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Em um evento encabeçado pela primeira-dama Michelle Bolsonaro ao lado de padre Kelmon, Damares Alves, Marcos Pontes, Carla Zambelli e Tarcísio de Freitas, uma bolsonarista reclamou da desorganização e da falta de cadeiras. A reunião ocorreu nessa quarta-feira (19), em São Paulo, com a participação de pastores evangélicos e bolsonaristas influentes.

Em um vídeo publicado pela Folha de S. Paulo, a mulher conversa com dois rapazes da organização do evento e aponta a falta de controle na entrada. De acordo com o Valor Econômico, a Polícia Federal barrou a entrada de jornalista e de uma grande quantidade de apoiadores que esperavam na porta. Em meio à confusão, algumas pessoas teriam passado mal e uma mulher chegou a desmaiar.

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"Não são qualquer pessoa, tá entendendo? São pessoas que foram no cabeleireiro, que gastaram com motorista. Você entendeu? Pra estar aqui", protestou a apoiadora do presidente.

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Após ver viralizar um vídeo expondo a falta de cuidados com os riscos de contaminação da Covid-19, a Vigilância Sanitária do Recife (Visa) visitou e notificou o restaurante Entre Amigos, em Boa Viagem. Os responsáveis pelo estabelecimento foram alertados pelo poder público a respeito da organização na entrega dos pedidos e cuidados para evitar a proliferação do novo coronavírus.

Os estabelecimentos devem seguir as regras sanitárias já existentes, desde antes da pandemia, para evitar a ocorrência de doenças transmitidas através de alimentos ou outras infecções, por exemplo. Uma das principais orientações diz respeito à temperatura dos alimentos e à forma correta de acondicionamento dos mesmos, para protegê-los de poeira, saliva e insetos, por exemplo.

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Segundo a Visa, os comerciantes devem utilizar roupas limpas, de preferência de cor clara, e de que prendam o cabelo com touca, lenço ou boné. Os comerciantes precisam ter atenção também aos molhos, que devem ser oferecidos obrigatoriamente em sachês.

Caso não siga as orientações, os restaurantes ficam sujeitos a responder a um processo administrativo sanitário, que pode resultar em multas que variam de R$ 40 a R$ 400 mil, apreensão/inutilização de produtos, interdição do estabelecimento, entre outros.

A população também pode solicitar uma inspeção pelo telefone 3355-1878, de segunda a sexta-feira, das 8h às 22h, e sábados e domingos, das 8h às 15h.

Nota de esclarecimento

Na terça-feira (12), o restaurante usou as redes sociais para divulgar uma nota de esclarecimento sobre o ocorrido. De acordo com a publicação, "Diante do cenário atípico da pandemia do novo coronavírus, que provoca uma série de adaptações e situações inusitadas no cotidiano das pessoas e das empresas, o Grupo Entre Amigos, assim como diversas outras empresas, enfrentou problemas excepcionais no último domingo, os quais foram gerados por dois motivos: falhas tecnológicas nos aplicativos de delivery na Internet e demanda extraordinária de pedidos simultâneos, muito superior à média histórica do Dia das Mães em anos anteriores".

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O restaurante também lamentou o ocorrido e se colocou à disposição para conversar com os clientes que, de alguma forma, se sentiram lesados com o ocorrido. Confira o texto na íntegra.

"Em 25 anos de atuação, o Grupo Entre Amigos construiu sua história baseada no relacionamento com o cliente, na qualidade de sua gastronomia e na excelência do atendimento.

Por isso, diante dos transtornos pontuais ocorridos nesse Dia das Mães, data especial e da maior importância para todas as famílias, o Grupo Entre Amigos quer se desculpar com seu público e, ao mesmo tempo, prestar um esclarecimento sobre o ocorrido.

Diante do cenário atípico da pandemia do novo coronavírus, que provoca uma série de adaptações e situações inusitadas no cotidiano das pessoas e das empresas, o Grupo Entre Amigos, assim como diversas outras empresas, enfrentou problemas excepcionais no último domingo, os quais foram gerados por dois motivos: falhas tecnológicas nos aplicativos de delivery na Internet e demanda extraordinária de pedidos simultâneos, muito superior à média histórica do Dia das Mães em anos anteriores.

Tais fatos resultaram em atrasos expressivos tanto no delivery quanto nos pedidos a serem retirados nos restaurantes (“Take Away”). Todos os pedidos entregues estavam armazenados em embalagens hermeticamente lacradas, de acordo com os mais rigorosos padrões vigentes.

Mais uma vez, o Grupo Entre Amigos lamenta imensamente os transtornos causados aos clientes, reforçando os pedidos de sinceras desculpas e se coloca à disposição para conversar com cada um deles, que de alguma forma se sentiram lesados para tratar com cada um deles e chegando, juntos, a uma solução para cada caso".

O deputado estadual Romário Dias (PSD) criticou a atual conjuntura do país e disse que o Brasil está disputando com a Venezuela para ver qual é o mais “desorganizado” e “maltrata a população”. A afirmativa do parlamentar foi exposta durante a sessão plenária da Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), dessa quinta-feira (24), antes do Governo Federal anunciar um acordo com os caminhoneiros, paralisados contra à alta dos combustíveis que vem ocasionando uma crise em diversos setores. A tratativa federal, entretanto, não teve êxito e os profissionais ainda não retomaram as atividades pelo Brasil. 

Sob a ótica de Romário, a paralisação nacional que os caminhoneiros realizam desde a última segunda é apenas “uma filigrana” do que está ocorrendo. “Os ônibus também deveriam ter parado e as pessoas deveriam ter ficado em casa em uma demonstração que o Brasil parou porque ninguém aguenta mais ver, por exemplo, 70% do noticiário mostrando quem roubou mais e quem roubou menos; quem pegou 20 anos de prisão ou quem pegou 10”, afirmou.

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Para Romário Dias, o Poder Legislativo “deve chamar o feito à ordem, pois não pode aceitar que esta situação continue”. “Não podemos, enquanto Legislativo, permitir que uma desordem deste tamanho possa estar acontecendo. Às vezes, acho que estamos numa grande disputa com a Venezuela para saber qual país é mais desorganizado e maltrata mais a sua população”, sentenciou.

“Estamos vendo uma desorganização total, com o Brasil de cabeça para baixo. Não queremos discutir quem é de direita ou esquerda, quem é a favor ou contra o golpe; queremos, sim, é discutir o Brasil de hoje. Mas, lamentavelmente, haverá uma eleição e não enxergamos uma liderança”, completou.

O deputado ainda disse que já que no Brasil “só se resolve problemas financeiros e econômicos aumentando impostos e mandando a conta para a população pagar - e ai daquele que não pagar -, que aumente o imposto do cigarro, da pólvora, das armas, das bebidas alcoólica e repassasse esse percentual para subsidiar o óleo diesel e a gasolina”.

Os panfletos de tamanhos e formatos diferentes colados em postes, muros, edifícios públicos e locais semelhantes no Centro do Recife, os famosos lambe-lambes, chamam a atenção pela variedade de informações desde o aviso de que “Jesus está voltando”, ofertas de emprego, até mesmo empréstimo para os endividados. O que muitos ainda desconhecem é que esse tipo de divulgação de forma aleatória é proibida pela Lei de Publicidade Municipal 17.521/08.

O texto da legislação municipal diz que fica vedada a instalação de anúncios em vias, parques, praças, logradouros públicos, viadutos, túneis, postes, pontes, árvores, imóveis e passeios públicos. Quem descumprir a lei pode ser multado em R$ 5,4 mil, por cada cartaz divulgado. Apesar da insistência dos lambe-lambes que enfeiam a área central da capital pernambucana, atualmente, o cenário é bem diferente do que visto há um pouco mais de cinco anos no qual, a cada esquina, a poluição visual causada por esse tipo de divulgação era uma verdadeira “praga”.

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O termo "praga" para se refefir à quantidade de anúncios colados e espalhados no centro foi definido pelo próprio secretário de Mobilidade e Controle Urbano do Recife, João Braga. Foi em 2013 que a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano do Recife decidiu: os lambe-lambes seriam extintos no Recife, apesar da lei ser datada de 2008. O contraste forte desses tipos de colagens, que se confundia com a rica arquitetura histórica dessa área do Recife, foi fator determinante para iniciar uma forte fiscalização de modo que a lei fosse cumprida.

“Quando assumimos a secretaria, essa questão do lambe-lambe era uma verdadeira praga no Recife como um todo. A lei antiga não estava sendo respeitada. Tinha nos grandes corredores, nos postes, eram fotos e todos os tipos de materiais de anúncios de festas e até de cartomante. Tinha até anúncio em gelo baiano. Era uma praga. Temos as fotos do passado que mostram como a situação melhorou”, afirmou João Braga.

O trabalho de fiscalização, de acordo com Braga, tem parceria da Polícia Civil, é intenso, diário, e exige um esforço muito grande. No entanto, na avaliação do secretário, ainda falta educação da parte da população e de empresários para acabar com esse problema. “É um trabalho que parece que num dia você faz e no outro refaz. É aquele trabalho que não para, contínuo. Mas a gente tem feito. Não está no nível que a gente quer ainda, mas infelizmente a falta de educação contribui muito, como também por falta de cultura e desleixo de algumas pessoas no sentido de enxergar a cidade com olhos diferentes. Parece que só cuidam quando a gente faz um confronto”, alertou.

Braga lamentou o fato de que, apesar do avanço, foi verificada uma presença recente desses cartazes colados em locais irregulares. “Há tido um aumento da presença desse tipo de material nos postes e a gente tem tentado dar uma freada notificando e denunciando, muitas vezes, à própria polícia”, garantiu.

“É uma luta grande. Temos um grupo específico apenas para isso que sai com um roteiro pré-determinado para combater essa poluição visual. A equipe sai em uma camionete e vai parando, arrancando e notificando no que for possível. Também alertamos para as pessoas que são contratadas, que são pagas para colarem, que muitas vezes não sabem que não podem fazer aquilo. Elas ficam assustadas porque não possuem noção do ponto de vista da legislação. Mas apesar disso tudo, acho que o Recife ganhou outra cara, melhorou muito”, declarou.

MPPE no combate à poluição visual

Poluição visual vai muito além dos famosos lambe-lambes, é coisa muito séria. Dessa forma, há órgãos que fazem esse combate embora uma boa parte da população desconheça. O Ministério Público de Pernambuco (MPPE), que atua de modo que os direitos da população sejam respeitados pelas empresas, agentes públicos e pelos próprios cidadãos, na fiscalização do cumprimento das leis, tem atuado nesse sentido.

A promotora de Justiça Gilka Maria Almeida explica que a poluição visual pode atingir diretamente a qualidade de vida do ser humano. “Alguns não tem noção do risco e até, às vezes, acha que é normal a quantidade de propagandas, mas não entendem muitas vezes o risco que pode ocasionar o excesso dessas informações. A gente vê também uma parcela que tem essa consciência, que sabe o quanto enfeia a cidade, que traz uma poluição visual, que traz um aspecto para a sociedade que não é favorável”.

A promotora também falou que o excesso, por exemplo, de placas de publicidade como outdoors podem prejudicar a atenção dos motoristas de trânsito provocando acidentes. “Esse excesso também prejudica, sobremaneira, os motoristas porque essas imagens podem distraí-los de alguma forma a sua precisão ao volante. A gente pensa que não, mas isso causa um certo distúrbio, uma certa confusão tanto aos motoristas como também aqueles que circulam em geral”, pontuou.

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Afora isso, outro ponto citado pela promotora é que a poluição visual pode ocasionar uma ausência de embelezamento da cidade trazendo toda uma conotação que desfavorece a disposição urbanística do município. Gilka contou que na área que atua, em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, foi instaurado um procedimento de modo a acompanhar as atividades de fiscalização e reprimir esses excessos. Ela também esclareceu que há dispositivos legais que coíbem os exageros como os estabelecidos na Política Nacional de Meio Ambiente, na Lei de Crimes Ambientais e no próprio Código de Trânsito Brasileiro.

“Tendo em vista isso, a gente tem atuado de forma a coibir e acompanhar. Foram retiradas diversas propagandas e placas luminosas que tinham em Caruaru, notadamente nas áreas mais centrais do município. Eu também acho que tem crescido a conscientização da população acerca desse assunto”, disse.

A promotora ainda contou que, recentemente, instaurou outro procedimento investigativo solicitando que a Secretaria de Urbanismo de Caruaru realize uma fiscalização nesses pontos centrais. O exemplo pode e dever ser seguido no Centro do Recife. “Em ações anteriores havia notícias de placas em locais estratégicos, em fachadas e edificações. Em algumas dessas edificações os proprietários alugavam para colocarem anúncios, cartazes e até outdoors com placas luminosas. Pedimos para que a fiscalização fosse intensificada e demos um prazo para que isso possa ser verificado de forma a ter uma fiscalização efetiva coibindo, reprimindo e também trazendo um lado educativo visando uma melhor qualidade de vida para todos os habitantes e visitantes”, detalhou.

Sem respeito à lei 

O arquiteto e urbanista César Barros ressalta que o problema da poluição visual no Recife não se resume aos lambe-lambes e, sim, diz respeito a todo tipo de publicidade que é colocada nos vários meios de comunicação não atendendo à lei. “Eu fiz parte, junto com outro grupo, para valer a lei de publicidade no Recife e a conclusão que chegamos é que se a legislação for totalmente executada, ela diminuiria em 75% a poluição visual no Recife. Então, o problema é que a lei não é executada”.

“Por exemplo, você vê o caso dos outdoors. A lei não permite outdoors próximo a viaduto e a curso d’água e o que você mais vê nas mediações do Santa Joana o que só tem é outdoor em viaduto, outdoor na beira da bacia do Pina, tudo em desconformidade com a lei. Então, isso que é um problema que se acumula e vai se repetindo em várias partes da cidade. Não é só o lambe-lambe em si que deve ser o alvo dessa questão da poluição visual, que se dá de vários formatos”, salientou.

 

 

Sob o comando de Oswaldo de Oliveira, o Sport não conseguiu ainda nenhuma vitória. Até então, foram quatro derrotas e dois empates nos seis jogos. Aproveitamento de apenas 11,11%. Enquanto a torcida cobra reforços à diretoria rubro-negra, o treinador tenta montar a equipe com o que tem à disposição e organizar a bagunça deixada por Paulo Roberto Falcão. Em um comparativo entre os confrontos, como mandante, contra o Corinthians em 2015 e em 2016, nota-se que o principal problema do Leão diz respeito ao comportamento coletivo.

No ano passado, o Sport enfrentou o Corinthians sob comando de Paulo Roberto Falcão - que herdou a boa base montada por Eduardo Baptista - e venceu por 2 a 0, na Arena Pernambuco. Em relação à partida no ano passado, além da entrada do goleiro Magrão no lugar de Danilo Fernandes, o time passou por apenas quatro mudanças, entrando em campo com a seguinte escalação: Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê; Rithely, Wendel (Serginho), Élber (Everton Felipe), Diego Souza e Marlone (Gabriel Xavier); André (Edmilson). Três delas no setor ofensivo, o mais criticado neste início de campeonato. Agora, em 2016, o Sport perdeu nesse domingo (29), na Ilha do Retiro.

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Mesmo sem a chegada dos três pontos até o momento, a evolução do Sport sob o comando de Oswaldo de Oliveira é bastante nítida. As alterações no posicionamento e na movimentação da equipe derrotada pelo Santa Cruz na estreia do treinador, em relação à que perdeu para o Corinthians no último domingo (29), são reais e importantes, apesar do lento processo de adequação - inclusive, o Leão teve duas boas chances de abrir o placar no primeiro tempo, apesar da desorganização de alguns setores -. As contratações feitas por Paulo Roberto Falcão não encaixaram e ainda precisam de tempo para se entrosar com o restante do time. Por isso, o conjunto tem sofrido tanto e errado em conceitos fundamentais das fases de jogo. Consequentemente - e somando-se à má fase - as vitórias não saíram.

As imagens a seguir (retiradas de flagrantes dos jogos em 2015 e em 2016) foram analisadas de acordo com os conceitos ofensivos e defensivos do futebol no qual a filosofia do Sport propôs. Nas duas ocasiões, o Leão fez marcação por zona. Porém, neste ano, foi notável a assimetria entre a primeira linha de quatro (formada pelos zagueiros e laterais) e a segunda (com os meias e volantes). Apesar da melhora, o time comandado por Oswaldo de Oliveira deixou muito espaço durante a recomposição defensiva e os meio-campistas corinthianos tiveram espaço e tempo para criar as jogadas. 

Em "linhas quebradas", nota-se que apenas Serginho (1) e Rithely (4) estavam bem posicionados, enquanto Diego Souza (3) e Gabriel Xavier (2) não conseguiram fechar os devidos espaços para evitar a infiltração e o arremate à distância de Bruno Henrique. A intenção de Oswaldo Oliveira é fazer a marcação zonal como houve em 2015, com linhas próximas e simétricas impedindo, assim, a aproximação dos meias corinthianos aos atacantes.

Além de não se posicionarem da maneira ideal, os jogadores falharam em outros fundamentos muito bem utilizados pela equipe de 2015: a pressão e o pressing. A diferença entre os dois é que o primeiro se preocupa em apertar apenas o portador da bola, enquanto o segundo (o qual Oswaldo está tentando implementar) busca fechar também as opções de espaço. O único problema é que o pressing (como mostra a imagem da origem do lance que ocasionou o primeiro gol) torna a recomposição do Sport espaçada e lenta, gerando espaço e opções de passe entre os atletas corinthianos. Repare a compactação: todos os dez atletas de linha alvinegros estão na imagem e progridem juntos, com velocidade e toques rápidos.

Em 2015, a equipe leonina costumava marcar a saída de bola com uma linha simétrica e alta. O modelo dá amplitude (leia-se também largura), profundidade e dificulta o início das jogadas com toques curtos. Na imagem, os corinthianos tentaram um recurso muito útil, da triangulação, mas acabaram supreendidos pelos rubro-negros e foram desarmados. O posicionamento montado dá também uma recomposição ofensiva muito veloz, já que os atletas de ataque estão próximos e alinhados. Nesta jogada, o lateral Samuel Xavier (6) e o volante Rithely (5) apertam e retomam a posse já no último terço do campo. André (3) é encontrado com três opções de passe Élber (4), Marlone (1) e Diego Souza (2), que recebe e chuta da intermediária.

O Sport carece de reforços e isso é inegável. O técnico Oswaldo de Oliveira já se manifestou várias vezes sobre o assunto e disse após a derrota desse domingo que "não seria inteligente criticar os jogadores que estão aqui, porque é o que tenho à disposição e preciso trabalhar com eles". Porém, antes mesmo de achar boas peças individuais, o Leão tem a necessidade de organizar o conjunto. Caso contrário, nenhum atleta vai conseguir render o suficiente e as críticas serão apenas relocadas para os novos contratados.

 

A falta de entendimento entre prestadores de serviços de saneamento e municípios resulta em situações como em Santo André, no ABC paulista. Há sete anos, a cidade abastece a população com água da Sabesp sem ter um contrato, embora esse documento seja exigido pela Lei do Saneamento.

"Não houve acordo. A Sabesp nunca detalhou sua planilha de custos para nós. Os preços são abusivos e não há transparência", diz Sebastião Ney Vaz Júnior, presidente da empresa municipal de Santo André (Semasa). A prefeitura move ação contra a Sabesp e, segundo Vaz Júnior, o caso deve ir ao Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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A Sabesp cobra R$ 1,65 por metro cúbico (mil litros) de água vendido a Santo André, diz Vaz Júnior. O preço que a prefeitura paga, no entanto, é menor. "A gente paga em juízo, usando como referência a empresa local de abastecimento, que fornece água para uma parte da população a R$ 0,73 o m³. É esse o valor que estamos dispostos a pagar." A falta de contrato dificulta a fiscalização. "A Sabesp entrega o volume que pedimos, mas sem considerar nossos horários de pico de consumo", diz Vaz Júnior. A Sabesp diz que atua com base na lei do setor.

Em Salvador, a situação é a mesma. "Nosso contrato com a Embasa acabou e não foi renovado", diz Mauro Ricardo, secretário da Fazenda. A Embasa, companhia estadual, acusa a prefeitura de acumular dívida de R$ 450 milhões em contas de água. A prefeitura diz que a Embasa está inadimplente em R$ 400 milhões em IPTU e ISS. "Eles não pagam a gente, nós não pagamos eles", diz Ricardo.

No meio do caos do setor, há bons resultados, como o Consórcio Intermunicipal de Saneamento Básico da Zona da Mata (Cisab), de Minas. "Somos 27 municípios que se uniram para gerenciar o saneamento, o que proporcionou a redução de custos", diz Tânia Duarte, superintendente do Cisab.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Quem deixou para retirar o ingresso para a partida entre Brasil x Japão, no Mané Garrincha, neste sábado (15), precisa de muita paciência. Os torcedores esperam pelo menos três horas e meia para pegar os bilhetes.

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De acordo com o site da Fifa, o centro de distribuição de ingressos, que fica localizado próximo ao estádio, abriria às 10h. Entretanto, sem divulgar a informação, começou a funcionar às 7h. Ou seja, quem por sorte apareceu cedo não teve problemas.

Os demais torcedores, por diversos motivos, sofreram com a gigante fila. “É muita desorganização, estamos aqui desde 10 horas e ainda não fomos atendidos”, disse o brasiliense Bruno Adolfo, que esperava há quase quatro horas. Questionado porque deixou para o dia da partida, o comerciante disse que comprou na noite desta sexta – quando a Fifa abriu novamente a venda dos ingressos.

Outro caso comum era de torcedores que vieram de outras cidades ou países. O médico Nilton Costa Júnior, por exemplo, chegou de São Luís, no Maranhão, e foi direto para o Mané Garrincha. “Não tinha outro jeito, o absurdo é esperar esse tempo todo na fila”, contou revoltado.

A venda de ingressos para o Clássico das Multidões do próximo domingo (13), que vai decidir o Campeonato Pernambucano 2012, na Ilha do Retiro, começou na manhã desta quarta-feira (9). Os bilhetes para torcedores do Santa Cruz também começaram a ser disponibilizados hoje, nas bilheterias do estádio do Arruda.

Porém, o torcedor coral não teve tranquilidade neste primeiro dia de vendas. Com o início das vendas às 9h, os cem bilhetes reservados para estudantes já haviam sido esgotados às 9h10. Os torcedores que compareceram para garantir a sua entrada a preço promocional ficaram revoltados. Os funcionários, porém, apenas falaram que só será disponibilizada mais uma carga de cem ingressos de estudante nesta quinta-feira (10).

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Os torcedores também reclamaram bastante da atuação de cambistas e da falta de policiamento para conter estas pessoas, que atuam de maneira ilegal, além de uma melhor organização na fila para comprar ingresso.

As vendas prosseguem nesta quinta e sexta-feira (10 e 11), das 9h às 17h a preço promocional, com arquibancada custando R$ 40,00 e estudante R$ 20,00. No sábado (12), as bilheterias só estarão abertas no período da manhã, das 9h às 11h, ao preço de R$ 50,00 arquibancada e R$ 25,00 meia-entrada. No domingo, as vendas serão exclusivamente na Ilha do Retiro.

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