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Em uma reunião de gabinete nesta segunda-feira, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse a repórteres que seu governo irá cuidar das ameaças realizadas pela Coreia do Norte, mas não forneceu detalhes sobre como planeja fazer isso.

"Vamos lidar com a Coreia do Norte. Poderemos lidar com eles. Isso será tratado. Nós lidamos com tudo", disse Trump, após um repórter ter questionado o republicano sobre sua estratégia. Na semana passada, Pyongyang realizou um novo teste de míssil balístico intercontinental, pela segunda vez no mês.

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O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, afirmou neste sábado (29) que o segundo teste bem sucedido de um míssil balístico intercontinental (ICBM, na sigla em inglês) mostra que o país é capaz de atingir todo o território dos Estados Unidos.

A declaração foi dada um dia depois de o regime de Pyongyang ter disparado um projétil em direção ao mar do Japão. Segundo Washington, o míssil percorreu cerca de 1 mil quilômetros antes de cair.

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Até então, sabia-se que a Coreia do Norte tinha capacidade de atingir o estado do Alasca e ilhas norte-americanas no oceano Pacífico, mas agora analistas acreditam que até cidades como Los Angeles estariam no raio de alcance dos armamentos de Kim.

Segundo a agência oficial norte-coreana, a "KCNA", o líder expressou "grande satisfação" pelo novo lançamento do míssil Hwasong-14 - o primeiro disparo havia sido em 4 de julho - e disse que o teste confirma a possibilidade de usá-lo em eventuais locais de "todo o continente dos Estados Unidos".

Além disso, Kim declarou que o lançamento representa uma "séria advertência" para Washington, a quem acusou de fazer "ameaças de guerra". Em resposta ao teste balístico, os EUA, em parceria com a Coreia do Sul, realizaram exercícios militares na região, inclusive com o disparo de mísseis.

Neste sábado, o secretário de Estado norte-americano, Rex Tillerson, cobrou uma postura mais dura da China e da Rússia contra o programa armamentista de Pyongyang. "Todos os países deveriam assumir uma posição pública dura contra a Coreia do Norte, mantendo e reforçando as sanções da ONU, para garantir que a Coreia do Norte pague as consequências de levar adiante seu programa nuclear", declarou.

Um dos objetivos de Kim Jong-un é dominar a tecnologia capaz de armar um míssil intercontinental com uma ogiva nuclear e assim aumentar seu poder de ameaça aos EUA. 

A Casa Branca emitiu um comunicado nesta sexta-feira condenando o novo teste de míssil da Coreia do Norte, o segundo do mês, e rejeitando a alegação do regime de Kim Jong-un de que esses testes garantem a segurança do país.

"Na realidade, eles têm o efeito oposto. Ao ameaçar o mundo, essas armas e testes isolam ainda mais a Coreia do Norte, enfraquecem sua economia e cercam seu povo. Os Estados Unidos tomarão todos os passos necessários para garantir a segurança do território americano e proteger nossos aliados na região", diz o texto.

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A Coreia do Norte disparou um míssil balístico de capacidade intercontinental no início da tarde desta sexta-feira, fim de noite em Pyongyang. Foi o primeiro teste do país desde 4 de julho, quando o país avaliou o alcance de outro míssil com capacidade para chegar até os Estados Unidos. O projétil de hoje viajou cerca de 1 mil quilômetros antes de cair no Mar do Japão. (Flavia Alemi - flavia.alemi@estadao.com)

O governo dos EUA vai proibir seus cidadãos de viajaram por turismo para a Coreia do Norte a partir do mês que vem, segundo duas operadoras de viagens que levam turistas ocidentais para o isolado país asiático.

A proibição, se confirmada, virá apenas semanas depois de o estudante universitário Otto Warmbier, que foi preso durante viagem em Pyongyang no ano passado, morrer depois de retornar aos EUA em junho com uma greve lesão cerebral.

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As operadoras, Koryo Tours e Young Pioneer Tours, ambas com sede na China, disseram hoje que a embaixada sueca em Pyongyang, que lida com assuntos diplomáticos dos EUA na Coreia do Norte, entrou em contato com elas, separadamente, para informá-las da decisão dos EUA.

Segundo as operadoras, a embaixada sueca disse que os EUA farão o anúncio oficial na quinta-feira da próxima semana e que a proibição entrará em vigor 30 dias depois, no fim de agosto. Eventuais violações da regra levarão o governo americano a anular o passaporte do viajante, informou a Young Pionner, repassando informações da embaixada.

Ainda não está claro se a proibição se estenderá também a casos de trabalho humanitário e educacional na Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswires.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu nos últimos dois dias com líderes asiáticos em encontros paralelos à cúpula do G-20, na Alemanha, para buscar um consenso sobre a melhor forma de conter o que chamou de "ameaça" representada pela Coreia do Norte e seus testes balísticos.

"Algo precisa ser feito sobre esse assunto", afirmou o republicano durante encontro com o presidente chinês, Xi Jinping. Em reunião separada com o premiê japonês, Shinzo Abe, Trump afirmou que os dois estavam lidando "com o problema e ameaça da Coreia do Norte".

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A Casa Branca tentou pressionar Pequim a interceder contra o regime de Kin Jong Un e forçá-lo a interromper seu desenvolvimento de armas nucleares. Nos últimos dias, Trump tem sinalizado frustração com a recepção chinesa dessas demandas.

No encontro, porém, Trump afirmou a Xi: "eu estimo as coisas que você fez em relação ao problema bastante substancial que todos enfrentamos na Coreia do Norte">

O premiê japonês notou que as condições de segurança na região da Ásia e Pacífico se tornaram "mais duras" por causa das ações de Pyongyang. Abe também afirmo que gostaria de "demonstrar a parceria robusta, assim como a forte ligação" entre os EUA e o Japão em relação à essa questão. Fonte: Associated Press.

A Rússia contestou nesta quinta-feira as conclusões segundo as quais a Coreia do Norte disparou um míssil balístico intercontinental nesta semana. A missão russa na Organização das Nações Unidas afirmou em comunicado que, baseando-se nas informações de seu Ministério da Defesa, foi disparado um míssil de médio alcance.

A Rússia já tinha mostrado dúvidas sobre a natureza do míssil em uma reunião do Conselho de Segurança, na quarta-feira. Agora, a posição formal de Moscou surpreende diplomatas e na prática emperra uma tentativa dos EUA de fazer com que o organismo internacional reaja imediatamente às ações norte-coreanas.

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Os EUA elaboraram um rascunho de proposta no Conselho de Segurança que, se aprovado, teria condenado em comunicado à imprensa o lançamento de um míssil intercontinental pela Coreia do Norte e diria que o Conselho de Segurança examinaria mais ações, segundo diplomatas. Essas notas precisam ser endossadas por todos os 15 Estados-membros do Conselho de Segurança.

A missão russa argumentou que "não pode concordar com a designação do lançamento em questão como um teste de míssil balístico intercontinental". A Rússia afirmou em comunicado que pediu à missão americana que ajuste o texto. Diplomatas dos EUA disseram que assim não era possível avançar no assunto.

Diplomatas afirmam que, sem conseguir consenso nem sobre um comunicado à imprensa, é difícil que se consiga fechar uma resolução sobre o assunto. O tema deve estar presente nas conversas da cúpula do G-20 em Hamburgo, nesta semana. Fonte: Dow Jones Newswires.

A Coreia do Norte anunciou hoje ter lançado com sucesso seu primeiro míssil intercontinental. A mensagem do regime de Kim Jong-un contradiz autoridades da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, que afirmaram que se tratava de um projétil de médio alcance.

Se confirmado, esse teste intercontinental colocará um novo elemento no cenário dos países que tentam controlar os esforços norte-coreanos para obter um míssil nuclear que possa chegar a qualquer ponto do território dos Estados Unidos.

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De qualquer forma, o teste seguirá sendo o mais bem sucedido da Coreia do Norte até o momento, já que o míssil poderia chegar no Alasca.

A Coreia do Norte realizou lançamentos no passado que foram vistos como provas de sua tecnologia de mísseis de longo alcance. Fonte: Associated Press.

O exército sul-coreano disse hoje que a Coreia do Norte lançou mais um míssil balístico no Mar do Japão.

O lançamento é parte de uma série de testes nos últimos meses, ao passo em que o Norte trabalha para construir um míssil com uma ogiva nuclear que possa atingi os Estados Unidos.

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Autoridades sul-coreanas disseram em um comunicado que o lançamento de hoje partiu da província de Phyongan. Fonte: Associated Press.

O regime da Coreia do Norte afirmou que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, é um "psicopata" e sugeriu que ele poderia lançar um ataque preventivo contra o país asiático, como forma de distrair a atenção dos americanos de problemas políticos domésticos. A informação foi publicada pelo jornal estatal Rodong Sinmun.

Nesta semana, Trump condenou a "brutalidade" do regime de Pyongyang, após a morte do americano Otto Warmbier, estudante que havia sido mantido preso na Coreia do Norte durante quase um ano e meio e foi liberado apenas em coma. Warmbier foi preso sob a acusação de que roubou um pôster publicitário quando visitava a Coreia do Norte, mas não foi esclarecido como ele entrou em coma. O regime norte-coreano libertou o preso e deixou que ele seguisse para os EUA, alegando razões humanitárias, mas ele morreu logo depois de retornar.

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A morte de Warmbier piorou a tensão bilateral. Trump também disse nesta semana que a China deveria fazer mais para controlar os norte-coreanos.

O ex-jogador de basquete americano Dennis Rodman viajou nesta terça-feira à Coreia do Norte, no que parece ser um novo episódio da controversa "diplomacia do basquete" adotada pelo atleta aposentado.

Rodman, perseguido pela imprensa e por curiosos no aeroporto internacional de Pequim, usava uma camisa com o logo de seu patrocinador PotCoin - uma moeda virtual para a indústria legal da maconha.

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O ex-astro do basquete, tão famoso por suas excentricidades como por seus cinco títulos da NBA, publicou no Twitter uma foto sorridente na qual mostra sua passagem com o logo da Air Koryo, a companhia aérea norte-coreana.

"De volta a Coreia do Norte", tuitou Rodman, que agradeceu a PotCoin por financiar a missão.

O avião com o ex-jogador do Detroit Pistons e Chicago Bulls, de 56 anos, decolou do aeroporto internacional de Pequim às 13H00 locais (2H00 de Brasília) com destino a Pyongyang.

Rodman foi muito criticado nos Estados Unidos depois que viajou diversas vezes a Coreia do Norte, especialmente em 2014, com outros ex-jogadores de basquete americano.

Ele foi filmado cantando "Parabéns a Você" ao dirigente norte-coreano Kim Jong-Un, que chamou de "amigo para a vida".

O ex-jogador, conhecido como "The Worm" (o verme), foi observado nesta terça-feira no aeroporto internacional de Pequim, onde se recusou a responder as perguntas dos jornalistas, informou a CNN.

Dois funcionários do governo norte-coreano confirmaram que aguardavam a chegada de Dennis Rodman durante o dia a Pyongyang, segundo a mesma emissora.

"Viaja em caráter pessoal", afirmou ao canal Fox News uma fonte do governo Donald Trump.

Rodman é um dos poucos ocidentais que já se reuniu com Kim Jong-Un, apresentado como um grande fã de basquete e que no fim de 2011 sucedeu o pai Kim Jong-Il.

Não está claro se Rodman, que já namorou a cantora Madonna e foi casado com a a modelo e atriz Carmen Electra, se reunirá com o líder norte-coreano nem qual é o proposito de sua visita a Coreia do Norte.

Partidário declarado de Trump nas eleições, Rodman conhece o atual presidente americano por ter participado do programa "The Celebrity Apprentice", na época apresentado pelo agora chefe de Estado.

O momento é de grande tensão na península coreana com a aceleração dos programas balístico e nuclear do regime de Pyongyang.

A Coreia do Norte lançou nesta segunda-feira (29) um míssil que percorreu cerca de 450 quilômetros e caiu no Mar do Japão. O disparo ocorreu às 5h39 locais de hoje. Especialistas sul-coreanos acreditam que o míssil seja do modelo Scud e tenha sido lançado de alguma região de Wonsan, cidade da província de Gangwon.

Caso o lançamento seja confirmado, será o terceiro modelo diferente de míssil testado pelo regime de Pyongyang nas últimas semanas, apesar dos apelos internacionais e ameaças de sanções para que o país interrompa seus testes militares e nucleares.

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No fim de semana, os líderes do G7 reunidos em uma cúpula em Taormina, na Itália, concordaram em aplicar mais sanções à Coreia do Norte caso o país continue lançando mísseis. Os mísseis de tipo Scud, de origem soviética, usam carburante líquido e têm capacidade de 300 a 500 quilômetros, podendo cobrir todo o território sul-ccoreano. Recentemente, o país construiu um novo modelo, Scud-ER, com potência para percorrer o dobro de distância e atingir o Japão.

O lançamento de hoje é o nono desde o início do ano e o terceiro desde 14 de maio, quando foi testado o Hwasong-12, vetor de médio-longo alcance que atingiu uma altitude de 2.111,5 quilômetros. O segundo teste ocorreu em 21 de maio, com o míssil terra-ar de médio alcance Pukguksong-2, cuja a produão em massa foi autorizada pelo líder norte-coreano Kim Jong-un.

Os países da Ásia, por sua vez, condenaram novamente o teste da Coreia do Norte. A Rússia criticou a manobra, mas também pediu que os outros países "mostrem moderação em atividades militares na região". Já a Coreia da Sul, uma aliada dos Estados Unidos, convocou de urgência uma reunião do Conselho de Segurança Nacional. 

O embaixador da China na Organização das Nações Unidas, Liu Jieyi, disse que os múltiplos testes com mísseis nucleares e balísticos mostram a necessidade de novas conversas com Pyongyang para diminuir as tensões e buscar o fim das armas nucleares na Coreia do Norte.

Liu afirmou aos jornalistas, após uma reunião de emergência a portas fechadas no Conselho de Segurança, que todo o progresso conquistado em eliminar as armas nucleares da Península da Coreia foi conquistado pelo dialogo, "então não haveria porque o diálogo não acontecer nessa situação".

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Estados Unidos, Reino Unido e França pressionam a ONU por uma nova resolução com sanções mais duras contra a Coreia do Norte, porém a China quer ver primeiro as seis sanções já aplicadas sobre o país serem completamente implementadas, disse o embaixador de Pequim. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Norte lançou um míssil de médio alcance neste domingo (21), segundo informaram oficiais dos Estados Unidos e Coreia do Sul. A lançamento figura como mais um teste militar na missão de Kim Jong-un de desenvolver armas nucleares.

O lançamento foi feito em uma área perto do condado norte-coreano de Pukchang e voou para a direção leste por cerca de 500 quilômetros, disse a Coreia do Sul. O Comando do Pacífico dos EUA disse que rastreou o míssil antes dele atingir o mar.

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Oficiais da Casa Branca, que estão em viagem com o presidente Donald Trump na Arábia Saudita, disseram que o projétil tem alcance menor do que o lançado pela Coreia do Norte nos últimos testes.

O presidente da Coreia do Sul, Moon Jae-in, presidiu uma reunião do Conselho Nacional de Segurança do país neste domingo para debater o teste militar feito pelo país vizinho, que foi feito horas depois dele nominar seu ministro de relações exteriores. Nenhum pronunciamento público foi feito após a reunião.

Em Tóquio, o primeiro ministro do Japão, Shinzo Abe, definiu o teste feito hoje pela Coreia do Norte como "um desafio para o mundo", que demanda esforços internacionais para resolver a atual crise militar no país de forma pacífica. Abe também votou para que o tema seja prioridade na reunião do G7 desta semana, que vai ser realizada na Itália.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas condenou duramente o mais recente teste de míssil balístico da Coreia do Norte e afirmou que pode adotar novas sanções contra o país. Na avaliação do Conselho de Segurança, o teste foi um "desafio flagrante e provocador" contra o órgão, que exigiu ainda a interrupção de todos os testes relacionados ao programa nuclear norte-coreano.

Comunicado do Conselho de Segurança divulgado no fim da segunda-feira demonstrou preocupação com o "comportamento altamente desestabilizador" da Coreia do Norte e exigiu que Pyongyang não faça mais testes nucleares ou de mísseis balísticos.

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O órgão mais poderoso da ONU diz que a Coreia do Norte está "aumentando grandemente a tensão na região e para além dela" e que é crucial que o país mostre imediatamente "compromisso sincero pela desnuclearização por meio de ação concreta".

A nota do Conselho de Segurança ressalta a importância de se trabalhar para reduzir tensões e manter a paz e a estabilidade na Península Coreana. O Conselho de Segurança pede ainda para todos os países implementarem as seis resoluções de sanções contra a Coreia do Norte já adotadas de maneira rápida e séria.

Diplomatas do Conselho de Segurança dizem que EUA e China, o aliado mais próximo de Pyongyang, têm trabalhado em uma nova resolução com sanções contra o país. Fonte: Associated Press.

A Coreia do Sul informa que a Coreia do Norte lançou um projétil, que acredita ser um míssil, segundo informações da agência de notícias Yonhap.

Esse foi o mais recente de uma série de testes que Pyongyang tem feito. A administração de Donald Trump tem chamado os testes de inaceitáveis, variando entre ameaças de uma ofensiva militar e conversa.

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O lançamento de agora também ocorre quando as tropas dos Estados Unidos, Japão e duas nações europeias se reúnem para treinos em ilhas remotas do Pacífico, um mensagem para a Coreia do Norte. Fonte: Dow Jones Newswire.

Um alto diplomata norte-coreano afirmou que Pyongyang estaria disposto a se encontrar com representantes do governo Trump para iniciar negociações, "se as condições forem estabelecidas". Choi Sun-hee, principal diplomata norte-coreana a lidar com as relações com os EUA, falou brevemente a jornalistas em Pequim neste sábado, a caminho de Pyongyang. Ela passou pela China ao voltar de uma viagem à Noruega, onde liderou uma delegação que realizou uma reunião informal com ex-autoridades e estudiosos norte-americanos.

Choi não deu detalhes sobre quais seriam as condições de seu país, mas seus comentários levantam a possibilidade de a Coreia do Norte e os EUA retomarem um diálogo pela primeira vez desde 2008, quando negociações envolvendo seis países sobre o programa de armas nucleares de Pyongyang desmoronou.

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O presidente dos EUA Donald Trump abriu as portas para conversas este mês, dizendo que ele ficaria "honrado" em encontrar o líder norte-coreano Kim Jong Un.

As tensões aumentaram entre os dois países nos últimos meses, depois que o governo Trump declarou que manteria "todas as opções na mesa" para deter o programa de armas nucleares norte-coreano, incluindo um ataque militar. A coreia do Norte respondeu prometendo retaliar com um contra-ataque nuclear.

Fonte: Associated Press

O governo de Donald Trump apertou o cerco contra a Coreia do Norte. Os Estados Unidos formaram dentro da CIA uma equipe especial para frear o desenvolvimento do programa nuclear e balístico de Pyongyang.

Chamado de "Korea Mission Center", o grupo tentará combater de maneira mais eficaz as ameaças do regime de Kim Jong-un. De acordo com o diretor da CIA, Mike Pompeo, um ex-agente secreto norte-americano irá liderar o time, mas sua identidade foi mantida em sigilo.

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O grupo terá apoio não apenas da CIA, mas de todos os outros profissionais de agências federais de emergência. De acordo com especialistas, a criação de um task force dedicado à Coreia do Norte representa um endurecimento da política de Trump em relação ao país. Outros grupos de inteligência já existem para a África, para o Oriente Médio e para Ações Antiterroristas.

A Coreia do Norte conduz um programa nuclear e balístico há anos e faz constantes ameaças aos Estados Unidos. Mas a tensão entre os dois países aumentou há cerca de dois meses, na gestão de Trump, que tomou posse em janeiro. Países asiáticos, como China, Coreia do Sul e a Rússia temem que Estados Unidos e Coreia do Norte entrem em guerra, o que poderia envolver outras potências e gerar efeitos nucleares. 

Moon Jae-in tomou posse como presidente da Coreia do Sul nesta quarta-feira e afirmou estar disposto a visitar a vizinha Coreia do Norte "sob as condições certas" para discutir o programa nuclear do regime de Pyongyang.

A postura mais moderada de Moon pode gerar atritos com Washington, que nos últimos tempos vem alternando ameaças de ação militar com sugestões de diálogo com o regime norte-coreano.

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Moon, que foi eleito ontem com mais de 40% dos votos, declarou ainda que irá "negociar sinceramente" com os EUA e a China sobre a ativação de um sistema antimísseis dos EUA. Pequim teme que o sistema seja utilizado para espiar suas operações militares.

Em sua primeira coletiva de imprensa como presidente, Moon também indicou Lee Nak-yon como seu primeiro-ministro e Suh Hoon como novo chefe do Serviço de Inteligência Nacional.

A ideia de Moon é substituir rapidamente autoridades herdadas da ex-presidente Park Geun-hye, que foi destituída do cargo por um impeachment confirmado em março, após o estouro de um grande escândalo de corrupção. Fonte: Associated Press.

Veículos de informação estatais da Coreia do Norte informam que o país deteve um cidadão dos Estados Unidos ligado a uma universidade cristã no país asiático. A prisão de Kim Hak-song por cometer "atos hostis" é o quarto caso conhecido de detenções de cidadãos norte-americanos no país.

De acordo com a agência de notícias oficial da Coreia do Norte, a KCNA, Kim trabalha para a Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang, uma instituição fundada em 2010 por James Kim, um empresário cristão de origem coreana e cidadão dos Estados Unidos.

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Duas semanas antes, a Coreia do Norte havia anunciado a detenção de Tony Kim, também norte-americano e professor de Contabilidade na mesma Universidade. Ele estava no aeroporto e se preparava para uma viagem para fora do país.

Além dos dois nomes ligados à Universidade de Ciência e Tecnologia de Pyongyang, a Coreia do Norte anunciou no ano passado a sentença de dois cidadãos norte-americanos. Otto Warmbier, um estudante da Universidade de Virginia acusado de tentar roubar um cartaz político de um hotel, foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados. O empresário naturalizado norte-americano Kim Dong-chul recebeu pena de 10 anos de trabalhos forçados.

Embora não seja oficialmente cristã, a Universidade contrata em grande maioria professores cristãos e afirma em seu site que as igrejas a apoiam por meio de "orações e de notícias sobre seu projeto entre a congregação de membros".

A Coreia do Norte já prendeu vários cidadãos dos Estados Unidos que faziam trabalhos relacionados ao cristianismo no país. O missionário Kenneth Bae foi condenado a 12 anos de trabalho forçado por cometer "atos hostis" e foi libertado depois de dois anos em novembro de 2014. No mesmo ano, o norte-americano Jeffery Fowle ficou preso por seis meses depois de ter deixado uma Bíblia dentro do banheiro de uma boate.

Procurados, porta-vozes da Universidade e da embaixada dos Estados Unidos em Seul não responderam imediatamente à reportagem. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um míssil norte-coreano de médio alcance aparentemente falhou pouco depois do lançamento neste sábado, disseram os governos da Coreia do Sul e dos Estados Unidos. Este foi o terceiro teste de fogo do país, uma mensagem clara de aviso depois de os Estados Unidos enviarem um porta-aviões para as proximidades da Península Coreana.

No Twitter, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, afirmou que o lançamento foi um desrespeito à China. Pequim é o principal aliado da Coreia do Norte e o governo americano busca apoio dos chineses para pressionar Pyongyang a desistir de seu programa nuclear e controlar seu programa de mísseis.

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A Coreia do Norte não comentou imediatamente sobre o lançamento, mas a agência de notícias estatal disse, neste sábado, que o objetivo do país é conseguir alcançar os Estados Unidos.

O teste do míssil veio apenas algumas horas depois do Conselho de Segurança das Nações Unidas realizarem uma reunião ministerial sobre o programa de armas de Pyongyang. Funcionários da Coreia do Norte boicotaram a reunião, que foi comandada pelo Secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson.

A Coreia do Sul disse, em nota, que o míssil voou por alguns minutos e chegou a uma altura máxima de 71 quilômetros, antes de aparentemente falhar. Não foi divulgada uma estimativa de quão distante ele teria ido, mas um oficial dos EUA, que preferiu não se identificar, disse que era provável ser um KN-17, de médio alcance.

O secretário-chefe do Gabinete do Japão, Yoshihide Suga, em entrevista após uma reunião do Conselho de Segurança japonês, disse que o míssil teria viajado por cerca de 50 quilômetros antes de cair em uma região da Coreia do Norte.

Moon Seong Mook, analista sul-coreano e ex-oficial militar, afirmou que a Coreia do Norte fez progressos significativos, mesmo diante da falha de hoje. "Eles podem ter testado diversas coisas, como o impulso do motor do foguete a separação das peças", disse Moon. "Uma falha é uma falha, mas isso não significa que o lançamento tenha sido insignificante", completou.

O Ministério de Assuntos Exteriores da Coreia do Sul afirmou que o lançamento foi uma "óbvia" violação da resolução das Nações Unidas e mais uma exibição de imprudência por parte do país vizinho.

O lançamento deste sábado vem em um momento de particular tensão. O presidente dos Estados Unidos enviou um porta-aviões para as proximidades da Península coreana, enquanto isso a Coreia realizou um teste de fogo em larga escala em sua costa.

Na sexta-feira, os Estados Unidos e a China ofereceram estratégias diferentes para combater as ameaças nucleares da Coreia do Norte. O secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, exigiu sanções econômicas e afirmou que se "não agirmos agora sobre a questão de segurança mais urgente no mundo, podemos ter consequências catastróficas".

Entre suas sugestões, estão a proibição de importação de carvão da Coreia do Norte e a suspensão dos envios de dinheiro de trabalhadores que estão fora do país, uma fonte de receita importante da Coreia.

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