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O ministro Luís Roberto Barroso, atual presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), será o relator da queixa-crime feita pela deputada federal Sâmia Bomfim (PSOL-SP), contra o presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST, o deputado federal Coronel Zucco (Republicanos-RS).

O político bolsonarista é acusado de difamação ao afirmar que Sâmia teria citado a doença do seu irmão como forma de atingi-lo, em uma sessão da CPI. Além disso, a psolista acionou o Conselho de Ética contra Zucco após falas gordofóbicas e machistas direcionadas à ela. Ele perguntou se ela queria “remédio” ou “hambúrguer” para se acalmar no dia 3 de agosto.

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Através de suas redes sociais, Zucco afirmou que foi provocado após as falas de Sâmia sobre o seu irmão que passa por um tratamento contra um câncer. No entanto, a parlamentar nega ter mencionado a família do político da extrema direita. Sendo assim, através de sua petição, argumentou que a insinuação feita por Zucco é uma “mentira” com o objetivo evidente de manchar sua honra e imagem.

A deputada Sâmia Bomfim (Psol-SP) irá denunciar à Procuradoria-Geral da República (PGR) o episódio de gordofobia sofrido por ela durante sessão da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do MST. Na ocasião, o presidente do colegiado, Coronel Zucco (Republicanos-RS), perguntou se a parlamentar queria “um hambúrguer” para se acalmar, em desrespeito à aparência da parlamentar. A informação foi divulgada por Bomfim, através das redes sociais, nesta sexta-feira (4).

“A senhora pode, também, daqui a pouco, tomar qualquer atitude, ficar mais calma. A senhora está nervosa, deputada? Quer um remédio? Ou quer um hambúrguer?”, perguntou Zucco. A fala foi proferida enquanto Sâmia fazia uso da palavra, com o microfone desligado e fora do momento permitido para se manifestar.

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A deputada rebateu e reiterou que Zucco, alvo da PGR em um inquérito que apura as agressões dele contra as parlamentares mulheres, possui um histórico de ataques misóginos e que vai recorrer à Procuradoria sempre que for necessário, porque “é o nosso instrumento de defesa, mas também de ataque para aqueles que acham que vamos nos intimidar”, argumentou.

Sâmia classificou a ofensa como "violência de gênero" e que os episódios são recorrentes na Câmara dos Deputados e nas redes sociais. “Eu já tinha visto esse tipo de ironia nas redes sociais, por parte do relator da CPI, Ricardo Salles, mas nunca vindo do Zucco. Ele já havia me silenciado, cortado meu microfone, mas nunca agido desta forma tão truculenta, publicamente”, detalhou a deputada ao O Globo . “Eu denuncio e seguirei denunciando sempre que houver violência política de gênero”, concluiu.

Em nota divulgada à imprensa, Zucco disse que agiu por impulso. "Logo em seguida, me retratei e pedi a retirada da expressão das notas taquigráficas por entender que o respeito deve imperar em qualquer relação. Mas este mesmo respeito deve ser recíproco e universal", afirmou.

A vice-procuradora geral da República, Lindôra Araújo, pediu o arquivamento de ação contra o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI que apura invasões do Movimento dos Sem Terra (MST), por suposta participação em atos antidemocráticos. A manifestação foi enviada na quinta-feira ao Supremo Tribunal Federal.

Segundo a Procuradoria, o deputado já é alvo de outra investigação no Supremo sobre os bloqueios de rodovias realizados por caminhoneiros em protesto ao resultado das eleições de 2022. Na ação, Zucco é citado como um dos instigadores das manifestações classificadas como antidemocráticas.

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Em maio, após a ação ser enviada ao Supremo, o ministro Alexandre de Moraes autorizou a Polícia Federal a dar continuidade às investigações. O caso tramitava no Tribunal Regional Federal da 4.ª Região, que declinou da competência após Zucco assumir uma cadeira na Câmara dos Deputados e passar a ter foro privilegiado.

Segundo a acusação, Zucco "estaria perpetrando crimes mediante patrocínio e incentivo a atos antidemocráticos".

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a Polícia Federal (PF) a dar continuidade às investigações contra o deputado Tenente Coronel Zucco (Republicanos-RS), presidente da CPI do MST, por suspeita de ter incentivado atos golpistas em Brasília e no Rio Grande do Sul.

A notícia-crime contra Zucco foi enviada pelo Ministério Público Federal ao Tribunal Regional Federal da 4ª Região. Como o deputado, eleito em 2023, passou a ter prerrogativa de foro, o caso foi enviado ao STF. A decisão de Moraes é da última quarta-feira, 17.

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Na tarde de nesta terça-feira, 23, no primeiro dia da CPI, a deputada Sâmia Bomfim (PSOL-SP) começou a ler uma notícia sobre a investigação. Zucco cortou seu microfone e interrompeu sua fala.

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