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A Policia Federal anunciou um aumento no valor das indenizações na Nova Campanha do Desarmamento em Pernambuco, que incentiva a entrega voluntária de armas de fogo. O valor varia de R$ 150 a R$ 450 dependendo do calibre e do tipo. Desde o início da campanha, no ano de 2011, até esta quinta-feira (31), foram recebidas 3.312 armas e 10.200 munições, o que corresponde a 38 armas entregues a cada semana e em média cinco armas por dia. 

Segundo a PF, os revólveres foram as armas recolhidas em maior número, seguidas por espingardas e pistolas. No caso das munições, as de calibre 38. Além dos postos da Polícia Federal em Recife, Caruaru e Salgueiro e da Polícia Rodoviária Federal que fica localizada no bairro do Pina, Zona Sul da cidade, o Fórum da cidade de Caruaru, e mais 22 postos Polícia Militar também passaram a receber armas.

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Para que os que quiserem participar da campanha entregando a sua arma de fogo ou munição, a polícia garante o anonimato, além de pagar a indenização em 24h.  O primeiro passo é acessar o site da Campanha ou da Polícia Federal. Em seguida, o cidadão deve preencher uma guia de "trânsito da arma" que tem validade de um dia, para o caso de uma blitz policial. É fundamental que o cidadão leve a arma descarregada e de maneira discreta.  

Depois de concluir o procedimento de entrega, o  cidadão deve solicitar um cadastro de uma senha com quatro dígitos e após 24h poderá receber o valor em qualquer terminal eletrônico do Banco do Brasil. Além das armas de fogo, também serão recebidas munições, armas de brinquedo, armas artesanais ou de fabricação caseira, porém sem o pagamento de indenização. 

No Brasil, a população já entregou voluntariamente 61.527 armas, ultrapassando o número de armas recolhidas na campanha de 2008/2009, que foi de 31,8 mil. O Estado de São Paulo é quem lidera o ranking nacional com 17 mil armas recolhidas.

Confira os números de armas e munições entregues em todo o estado de Pernambuco:

 

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, poderá apresentar na quarta-feira os detalhes sobre um amplo plano para reduzir a violência relacionada às armas de fogo nos EUA, informou hoje a Casa Branca. Na madrugada desta terça-feira, o Senado do Estado de Nova York aprovou um pacote para o controle da venda de armas de fogo. O projeto foi apresentado pelo governador Andrew Cuomo (Partido Democrata) e deverá ser aprovado hoje mais tarde pela Assembleia Legislativa estadual. Mas os pontos mais polêmicos do plano de Obama enfrentam uma forte oposição da Associação Nacional do Rifle (NRA, pela sigla em inglês) o poderoso lobby das indústrias de armas norte-americanas.

"As armas viraram um flagelo na sociedade americana. Em qual ponto nós vamos dizer que isso é o bastante, que nenhum inocente a mais será assassinado?" questionou Cuomo, ao defender a aprovação da lei. A lei aprovada no Estado de Nova York proíbe a venda dos rifles de assalto e restringe a quantidade de munição vendida junto a uma pistola. A lei também torna mais rigorosas as avaliações psicológicas às quais uma pessoa que pede o porte de armas precisa se submeter e aumenta as penas de prisões para pessoas detidas com armas não registradas. Essas, se a arma em questão foi usada em um crime, se arriscam a uma sentença de 20 anos de prisão. Um rifle de assalto, no contexto local do Estado de Nova York, é considerado um rifle automático capaz de disparar entre 10 e 30 tiros de um pente.

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A proibição à venda de rifles de assalto (atualmente comercializados até em supermercados em alguns Estados), uma medida fortemente apoiada por Obama, poderá enfrentar oposição no Congresso americano, que em 1994 proibiu por dez anos a venda de rifles militares (a proibição caiu em 2004, na era George W. Bush).

Segundo informações da agência Dow Jones, Obama avalia 19 passos para conter a violência armada que podem ser adotados por ele sem a aprovação do profundamente dividido Congresso dos EUA, informaram hoje congressistas. Por outro lado, Nova York se prepara para ser o primeiro Estado a endurecer as restrições. O Senado do Estado, em Albany, aprovou por 43 votos a 18 as medidas contra a posse de armas.

A medida estadual, denominada Lei de Segurança contra as Armas e Munições de Nova York (NY SAFE) faz várias emendas em uma lei estatal anterior contra as armas de assalto. O governador do Estado, Andrew Cuomo, que trabalhou pela aprovação da lei elogiou o Senado, "a decisão corajosa de membros dos dois partidos é uma maneira colaborativa de atender aos desafios que nosso Estado e país enfrentam, já presenciamos muito atos insanos de violência armada." Mais cedo ele havia dito aos repórteres que "as pessoas do Estado estão agora gritando por ajuda sobre o assunto da violência armada e acredito que é o que estamos fazendo."

As possibilidades avaliadas por Obama, que podem incluir ações estritas contra pessoas que mentem na checagem de antecedentes criminais e penalidades contra tráfico de armas, terão como bases recomendações da força-tarefa comandada pelo vice-presidente Joe Biden, que podem ser conhecidas nesta quarta-feira.

Autoridades da Casa Branca acreditam que as propostas de mudança para o uso e venda de armas em nível nacional - após o massacre ocorrido na escola primária na cidade de Newtown, em Connecticut, em dezembro do ano passado - fornece a Obama a melhor chance de conseguir que suas propostas sejam aprovadas no Congresso.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

Autoridades da Cidade do México organizam desde segunda-feira a campanha "Por sua família, desarmamento voluntário", de troca de armas por bicicletas, para tornar mais seguro o bairro de Iztapalapa.

Para promover este programa, a secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal e o governo local investiram 300.000 pesos (23.000 dólares), segundo uma fonte municipal que não quis ser identificada.

Iniciativa se estenderá a outras localidades além de Iztapalapa, que é o segundo município com maior índice de criminalidade da capital mexicana.

Mesmo com as mais de 200 armas que até o momento foram recolhidas, nem todos acreditam que o programa conseguirá desarmar os verdadeiros criminosos.

Entre os céticos, também está o comando militar cuja tropa é encarregada de recolher, catalogar e destruir as armas recolhidas.

"Veja o estado das armas. A maioria está velha, pertencem a famílias que as herdaram de seus avós", afirma o comandante, que também não quis ser identificado.

Segundo cifras do governo do ex-presidente Felipe Calderón (2006-2012), um total de 107.973 armas e 10,9 milhões de cartuchos foram apreendidos de dezembro de 2006 a fevereiro de 2012, e 90% dessas armas provinha dos Estados Unidos.

No México, é ilegal portar armas, ao contrários dos Estados Unidos, onde este tema voltou a ser discutido com a matança de 20 crianças e 6 adultos em uma escola primária em meados de dezembro.

A Polícia Federal em Pernambuco aumentou o valor da indenização para quem for entregar uma arma. O valor varia de R$ 150 a R$ 450, dependendo do calibre e do tipo. Em todo o Brasil, 61.527 armas foram recolhidas, o número já ultrapassa o total da campanha de 2008/2009, que foi de 31,8 mil armas de fogo. São Paulo é quem lidera o ranking nacional com 17 mil armas. 

No estado, já foram entregues 3.055 armas e 9.695 munições, o que corresponde a 38 armas entregues a cada semana e em média cinco armas por dia, sendo 556 delas, entre maio do ano passado e novembro de 2012. As armas e calibres de munições mais entregues em Pernambuco são revólveres, em primeiro lugar, seguido de espingardas e pistolas. Já as munições são as de calibre 38.

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Quem quiser entregar uma arma deve acessar o site Entregue Sua Arma ou o da Polícia Federal e preencher uma guia de trânsito que tem validade de um dia. A arma deve ser acondicionada de forma discreta e sem munição para não caracterizar “pronto uso”. Desta forma, se a pessoa for parada por uma blitz policial estará acobertada de qualquer apreensão ou prisão, caso contrário, a guia de trânsito não terá valor nenhum, ficando o infrator sujeito as penas da lei.

Confira os batalhões da PM que receberão armas:

1º BPM – OLINDA
Av. Governador Carlos de Lima Cavalcanti, 5075 - Rio Doce;
Telefone: (81) 3181-1720

2º BPM – NAZARÉ DA MATA
Rod PE 062, 61, Centro;
Telefone: (81) 3633-1190

3º BPM – ARCOVERDE
Rod BR 232, s/n Km 256, Jardim Planalto;
Telefone: (87) 3821-0358

6º BPM – PRAZERES
Estrada da Batalha, s/n;
Telefone: (81) 3181-1650

7º BPM – OURICURI
Av. Mal. Mascarenhas de Morais, 100 – Centro;
Telefone: (87) 3874-1190

9º BPM – GARANHUNS
Av. Rui Barbosa s/n – Heliópolis;
Telefone: (87) 3761-3599

10º BPM – PALMARES
Avenida José Américo de Miranda, s/n;
Telefone: (81) 3661-8104

14º BPM – SERRA TALHADA
Rua 2, Tancredo Neves;
Telefone: (81) 3831-1171

15º BPM – BELO JARDIM
Rod BR 232, s/n km 175 Distrito Industrial;
Telefone: (81) 3726-1190

17º BPM – PAULISTA
Av. Senador Salgado Filho, 500, Centro;
Telefone: (81) 3181-3600

18º BPM – CABO
Rod BR 101 - Sul, Km 33;
Telefone: (81) 3181-3540

20º BPM – SÃO LOURENÇO DA MATA 

Rua Dr. Pedro Correia, s/nº, Centro.

Tel: (81) 3181-3580

21º BPM – VITÓRIA DE SANTO ANTÃO
Rodovia PE- 45 Km 02, Lídia Queiroz;
Telefone: (81) 3523-6967

22º BPM – SURUBIM
Rua Euclides Farias Silva s/n – Coqueiro;
Telefone: (81) 3634-1190

23º BPM – AFOGADOS DA INGAZEIRA
Rua Padre Luiz Góes – Morada Nova;
Telefone: (81) 3838-1775

Os interessados em se desfazer de armas e munições na cidade de São Paulo têm entre esta segunda-feira e o próximo sábado, dia 18, para participar da semana do desarmamento, promovida pela Secretaria Estadual da Justiça em parceria com o Instituto Sou da Paz e com a Defensoria Pública do Estado de São Paulo.

O material pode ser entregue em 170 postos na capital paulista, incluindo delegacias, inspetorias da Guarda Civil Metropolitana, postos da Polícia Federal e batalhões da Polícia Militar. Há também cinco postos do Centro de Integração da Cidadania (CIC), órgão da Secretaria da Justiça.

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Para realizar a entrega de armas e munições não é preciso se identificar ou dizer a origem dos objetos. A arma deve ser levada a um posto junto com uma Guia de Trânsito, documento que autoriza o transporte do objeto. É possível imprimi-lo no site do Ministério da Justiça (www.entreguesuaarma.gov.br/passo-a-passo).

A arma deve ser transportada separada da munição e embalada de forma que impeça seu uso imediato. No posto, o agente de segurança pública receberá o material e emitirá um protocolo de indenização com recibo. O valor pago pelas armas varia de R$100 a R$300, dependendo do tipo. O dinheiro do reembolso pode ser retirado em qualquer caixa de autoatendimento do Banco do Brasil. O armamento é lacrado e fica inutilizado a partir de então.

O Estado é o que mais possui pontos fixos para o recebimento no Pais e recolheu 14 mil armas e munições entre maio de 2011 e julho de 2012. O recolhimento foi o maior do Brasil no período. Os postos de entrega são os seguintes:

CIC Sul (Avenida José Manoel Camisa Nova, 100 - Santo Amaro); CIC Norte (Rua Ari da Rocha Miranda, 36 - Jaçanã); CIC Leste (Rua Padre Virgilio Campello, 150 - Itaim Paulista); CIC Oeste (Estrada de Taipas, 990 - Jaraguá); CIC Feitiço da Vila

(Estrada de Itapecerica, 8.887 - Valo Velho).

Os civis portadores de armas de fogo que desejam participar da Campanha Nacional de Desarmamento também podem entregar os objetos nos batalhões da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE). A parceria inédita entre a PMPE e a Polícia Federal (PF) foi firmada em dezembro passado, visando ampliar as ações da campanha principalmente onde não existem delegacias da PF.


Os policiais militares passaram por um treinamento sobre os procedimentos burocráticos que devem ser realizados e para orientarem os interessados em doarem suas armas. A entrega espontânea é recompensada através do recebimento de um bônus concedido pelo Ministério da Justiça, cujos valores fixados são de R$ 100,00 , R$ 200,00 ou R$ 300,00.

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Atualmente, apenas cidades como Recife, além de Caruaru (Agreste), Salgueiro e Petrolina contam com delegacias da Polícia Federal. A campanha do desarmamento faz parte das ações estruturais do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania.


Campanha – A Campanha Nacional de Desarmamento 2011 intitulada “Tire uma arma do futuro do Brasil”, foi lançada em maio passado. O objetivo da ação é superar o número de recolhimentos de armas durante as campanhas anteriores. O Estatuto do Desarmamento possibilita que os proprietários de arma de fogo façam a entrega espontânea a qualquer tempo nas unidades da PF, ou em órgão credenciados pelo Ministério da Justiça. Segundo o artigo 31 da Lei nº 10.826, de 22 de dezembro de 2003, a pessoa que doar seu armamento, dependendo do calibre, recebe uma indenização do Ministério da Justiça.

O Ministério da Justiça e o Banco do Brasil renovaram nesta terça-feira (27) a parceria para o pagamento das indenizações por armas recolhidas durante a Campanha Nacional do Desarmamento. Em vigor desde maio deste ano, a campanha recolheu cerca de 36,8 mil armas de fogo no país, e deve permanecer atuando até o final do próximo ano.

De acordo com o secretário executivo da pasta, Luiz Paulo Barreto, a expectativa do governo foi atendida. “Faremos uma nova campanha, talvez aperfeiçoando alguns pontos, mas mantendo o anonimato, a capilaridade, a agilidade do pagamento e a inutilização das armas. Precisamos e queremos ampliar o número de postos de arrecadação”, afirmou Barreto.

O balanço da campanha divulgado hoje mostra ainda que os revólveres são a maior parte das armas entregues - com um total de 18 mil. Também foram recolhidas 7,6 mil armas de grande porte (representam 20% do total), sendo 5 mil espingardas, 500 rifles, 95 fuzis, cinco metralhadoras, entre outras. “O anonimato provocou a devolução de armas de grande porte, o que é inédito. Muitas vezes o cidadão comprava de maneira clandestina e, por medo da origem da arma, não fazia a devolução”, disse o secretário.

De acordo com o Ministério da Justiça, foram pagos R$ 3,5 milhões em indenizações pelos armamentos. O valor das indenizações pode variar entre R$ 100 e R$ 300, dependendo do tipo da arma. O orçamento da campanha deste ano foi R$ 9 milhões e, segundo Barreto, a mesma quantia deve ser destinada à campanha em 2012.


Abrangência - A campanha nacional pelo desarmamento está presente em 25 estados, onde existem 1,9 mil postos de coleta de armas. Ao entregá-las, o cidadão não precisa declarar a origem e recebe a remuneração conforme o tipo da arma.

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Estiveram presentes na assinatura do convênio o diretor de gestão de segurança do Banco do Brasil, Marcos Ricardo Lot, o diretor geral do  Departamento de Polícia Federal, Leandro Daiello, o ministro Paulo Barreto e a secretária nacional de segurança pública, Regina Miki.

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