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O Programa Opinião Brasil 44 fala sobre filhos de casais separados. No estúdio os apresentadores recebem Marly Silva, presidente da assossiação pernambucana de mães solteiras, o advogado Rodrigo Asfora e o psicólogo Ricardo Castro. No segundo bloco os destaques ficam por conta do processo de separação, guarda, pensão alimentícia e preconceito.
O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

O Programa Opinião Brasil 44 fala sobre filhos de casais separados. No estúdio, Marly Silva, presidente da assossiação pernambucana de mães solteiras, o advogado Rodrigo Asfora e o psicólogo Ricardo Castro. No último bloco a conversa gira em torno do reconhecimento de paternidade, guarda compartilhada e alienação parental. 

O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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O Programa Opinião Brasil 43 fala sobre a união homoafetiva. No estúdio, Rildo Veras, Assessor Especial do Governo do Estado para Diversidade Sexual, e Vanildo Bandeira, Representante do grupo homossexual do Paulista e da aliança LGBT do Estado de Pernambuco. No primeiro bloco o debate é sobre os direitos dos casais homoafetivos, sobre preconceito e sobre as dificuldades dos grupos LGBTs da capital e do interior.  

O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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O Programa Opinião Brasil 43 fala sobre a união homoafetiva. No estúdio, Rildo Veras, Assessor Especial do Governo do Estado para Diversidade Sexual, e Vanildo Bandeira, Representante do grupo homossexual do Paulista e da aliança LGBT do Estado de Pernambuco. No segundo bloco você confere a opinião do público sobre as relações homoafetivas e o debate segue sobre o espaço dado pela mídia para o debate sobre o assunto.  

O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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O Programa Opinião Brasil 43 fala sobre a união homoafetiva. No estúdio, Rildo Veras, Assessor Especial do Governo do Estado para Diversidade Sexual, e Vanildo Bandeira, Representante do grupo homossexual do Paulista. No último bloco a conversa gira em torno da decisão do STF e as primeiras uniãoes entre pessoas do mesmo sexo. 

O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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Lançadas em momentos distintos, duas citações de um mesmo conto – A espera da volante, do Faca, de Ronaldo Correia de Brito – sugerem reflexão sobre estilo em literatura. A primeira, em evento, o autor da coluna reconheceu logo, era uma de suas preferidas. A segunda, tempo depois, foi lida por um professor, seguida de genérica afirmação, que “O Ronaldo tem uma escrita afiada, seca e muito original”. Este se referia a julgamento mais cuidado, considerando toda a obra do escritor? Porque, baseando-se no excerto que acabara de ler, que abre o livro, essa lâmina não parecia tanto nova, seca e cortante:

“A notícia merecia fé, mesmo tendo sido trazida por Irineia, doida varrida para todos, mas sempre tão sã para o Velho. A volante policial vinha vindo, deixando o rastro de gemidos e desfeitas. Os soldados buscavam apenas três homens, mas, no caminho, alimentavam sua fúria de perseguidores maltratando qualquer um que houvesse dado guarida, por inocência ou interesse, aos perseguidos”.

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Os itálicos foram aqui inseridos para rápidas observações: mesmo em trecho curto, há locuções, repetição de conjunções e outras construções enfáticas pouco sutis. E o autor preferiu não colocar uma vírgula possível após “perseguidores”, além de quebrar a frase “que houvesse dado guarida aos perseguidos”. Ou seja, o mesmo poderia ter sido narrado de maneira mais linear e objetiva, mais “seca” e “afiada” (se com essas palavras o professor argumentava que o texto ia direto ao ponto, com bastante simplicidade, sem floreios).

Nessas frases, pelo menos, não é possível encontrar o “mais estrito comedimento” apontado no posfácio de Davi Arrigucci Jr. Seria a escrita de Ronaldo Correia de Brito caudalosa, cheia de conjunções, advérbios, substantivos adjetivados, locuções, repetições, inversões e quebras? Ou o professor, teria lido um parágrafo pensando em outros? Ele apenas repetia coisas ditas sobre o autor de Faca?

Há também a questão da novidade. Espaço desta coluna não permite esclarecer detalhes do conto, mas ali não existe inovação temática ou formal. Enredo, personagens, cenário e modo de contar são convencionais. Assim como acontece em outra obra de Ronaldo – o premiado romance Galiléia – que teria dado “frescor” às histórias ambientadas no Sertão, “revolucionado” a literatura nordestina, e outras bobagens. Para justificar assertivas, os críticos e resenhistas apresentaram alegorias, referências bíblicas e a presença de elementos modernos nas paisagens, como motocicletas e lan houses.

Ora, poucas coisas são tão presentes nos sertões de nossa literatura quanto as alegorias e as referências bíblicas. E o tempo talvez não nos permita notar, naturalizou o uso, mas romances como os do pernambucano Gilvan Lemos traziam cidades que começavam a receber fios elétricos, refrigerantes, índios vestidos de shorts e tênis. Décadas adiante, provavelmente, os leitores não perceberão esses dados modernos que Ronaldo inseriu na narrativa, porque eles parecerão tão antigos quanto os utilizados por Gilvan.

Rigorosamente, nenhum enunciado é igual a outro, nenhum texto é igual a outro. A situação muda, tempo e leitores são diferentes, todos os elementos de contextualização da obra são variáveis. Nesse sentido, Ronaldo seria bastante original. No entanto, todos seriam, não haveria razão para lhe ressaltar a característica. O que geralmente a crítica busca é individualizar o autor, mapear o que lhe é característico, ainda que não seja através de alguma exclusividade temática ou formal. Daí, não raramente, os escritores findam encaixotados, rotulados e enviados aos leitores com clichês como essa “linguagem afiada e seca”, como o tal “domínio da narrativa”, ou a “ruptura com a literatura praticada hoje”(?).

A crítica tem se fetichizado mais celeremente do que as literaturas que acusa de pasteurizadas. Seus lugares-comuns e suas lentes viciadas desenham igualdades onde há diferenças, mesmo quando querem sublinhar o que existe de original nas obras. Suas tentativas de objetividade, seus métodos, toda a aparelhagem vai se consumando em umas sete chaves-mestras que teriam a capacidade de iluminar os textos. Hoje, mais do que para os escritores, é válido para os críticos aquele alerta de Borges, que “dizer demais uma coisa é tão inábil quanto não dizê-la inteiramente, e que a descuidada generalização e intensificação é uma pobreza”.

O recado soa oportuno para esta coluna, também e sobretudo, que tem generalizado a crítica e insistido em colocá-la em discussão. O preço para legitimar a proposta da Redor da Prosa é o olhar vígil, que as ressalvas sobre clichês não se transformem em lugares-comuns tão perigosos quanto, em outras muletas. E que, finalmente, a literatura seja ainda e sempre literatura, para além de todo esse joio. Arte, irredutível a breves citações.

Como a omissão não é pecado menos grave, contudo, segue ainda o primeiro trecho aqui lembrado do A espera da volante – cuja reflexão não chegaria descabida também se os temas fossem os que elencamos nos parágrafos acima:

“A vida do homem é perigosa, porque a morte se planta em lugares incertos. Andando, ele esbarra com ela, emboscada no meio do caminho. Parado, ela vem ao seu encontro, trajada em muitos disfarces. Há sinais que guardam a revelação do perigo. Viver é a ciência de decifrar sinais”.

O Programa Opinião Brasil #42 discute energias renováveis e recebe, no estúdio, o Secretário de Meio Ambiente Sérgio Xavier, o engenheiro e consultor ambiental Paulo Gonçalves, e a professora de engenharia ambiental da Faculdade Maurício de Nassau Tatiana Souza.

O Programa Opinião Brasil é uma produção dos alunos de comunicação social da Faculdade Maurício de Nassau e é apresentado pelos jornalistas Aldo Vilela e Cristiano Ramos.

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O Programa Opinião Brasil #42 fala sobre energias renováveis. Acompanhe no segundo bloco o Secretário de Meio Ambiente Sérgio Xavier, o engenheiro e consultor ambiental Paulo Gonçalves, e a professora de engenharia ambiental Tatiana Souza falando sobre os desafios da produção de energia renovável.

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O Programa Opinião Brasil #42 fala sobre energias renováveis e recebe, no estúdio, o Secretário de Meio Ambiente Sérgio Xavier, o engenheiro e consultor ambiental Paulo Gonçalves, e a professora do curso de engenharia ambiental da Faculdade Maurício de Nassau Tatiana Souza. No último bloco a conversa gira em torno da economia de energia e os riscos ambentais.

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Lançamento de Raimundo Carrero é sempre acompanhado desse tal “domínio da narrativa”. Críticas, resenhas, depoimentos, discussões, tudo que advém com as obras desse pernambucano é oportunidade para que se invoque a jaula, a cela onde aprisionadas e domadas essas criaturas antigas: a escrita e a narrativa. Acreditar nessa submissão é um ato de fé, e cada vez mais difundido.

Há tempo perigosamente longo, leitores têm sido convidados a um mantra que, apesar de permitir variações, exige uns versos essenciais à magia: estilo afiado / depuração da linguagem / domínio da narrativa. Não são mais tópicos caros a um debate estético, tornaram-se amendoins, prêmios como aqueles atirados ao personagem Alvarenga (do novo romance de Carrero, Seria uma sombria noite secreta), que fica “na ponta dos pés, a boca aberta, foca gorda e amestrada, a corneta na mão, esperando o peixinho dourado de chocolate”.

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Mas quais conceitos existem por trás desses agrados? O que é estilo (e afiado), o que é linguagem (e depurada), o que é narrativa (a dominada)? Provavelmente, quem leu texto anterior desta coluna, O imperfeito, impreciso e bom livro de Sidney Rocha, desconfiou de alguns propósitos: pensar a literatura sem gastar as obras em resenhas que saem como relatórios, questionar o vocabulário crítico, aproximar leitores e livros por caminhos outros – não originais, embora pouco trilhados.

Verdade que são propósitos sob risco enorme de fracasso. A duração da queda e os choques com o terreno, no entanto, determinarão quantas perdas ou ganhos serão colhidos até o fim da jornada.

Do próprio Carrero, há outros dois livros guardados para tal busca: Sombrias ruínas da alma e Somos pedras que se consomem. Este romance Seria uma sombria noite secreta (ver ficha abaixo) chega como lugar de partida. Nele, dois personagens que não são estranhos ao universo do autor: um esquisito com algum retardo mental e uma protagonista misteriosa em torno da qual, em ações e corpo, giram temas como afeto, paixão, tormento e violência. Um camelô e uma prostituta vivem amor que assoma como raízes crescidas entre pedras, em muro de brutalidade e caos.

Não existe domínio nessa escrita realizada por autor com evidente consciência de que o gênero romance tem sobrevivido justamente por sua natureza arredia, indomável. Se toda narrativa já se coloca como refiguração do mundo, em processo que depende do contexto em que prossegue seu eterno nascimento, de quem a lê, quando e como a lê, o romance então é um exercício limite dessa experiência, são “monstros que o homem aceita, alenta, mantém ao seu lado; mistura de homogeneidades, grifo convertido em animal doméstico” (Cortázar, Teoria do túnel).

Como todo animal selvagem que mantemos aprisionado, o romance está sempre se rebelando, arranhando as paredes, entortando grades. Sua submissão à técnica do escritor nunca é total, porque sempre há detalhes da cela que escapam ao domador, que nascem para além de sua vontade até (ou seria principalmente?) quando do encontro com o leitor. Nunca é absoluta também porque, enquanto não está perdida a ânsia de liberdade, fera nenhuma foi realmente vencida.

Em suas oficinas ou em seus livros, Raimundo Carrero não domina a narrativa, ele trabalha com. Suas técnicas são ferramentas que aprimora constantemente na expectativa de melhor vivenciar demandas, perigos e possibilidades da escrita. Se as narrativas pudessem ser dominadas, perderiam sua capacidade de refiguração, de sempre nos apresentar mundos diferentes e transformadores do real sobre o qual começam sua viagem. Deixariam, portanto, de ser literatura. E os romances seriam apenas a lembrança limite e perdida desta inigualável empresa humana: o Verbo.

Nas quartas-feiras, a coluna Redor da Prosa traz mais intenções do que impressões. Dia de elencar leituras, eventos e outras coisas programadas.

Ler Alvo Noturno, do argentino Ricardo Piglia, que chega às prateleiras na próxima semana (pela Companhia das Letras, com 256 páginas). Crime, mistério, dialogismo; em outros autores, nada disso promete coisa além, são elementos bem rodados nas calhas editoriais, faz tempo. Mas Piglia é assunto outro, que requer texto separado, crítica mesmo. Era em escritores como ele que eu pensava, por exemplo, quando indaguei Cristovão Tezza (em evento) por que ele sempre repete que “os imitadores de Borges são horrorosos”. Creio que o problema está na imitação – ou melhor seria dizer no resultado da imitação – e não na fonte copiada. Sei montes de seguidores de Machado que nunca conseguiram melhor sorte.

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Ir ao lançamento de O destino das metáforas, livro de contos de Sidney Rocha, em edição caprichada da Iluminuras (R$ 38,00 /114 págs.). Acontece hoje, às 19h00, na Livraria Cultura (Recife Antigo). Intenção que é dívida. Devo por conta da obra em questão, das conversas com o autor (que tanto tem me estimulado em reflexões recentes sobre os caminhos e possibilidades da crítica) e também das férias que não tive. É sempre descanso raro estar com os amigos.

Escrever sobre Faca, de Ronaldo Correia de Brito, para coluna futura. Prefiro este livro ao premiado romance do autor, Galiléia (vencedor do Prêmio São Paulo de Literatura, em 2011). E por razões opostas às qualidades que tantos veem na obra. Por enquanto, no papel rabisquei apenas dois parágrafos e o título: Sobre uma Faca pouco afiada. Como em O imperfeito, impreciso e bom livro de Sidney Rocha, acredito que as virtudes dos contos de Ronaldo não precisam nem podem surgir de lugares-comuns da crítica, como a “depuração da linguagem” e o “domínio da narrativa”.

Preparar o programa NotaPE, que será outra parceria com o portal LeiaJá. Coisa anda atrasada, mas ideia aparenta chances grandes de sucesso. Gravaremos talk show em teatro, com plateia, de modo que funcione como televisivo e também como evento sobre temas ligados à leitura, e não só à literatura.

O Programa Opinião Brasil #41, especial sobre a música clássica, foi gravado no Teatro de Santa Isabel e contou com a presença do maestro da Orquestra Sinfônica do Recife, Osman Gioia e a diretora do Teatro de Santa Isabel, Cira Ramos. E no primeiro blocoa conversa é sobre o aniversário da orquestra, a mais antiga em atividade ininterrúpta do país e sobre a importância da música clássica.

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O Programa Opinião Brasil #41, especial sobre a música clássica e a orquestra sinfônica do Recife, foi gravado no Teatro de Santa Isabel e contou com a presença do maestro da Orquestra Sinfônica do Recife, Osman Gioia e a diretora do Teatro de Santa Isabel, Cira Ramos. No último bloco, além do bate-papo, você pode conferir o ensaio da orquestra.

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