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Um dia depois de demitir o secretário da Receita, Marcos Cintra, o ministro da Economia, Paulo Guedes, iniciou a quinta-feira, 12, com uma reunião com o secretário interino, José de Assis Ferraz Neto, e seus principais auxiliares. Ao chegar ao ministério, em Brasília, Guedes entrou pela garagem e evitou a imprensa, que o aguardava na porta.

Um dos pivôs da queda de Cintra, o secretário adjunto da Receita Federal, Marcelo de Sousa Silva, também participa da reunião com Guedes.

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Silva fez uma apresentação com detalhes da proposta de reforma tributária na terça-feira na qual apresentou, entre outros pontos, a alíquota de 0,4% para a contribuição sobre movimentações financeiras que estava sendo analisada pela equipe.

A apresentação teve forte reação no Congresso e irritou o presidente Jair Bolsonaro e Guedes, que achou precipitada a antecipação dos detalhes. Acabou custando o emprego de Cintra.

Segundo fontes da equipe, Guedes não vai demitir Silva porque não mexe no segundo escalão - vai nomear um novo secretário da Receita, que ficará responsável por montar nova equipe.

O presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, disse nesta quarta-feira, 11, que "todo o desgaste prematuro" sobre a criação de imposto nos moldes da extinta CPMF "não leva a nada".

"Tudo vai ser discutido no Congresso. Se o Congresso quiser, vai ocorrer, se não quiser, não vai correr. Acho que a gente se desgasta prematuramente em alguns assuntos", disse Mourão.

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A fala do general ocorre após o economista Marcos Cintra ser exonerado do cargo de secretário da Receita Federal em meio a discussões sobre o governo propor a criação do imposto.

Mourão afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) decidiu exonerar Cintra. Segundo o general, o presidente "não tem nenhuma decisão" sobre a criação do imposto, mas "não é fã" da medida.

O general disse que a discussão se tornou pública antes de passar por Bolsonaro, o que teria motivado a saída de Cintra do governo.

Mourão disse que se encontrou com o ministro da Economia, Paulo Guedes, antes de Bolsonaro decidir sobre a demissão. "Ele (Guedes) compartilhou a angústia com essa situação. Eu disse: vamos aguardar a decisão do presidente", afirmou Mourão.

O general disse considerar Cintra "extremamente comprometido, competente". "Cada um que tem as suas ideias tem de as defender. Até a 'decisão do decisor'", afirmou Mourão.

Mais cedo, Bolsonaro escreveu nas redes sociais que o ministro Guedes exonerou, "a pedido", Cintra por "divergências no projeto da reforma tributária". O presidente disse ter determinado que fique fora do projeto para reforma tributária "a recriação da CPMF ou aumento da carga tributária".

Segundo apurou o Estado, a permanência de Cintra se tornou insustentável diante das reações negativas do Congresso à antecipação da proposta de criação da contribuição sobre pagamentos (CP), com alíquotas de 0,2% e 0,4%, pelo secretário-adjunto da Receita, Marcelo Silva. A alíquota foi antecipada pelo Estado no dia 22 de agosto.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que o secretário especial da Receita Federal, Marcos Cintra, tinha uma posição histórica a favor de um tema que tem muita rejeição na sociedade. Cintra defendeu, ao longo de sua carreira e como secretário da Receita, a criação de um imposto sobre pagamentos, similar à extinta CPMF. "Isso reflete no plenário da Câmara. Não sei se isso foi relevante para a decisão do presidente de pedir a demissão dele", afirmou.

O Ministério da Economia confirmou a exoneração de Cintra. Ele será substituído interinamente pelo atual subsecretário-geral da Receita, José de Assis Ferraz Neto. A saída de Cintra foi antecipada pelo 'Estado'.

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Segundo a reportagem apurou, a razão da exoneração de Cintra foi a apresentação na terça-feira pelo secretário-adjunto da Receita, Marcelo Silva, da proposta de criação da contribuição sobre pagamentos (CP), com alíquotas de 0,2% a 0,4%. A proposta vinha sendo estudada pelo governo, mas ainda não havia sido anunciada, e gerou reação negativa no Congresso Nacional.

Maia afirmou não saber o motivo da demissão. "Mas, para o presidente ter pedido a cabeça dele para o ministro Paulo Guedes, deve ter tido algum motivo sério. Eu não sei qual é", disse.

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) confirmou nesta quarta-feira, 11, nas redes sociais que a criação de um novo tributo nos moldes da extinta CPMF "derrubou" o economista Marcos Cintra do cargo de secretário da Receita Federal.

Segundo Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, exonerou, "a pedido", Cintra por "divergências no projeto da reforma tributária". O presidente afirmou ter determinado que fique fora do projeto para reforma tributária "a recriação da CPMF ou aumento da carga tributária".

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"TENTATIVA DE RECRIAR CPMF DERRUBA CHEFE DA RECEITA. Paulo Guedes exonerou, a pedido, o chefe da Receita Federal por divergências no projeto da reforma tributária. A recriação da CPMF ou aumento da carga tributária estão fora da reforma tributária por determinação do Presidente", escreveu Bolsonaro no Twitter.

Bolsonaro ainda disse em outra rede social, o Facebook, que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma tributária "só deveria ter sido divulgada após o aval do Presidente da República e do Ministro da Economia".

O Ministério da Economia confirmou em nota, na tarde desta quarta-feira, que Cintra deixou o governo. No lugar dele, assume interinamente José de Assis Ferraz Neto. O ministério ainda informou que não há projeto de reforma tributária finalizado. "A equipe econômica trabalha na formulação de um novo regime tributário para corrigir distorções, simplificar normas, reduzir custos, aliviar a carga tributária sobre as famílias e desonerar a folha de pagamento", diz a nota. Segundo o órgão, a proposta somente será divulgada depois do aval de Guedes e do presidente Jair Bolsonaro.

Segundo apurou o 'Estado', a permanência de Cintra se tornou insustentável diante das reações negativas do Congresso à antecipação da proposta de criação da contribuição sobre pagamentos (CP), com alíquotas de 0,2% e 0,4%, pelo secretário-adjunto da Receita, Marcelo Silva. A alíquota foi antecipada pelo 'Estado' no dia 22 de agosto.

Em meio à discussão da reforma tributária, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), criticou a criação de um imposto nos moldes da extinta CPMF. O governo discute uma proposta para trocar PIS/Cofins para um único imposto, a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e criar, depois disso, a Contribuição sobre Pagamentos (CP), um tributo nos moldes da extinta CPMF.

A ideia do governo é trocar o novo tributo por uma redução nos impostos que as empresas pagam sobre a folha de salários. "Nem sei o que é CPMF", reagiu Alcolumbre ao ser perguntado sobre a proposta. "Estou escutando o governo falar sobre isso e, da minha parte, eu quero reafirmar minha posição: eu sou contrário, pessoalmente, à criação de mais um imposto na vida das pessoas."

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O Senado discute uma reforma tributária pendente de relatório do senador Roberto Rocha (PSDB-MA) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ). Perguntado se a Casa vai esperar a proposta do governo para avançar na proposta, Alcolumbre respondeu: "Não. Vou conversar com o senador Roberto Rocha."

Estudos realizados por pesquisadores da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), grupo de países desenvolvidos do qual o Brasil quer fazer parte, apontam que imposto sobre transações financeiras, como o novo tributo que a equipe econômica quer criar sobre meios de pagamento, é um dos mais prejudiciais para o crescimento da economia.

No topo do ranking da OCDE de impostos mais prejudiciais está os cobrados sobre a renda das empresas e das pessoas físicas. Em seguida, aparecem tributos sobre transações financeiras - como a extinta CPMF e a novata CP (Contribuição sobre Pagamentos) - e sobre consumo.

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A OCDE avalia que os impostos sobre a propriedade e, mais precisamente, aqueles que incidem sobre a propriedade imobiliária residencial, como o IPTU, são considerados os mais eficientes, porque distorcem menos as decisões de produção e de investimento das empresas.

Para chegar à conclusão de que há um ranking de tributos, os pesquisadores da OCDE investigaram o desenho das estruturas tributárias mais propícias para estimular o crescimento econômico.

Segundo Rodrigo Orair, especialista em tributação da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, a principal crítica do novo tributo sobre meios de pagamentos é a de que, em última instância, ele é semelhante à CPMF, extinta em 2007, depois que o Congresso rejeitou a proposta do governo Lula de prorrogar a sua vigência por mais quatro anos. "É a CPMF com algumas mudancinhas pontuais", diz.

Ele explica que a maior parte das transações financeiras é feita entre as empresas, e não entre pessoas físicas. "Esse é um tributo necessariamente cumulativo porque não incide só sobre o consumidor final. A empresa vai repassar esse custo", ressalta.

De acordo com Orair, a OCDE mostra que o imposto sobre transações tem efeito de distorção nas operações financeiras. "Se for em relação ao que o resto do mundo está fazendo, esse novo imposto é o caminho errado", avalia. Além de financiar as despesas públicas, os sistemas tributários são usados para promover outros objetivos, como a equidade, e abordar preocupações sociais e econômicas.

Comissão

Presidente da Comissão Especial sobre reforma tributária na Câmara, o deputado Hildo Rocha (MDB-MA) disse que não há "chance nenhuma" de um novo imposto sobre pagamento ser aprovado no Congresso. "Esse tipo de imposto é um dos mais perversos, porque é cumulativo, aumenta o escambo, desincentiva transações financeiras", afirmou. Segundo ele, uma proposta de reforma tributária só será aprovado por deputados e senadores se houver uma redução no volume de impostos pagos pelos brasileiros.

Na sexta-feira (19), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o governo pretende fundir impostos, mas descartou a volta da CPMF. Apesar da declaração do presidente, o ministro da Economia, Paulo Guedes, já deu sinal verde para a sua equipe concluir o texto de Proposta de Emenda Constitucional (PEC) de reforma tributária que inclui a criação de um novo imposto, nos mesmos moldes operacionais da antiga CPMF, mas com uma base mais ampla sobre todos os meios de pagamento (incluindo até mesmo transações em espécie).

A CP, com uma alíquota de 0,6%, bancaria a desoneração da parte que o empregador paga acima do teto do INSS (R$ 5.839,45). Nesse desenho inicial, a contribuição dos empresários e dos empregados seria a mesma, de 8,5%. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O senador Delegado Alessandro Vieira (PPS-SE) protocolou nesta quinta-feira, 7, um pedido de abertura de comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o "ativismo judicial" de tribunais superiores do País. O parlamentar já coletou as 27 assinaturas necessárias e, agora, o pedido passará por uma análise da Secretaria-Geral da Casa. Em seguida, a CPI depende da leitura da Mesa Diretora do Senado, durante sessão deliberativa, para ser instalada.

No pedido, o parlamentar resume o motivo da CPI: "investigar o exercício exacerbado de suas atribuições por parte de membros dos Tribunais Superiores do País". No pedido, o parlamentar diz que a Justiça brasileira convive com "decisões contraditórias" para "casos idênticos", que, segundo ele, "parecem flutuar conforme a conveniência do julgador".

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Ele falou sobre o assunto também no Plenário. Segundo Alessandro Vieira, o "objetivo é abrir a caixa-preta desse Poder que segue intocado". "O único que segue intocado na esfera da democracia brasileira. E só existe democracia quando a transparência chega a todos os lugares. A democracia não pode ser seletiva. As câmaras, as assembleias legislativas, os palácios do Executivo, este Congresso Nacional, já sentiram os efeitos da transparência e das investigações claras, feitas tecnicamente. Os resultados estão consubstanciados realmente em todo o Brasil", afirmou.

O pedido, no entanto, precisa possuir um "fato determinado", ou seja, uma razão objetiva que justifique a abertura da CPI. Isso deve ser analisado antes da leitura em sessão deliberativa. Ao jornal O Estado de S. Paulo, o ministro Marco Aurélio Mello chamou atenção justamente para esse aspecto. "A Constituição é clara e precisa ao exigir que haja um fato determinado. Qual é o fato determinado? São coisas muito genéricas. CPI pressupõe algo concreto. Ou seja, como está na Constituição, fato determinado. E qual é o fato? Já que se tem um leque de matérias? Não vejo como retaliação, vejo como busca de serviço por integrantes das duas casas. [O Judiciário vai se intimidar?] Não, de forma alguma. Por isso a cadeira é vitalícia", disse.

Texto da CPI

No pedido em que justifica sua intenção, o senador cita alguns casos envolvendo diretamente ministros do Supremo Tribunal Federal, tal como "os entendimentos díspares anotados primeiro pelo Ministro Marco Aurélio e depois pelo Ministro Alexandre de Moraes no que toca à determinação para que a Câmara dos Deputados desse continuidade à tramitação de pedidos de Impeachment contra o ex-Presidente Michel Temer", escreveu.

Outro exemplo mencionado pelo senado foi "a concessão do benefício de prisão domiciliar à mulher do ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral" e "a suspensão de depoimentos e a concessão de ordem para a liberdade do empresário Jacob Barata Filho em decisões prolatadas por julgador que tem relação pessoal com o beneficiado".

Por último, ele relembra a polêmica mais recente do Senado Federal, quando o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, decidiu que a eleição interna da Casa fosse realizada por votação secreta, mesmo depois de o Plenário decidir, por maioria, que o pleito seria decidido com voto aberto.

"Decisão proferida às 03:45 da manhã interferindo em matéria interna corporis do Senado Federal, ignorando o que preceituam os artigos 59, 60 e 401 do Regimento Interno, para que a eleição de seu presidente fosse por voto fechado, em beneplácito a pedido feito pelos partidos MDB e Solidariedade, parecem fazer ressurgir o Poder Moderador e distanciar o Judiciário de sua função interpretativa e imparcial", justificou.

No pedido, o senador ainda condena essa ativismo por parte de tribunais superiores. "Não deveria haver lugar para ideologias, paixões ou vontades no Judiciário, contudo, fato é que o País tem testemunhado com preocupante freqüência a prevalência de decisões judiciais movidas por indisfarçável ativismo político, muitas vezes ao arrepio da própria Constituição", argumenta.

Estrutura

Se instalada, a CPI deverá ser composta por dez titulares e seis suplentes, podendo trabalhar por até 120 dias, com limite orçamentário de R$ 30 mil. Para a instalação da CPI, o requerimento deve ser lido em Plenário em sessão deliberativa. O requerimento destaca ainda que "não se trata de perquirir as atribuições do Poder Judiciário, mas sim de investigar condutas que extrapolem o exercício regular dessas competências".

A Prefeitura do Recife anunciou, nesta quinta-feira (17), a 2ª edição do desafio Hacker Cidadão. A competição, que será realizada durante a Campus Party Recife, começa a valer a partir do dia 24 e os participantes precisam desenvolver o aplicativo até o dia 26. Para participar, é preciso ser um dos quatro mil campuseiros da feira tecnológica e realizar a inscrição a partir da próxima segunda-feira (21), no site da Campus Lab.

Os autores dos três melhores trabalhos ganharão uma bolsa de estudos no Centro de Estudos e Sistemas Avançados do Recife (Cesar). Além disso, o primeiro lugar ganhará um computador de última geração e os segundo e terceiro lugares levarão para casa netbooks.

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O desafio deste ano é a construção de apps fazendo uso dos dados abertos da Secretaria Municipal de Finanças, da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) ou da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano do Recife (CTTU). Estas informações podem ser acessadas através deste link. Inovação, criatividade, interatividade, prestação de serviço e funcionalidade serão levados em consideração. 

A Campus Party iniciou nesta quarta (18) o seu programa para voluntários que desejam trabalhar no evento, que acontece entre os dias 23 e 27 de julho. Os interessados podem se inscrever através do do site do evento para trabalhar nas áreas de conteúdos, comunicação – fotografia e redator - Campus TV e comercial. Só serão aceitas pessoas acima de 18 anos.

Os voluntários terão acesso gratuito ao evento, serviços de camping e alimentação, e também poderão participar das atividades da Campus Party Recife quando não estiverem trabalhando. São 36 horas de expediente divididas entre turnos de 6 horas durante os dias do evento, também haverá um treinamento para preparar os voluntários no dia 22 de julho. Essa será a terceira edição da Camps Party Recife, em janeiro foi realizada a sétima edição da Campus Party Brasil, que acontece anualmente em São Paulo.

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O Tribunal de Justiça de Goiás adiou, nesta quarta-feira (9), o julgamento do pedido de autorização para a CPI do Cachoeira, instalada na Assembleia Legislativa, investigar supostas irregularidades na contratação da Delta Construções por prefeituras vinculadas ao PT e o PMDB.

O julgamento, conforme o TJ, foi adiado por causa da ausência do relator, desembargador Alberto França, que está em férias. Uma nova data será definida para a análise do recurso protocolado pela Procuradoria da Assembleia, que tenta ter acesso às contas das administrações municipais que contrataram a construtora.

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A CPI, instalada em maio do ano passado e prorrogada para 2013, busca o acesso legal às contas bancárias de cinco prefeituras: Goiânia (PT), Anápolis (PT) e Aparecida de Goiânia (PMDB), cujos prefeitos foram reeleitos em 2012; e Catalão e Águas Lindas, que passaram das mãos do PMDB e PT para o PSDB e PTB em outubro.

A comissão estadual foi criada na esteira da Operação Monte Carlos, que levou à prisão o contraventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira. O objetivo era apurar ligações de agentes públicos com o contraventor e possíveis irregularidades em contratos firmados pelas prefeituras goianas com a Delta entre 1995 e 2012. (AE)

A notícia de que a Campus Party aconteceria pela primeira vez no Recife mobilizou muitos jovens, inclusive os menores de 18 anos. O desejo em participar era tão grande que nem o valor de R$ 200 assustou os adolescentes e então o próximo passo era se inscrever.

Mas o que muitos não sabiam era o tamanho da burocracia que envolve pais e responsavéis em todo o processo. E  implica na apresentação de carta de autorização dos responsáveis, xerox de documentos autenticados com firma reconhecida, e o envio de toda a documentação para o Rio Grande do Sul.

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Foi esse o longo caminho que a mãe Andréa Cavalcante teve que fazer para que seu filho Tiago Pereira Cavalcante, de 17 anos, pudesse se inscrever no evento. “Meu filho fez a inscrição e depois me informou que precisaria da minha autorização para participar”, explica Andrea, que é divorciada, detém a guarda do jovem e mesmo assim conta que precisou da autorização do pai para tentar garantir a inscrição do menor no evento. “Não bastou que eu fosse a representante legal de Tiago, meu ex-marido também teve que assinar os papéis”.

Ela ressalta que ainda precisou enviar os documentos para um endereço no Rio Grande do Sul e preferiu mandar como carta registrada para se certificar que os seus documentos haviam chegado ao destino. Mas, apesar de atender a toda a demanda da organização, e também da proximidade do evento, previsto para acontecer no período de 26 a 30 de julho, ressalta que ainda aguarda o retorno definitivo da organização. No entanto, apesar de toda a burocracia, os jovens garantem que vale a pena participar do evento. “Quando eu soube que a Campus Party viria pra Recife quis logo me inscrever para ficar sabendo das inovações, ver de perto pessoas da área e fazer contatos com eles. Além de aprender bastante sobre a área”, explica Tiago Cavalcante que estuda Engenharia da Computação e busca se interar mais sobre a sua futura profissão.

Além de ser uma boa ocasião para se aprofundar nas tecnologias, é um ótimo encontro entre os amigos da área de estudo. “Meus amigos da faculdade também vão. Uns irão acampar e outros não”, complementa Tiago que admite que amigos que desistiram de participar por conta da burocracia na hora da inscrição.

Formatação - Processo desnecessário ou não, essa é a forma que tem sido utilizada nas demais edições das Campus Party e que, devida fama do evento, muitos afirmam que é um esforço que vale a pena.

De acordo com a organização do evento, além de todo o processo, o menor deverá ser acompanhado durante todo o evento por um único maior de idade responsável que também tenha enviado os documentos necessários da mesma forma e juntamente com os dos pais. Essa pessoa terá total responsabilidade sobre o jovem que estiver sob a assistência dele.

No site oficial do evento, a lista de explicações é grande, mas sem muito mistério. O que pode amedrontar é que, caso o menor não seja aceito, o valor da inscrição não é devolvido por completo.

A notícia de que a Campus Party aconteceria pela primeira vez no Recife mobilizou muitos jovens, inclusive os menores de 18 anos. O desejo em participar era tão grande que nem o valor de R$ 200 assustou os adolescentes e então o próximo passo era se inscrever.

Mas o que muitos não sabiam era o tamanho da burocracia que envolve pais e responsavéis em todo o processo. E  implica na apresentação de carta de autorização dos responsáveis, xerox de documentos autenticados com firma reconhecida, e o envio de toda a documentação para o Rio Grande do Sul.

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Foi esse o longo caminho que a mãe Andréa Cavalcante teve que fazer para que seu filho Tiago Pereira Cavalcante, de 17 anos, pudesse se inscrever no evento. “Meu filho fez a inscrição e depois me informou que precisaria da minha autorização para participar”, explica Andrea, que é divorciada, detém a guarda do jovem e mesmo assim conta que precisou da autorização do pai para tentar garantir a inscrição do menor no evento. “Não bastou que eu fosse a representante legal de Tiago, meu ex-marido também teve que assinar os papéis”.

Ela ressalta que ainda precisou enviar os documentos para um endereço no Rio Grande do Sul e preferiu mandar como carta registrada para se certificar que os seus documentos haviam chegado ao destino. Mas, apesar de atender a toda a demanda da organização, e também da proximidade do evento, previsto para acontecer no período de 26 a 30 de julho, ressalta que ainda aguarda o retorno definitivo da organização.

No entanto, apesar de toda a burocracia, os jovens garantem que vale a pena participar do evento. “Quando eu soube que a Campus Party viria pra Recife quis logo me inscrever para ficar sabendo das inovações, ver de perto pessoas da área e fazer contatos com eles. Além de aprender bastante sobre a área”, explica Tiago Cavalcante que estuda Engenharia da Computação e busca se interar mais sobre a sua futura profissão.

Além de ser uma boa ocasião para se aprofundar nas tecnologias, é um ótimo encontro entre os amigos da área de estudo. “Meus amigos da faculdade também vão. Uns irão acampar e outros não”, complementa Tiago que admite que amigos que desistiram de participar por conta da burocracia na hora da inscrição.

Formatação - Processo desnecessário ou não, essa é a forma que tem sido utilizada nas demais edições das Campus Party e que, devida fama do evento, muitos afirmam que é um esforço que vale a pena.

De acordo com a organização do evento, além de todo o processo, o menor deverá ser acompanhado durante todo o evento por um único maior de idade responsável que também tenha enviado os documentos necessários da mesma forma e juntamente com os dos pais. Essa pessoa terá total responsabilidade sobre o jovem que estiver sob a assistência dele.

No site oficial do evento, a lista de explicações é grande, mas sem muito mistério. O que pode amedrontar é que, caso o menor não seja aceito, o valor da inscrição não é devolvido por completo.

O fundador da Campus Party, Paco Ragageles deverá estar no Recife entre os dias 4 e 5 de junho, segundo informações publicadas por ele mesmo no Twitter.

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Como já havia sido publicado, haverá um evento informando a programação da Campus Party na cidade. Possivelmente Ragageles virá tratar dos assuntos sobre programação e definir os participantes da CP para, enfim, divulgar durante o encontro que deverá acontecer no final de junho.

Portanto, preparem-se para a largada das inscrições, pois o dia está chegando.

Os deputados já protocolaram na Secretaria-Geral da Mesa do Congresso mais de 300 assinaturas apoiando a criação da CPI do Cachoeira. Houve adesão de deputados do PT, PMDB, PSDB, PR, PSB, PCdoB, DEM, PPS, PV, PSOL, PDT, PSD e PP.

Faltam agora as assinaturas dos senadores. O líder do PT no Senado, Walter Pinheiro (BA), no entanto, já avisou que deve apresentar as assinaturas da Casa ainda esta noite. A previsão é que reúna 60 apoios, dos 27 necessários. Na Câmara, também foi superado o mínimo de 171 assinaturas necessárias para criar a CPI.

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O passo seguinte, após a entrega das assinaturas de apoio, é a conferência dos nomes dos parlamentares pela Secretaria do Congresso. Só então o pedido de abertura será encaminhado para leitura em uma sessão do Congresso Nacional, o que deve ocorrer somente na semana que vem. Com a licença médica do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), por 15 dias, é possível que a leitura do requerimento de abertura da CPI seja feita pela primeira-vice-presidente do Congresso, deputada Rose de Freitas (PMDB-ES).

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