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Após lançar na semana passada o Plano Nacional de Gestão de Riscos e Respostas a Desastres Naturais, o governo já estuda outros mecanismos para se antecipar a cenários de mais desastres no futuro.

Para a Conferência do Clima, que ocorre no fim do ano no Qatar, está sendo programada a apresentação da revisão do Plano Nacional de Mudanças Climáticas, já com algumas definições dos planos setoriais. E para o ano que vem, o governo planeja ter uma estratégia nacional para adaptação às mudanças climáticas, de acordo com Carlos Klink, secretário do Ministério do Meio Ambiente para o assunto.

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Outra abordagem vem do Ministério da Ciência e Tecnologia. O secretário de Políticas e Programas de Pesquisa, Carlos Nobre, disse que iniciou estudos para elaborar uma rede nacional de detecção precoce de impactos de eventos extremos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Nos últimos 30 anos, o aumento da ocorrência de desastres naturais no mundo foi responsável por perdas que saltaram de poucos bilhões de dólares em 1980 para mais de US$ 200 bilhões em 2010. No Brasil, em somente seis anos (2004-2010), os gastos das três esferas governamentais com a reconstrução de estruturas afetadas nesses eventos evoluíram de US$ 65 milhões para mais de US$ 1 bilhão - um aumento de mais de 15 vezes.

Os dados foram citados ontem durante evento de divulgação do Relatório Especial sobre Gestão de Riscos de Extremos Climáticos e Desastres (SREX), do Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas (IPCC). A elaboração do documento foi motivada justamente por conta dessa elevação já observada de desastres e perdas. O alerta, porém, é para o futuro - a expectativa é de que essas situações ocorram com frequência cada vez maior em consequência do aquecimento global.

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Alguns dos autores do relatório estiverem presentes ontem em São Paulo, em evento promovido pela Fapesp e pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), para divulgar para a comunidade científica e tomadores de decisão os resultados específicos de América Latina e Caribe. A principal conclusão é que para evitar os desastres naturais, os cuidados vão muito além de lidar com o clima. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Comissão de Constituição, Legislação e Justiça (CCLJ) da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) aprovou nesta terça-feira (20) Projeto de Lei Ordinária nº 788/2012, do Governo do Estado, de financiamento junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da ordem de R$ 900 milhões, para investimento em infraestrutura do Estado. O empréstimo é parte de uma linha de crédito diferenciada, o BNDES Estado.

Os investimentos poderão contemplar três áreas. A primeira focará ações e projetos que reduzam os riscos de desastres, principalmente na Zona da Mata Sul. Para tanto, a administração pública deverá construir barragens de contenção no Rio Una, a fim de evitar os frequentes transbordamentos no período de chuvas. A segunda visa à interiorização das Unidades de Pronto-Atendimento (UPAs) e à construção do Hospital Mestre Vitalino, em Caruaru. Esta última obra, inclusive, está com a ordem de serviço assinada.

O empréstimo também será utilizado para capitalizar os cofres da Agência de Fomento do Estado de Pernambuco (Agefepe). Por meio dessa entidade, o Executivo oferece operações de crédito aos microempreendedores.





A manhã deste sábado (19) foi bem diferente para a comunidade do Buraco do Sapo, no UR-10 – Ibura. Os moradores do bairro participaram do Simulado Participativo de Prevenção de Desastres, promovido pela Prefeitura do Recife e realizado pela Coordenaria de Defesa Civil (Codecir). A operação contou com a participação de profissionais da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb), Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), Orçamento Participativo (OP), Guarda Municipal e Cruz Vermelha (CV).

Confira a reportagem completa sobre a operação.

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