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A Coreia do Sul afirmou ter encontrado uma pequena quantidade de um elemento radioativo de amostras do ar coletadas após o último teste nuclear da Coreia do Norte.

A Comissão de Segurança Nuclear divulgou nesta quarta-feira o descobrimento do isótopo xenon-133, ligado ao teste nuclear do regime de Pyongyang, que ocorreu no dia 3 de setembro.

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A comissão disse que não conseguiu verificar com exatidão que tipo de bomba nuclear a Coreia do Norte detonou, já que não foi possível encontrar outros isótopos radioativos que tipicamente acompanham uma explosão nuclear. As autoridades também afirmaram que não foram encontrados traços de trítio, que compõem uma bomba de hidrogênio - o tipo que a Coreia do Norte alegou ter lançado. Fonte: Associated Press.

O Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte emitiu nota na manhã desta quarta-feira (hora local) na qual critica a nova rodada de sanções impostas pelo Conselho de Segurança da ONU e que afirma que o país dará ainda mais incentivo para "o trabalho de consolidação da capacidade de defesa de soberania".

"A RPDC (República Popular Democrática da Coreia) condena severamente as sanções do Conselho de Segurança da ONU, que foi fabricada com todos os meios e métodos vis e perversos pelos Estados Unidos, como o produto de provocação cruel para privar o direito justo a autodefesa da RPDC e com o objetivo de asfixiar totalmente o Estado e o povo coreanos mediante bloqueio econômico", diz a nota, que foi publicada no site da agência estatal KCNA.

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Diante disso, a diplomacia de Pyongyang disse que vai lutar pelo "direito do país existir" bem como "garantir a paz e a estabilidade da região por meio de um equilíbrio de forças com os Estados Unidos".

Na noite de segunda-feira, o Conselho de Segurança da ONU aprovou de forma unânime um novo pacote de sanções contra o regime de Kim Jong-un. Ao contrário do desejo da diplomacia dos Estados Unidos, as restrições foram menos drásticas e não incluíram o banimento às importações de petróleo nem o congelamento de ativos do governo norte-coreano ou do presidente do país.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e a chanceler da Alemanha, Angela Merkel condenaram as últimas ações da Coreia do Norte, que ignoraram as resoluções já existentes no Conselho de Segurança da ONU, de acordo com informações da agência russa Tass. No entanto, os líderes, que conversaram por telefone, reafirmaram a posição de que a crise envolvendo o país deve ser resolvida através de "métodos diplomáticos", segundo o governo russo.

Putin e Merkel também concordaram, segundo nota do Kremlin, que "as discussões sobre a situação devem continuar entre os ministros de Relações Exteriores da Rússia e da Alemanha".

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Na última semana, a Coreia do Norte realizou seu sexto e mais potente teste nuclear. Os Estados Unidos, em reposta, pressionam o Conselho de Segurança para impor sanções mais duras sobre o regime de Pyongyang. O órgão máximo da ONU deve se reunir ainda hoje, no fim da tarde, para discutir a questão.

A Coreia do Norte ameaçou causar "a maior dor e sofrimento" sobre os Estados Unidos, caso o Conselho de Segurança das Nações Unidas imponha novas sanções contra o país após o lançamento de seu último teste de míssil, na semana passada. O Órgão máximo da ONU pode votar uma resolução contra o país ainda hoje, segundo diplomatas.

"Caso os EUA eventualmente consigam aprovar uma 'resolução' ilegal e injusta, impondo sanções mais duras, a Coreia do Norte garantirá que os norte-americanos paguem o preço", informou o ministério de Relações Exteriores do regime de Pyongyang nesta segunda-feira.

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O alerta do governo de Kim Jong Un ocorre no momento em que diplomatas discutem os detalhes de um projeto de resolução encabeçado pelos EUA contra a Coreia do Norte. Estima-se que a resolução deva ser votada ainda hoje no Conselho de Segurança da ONU. As sanções propostas devem atingir as importações de petróleo da Coreia do Norte, que são, na maioria, da China e também da Rússia.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, a ministra de Relações Exteriores da Coreia do Sul, Kang Kyung-wha, reafirmou que a questão do petróleo deve ser parte de qualquer resolução da ONU em resposta ao sexto e mais poderoso teste nuclear da Coreia do Norte, na semana passada. Fonte: Dow Jones Newswires.

O YouTube fechou o canal de propaganda da Coreia do Norte em seu site, enquanto os Estados Unidos buscavam sanções mais fortes contra Pyongyang após seus recentes testes nucleares e de mísseis.

O fechamento do Uriminzokkiri, que costumava publicar vídeos exaltando os programas nucleares e de mísseis da Coreia do Norte ou elogiando o líder norte-coreano, Kim Jong-Un, foi confirmado neste sábado.

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"Esta conta foi fechada por violar as regras da comunidade do YouTube", informava a plataforma de vídeos.

O YouTube não explicou por que decidiu fechar a conta, nem por quanto tempo. Mas a receita que a publicidade possa gerar para a mesma poderia violar as sanções impostas pelos Estados Unidos.

Pesquisadores universitários recorrem a vídeos oficiais do canal, em que são exibidos lançamentos de mísseis ou Kim Jong-Un visitando fábricas, para tentar entender os progressos do país em seus programas de armamentos.

"O acompanhamento e a reconstrução digital de acontecimentos será mais complicada agora que a conta foi eliminada", declarou o analista de imagens de satélite baseado em Washington Scott Lafoy ao site NK News.

O canal cumpria um papel de propaganda para a Coreia do Norte. As redes sociais do Uriminzokkiri, no entanto, continuavam ativas neste sábado.

Esta não é a primeira vez em que o YouTube toma ações contra a propaganda norte-coreana. Em novembro de 2016, a plataforma de vídeos fechou o canal Korean Central TV1, propriedade do Estado norte-coreano. Outros canais, como Chosun TV, NK Propaganda e KCTV Stream, também foram fechados, segundo o NK News.

Uma proposta dos Estados Unidos para novas sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) contra a Coreia do Norte direcionadas ao líder Kim Jong-un e aos principais integrantes do regime, prevê um congelamento total de ativos e uma proibição de viagens em âmbito mundial, além de uma restrição do comércio de petróleo, de acordo com um rascunho obtido do projeto.

Se aprovada, a proposta aumentaria significativamente a pressão política e diplomática sobre Pyongyang, já que continuaria a desafiar as resoluções da ONU com seus testes de mísseis nucleares e balísticos.

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Os EUA distribuíram um rascunho da resolução, revisado pelo Wall Street Journal, a todos os 15 membros do Conselho de Segurança e os diplomatas afirmaram esperar uma votação sobre o assunto em 11 de setembro. As negociações para um consenso se expandiram a partir de conversas entre os EUA e a China para todos os membros do Conselho. "Esta é uma resolução ambiciosa e difícil", disse um diplomata do Conselho de Segurança. "Estaremos abertos a negociações, mas deve haver uma forte resolução."

A nova medida foi concebida para paralisar o coração do regime de Kim Jong-un, atingindo os ministérios militares do país, em um esforço para usar a diplomacia a fim de travar o acelerado programa nuclear do país asiático. A resolução, no entanto, enfrenta o maior obstáculo para ganhar o apoio da China e da Rússia. Fonte: Dow Jones Newswires.

A escalada de tensões entre a Coreia do Norte e os Estados Unidos começa a expor diferenças na condução da resolução do conflito. Declarações de dirigentes e representantes de países mostram um posicionamento pro-diplomacia e outro mais severo com mais pressões e sanções.

Entre os que defendem a pressão, os aliados Coreia do Sul, Estados Unidos e o Japão. Perante a Organização das Nações Unidas (ONU), a representante dos EUA, embaixadora Nikki Haley, pediu novas sanções e disse que a paciência dos Estados Unidos não é “ilimitada”, ao mencionar que o país não descarta uma ameaça militar.

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Hoje (5), o ministro das Relações Exteriores da Alemanha, Sigmar Gabriel, disse que o mundo está diante de uma grande ameaça, e que se a Coreia do Norte prevalecer, outros países também vão começar a adquirir armas nucleares.

“Não podemos deixar que se crie um precedente. Por isso, precisamos urgentemente aumentar a pressão sobre a Coreia do Norte, para tentar negociar depois a fim de desarmar o país”, disse em Berlim, Alemanha.

Até agora, a pressão do Conselho de Segurança das Nações Unidas não fez com que o líder norte-coreano Kim Jong Un retrocedesse. Ao contrário, este ano ele realizou 14 testes de lançamento de mísseis balísticos e há uma semana um deles invadiu o espaço aéreo do Japão antes de cair no mar.

E com a suposta bomba de hidrogênio testada no domingo (3), a Coréia do Norte teria experimentado pela sexta vez uma bomba nuclear, em 11 anos.

Mais ameaças

Com o pedido de mais sanções na ONU, o governo norte-coreano voltou a fazer ameaças. Hoje, o embaixador do país na representação das Nações Unidas em Genebra, Han Tae Song, disse que o teste com a suposta bomba de hidrogênio no domingo foi bem sucedido, mas “foi só uma amostra”.

“As medidas recentes do meu país são um pacote de presente endereçado aos Estados Unidos por causa das provocações imprudentes e tentativas inúteis de exercer pressão sobre a Coreia do Norte”, afirmou Han Tae durante um encontro sobre desarmamento.

O chanceler da França, Jean-Yves Le Drian, disse, em Paris, que os países integrantes do Conselho de Segurança acreditam que a Coreia do Norte ainda não consiga lançar um míssil que alcance a Europa e os Estados Unidos. “Mas eles já podem atingir os vizinhos, o Japão, a China...”, afirmou.

Ele disse, entretanto, que a Coreia do Norte poderia conseguir lançar uma bomba nuclear para atingir a Europa em poucos meses. O ministro frisou que, embora a França tenha votado a favor das sanções contra a Coreia do Norte há um mês, é preciso encontrar um caminho para as negociações.

Já o presidente da Rússia Vladmir Putin também afirmou, em um artigo publicado no site do Kremilin, que pressionar “Pyongang é um erro!”. Ele defendeu o diálogo para a resolução do conflito.

Assim, a Rússia se aproxima do posicionamento da China, que reiteradas vezes defendeu a negociação pela via diplomática como a única via possível para a resolver o problema.

O porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês, Geng Shuang, disse que para solucionar o conflito “a força militar nunca é uma opção e que as sanções por si só não oferecem uma saída”.

Ele afirmou que a China defende que sejam retomadas as negociações e espera que todas as partes evitem uma escalada da tensão.

Pior que Irã

O alerta sobre a real ameaça representada pela Coreia do Norte foi lançada segunda-feira (4) pelo diretor da Agência Internacional de Energia Atômica Nuclear, Yokiya Amano.

Ele afirmou que o país representa uma ameaça global e disse que a Coreia se comporta de maneira diferente e mais “difícil” que o Irã, por exemplo.

“A situação na Coreia do Norte é muito pior [do que no Irã]...Nós pensamos que esta é uma ameaça global. No passado, muitas pessoas acreditavam que essa era uma ameaça regional no noroeste do Pacífico ou nordeste da Ásia, mas é claro que agora é uma ameaça global”, disse o diretor da agência. Amano comparou os dois países e argumentou porque o problema da Coreia é pior.

“Eles se retiraram do Tratado de Não Proliferação de armas nucleares, expulsaram todos os inspetores da agência do país, estão desenvolvendo armas nucleares, mantêm testes de lançamento de mísseis e ameaçaram países”, explicou.

A seguir, ponderou que o país fez tudo isso apesar da existência de resoluções do Conselho de Segurança.  “Tudo o que estão fazendo é contra as regras. Isso deve ser corrigido, mas sem mudar a abordagem, talvez seja difícil”, finalizou.

A Coreia do Norte divulgou comunicado em que afirma que irá responder "de nosso próprio jeito" a qualquer nova sanção que possa ser imposta ao pais, após o último teste de míssil no domingo, considerado o mais forte já lançado pelo regime de Pyongyang.

Segundo a agência estatal norte-coreana KCNA, o ministério de Relações Exteriores do país criticou os Estados Unidos por liderarem a campanha por novas sanções no Conselho de Segurança da ONU e que os comentários de Donald Trump, presidente americano, e da embaixadora do país na ONU, Nikki Haley, sugerem que os EUA estão "pedindo por uma guerra". Ontem, Haley usou a mesma expressão ao se referir ao teste de míssil norte-coreano.

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O comunicado ainda traz ameaças aos EUA, de que país será totalmente responsável por "consequências catastróficas" de seus atos e que cometeram um "erro terrível" se pensam que podem "assustar" o regime de Kim Jon-un.

Após a agência estatal norte-coreana KCNA afirmar que o regime de Kim Jong-un irá responder "do nosso próprio jeito" a qualquer nova sanção aplicada pelos EUA. De acordo com a Coreia do Norte, os comentários do presidente americano, Donald Trump, sugerem que "ele está pedindo por uma guerra".

A embaixadora dos Estados Unidos na Organização das Nações Unidas (ONU), Nikki Haley, disse que o país irá apresentar uma resolução nesta semana para impor mais sanções à Coreia do Norte.

Os comentários de Haley foram feitos nesta segunda-feira na reunião de emergência do Conselho de Segurança da ONU, na qual países-membros estão discutindo o último teste nuclear da Coreia do Norte, feito no domingo.

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"Eu acho que a Coreia do Norte basicamente deu um tapa na cara da comunidade internacional que pediu que eles parassem (os testes)", disse Haley. Ela acrescentou que pretende votar a resolução na próxima segunda-feira.

Por outro lado, o embaixador russo Vassily Nebenzia disse a repórteres após a reunião que apenas sanções não vão resolver o problema e que serão necessárias negociações. Fonte: Associated Press.

Após o teste nuclear conduzido pela Coreia do Norte, nesta madrugada, o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Jim Mattis, disse hoje que "qualquer ameaça aos EUA ou aos seus aliados terão resposta militar massiva e esmagadora".

Mattis falou na Casa Branca, na sequência de uma reunião com o presidente, Donald Trump, e assessores de segurança nacional. Ele afirmou que Washington não está procurando a "aniquilação total" da Coreia do Norte, mas disse que tem "muitas opções".

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A Coréia do Norte considerou o teste subterrâneo do que chamou de bomba de hidrogênio um "perfeito sucesso". Esse foi o sexto e mais poderoso teste nuclear da Coreia do Norte desde 2006. Fonte: Associated Press.

O teste nuclear da Coreia do Norte é "apavorante" e indica que o mundo está ficando cada vez mais perigoso, disse neste domingo na China o ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes Ferreira. Segundo ele, a declaração final da reunião de cúpula dos Brics condenará a detonação, que foi a sexta e mais potente já realizada por Pyongyang.

O chanceler afirmou que o Brasil manterá aberta sua embaixada na capital norte-coreana, dirigida pelo encarregado de negócios Cleiton Schenkel. "É um funcionário corajoso, que está cumprindo bem o seu papel, sobretudo para nos dar informações sobre o que acontece no país, que é um ponto nevrálgico da política mundial. Nós vamos mantê-lo lá."

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A explosão ocorreu poucas horas antes de o presidente da China, Xi Jinping, receber os líderes do Brasil, Rússia, Índia e África do Sul para a 9ª Cúpula dos BRICS. Pequim é o principal aliado externo da Coreia do Norte e sofre pressão crescente para conter o programa nuclear de Kim Jon-un.

"É preciso deter essa escalada. O Brasil condena e apoia a resolução da ONU (Organização das Nações Unidas) que aplica sanções à Coreia do Norte em razão dos testes nucleares."

A declaração final que será divulgada na segunda-feira condenará as ações de Pyongyang e pedirá o diálogo entre as partes. "Não podemos deixar de falar sobre a Coreia. A preocupação está aumentando e nós queremos que os BRICS se pronunciem sobre isso", afirmou o ministro em entrevista coletiva.

Segundo ele, há consenso para que o tema seja abordado, mas ainda falta definição sobre detalhes do texto. "É preciso a negociação. Não há saída fora de uma negociação entre as partes interessadas. Será nesse sentido a nossa declaração final nos BRICS, porque não há saída fora disso."

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, assim como autoridades dos governos da Rússia, Coreia do Sul, França e inclusive China condenaram o sexto teste com bomba nuclear realizado pela Coreia do Norte neste domingo. A China é o maior parceiro comercial de Pyongyang.

O governo da Coreia do Norte confirmou na tarde de hoje (horário local) que realizou com sucesso o teste de uma bomba de hidrogênio mais avançada, carregada em um míssil de longo alcance. Segundo emissora estatal, o teste foi ordenado pelo líder do país, Kim Jong Un.

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Trump reagiu ao que chamou de "grande teste nuclear" afirmando que a Coreia do Norte é uma nação "desonesta" cujas "palavras e ações continuam sendo muito hostis e perigosas" para os EUA. Em seu perfil no Twitter, disse que o país asiático "se tornou uma grande ameaça e constrangimento para a China, que tem tentado ajudar mas com pouco sucesso". Trump afirmou ainda que a "Coreia do Sul está percebendo, como eu disse, que sua conversa de apaziguamento com a Coreia do Norte não funcionará". "Eles só entendem uma coisa", complementou, sem dar mais detalhes.

O presidente francês Emmanuel Macron condenou a ação "nos termos mais fortes possíveis". Em comunicado oficial, convocou os membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para reagir rapidamente à nova violação das leis internacionais por Pyongyang. Macron disse que a comunidade internacional deve tratar a nova provocação de Pyongyang com a "máxima firmeza" a fim de trazê-lo de volta ao caminho do diálogo e dissuadi-lo dos programas nuclear e de mísseis.

O ministro de Relações Exteriores da Rússia afirmou em comunicado que o teste merece a "máxima condenação". Defendeu também diálogo imediato e negociações como as únicas formas de resolver os problemas da península da Coreia, incluindo o nuclear. O ministro reafirmou estar pronto para participar das negociações, inclusive "no contexto da implementação do plano russo-chinês". Por esta proposta, a Coreia do Norte suspenderia seus testes nucleares e de lançamento de mísseis e, em troca, EUA e Coreia do Sul suspenderiam seus exercícios militares conjuntos.

O ministro de Relações Exteriores da China também condenou o teste em comunicado, expressando "firme oposição e forte condenação" à atividade e demandando que a Coreia do Norte "pare de tomar ações equivocadas que deterioram a situação".

A Coreia do Sul afirmou que pretende responder à Coreia do Norte com as medidas mais severas possíveis. O diretor do Departamento Nacional de Segurança do país, Chung Eui-yong, afirmou que o presidente Moon Jae-in buscará todas as medidas diplomáticas disponíveis, incluindo novas sanções do Conselho de Segurança da ONU. Segundo Eui-yong, Moon também discutirá com o governo dos EUA formas de utilizar os "meios estratégicos mais fortes" de que dispõem os norte-americanos para isolar completamente Pyongyang.

Mais cedo, o gabinete presidencial da Coreia do Sul informou que o conselheiro do departamento de Segurança Nacional dos EUA, H. R. McMaster conversou por telefone durante 20 minutos com Chung Eui-yong uma hora após o teste.

Para um especialista em Coreia do Norte da China, o teste foi conduzido para prejudicar o ambiente do encontro dos Brics, grupo formado pelas principais potências emergentes globais: Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. As lideranças destes países se reunirão na segunda e na terça-feira na cidade de Xiamen, no sul da China. Para ele, a Coreia do Norte tem demonstrado que não teme qualquer pressão, o que deixa poucas opções para outros países. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte disse que conseguiu fabricar uma bomba de hidrogênio "mais avançada" e montá-la na ponta de um míssil de longo alcance, segundo reportou a mídia estatal norte-coreana no domingo (horário local). O país também advertiu contra uma explosão nuclear de alta altitude.

Segundo a mídia estatal da Coreia do Norte, o líder norte-coreano Kim Jong Un teria testemunhado uma bomba de hidrogênio sendo montada em um novo míssil balístico intercontinental enquanto visitava o Instituto de Armas Nucleares do país.

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Na reportagem, Kim se vangloria de que todos os componentes de sua arma termonuclear seriam produzidos internamente, isolando o programa de armas nucleares de sanções e "permitindo ao país produzir armas nucleares poderosas, tanto quanto quiser".

Embora as reivindicações não possam ser verificadas imediatamente, a reportagem, que não especificou a data da visita de Kim ao instituto, provavelmente aumentará as expectativas de um teste nuclear ou outro teste de míssil de longo alcance pela Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.

O polêmico humorista francês Dieudonné, condenado várias vezes por ofensa racial e incitação ao ódio, anunciou no YouTube que viajará à Coreia do Norte no dia 9 de setembro para "trabalhar pela paz".

Dieudonné viajará acompanhado do escritor de extrema direita Alain Soral, que já visitou Pyongyang a convite das autoridades do país.

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"Em um momento no qual os Estados Unidos organizam exercícios militares na península coreana, acredito que é necessário uma mobilização", disse Dieudonné, sem mencionar os disparos de mísseis norte-coreanos condenados pela ONU.

O humorista de 51 anos pretende participar em um "festival da paz" em Pyongyang.

A Coreia do Norte realizou nesta terça-feira um disparo de míssil balístico de alcance médio que sobrevoou o Japão e ameaçou novos lançamentos.

Vários espetáculos do humorista, cujos comentários antissemitas renderam várias condenações na justiça, foram proibidos na França.

Os Estados Unidos realizaram com sucesso nesta quarta-feira (30) um novo teste de seu sistemaantimísseis perto do Havaí, em um momento de forte tensão com a Coreia do Norte, devido ao lançamento recente de um míssil pelo regime de Kim Jong-un que sobrevoou o espaço aéreo do Japão. A informação é da EFE.

No teste de hoje, o destroyer USS John Paul Jones detectou, seguiu e interceptou um míssil balístico de categoria média lançado de uma base americana em Kauai, no Havaí, informou a Agência de Defesa de Mísseis do Pentágono.

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"Estamos trabalhando de perto com a frota para desenvolver esta importante nova capacidade e este foi um marco essencial para dar aos nossos navios especializados uma capacidade reforçada de derrubar mísseis balísticos na sua fase terminal", declarou o tenente-general Sam Greaves, diretor da agência.

"Continuaremos desenvolvendo tecnologia de defesa antimísseis balísticos para estar sempre um passo à frente desta ameaça, à medida que ela evolui", acrescentou. Esta é a segunda vez que um míssil SM-6 intercepta um míssil balístico de categoria média.

Apesar do teste ter ocorrido em um momento de grande tensão com a Coreia do Norte, um funcionário do governo americano afirmou à rede de televisão CNN que o mesmo já estava previsto muito tempo antes da última provocação de Pyongyang.

Anteontem (28), a Coreia do Norte lançou um míssil que sobrevoou a peninsula de Oshima (na ilha de Hokkaido) antes de cair no Pacífico, a cerca de 1.200 quilômetros do cabo de Erimo, no extremo nordeste do arquipélago japonês.

O secretário de Defesa dos EUA, James Mattis, disse hoje que ainda há espaço para uma "solução diplomática" com a Coreia do Norte, apenas uma hora depois de o presidente Donald Trump afirmar que "conversar não é a solução" para as tensões com o regime de Jim Jong-Un.

da Agência EFE

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) está realizando uma reunião de emergência para discutir como responder ao mais recente lançamento de míssil balístico da Coreia do Norte, que sobrevoou o território japonês. O teste vem menos de um mês depois que o Conselho impôs um pacote abrangente de sanções contra Pyongyang.

Antes da discussão a portas fechadas na noite desta terça-feira na sede da ONU, embaixadores de diversos países disseram que pretendiam pesar quais seriam os próximos passos a tomar.

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O embaixador do Japão na ONU, Koro Bessho, disse que seu país sente a necessidade de exercer mais pressão sobre a Coreia do Norte, mas irá discutir como fazê-lo. Já a embaixadora dos Estados Unidos, Nikki Haley, comentou que "algo severo deve acontecer", mas não especificou o que seria.

O embaixador britânico, Matthew Rycroft, sugeriu que os membros precisam se unir para fortalecer as sanções contra o regime de Kim Jong-un. A Coreia do Norte não é um membro do Conselho de Segurança. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte garantiu que continuará a realizar testes de mísseis tendo o Pacífico como alvo, após ter efetuado o lançamento de um projétil que sobrevoou o Japão antes de cair no mar. A promessa foi feita em uma comunicado divulgado pela agência estatal norte-coreana KCNA.

De acordo com a publicação, o líder do país, Kim Jong-un, expressou "grande satisfação" com o mais recente teste de míssil e disse que o lançamento é o primeiro passo de uma operação militar no Pacífico. Pyongyang também alertou que o teste "é um prelúdio significativo para conter Guam". No início do mês, a Coreia do Norte ameaçou lançar mísseis de médio a longo alcance no território de Guam, que é administrado pelos Estados Unidos e que contém bases militares americanas.

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Para Kim Jong-un, o território de Guam é uma "base avançada de invasão", sendo necessário acelerar os trabalhos para colocar a força estratégica do país em uma base moderna, "realizando mais exercícios de lançamento de mísseis balísticos". De acordo com a KCNA, o último teste foi feito com o projétil Hwasong-12, de alcance intermediário. Além disso, os exercícios militares conjuntos dos EUA e da Coreia do Sul foram usados como justificativa pela Coreia do Norte para o último lançamento.

Apesar de ter sobrevoado o Japão, "o míssil não representou impacto na segurança dos países vizinhos", disse o líder norte-coreano. Fotos de Kim Jong-un acompanhando o teste foram divulgadas pela KCNA.

Charge: Jorge Cosme/Cortesia

O presidente Donald Trump afirmou hoje (29), antes de viajar hoje (29) para o Texas na visita à região atingida pelo Furacão Harvey, que "todas as opções estão sobre a mesa", em resposta ao lançamento de um míssil balístico de médio alcance pela Coreia do Norte, que cruzou o espaço aéreo do Japão, antes de cair no mar do Pacífico. 

No texto, Trump diz que a Coreia do Norte mostrou desrespeito pelos vizinhos e que as ameaças e ações desestabilizadoras do país só aumentam seu isolamento na região e no mundo.

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Os aliados Coreia do Sul, Estados Unidos e Japão consideraram o lançamento do míssil pelo governo norte-coreano  uma “ameaça sem precedentes”. Para avaliar a situação, as missões diplomáticas já convocaram reunião de emergência no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU).

Os principais líderes mundiais reagiram. Em uma reunião com diplomatas, o presidente francês, Emmanuel Macron, disse que está pronto para se juntar a outros membros do Conselho de Segurança das Nações Unidas para levar o governo norte-coreano à mesa de negociações.

O chanceler russo, Sergey Lavrov, por sua vez, afirmou que o lançamento do míssil é extremamente preocupante e que a Coreia do Norte deve interromper as provocações e obedecer às resoluções da ONU.

A China, principal aliada da Coreia do Norte, reafirmou que pressão da ONU não vai resolver o problema. A porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, Hua Chunying, disse que a única maneira de resolver a questão é negociar. Desde o início da escalada das tensões entre Estados Unidos e Coreia do Norte, a China tem defendido a aproximação e o diálogo e pedido às partes envolvidas, mais cautela e disposição para resolver as diferenças de maneira pacífica.

Alerta no Japão

A reação na península coreana foi imediata. Após o lançamento, a Coreia do Sul divulgou imagens de testes de mísseis que também estaria produzindo e fez exercícios com aviões-caça.

No Japão, o lançamento do míssil causou pânico: o sistema de alerta do governo foi ativado para que residentes se protegessem, depois que foi detectado o míssil lançado pela Coreia do Norte.

Em vídeos compartilhados por usuários de redes sociais no Japão, é possível ouvir sirenes e avisos de alto-falante. Além disso, as emissoras de televisão e rádio interromperam a programação para o alerta, e os serviços de trem-bala foram temporariamente interrompidos.

O míssil foi disparado por volta das 5h58, no horário do Japão, começo da noite no Brasil, e voou sobre o território japonês, até cair no mar do Pacífico, aproximadamente 14 minutos depois, a cerca de 1,8 mil quilômetros no extremo Nordeste do país.

Foi o décimo terceiro míssil lançado pela Coreia do Norte neste ano.

A Coreia do Norte disparou na manhã deste sábado (26) - noite de sexta-feira no Brasil - diversos projéteis ainda não identificados em direção ao Mar do Japão.

Segundo o comando militar da Coreia do Sul, citado pela agência local "Yonhap", o lançamento ocorreu na província oriental de Gangwon. A suspeita é que o regime de Pyongyang tenha feito um novo teste balístico, apesar das sanções internacionais e das ameaças de retaliação por parte dos Estados Unidos.

Ainda de acordo com a "Yonhap", os projéteis seriam mísseis de curto alcance e percorreram 250 quilômetros na direção nordeste antes de cair no mar.

O disparo acontece em meio a exercícios militares conjuntos entre tropas dos EUA e da Coreia do Sul, que terminarão no próximo dia 31 de agosto e são os primeiros depois de a Coreia do Norte ter testado mísseis intercontinentais.

Em resposta, o governo de Kim Jong-un havia dito que a manobra era uma "prova de invasão" e podia desencadear uma "incontrolável guerra nuclear". Já Seul afirma que os exercícios são de natureza defensiva e se devem principalmente às "provocações" do Norte.

O começo de agosto foi marcado por uma escalada da tensão entre Washington e Pyongyang, com o presidente Donald Trump ameaçando atacar o país asiático com "fogo e fúria" nunca antes vistos. Por sua vez, a Coreia do Norte declarou que preparava um plano para lançar mísseis de advertência contra a ilha de Guam, território ultramarino norte-americano no Oceano Pacífico.

Relatórios da inteligência dos EUA e do Japão indicam que Pyongyang já conseguiu miniaturizar uma ogiva nuclear, passo crucial para armar seus mísseis intercontinentais com bombas atômicas.

Na semana passada, as duas nações recuaram e passaram a adotar um tom mais moderado, após diversos apelos da China e da própria Coreia do Sul. Kim Jong-un chegou a dizer que "esperaria" as ações do "inimigo" antes de tomar qualquer atitude.

O governo da Coreia do Norte revelou "acidentalmente" imagens de dois novos tipos de sistemas de mísseis que está desenvolvendo, informam diversos jornais e sites especializados nesta quinta-feira (24).

Ao divulgar fotos do líder do país, Kim Jong-un, durante uma visita à Academia de Ciências de Defesa, foi possível notar dois novos projetos: o terceiro estágio do míssil balístico intercontinental Hwasong-13, e o submarino lançador de mísseis balístico Pukguksong-3.

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Apesar de oficiais norte-coreanos estarem cobrindo parte de imagem, é possível identificar diversas partes dos novos armamentos. As fotos foram divulgadas em uma edição do jornal local "Rodong Sinmun".

A data das imagens não foi revelada, mas essa não seria a primeira vez que um "acidente" do tipo ocorre. De acordo com analistas, esse tipo de ação pode ser uma estratégia de Pyongyang para mostrar ao mundo seu poder na construção de mísseis.

A Coreia do Norte e os Estados Unidos têm trocado ameaças de ataques nucleares constantemente, aumentando a tensão na península coreana e em toda a Ásia. Segundo o governo chinês, o risco de uma guerra na região está cada vez maior.

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