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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) tem como meta superar os R$ 90 bilhões de desembolsos até o fim deste ano, após ter fechado 2017 com um volume de desembolsos de R$ 70 bilhões "suados", conforme classificou o presidente da instituição, Paulo Rabello de Castro. Ele considerou a meta como "desafiadora" e considerou que o crescimento de R$ 20 bilhões em um ano seria um avanço "extraordinário".

Rabello comentou que o desembolso historicamente mais baixo de 2017 reflete o passado recente de recessão econômica. Ele salientou o fato de que os projetos de infraestrutura e energia demoram mais de um ano para serem aprovados e disse que a diminuição das consultas em anos anteriores afetou o processo de desembolsos do último ano.

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"Temos quase certeza absoluta que em 2018 teremos um início ascendente de desembolsos", disse Rabello, durante conferência com a imprensa para comentar o desempenho do ano passado. O presidente do BNDES salientou que as consultas ao banco atingiram a casa dos R$ 99 bilhões. "É um bom indicador, nem tudo é materializado, mas é um indicador de demanda", disse.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 33,264 bilhões no primeiro trimestre, queda de 24% na comparação com igual período do ano passado, informou a instituição de fomento em nota, nesta quinta-feira (14). As aprovações de novos empréstimos somaram R$ 21 bilhões, queda de 46%. Já as consultas, termômetro do ânimo das empresas em buscar crédito para projetos de longo prazo, somaram R$ 25 bilhões, recuo de 47% na comparação com os três primeiros meses de 2014.

Os dados divulgados pelo BNDES são nominais. Se fosse descontada a inflação, o recuo nos valores seria ainda maior. Segundo a nota, a queda é em parte explicada pela nova orientação do BNDES. "O Banco vem reduzindo os níveis de participação máxima em TJLP nos seus financiamentos, abrindo mais espaço para a presença do mercado de capitais no financiamento de longo prazo. O último ajuste neste sentido foi feito em dezembro de 2014", diz o texto.

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A equipe econômica liderada pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, tem implementado mudanças no papel do banco, para reduzir o volume de crédito e, assim, cessar os aportes do Tesouro, que se tornaram a principal fonte de recursos da instituição. Com a redução do crédito, a nova orientação do BNDES procura privilegiar projetos considerados prioritários.

Com isso, os valores liberados para projetos de investimento no setor de comércio e serviços tiveram o maior tombo no primeiro trimestre: queda de 34%, para R$ 7,660 bilhões. O setor de infraestrutura, fortemente atingido pelos desdobramentos da operação Lava Jato, recebeu R$ 11,670 bi, queda de 25% ante o primeiro trimestre de 2014.

Já a indústria recebeu R$ 10,379 bilhões no primeiro trimestre deste ano, queda de 17%. Os desembolsos para a agropecuária somaram R$ 3,555 bilhões, recuo de 13% em relação ao primeiro trimestre de 2014.

O BNDES também apontou a revisão das condições de crédito do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) como responsável pela queda dos desembolsos. O PSI, que financia bens de capital com taxa fixa, foi criado em 2009 como estratégia de reação à crise internacional, oferecendo às empresas crédito fortemente subsidiado, por vários períodos com juros negativos (abaixo da inflação). Com a reorientação no papel do BNDES, o PSI foi renovado em 2015 com taxas mais elevadas e menos recursos.

"Embora permaneçam bastante competitivas, o aumento das taxas e a diminuição do nível máximo de participação do BNDES nos financiamentos afetou o desempenho do programa, conforme esperado. Com isso, o resultado do primeiro trimestre de 2015 ficou dentro das expectativas do BNDES", resume o banco.

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para empréstimos em curso somaram R$ 187,8 bilhões em 2014, queda nominal (sem descontar a inflação) de 1% ante 2013, quando houve liberação recorde de R$ 190,4 bilhões, informou nesta quinta-feira (19) a instituição de fomento.

Em dezembro, ao anunciar dados sobre os desembolsos até novembro de 2014, o presidente do BNDES, Luciano Coutinho, já havia estimado que os valores do ano fechado estariam muito próximos a 2013 em termos nominais. Em nota distribuída hoje pela assessoria de imprensa, o BNDES destacou que o valor dos recursos liberados para financiamentos a projetos de infraestrutura cresceu. Foram R$ 68,9 bilhões para o setor, alta nominal de 11% ante 2013, informou o banco.

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Pelo lado negativo, chamou atenção a queda nominal de 14% nos desembolsos para a indústria, com o valor de R$ 50 bilhões. "Os maiores desembolsos foram para os segmentos de material de transporte (R$ 11,5 bilhões), química e petroquímica (R$ 9,2 bilhões) e alimentos e bebidas (R$ 7,2 bilhões)", diz a nota do BNDES.

O setor de comércio e serviços recebeu R$ 52 bilhões em 2014, alta nominal de 1%, enquanto a agropecuária teve desempenho negativo, com desembolso de R$ 16,8 bilhões, queda nominal de 10% ante 2013.

O BNDES também chamou atenção para as empresas de menor porte. As micro, pequenas e médias empresas (com faturamento anual de até R$ 90 milhões, na classificação do BNDES) receberam R$ 59,4 bilhões em financiamentos, respondendo por 32% do total de desembolsos. Ainda assim, o valor destinado para essas empresas recuou 7% em termos nominais.

Já as aprovações de novos projetos somaram R$ 204,8 bilhões em 2014, queda nominal de 14% ante 2013, sinalizando para um recuo no valor liberado nos próximos anos. Como a maioria dos empréstimos do BNDES é de longo prazo, um projeto aprovado pode ter cronograma de liberações ao longo de vários anos.

Ao comentar as aprovações, a nota do BNDES voltou a destacar a infraestrutura. "Ainda assim, as aprovações ao setor de infraestrutura tiveram desempenho positivo, com R$ 80,3 bilhões e alta (nominal) de 9%", diz o texto.

Por fim, as consultas por pedidos de crédito, termômetro da confiança das empresas, também caiu. Elas somaram R$ 236,2 bilhões, recuo nominal de 15% ante 2013. "O comportamento foi influenciado, em parte, pelas quedas nos programas BNDES PSI, que teve orçamento menor em 2014, e BNDES Progeren, voltado ao financiamento de capital de giro. Entretanto, as consultas do setor de infraestrutura cresceram 25% de um ano para outro, atingindo R$ 105,5 bilhões em 2014", diz a nota do BNDES.

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) caíram 1% no acumulado de janeiro a setembro deste ano, na comparação com o mesmo período do ano passado. Foram liberados R$ 129,7 bilhões até setembro, com queda nos desembolsos para a indústria.

O superintendente da área de planejamento do BNDES, Claudio Leal, avalia que a retração de 1% não é significativa, considerando que 2013 foi um ano de desembolso elevado, o que torna a base de comparação alta.

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"Somado a isso, está o fato de que, ao longo de 2014, as projeções de crescimento da economia foram revisadas para baixo", afirmou. Outro fator apontado pelo executivo para o resultado são as "incertezas associadas ao processo eleitoral". Em 2013, os desembolsos do banco de fomento cresceram 22% na comparação com 2012.

Mesmo patamar. Apesar do resultado ligeiramente negativo no acumulado do ano, o banco trabalha com a hipótese de encerrar 2014 com a liberação de recursos no mesmo patamar de 2013, quando foram liberados R$ 190,4 bilhões. Para isso, é esperado um resultado em novembro e dezembro superior à média dos demais meses. "São avaliações preliminares", disse Leal.

Na opinião do economista Felipe Salto, especialista em contas públicas da Tendências Consultoria, o BNDES caminha para ser um banco com desembolsos menores do que nos últimos anos, quando os aportes do Tesouro Nacional estavam em trajetória crescente. "O ajuste fiscal não é mais uma escolha, se impõe. Isso passa por controlar a política de subsídios do BNDES", disse.

Balanço

Entre janeiro e setembro, o destaque positivo nos desembolsos do BNDES veio do setor de infraestrutura, com R$ 47,5 bilhões, um crescimento de 13% na comparação com o mesmo período do ano passado.

"O ano está sendo muito marcado pela participação crescente de infraestrutura, fruto do amadurecimento dos projetos de grande valor no âmbito do PIL (Programa de Investimentos em Logística) e também uma participação forte de equipamentos de transporte e máquinas, pelo Finame", afirmou o superintendente do banco de fomento.

Na ponta negativa, a indústria recebeu R$ 35,7 bilhões, com queda de 13% na comparação anual. Entre os fatores que pesaram nesse resultado estão alterações feitas no BNDES Progeren, programa do banco para o financiamento ao capital de giro. No início do ano, as grandes empresas foram excluídas dessas operações. Apenas em meados de maio retornaram ao Progeren, com taxa de juros de mercado.

Outro fator que pesou no caso da indústria foi a suspensão temporária, no primeiro semestre do ano, dos benefícios do Programa BNDES PSI para operações de exportação na modalidade pré-embarque do BNDES-Exim (destinada ao financiamento à fabricação do bem a ser exportado).

De janeiro a setembro, o total das aprovações de financiamento do BNDES atingiu R$ 130,5 bilhões, o que significa uma queda de 16% ante os mesmos meses do ano passado. As consultas para financiamentos, com R$ 179,9 bilhões, recuaram 10% no período. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, voltou a afirmar que os desembolsos para empréstimos da instituição de fomento neste ano serão "um pouco" menores do que no ano passado, mas comemorou o fato de os valores de consultas por novos financiamentos terem parado de cair em maio e junho.

"O BNDES desembolsará um pouco menos neste ano, mas ainda é cedo para dizer", afirmou Coutinho há pouco, ao deixar a Rio Conferences, evento de negócios paralelo à Copa do Mundo, promovido pela agência de promoção de investimentos Rio Negócios. O executivo não citou valores, mencionando o avanço do crédito privado a empresas como uma das incertezas para projetar os desembolsos do banco.

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Coutinho destacou ainda a importância da renovação, para 2015, do Programa de Sustentação dos Investimentos (PSI), anunciado semana passada pelo Ministério da Fazenda. "A renovação do PSI dá perspectiva, remove a ansiedade dos empresários em relação à continuidade do programa", afirmou.

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) caíram em março e abril, na comparação com iguais meses do ano passado, provocando forte desaceleração no acumulado de janeiro a abril. No período, foram liberados R$ 58,852 bilhões, alta de 8,2% em relação ao início de 2013, sem descontar a inflação, anunciou nesta quinta-feira, 29, o BNDES. Nos primeiros quatro meses do ano passado, o aumento foi de 59,3%. Descontada a inflação, o crescimento deste ano foi de apenas 2%.

A puxada no freio já era esperada. Diante das desconfianças do mercado em relação à política fiscal, o governo veio sinalizando, desde setembro, com uma moderação nos desembolsos do BNDES, para reduzir os aportes do Tesouro.

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A injeção de mais R$ 30 bilhões foi confirmada ontem, com a conversão em lei da Medida Provisória 633, aprovada no Senado. O aporte fora incluído por emenda, já na tramitação do projeto de conversão.

O valor é inferior ao do ano passado (R$ 39 bilhões) e de 2012 (R$ 45 bilhões). De 2009 ao ano passado, o Tesouro injetou R$ 324,2 bilhões no BNDES. "Aos poucos poderemos diminuir o volume desse tipo de repasse e fazer com que o crescimento das despesas de investimento tenha fonte que não recursos do BNDES", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, em Brasília.

Para o economista Maurício Canêdo Pinheiro, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV), as contas públicas explicam a moderação. "O BNDES tem que reduzir o ritmo porque não há espaço fiscal", disse Canêdo, que descontou a inflação dos valores anunciados hoje.

Sem poder receber tantos aportes para financiar seus empréstimos, o BNDES começou a se preparar. Em fevereiro, a instituição anunciou ajustes de taxas e prazos para dar prioridade a algumas áreas, como infraestrutura e bens de capital.

Assim, os empréstimos do BNDES para o setor de infraestrutura deverão seguir em alta, mesmo com a redução no valor total. "A área de infraestrutura deverá assumir um portfólio maior", afirmou o diretor de Infraestrutura e Insumos Básicos do BNDES, Roberto Zurli, em seminário no Rio.

Antes de os dados de janeiro a abril serem divulgados pela instituição de fomento, Zurli estimou em 15% o crescimento nos desembolsos da área operacional dirigida por ele, que inclui projetos de energia elétrica e logística - mas não telecomunicações, saneamento e transporte público.

Nos valores liberados até abril, os projetos de infraestrutura como um todo foram destaque, com R$ 21,6 bilhões, avanço nominal de 48% sobre igual período do ano passado. Contudo, esses valores ainda não são influenciados pela mudança de prioridades, disse o superintendente da Área de Planejamento do BNDES, Cláudio Leal: "Trata-se da maturação de grandes projetos aprovados".

O setor de comércio e serviços desembolsou R$ 16,441 bilhões no primeiro quadrimestre, alta de 27%. Houve recuo, porém, nos projetos da agropecuária (R$ 5,177 bilhões, 22% menos) e da indústria (R$ 15,6 bilhões, 22,5% a menos).

Segundo Leal, a queda da indústria não tem a ver com a atividade morna nas fábricas, mas sim com a descontinuidade do programa PSI Pré-embarque, para comércio exterior. A linha foi renovada neste mês e, por isso, liberou apenas R$ 300 milhões de janeiro a abril - ano passado, foram R$ 4,6 bilhões em igual período. Como a indústria é a principal cliente do programa, desembolsou menos.

Mesmo com o aporte de R$ 30 bilhões, o BNDES ainda não faz uma estimativa de desembolsos para este ano. O presidente do banco de fomento, Luciano Coutinho, já disse que a redução nos valores pode ser inferior à estimada inicialmente. "A redução não vai ser na magnitude que se falava", disse Leal.

O forte aumento de 35% nos desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) de janeiro a outubro deste ano frente ao mesmo período de 2012, para R$ 146,8 bilhões, leva o banco de fomento a acreditar que irá superar tranquilamente a meta fixada para este ano. "A meta de R$ 190 bilhões deve ser atingida com tranquilidade", afirmou o superintendente da Área de Planejamento do BNDES, Cláudio Leal, em entrevista ao Broadcast, serviço em tempo real da Agência Estado.

De acordo com o banco, todos os setores registram desempenho positivo nesses 10 primeiros meses do ano. Os desembolsos para infraestrutura cresceram 31%, para R$ 47,3 bilhões. Para indústria, o aumento foi de 19%, para R$ 44,7 bilhões. Para comércio e serviços, a alta foi de 52%, para R$ 40 bilhões. Os desembolsos para agropecuária tiveram incremento de 73%, para R$ 14,8 bilhões. "Isso revela uma carteira e uma disposição ao investimento que é bastante expressiva", afirmou o executivo.

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Segundo Leal, os dados apurados pelo banco sinalizam que o setor de infraestrutura está dando sinais de que vai começar a viver um ciclo relevante de investimentos, marcado por uma base diversificada de projetos, sobretudo a expansão dos setores ligados à infraestrutura logística. "Quando abrimos os dados sobre o setor de energia elétrica, víamos em alguns momentos que estávamos desembolsando mais dinheiro para energia eólica do que hidrelétricas", acrescentou.

No caso da agropecuária, o executivo disse que o aumento dos desembolsos reflete essencialmente a safra agrícola recorde deste ano, o que impulsionou a demanda por equipamentos agrícolas e por caminhões. Os desembolsos para a compra de tratores, colheitadeiras, implementos agrícolas, entre outros, cresceram 96,5% entre janeiro e outubro de 2013 e igual período do ano passado, para R$ 11,5 bilhões.

Prioridades - Leal informou ainda que o BNDES irá rever as suas políticas de crédito para todos os setores para adequar a sua capacidade de financiar a economia brasileira à crescente demanda dos investidores. "Está claro a essa altura que, para dar conta desse volume de investimentos à frente, sobretudo em logística e infraestrutura, vamos ter que calibrar os nossos porcentuais de apoio, de formar a deixar muito claro quais são as prioridades", disse.

Os níveis crescentes de financiamento tem feito com que o Tesouro Nacional injete cada vez mais recursos no banco de fomento, o que tem um efeito colateral ao aumentar o custo fiscal dessas operações para o governo federal.

"Essa calibragem tem que ser feita com sabedoria, já que o desafio é fazer isso ao mesmo tempo em que se mantêm os investimentos", afirmou Leal. "O que estamos fazendo é convocar o mercado financeiro, os investidores e o mercado de debêntures para participar desse esforço de financiamento do investimento de longo prazo", acrescentou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) que os desembolsos de janeiro a outubro chegaram a R$ 146,8 bilhões, número que representa alta de 35% na comparação com mesmo período do ano passado. Todos os setores apoiados pelo banco registraram desempenho positivo, com destaque para infraestrutura (+31%), que teve liberados R$ 47,3 bilhões, e comércio e serviços, com alta de 52% e empréstimos equivalentes a R$ 40 bilhões. O setor industrial também registrou crescimento, mas de 19%, com desembolsos de R$ 44,7 bilhões. Os números foram divulgados nesta segunda-feira, 9, por meio de nota do banco.

Nos últimos 12 meses encerrados em outubro, os desembolsos do banco atingiram R$ 194,4 bilhões (alta de 35%); as aprovações de projetos corresponderam a R$ 271,5 bilhões (expansão de 43%); os enquadramentos (quando os projetos recebem o aval técnico), por R$ 272,3 bilhões (alta de 3%); e as consultas (primeira fase do processo, com o pedido de financiamento), por R$ 285,7 bilhões (+ 1,3%).

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As consultas ao BNDES, em particular, ditam a tendência dos investimentos, o ímpeto dos empresários em desenvolver projetos. De janeiro a outubro, as aprovações somaram R$ 167,7 bilhões, crescimento de 7%, enquanto as consultas, no total de R$ 222,5 bilhões, caíram 11% no período.

O banco atribuiu o recuo à alta base de comparação. "No segundo semestre do ano passado, houve forte concentração de projetos no BNDES, sobretudo com o Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste), de R$ 20 bilhões. Também haviam dado entrada no banco grandes investimentos ligados aos setores de petróleo e gás, energia elétrica e aeroportos, entre outros", diz o comunicado.

PSI

O valor das aprovações em 12 meses (R$ 271,5 bilhões) ficou equilibrado entre infraestrutura, com R$ 92,6 bilhões (35% do valor global), e indústria, com R$ 85,3 bilhões (31% do total). O setor de comércio e serviços recebeu R$ 73,7 bilhões (27% de participação) e agropecuária, R$ 19,8 bilhões (7%).

A produção de bens de capital lidera o desempenho da indústria. O comportamento se refletiu nos resultados da linha BNDES Finame, que registrou financiamentos recordes à aquisição de máquinas e equipamentos, com liberações totais de R$ 57,7 bilhões nos primeiros dez meses deste ano. Os desembolsos para o segmento "equipamentos de transporte" (que inclui ônibus, caminhões e aeronaves) somaram R$ 29,2 bilhões no período, com alta de 57%; e para o setor "equipamentos não-transporte" (máquinas-ferramentas, calderaria etc), as liberações da Finame acumularam R$ 17 bilhões, com expansão de 86,2%.

O desempenho foi impactado positivamente pelo Programa BNDES de Sustentação do Investimento (BNDES-PSI). Com desembolsos de R$ 68,2 bilhões até outubro deste ano, o BNDES PSI contribuiu para impulsionar os investimentos do setor empresarial, inclusive das micro, pequenas e médias empresas, que ficaram com 56% do total liberado.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) liberou R$ 102 bilhões entre janeiro e julho deste ano, o que representa um aumento de 50% na comparação com mesmo período de 2012.

Segundo o BNDES, a indústria, com desembolsos 47% superiores aos dos primeiros sete meses do ano passado (total de R$ 33,6 bilhões), registrou expansão em todos os segmentos, com destaque para mecânica, material de transportes e alimentos e bebidas.

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Já as aprovações de empréstimos, de R$ 114 bilhões no acumulado até julho, cresceram 24%, refletindo a disposição de novos investimentos na economia brasileira. A maior alta em termos relativos foi observada na infraestrutura, com aprovações de R$ 33,4 bilhões, 45% maiores que as registradas nos mesmos meses do ano anterior. As consultas, com R$ 145,1 bilhões, tiveram incremento de 4% no período.

Os desembolsos às micro, pequenas e médias empresas, com alta de 52%, somaram R$ 37,8 bilhões, respondendo por 37% das liberações totais. Com as empresas de menor porte, o BNDES realizou 615,8 mil operações de financiamento neste ano, o que representa 96% do total geral de operações efetuadas. Em julho, a soma dos empréstimos do BNDES foi de R$ 13,7 bilhões.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) trabalha com a estimativa de desembolso da ordem de R$ 28,5 bilhões em financiamentos de projetos de infraestrutura em 2013, impulsionado pelos empreendimentos no setor de energia elétrica. Esse valor é superior aos R$ 24,5 bilhões desembolsados em 2012, que incluem também o segmento de logística.

Segundo a gerente do Departamento nas Fontes Alternativas de Energia do BNDES, Ana Raquel Martins, os desembolsos seguirão uma trajetória crescente nos próximos anos. Em 2014, a projeção do banco é de um valor de R$ 32,6 bilhões, subindo para R$ 40 bilhões em 2015 e para R$ 44 bilhões em 2016. "Na área de infraestrutura (do BNDES), temos o setor de energia e de fontes alternativas. Cada setor dará a sua contribuição para o crescimento, mas acreditamos que o foco maior de crescimento será o de logística", afirmou a executiva.

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Ana explicou que esse movimento se deve ao programa de concessões em execução pelo governo federal para modernizar toda a infraestrutura logística do País. Com isso, o banco espera que as concessões de aeroportos, de rodovias e os novos em portos alavanquem os financiamentos para o segmento. "Toda essa área de logística carecia de marcos (regulatórios). Tudo que está sendo feito agora deve impulsionar o segmento de logística", argumentou a executiva, que participou nesta segunda-feira, 23, do Fórum Fontes Energéticas Alternativas, na sede de Furnas.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) desembolsou R$ 73 bilhões entre janeiro e maio, com alta de 67% na comparação com igual intervalo do ano passado. No período, todos os setores apoiados pelo banco de fomento tiveram aumento nos valores desembolsados, informou a instituição por meio de comunicado nesta quinta-feira, 11.

Nos primeiros cinco meses, também cresceram as aprovações para financiamento a novos projetos (R$ 70,7 bilhões) e as consultas de empresas por novos financiamentos (R$ 102,7 bilhões), com altas de 21% e 9%, respectivamente.

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Segundo o BNDES, os resultados positivos indicam manutenção no ritmo de investimentos na economia brasileira. A tendência ganhou destaque em maio, quando o banco liberou R$ 18,6 bilhões, aumento de 93% na comparação com maio de 2012, e as consultas por financiamentos atingiram R$ 32,1 bilhões, expansão de 62%.

Entre os diferentes setores financiados pelo BNDES até maio, o maior crescimento relativo foi na indústria, com salto de 123% nas liberações ante igual intervalo de 2012, para R$ 25,8 bilhões. As operações das linhas BNDES Finame totalizaram R$ 29,5 bilhões, alta de 87% na mesma base comparativa.

Os desembolsos para infraestrutura alcançaram R$ 20,7 bilhões, crescimento de 19% no acumulado de janeiro a maio. As aprovações do BNDES no setor acumularam R$ 25 bilhões este ano, até maio, com alta de 92% em relação às aprovações de mesmo período do ano passado.

As liberações a comércio e serviços, por sua vez, somaram R$ 18,4 bilhões no acumulado do ano, alta de 66%. Com isso, o setor já responde por 25% dos desembolsos totais do BNDES.

Para as micro, pequenas e médias empresas, o BNDES liberou R$ 27,4 bilhões entre janeiro e maio, resultado 60% superior ao registrado no ano passado. O grupo respondeu por 38% das liberações totais.

PSI

Os desembolsos do Programa de Sustentação do Investimento (PSI) do BNDES atingiram R$ 36,5 bilhões entre janeiro e maio. Mais de 50% do total (R$ 18,7 bilhões) destinou-se às micro, pequenas e médias empresas. Ainda de acordo com o banco, as operações do PSI dispararam 285% este ano, financiando a aquisição de máquinas e equipamentos, bens de capital e projetos de inovação.

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em maio, até a última sexta-feira, superam em 50% o valor registrado em igual mês do ano passado, informou nesta quinta-feira, 23, o presidente da instituição de fomento, Luciano Coutinho. O executivo destacou a liberação de recursos para o financiamento de máquinas e equipamentos.

"Os desembolsos estão fortes em maio. O mês de abril foi forte e o mês de maio continuou forte", afirmou Coutinho, após receber a Medalha do Mérito Industrial, oferecido pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), por conta do Dia da Indústria.

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No primeiro trimestre, os desembolsos do BNDES cresceram 52% ante os três primeiros meses de 2012, somando R$ 37,173 bilhões. Em maio de 2012, o BNDES liberou R$ 9,6 bilhões.

Segundo Coutinho, os desembolsos sugerem que a recuperação dos investimentos vai além do efeito de comparação com o mau desempenho das vendas e produção de caminhões e ônibus no início de 2012, por causa da substituição dos motores pelo padrão euro 5. Coutinho não quis dar uma projeção de quanto o banco pode liberar neste ano.

Além disso, o presidente do BNDES reafirmou que a situação de capital do BNDES é sólida e novos aportes do Tesouro Nacional ficarão para o segundo semestre. Coutinho não adiantou o valor, que ainda "depende de variáveis sobre as quais ainda não podemos conversar", como "volume esperado de desembolsos, volume de demanda, retorno de investimentos". Segundo Coutinho, o índice de Basileia do banco "está folgado".

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para micro, pequenas e médias empresas somaram R$ 15,1 bilhões no primeiro trimestre de 2013, volume recorde. O resultado equivale a um aumento de 50% em relação ao mesmo período do ano passado.

"A recuperação do investimento não esteve concentrada em grandes empresas e grandes projetos. O número também mostra que a comercialização de máquinas e equipamentos revela uma recuperação do investimento da base da indústria e na base da economia", disse o presidente do banco, Luciano Coutinho.

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Segundo Coutinho, a retomada dos investimentos nas pequenas e médias empresas é uma tendência saudável para a economia. "Porque a base de micro, pequenas e médias empresas precisa melhorar em nível de automação e precisa de mais equipamentos para se tornar mais eficiente, para gerar ganho de produtividade", justificou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deverá desembolsar mais recursos para empréstimos neste ano do que em 2012, quando a instituição de fomento injetou R$ 156 bilhões na economia, afirmou nesta segunda-feira, 15, o presidente do banco, Luciano Coutinho. Desde o início do ano, Coutinho tem sido reticente a fazer uma projeção para o total de desembolsos de 2013.

"Temos estimativas que estamos depurando. A expectativa é que em 2013 o banco desembolse mais do que em 2012, mas estamos depurando números e fazendo ajustes finos em relação às linhas do banco", afirmou Coutinho durante a divulgação dos desembolsos do primeiro trimestre deste ano. O BNDES desembolsou R$ 37,173 bilhões em empréstimos no período, crescimento nominal de 52% ante os três primeiros meses de 2012.

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O presidente do BNDES voltou a dizer que o banco trabalha para concentrar seus financiamentos mais em formação de capital e com menos recursos para capital de giro. Em parte, segundo Coutinho, as projeções dependem de uma avaliação da forma do financiamento privado de longo prazo.

"O banco tem a preocupação de não se tornar tão gigante. São muitas variáveis. Temos de olhar como está crescendo o mercado de debêntures. Muitas vezes, grandes empresas preferem captar no exterior", afirmou Coutinho.

O desempenho recorde do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que liberou 43% mais recursos para empréstimos em janeiro em relação ao mesmo mês do ano passado, confirma dados de projetos enquadrados no ano passado. A avaliação é do vice-presidente da instituição, João Carlos Ferraz.

"Os enquadramentos no BNDES em 2012 cresceram 59%, e de forma diversificada. Isso aponta que ao longo de 2013, e para a frente, vamos ter contratações e desembolsos bastante significativos. O que aconteceu nos dois primeiros meses nos desembolsos do BNDES está confirmando isso", afirmou Ferraz na tarde desta quinta-feira, após participar de evento sobre a economia chinesa, no Rio, promovido pelo Centro Empresarial Brasil-China (CEBC).

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Para o executivo, os dados sinalizam alta de investimentos neste ano. "Está começando uma mudança interessante na disposição do empresário ao investimento. Ele está vendo a economia com mais confiança", completou.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) colocou o pé no acelerador em dezembro e ultrapassou a casa dos R$ 150 bilhões em desembolsos em 2012. Quem já viu os números conta que a meta inicial traçada pelo presidente do banco, Luciano Coutinho, foi superada até com uma certa folga.

Para chegar a essa cifra, o banco de fomento deu um salto no ritmo de liberação dos recursos em dezembro. Depois de quatro meses de desembolsos na faixa dos R$ 13 bilhões, o BNDES deve anunciar nas próximas semanas que liberou mais de R$ 30 bilhões no último mês de 2012. Esse feito só foi conseguido antes duas vezes, sempre com a ajuda de desembolsos expressivos para a Petrobrás.

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A primeira vez foi em julho de 2009, quando o banco liberou quase R$ 24 bilhões para financiar a construção da refinaria de Abreu e Lima no Nordeste, pela estatal. A segunda aconteceu em setembro de 2010, com o BNDES desembolsando aproximadamente R$ 25 bilhões para a operação de capitalização da Petrobrás.

Agora a petroleira saiu de cena. No entanto, o setor público não deixou de ter um papel de destaque no bom desempenho do banco. De acordo com uma fonte, os desembolsos relativos ao Programa de Apoio ao Investimento dos Estados e Distrito Federal (Proinveste) foram os responsáveis pelos números de dezembro. O programa é um tipo de financiamento para viabilizar investimentos de Estados brasileiros.

Também colaborou para que o BNDES superasse a meta traçada por Coutinho a liberação de R$ 3,2 bilhões referentes à primeira parcela do financiamento para as obras de construção da hidrelétrica de Belo Monte, no Pará.

Ao longo de 2012 o governo vem lutando para conseguir incentivar investimentos, mola propulsora do crescimento econômico. Sem sucesso, o Planalto teve de engolir o "pibinho" do terceiro trimestre. Na tentativa de mudar o quadro, o governo lançou pacotes para incentivar investimentos em infraestrutura, como nos segmentos de portos, aeroportos, ferrovias e rodovias. Tudo para ver o empresariado tirar a mão do bolso.

Para o economista Alexandre Schwartsman, no entanto, o poder do BNDES de turbinar a economia é limitado. "É preciso ser muito ingênuo para acreditar que isso tudo (os desembolsos) é investimento (...) Se dependesse de o governo enfiar dinheiro no BNDES, a economia estaria crescendo muito mais rápido do que isso", disse.

Claudio Frischtak, sócio da consultoria Inter B, também não enxerga na reação dos desembolsos do BNDES em dezembro um sinal claro de retomada da economia. Em sua avaliação, uma resposta mais significativa só virá a partir de meados do ano. Mas admite que o cenário hoje é mais promissor e que o patamar de juros convidativo do BNDES ajuda a atrair os empresários interessados em tirar da gaveta projetos de expansão. "Alguma antecipação de investimento por causa do receio dos empresários desses juros não se manterem tão atraentes por muito tempo", afirmou.

O presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, afirmou nesta quinta-feira (27) que o desembolso da instituição este ano pode superar os R$ 150 bilhões. A previsão do banco era que os desembolsos ficassem entre R$ 145 bilhões e R$ 150 bilhões em 2012. "Tudo vai depender do comportamento desses últimos dois dias", afirmou.

Segundo ele, os meses de novembro e dezembro são mais fortes. Apesar de otimista, Coutinho preferiu não comentar os dados divulgados nesta quinta pelo banco. O presidente do BNDES ressaltou ainda que os grandes projetos de infraestrutura e logística serão importantes para impulsionar o crescimento do País. "O objetivo é aumentar a participação dos investimentos no PIB. Nós esperamos que a infraestrutura e a logística sejam um vetor de dinamismo para o crescimento", disse.

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São Paulo

O BNDES já tem aprovado R$ 4,4 bilhões em financiamentos para o governo de São Paulo. Além dessa cifra, o banco tem mais R$ 5,7 bilhões em pedidos de empréstimos sendo analisados atualmente. Desse total, 70% serão destinados aos projetos de mobilidade urbana e saneamento. Segundo Coutinho, o banco já enquadrou em seu orçamento para 2013 aproximadamente R$ 1,8 bilhão em financiamentos para São Paulo, cifras que irão para projetos como a Linha Branca do Metrô e a hidrovia Tiete Paraná.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou, nesta quinta-feira (27), que desembolsou R$ 142,7 bilhões no acumulado dos últimos 12 meses, até novembro. A cifra é 7% maior na comparação com o mesmo período do ano anterior.

Segundo o banco de fomento, houve ainda o volume recorde de 1 milhão de operações de financiamento no período. O resultado é creditado, principalmente, à participação das micro, pequenas e médias empresas, que responderam por 96% do total de operações efetuadas pelo BNDES.

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O Cartão BNDES - voltado para micros, pequenas e médias empresas -, registrou crescimento de 33% no número de operações em 12 meses, encerrados em novembro, em relação a igual intervalo do ano anterior. Isso representa pouco mais de 700 mil contratos efetivados, com liberações de R$ 9,6 bilhões.

No período entre janeiro e novembro, deste ano, os desembolsos somaram R$ 121,8 bilhões mais 3% sobre as liberações de janeiro a novembro de 2011. De acordo com o BNDES, todos os indicadores cresceram: 41% nas aprovações de novos empréstimos (R$ 211 bilhões) e 58% nas consultas, com R$ 263 bilhões em operações. O banco informou que a quantidade elevada de consultas já contabiliza projetos de construção de sondas para o pré-sal.

"O bom desempenho do BNDES reflete os instrumentos adotados pelo governo para o incremento da atividade econômica. Neste ano, até novembro, o Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com taxas de juros bastante competitivas, desembolsou cerca de R$ 37 bilhões, com 128 mil operações realizadas, sobretudo no setor de máquinas e equipamentos", divulgou o BNDES em seu site.

Nos primeiros 11 meses do ano, os desembolsos ficaram equilibrados entre os setores da indústria, com R$ 41,4 bilhões (34% do total liberado), e da infraestrutura, com R$ 40,2 bilhões (33%). O segmento de comércio e serviços (R$ 30,3 bilhões) tiveram participação de 25% nos valores globais. A agropecuária, com R$ 9,9 bilhões, respondeu por 8% do total liberado.

A carteira ativa de microcrédito do Santander somou R$ 216,8 milhões de janeiro a setembro deste ano, crescimento de 38% sobre o mesmo período de 2011. Ao final do terceiro trimestre, o banco somava R$ 309 milhões em desembolsos no ano, alta de 17% sobre o mesmo intervalo de 2011. Desde 2002, as operações de microcrédito totalizam desembolsos de R$ 1,5 bilhão e mais de 250 mil empreendedores atendidos.

De acordo com o diretor da Santander Microcrédito, Jerônimo Ramos, o segmento representa cerca de 2% da carteira total de ativos do banco, mas tem grande potencial de crescimento. "As taxas de crescimento indicam que temos capacidade de ampliar nossa participação. A Região Nordeste, em especial, concentra a maior fatia de liberações e maior potencial de expansão do microcrédito", disse.

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Ramos contou que o segmento chegou ao Nordeste apenas cinco anos depois da sua implementação da operação de microcrédito no Brasil, em 2002; no entanto, a região responde por 80% dos desembolsos. "O curioso é que 70% das linhas de crédito no Nordeste estão no nome de mulheres", destacou.

Os pequenos empreendedores podem financiar entre R$ 500 e R$ 15 mil no Santander, sendo que os setores que mais demandam linhas de microcrédito são confecção (21%), comércio de roupas (15%) e cosméticos (8%). "Um levantamento da FGV (Fundação Getulio Vargas) mostra que 80% da renda gerada em uma comunidade é gasta na própria comunidade", destacou o executivo, sobre o capacidade do microcrédito que aquecer a economia de pequenas localidades.

Ramos disse que a operação registra 96,6% dos contratos pagos em dia e renovação de 73% dos empréstimos. Segundo ele, a inadimplência é pequena no segmento, em função do aval de pessoas que formam grupos de indicação. "Em 2010 tivemos a menor taxa de inadimplência", lembrou.

O modelo da Santander Microcrédito é baseado no grupo solidário. Um agente de crédito visita os clientes atuais e potenciais em seus locais de atuação, entende do negócio e verifica qual é a melhor oferta. Após a verificação, é formado um grupo de crédito, em que cada participante toma seu empréstimo e auxilia o outro para que as parcelas sejam pagas em dia e não prejudique todo o grupo. "Atualmente, 64% do crédito concedido pela operação é em capital de giro para investimentos no negócio", afirmou o executivo.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou nesta quinta-feira que liberou R$ 9,7 bilhões em maio, valor praticamente estável em relação a igual mês de 2011. De janeiro a maio, os desembolsos do banco de fomento somaram R$ 43,8 bilhões, aumento de 1% na comparação com os cinco primeiros meses do ano passado.

O setor de infraestrutura respondeu por 39% das liberações globais de janeiro a maio. Segundo o BNDES, os segmentos de energia elétrica, telecomunicações e transporte ferroviário lideraram a área de infraestrutura. Já a indústria teve participação de 26% nos desembolsos até maio, impulsionada por projetos de papel e celulose, têxtil e vestuário e metalurgia.

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Pela ótica do porte das firmas, as micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) responderam por 39% dos desembolsos totais do BNDES nos primeiros cinco meses de 2012. As MPMEs receberam R$ 17,2 bilhões em financiamentos, com 384 mil operações realizadas no período. Isso representa 95% do total global de operações efetuadas pela instituição entre janeiro e maio.

O Cartão BNDES, modalidade de crédito pré-aprovado para a compra de equipamentos e insumos, destinado sobretudo às empresas de menor porte, registrou desembolsos de R$ 3,7 bilhões de janeiro a maio.

Em nota, o BNDES informou ainda que o total de consultas por financiamentos atingiu R$ 92,5 bilhões de janeiro a maio, expansão de 27% em relação a igual período de 2011. O crescimento das consultas, segundo o banco de fomento, abrange todos os setores econômicos: agropecuária, indústria, infraestrutura e comércio e serviços.

Em relação às consultas, na indústria, um dos destaques foi o segmento químico e petroquímico. Já na infraestrutura, os segmentos de construção, serviços de utilidade pública e transportes registraram os resultados mais expressivos.

Já em relação aos enquadramentos de projetos, o banco de fomento também apontou crescimento generalizado, com expansão total de 13% até maio último. O enquadramento é a etapa imediatamente posterior à consulta e, segundo o BNDES, serve de termômetro da disposição de investimento do setor empresarial.

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