

O frei também deu uma bênção a Lúcia França (PSB), candidata a vice-governadora de São Paulo, com críticas ao adversário Tarcísio de Freitas (Republicanos). O cabeça de chapa, Fernando Haddad (PT), deixou o evento pouco antes para participar do Roda Viva nesta noite.

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"Mãe Querida, Lúcia e Haddad vão enfrentar candidato laranja. Não pode isso, Mãe Querida. E além de ser laranja, é candidato que está envolvido no Orçamento Secreto. Não pode isso, Mãe querida", afirmou o Frei.

Lula, que tem repetido que não quer usar igrejas para conquistas eleitores, afirmou no evento que não estava pedindo votos. O ex-presidente recebeu nesta segunda-feira apoio de cerca de 200 religiosos católicos, entre padres, freiras, frades e outros, em evento que teve discursos e músicas de louvor.

Com a campanha da Série C indo de mal a pior, o Santa Cruz resolveu chamar um padre para abençoar o estádio e tentar se livrar da 'zica' que se instaurou no Arruda. O time, que corre o risco do rebaixamento, está na última posição do grupo A.

Com a situação calamitosa, o padre Davi Gonçalves, da paróquia Nossa Senhora da Luz, localizada em São Lourenço da Mata, foi chamado na última segunda-feira (26), para abençoar todo o departamento esportivo do Santa Cruz. Segundo confirmado pelo próprio líder religioso, a benção foi dada por volta das 16h da terça-feira (27).

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Ele salienta que esta não é a primeira vez que o time coral o convida e que, toda vez que faz a benção, o resultado tende a ser positivo. "A benção é uma proteção que a gente pede a Deus, mas quem tem que fazer acontecer são os atletas. Quando a gente faz um pedido, pede a Deus orientação e que fortaleça o time. A gente pede que Deus tire as incertezas e o medo dos jogadores", pontua o padre Davi.

O Santa Cruz vai enfrentar o Manaus no próximo domingo (1º), às 18h, no estádio do Arruda. Para se manter na Série C, o tricolor precisa conquistar seis vitórias nas próximas nove partidas.

A imagem peregrina de Nossa Senhora de Nazaré fez um sobrevoo de helicóptero, na manhã deste sábado (28), em Belém (veja vídeo abaixo). Segundo a assessoria da Diretoria da Festa de Nazaré, a santa saiu para abençoar os fiéis, que pedem proteção contra o novo coronavírus.

A iniciativa de levar a imagem de Nossa Senhora, a mesma do Círio de Nazaré, partiu da Arquidiocese de Belém e dos diretores da Festa. A princípio, a ideia era transportar a santa de carro pelas ruas da capital paraense. Isso, no entanto, acabou sendo descartado por causa do risco de aglomerações.

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A imagem foi conduzida no helicóptero de uma empresa de táxi aéreo pelo padre Luiz Carlos Maria Nunes Gonçalves. Seguindo pela orla da cidade, o helicóptero passou pelos bairros do Centro, Umarizal, Cidade Velha, Jurunas e depois avançou para São Brás, Nazaré e Bengui até o estádio do Mangueirão, também passando pela Vila da Barca, Icoaraci e Outeiro.

Um outro voo deve ser programado para levar a imagem até os municípios de Ananindeua e Marituba, na Região Metropolitana. 

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O papa Francisco realizou nesta sexta-feira (27) a bênção extraordinária Urbi et Orbi, geralmente feita apenas no Natal e na Páscoa, para apelar pelo fim da pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). Além disso, concedeu indulgência plenária, ou seja, o perdão dos pecados, aos fiéis.

Na praça de São Pedro vazia, já que o Vaticano fechou o local para conter a propagação do vírus, o Pontífice pediu para Deus "olhar a dolorosa situação" da humanidade.

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"Deus onipotente e misericordioso, olha a nossa dolorosa situação: conforta teus filhos e abre nossos corações à esperança, porque sentimos sua presença de Pai em nosso meio", afirmou, ao abrir a oração.

A bênção de Francisco reforça a gravidade da emergência global, principalmente na Itália, um dos países mais atingidos pela Covid-19, doença provocada pelo novo coronavírus.

Durante a oração, o argentino ressaltou que a emergência atual pode ser uma oportunidade para "redefinir o curso da vida", principalmente reaproximando as pessoas, já que todos estavam "muito preocupados com a sua imagem e não com os outros".

"Vamos adiante sentindo-nos fortes e capazes de tudo, com pressa. E não paramos diante dos chamados das guerras e das injustiças humanitárias. Não ouvimos o nosso mundo gravemente doente. É tempo de colocar a rota da vida na sua direção, Senhor", disse Francisco, também lembrando da importância daqueles que fazem trabalhos considerados mais simples na sociedade.

"Nossas vidas são tecidas e apoiadas por pessoas comuns, geralmente esquecidas, que não aparecem nas manchetes dos jornais e revistas ou nas grandes passarelas, mas, sem dúvida, escrevem hoje os eventos decisivos da nossa história", disse, citando médicos, enfermeiros, trabalhadores de supermercados, faxineiros, entre outros.

Em relação ao isolamento imposto à população pelo governo italiano, Francisco afirmou que, "há semanas, parece que as sombras da noite caíram" e "se adensaram sobre as nossas praças, estradas e cidades".

"[As sombras] Entraram dentro das nossas vidas, preenchendo tudo com um silêncio ensurdecedor e com uma face desolada", disse.

De acordo com o Santo Padre, todas as pessoas estão "com medo e desoladas". "Percebemos que estamos todos no mesmo barco, todos frágeis e desorientados, mas, ao mesmo tempo, todos importantes e necessários, todos chamados a remarem juntos", acrescentou.

Por fim, Francisco disse que, mesmo a população tendo fé, ela é fraca, pois todos ainda têm medo. Sendo assim, ele pediu para não temerem, porque Deus "tem cuidado" de todos.

Logo depois da tradicional bênção, o Papa se dirigiu até as proximidades da porta central da Basílica de São Pedro, onde foi colocado o "crucifixo milagroso" de Roma. 

A peça fica exposta na Igreja de São Marcelo no Corso e foi visitada pelo Pontífice em 15 de março. Naquele dia, o líder católico também fez uma oração especial pelo fim da pandemia, tendo em vista que o objeto, que inspira profunda veneração pelos fiéis de Roma, é tido pelos católicos como responsável pelo fim da "peste negra" na cidade, em 1519. Por conta disso, ganhou fama entre os romanos de pôr fim a grandes epidemias.

Na sequência, Francisco fez uma meditação, e o Santíssimo Sacramento foi exposto no altar localizado no átrio da basílica.

Após a súplica, o Papa concedeu a indulgência plenária para todos os fiéis. "O Santo Padre Francisco, a todos aqueles que recebem a bênção eucarística também por meio da rádio, da televisão e de outras tecnologias de comunicação, concede a indulgência plenária na forma estabelecida pela Igreja", anunciou o cardeal Angelo Comastri.

Da Ansa

Em uma medida extraordinária voltada a desencorajar aglomerações de pessoas por causa do surto de coronavírus, o papa Francisco não apareceu na sacada na Praça São Pedro para fazer sua bênção dominical e declarações. Em vez disso, um vídeo com uma leitura dele de comentários e também orações foi divulgado.

Os sinos da Basílica de São Pedro soaram e o pontífice apareceu por alguns segundos para saudar as pessoas que estavam na praça, mas ele não fez comentários da sacada. A medida - que já havia sido anunciada no sábado - teve como objetivo evitar grandes aglomerações na praça, que em dias de tempo bom pode receber até 40 mil pessoas à espera da mensagem do papa em um domingo. Fonte: Associated Press.

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O pastor Silas Malafaia, após se envolver em uma polêmica ao afirmar que o agressor de Bolsonaro seria assessor da ex-presidente Dilma Rousseff, foi visitar o candidato a presidente no hospital. Malafaia gravou um vídeo e afirmou que Deus vai abençoar o presidenciável. 

Malafaia também falou que foi um milagre Bolsonaro ter sobrevivido. “Há um projeto para a nossa nação porque o Brasil é do senhor Jesus e não vai ser essa cambada aí que é contra valores de família que vai destruir o nosso país não”. Brevemente, Bolsonaro responde contando que perdeu dois litros de sangue. “Se demorasse três minutos o atendimento, o pessoal disse que eu tinha morrido. É um milagre, obrigada Deus”. 

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O pastor ainda declarou que Deus é especialista em transformar causa em benção. “A gente não entende, não é vontade dele não, é permissiva, Deus permite a coisa acontecer. Tenho certeza que tem milhões de cristãos, Bolsonaro, orando por vocês, milhões e milhões”. 

Nessa sexta (7), Dilma utilizou as redes sociais para afirmar que irá processar Malafaia por injúria, calúnia e difamação. “Terá de responder na Justiça”, avisou. 

 

 

 

 

O Papa Francisco convocou os fiéis a consultarem a Bíblia com a mesma frequência que verificam mensagens em seus celulares.

O Papa falou para uma lotada praça de São Pedro durante sua bênção semanal. "O que aconteceria se nos voltássemos quando nos esquecemos. Se abrirmos (a Bíblia) mais vezes ao dia, se lermos a mensagem de Deus na Bíblia da mesma maneira que lemos as mensagens em nossos celulares". Fonte: Associated Press.

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Por meio de sua página oficial no Facebook, Xuxa resgatou o vídeo polêmico em que um padre aparece batendo, chacoalhando e até chutando crianças durante a missa no momento em que as pessoas fazem fila para serem abençoadas. No post, ela pede que as autoridades o prendam e lembra a lei conhecida como 'Menino Bernardo', que proíbe a violência física contra crianças:

 

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O vídeo veio à tona e ganhou repercussão na internet em fevereiro de 2016. Na época, o Padre José Roberto Angelot, que celebra missas na Paróquia da Ressurreição, na região de Ceilândia a 26 km de Brasília, declarou era uma forma de dar a paz às crianças: "Teve um momento em que comecei a dar a paz nas crianças, chacoalhá-las, dar uns a tapinhas devagar. De repente, as crianças da missa anterior vinham com outras pela mão e diziam que o padre brincava, que era um padre legal", declarou ao Portal G1. 

A postagem de Xuxa dividiu opiniões. Enquanto alguns usuários destacam que as crianças fazem fila para receber a benção com tapas, sacudidas e chutes, de forma divertida, outras pessoas se queixam da atitude que consideram, assim como a apresentadora, uma forma de violência. 

 

Rodrigo Santoro recebeu um presente e tanto. O ator, que vai interpretar Jesus no remake do filme Ben-Hur, recebeu uma bênção especial de nada mais, nada menos, que o Papa Francisco. O clique foi compartilhado pela amiga do ator, Nazanin Boniadi, em sua página no Instagram,.

Na legenda, ela escreveu: "Uma experiência marcante para testemunhar, Papa Francisco abençoe meu querido amigo e colega de elenco Rodrigo Santoro, que está atuando como Jesus #BenHur. #Vatican #Rome".

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O novo filme do ator está previsto para ser lançado no início de 2016 e também vai contar com a presença dos atores Jack Huston e Morgan Freeman. Recentemente, Rodrigo falou de seus planos de formar uma família e jantou com alguns amigos no Rio de Janeiro.

O arcebispo do Rio, d. Orani Tempesta, esteve no Cristo Redentor na manhã desta sexta-feira, 14, para dar uma bênção aos operários que trabalham na reforma da estátua. O Cristo foi atingido por raios durante uma tempestade no dia 16 de janeiro. Um dedo da mão direita sofreu avarias, assim como uma placa de mármore com informações turísticas.

A reforma, iniciada no dia 25 de janeiro, deverá levar quatro meses, e vai ampliar a área coberta por para-raios. Os operários são alpinistas e fazem rapel para atingir as áreas a serem trabalhadas. A visitação ao monumento não será interrompida. As obras estão sendo financiadas pela Pirelli, ao custo de R$ 1,9 milhão.

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Em pedra-sabão, o Cristo foi inaugurado em 1931 no Mirante do Corcovado, ponto de observação da cidade desde o século 19. A estátua é uma das sete maravilhas do mundo. O Cristo tem uma proteção especial contra raios na cabeça do monumento e a descarga atingiu superficialmente somente a pedra-sabão da parte da mão que fica virada de frente para a Lagoa.

A restauração é feita com incentivos da Lei Rouanet de Incentivo à Cultura e pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Em março do ano passado, um raio tinha atingido também a mão direita do Cristo Redentor. Como a visita ao monumento aumenta nesta época do ano, assim como as chuvas de verão, os funcionários são treinados para orientar os turistas a descer em caso de fechamento do tempo, com ameaça de chuva forte.

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Católicos espanhóis levaram bichos de estimação à igreja, onde foram recebidos para uma benção. Donos de animais aproveitam a data para desejar muita saúde aos bichinhos. Essa atitude é uma maneira de retribuir todo o companheirismo dos animais. A tradição acontece todo dia 17 de janeiro em Madri, na Espanha, por ocasião do dia de Santo Antão do Deserto, que é considerado um dos protetores dos animais.

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O evento que reúne diversas espécies de bichos é esperado anciosamente pelos donos dos animais, que recebem permissão de entrar na igreja acompanhados dos bichos exclusivamente nesta data. Cães, gatos, coelhos e até pássaros recebem bênçãos de sacerdotes nas igrejas da Espanha.

 

 

 

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A cerimônia da vigília da Jornada Mundia da Juventude começou no final da tarde deste sábado (27) com a chegada do papa Francisco. Centenas de milhares de peregrinos ocuparam toda a faixa da praia em torno do palco da celebração. O papa Francisco ouviu os testemunhos de alguns jovens. Antes de chegar ao palco, Francisco percorreu de papamóvel a Avenida Atlântica, do Forte de Copacabana, no Posto 6, até o Leme. No percurso, o papa foi recebido por uma multidão que o saudava e recebia a bênção do pontífice.

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O Papa argentino, Francisco I, primeiro pontífice latino-americano da história da Igreja Católica, iniciou seu pontificado nesta quarta-feira com um gesto inédito: pedindo a benção do mundo. "Começamos este caminho, bispos e povo, um caminho da Igreja de Roma, que é a que preside na caridade toda a Igreja. Oremos sempre uns pelos outros e todos pelo mundo para que haja uma grande fraternidade. Que este caminho da Igreja que hoje começamos e no qual me ajudará meu cardeal vigário, aqui presente, seja proveitoso para a evangelização".

"Peço a todos um favor. Em lugar deste bispo abençoar o povo, quero que a oração do povo peça a benção para seu bispo", disse Francisco I. "Rezem por mim e nos veremos em breve. Amanhã pedirei a proteção da Virgem para Roma. Boa noite para todos e que descansem", concluiu Jorge Mario Bergoglio.

Antes, o Papa havia pedido uma benção para seu antecessor, Bento XVI, que renunciou em fevereiro, algo que não ocorria há sete séculos. "Quero antes de tudo pedir uma oração para nosso Papa emérito Bento XVI. Oremos para que o Senhor o abençoe e a Virgem Maria o proteja".

Bento XVI chegou nesta quinta-feira de helicóptero a Castel Gandolfo, onde fez seu último pronunciamento como Papa ante centenas de fiéis visivelmente emocionados.

"Não sou mais pontífice, e sim um peregrino", afirmou o Papa, para depois abençoar os fiéis.

Bento XVI deixou o Vaticano a bordo do helicóptero branco, de propriedade do Estado italiano, que decolou às 16H07 local com direção à residência de veraneio papal localizada 25 km ao sul, enquanto tocavam os sinos de todas basílicas de Roma.

Antes de sua partida do Vaticano, foi divulgado a última mensagem do Twitter pessoal do papa.

"Obrigado por vosso amor e seu apoio", afirma a mensagem.

"Coloquem Cristo no centro de vossas vidas", acrescenta o texto.

Antes de partir do Vaticano, o papa, se apoiando em sua bengala, saudou brevemente seus colaboradores que se reuniram para se despedir dele.

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