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A divulgação da programação dos shows de São João pelas prefeituras de Pernambuco apesenta um expressivo número de artistas de outras regiões brasileiras, dentre os quais, há os que costumam cobrar altos valores pelas suas apresentações, além de seus repertórios não serem tipicamente juninos.

Diante desse quadro, as críticas aos gestões municipias começaram a ser disparadas por artistas locais e moradores. Eles alegam que os gastos públicos com esses artistas de fora tanto são elevados quanto frisam que "as prefeituras vêm optando pela não valorização dos cantores pernambucanos".

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Alguns exemplos podem ser destacados nas cidades de Paulista, Vitória de Santo Antão, Caruaru e Petrolina, que terão apresentações de artistas de culturas distintas nos seus principais polos juninos.

Em Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata Sul do estado, o artista carioca Dilsinho, que cobra um cachê médio de R$ 200 mil, cantará músicas do seu pagode romântico no Pátio de Eventos Otoni Rodrigues, na região central da cidade. O mesmo valor é cobrado pela dupla Bruno e Marrone, que também se apresentará para os vitorienses.

Na próxima sexta-feira (23), véspera do feriado de São João, os sertanejos Israel e Rodolffo também se apresentarão no palco principal do evento. Atualmente, para contar com a presença dos donos da música "Batom de Cereja" em um evento, as prefeituras e os patrocinadores devem desembolsar cerca de R$ 300 mil. Porém, em eventos especiais, o cachê dobra de valor, podendo chegar até R$ 700 mil por apresentação. 

 Ainda no mesmo dia, na cidade do Paulista, na Região Metropolitana do Recife, a banda Companhia do Calypso se apresentará no palco montado na Praça João Pessoa, no Centro do município. Mesmo com o cachê não divulgado, a banda paraense foi escalada como uma das grandes atrações da festa.

A própria assessoria responsável por movimentar as redes sociais da prefeitura comandada por Yves Ribeiro (MDB-PE), fez questão de destacar visualmente o nome da banda na publicação do anúncio da programação. No entanto, nomes de alguns artistas locais foram escritos em letras menores na arte de divulgação.

Agreste e Sertão com apresentações dos artistas com os cachês mais altos do Brasil   Em Caruaru, cidade conhecida popularmente como a Capital do Forró, teve até atração da música gospel no palco principal. No dia 8 de junho, a cantora Aline Barros e o cantor Anderson Freire, ambos sudestinos, fizeram uma apresentação no Pátio de Eventos Luiz Gonzaga para centenas de evangélicos.

A cantora responsável pelos sucessos "Ressuscita-me" e "Jeová Jireh" costuma cobrar entre R$ 80 mil a R$ 95 mil por show. Já o cantor da música "Raridade" tem cachê entre R$ 15 mil a R$ 30 mil. 

No dia 17, no mesmo local, subiu ao palco o cantor sertanejo Luan Santana. Com fãs na grade e portões fechados, o artista sul-mato-grossense apresentou o show da turnê Luan City para mais de 60 mil pessoas. Para ter o artista em um evento, o contratante tem que desembolsar em média R$ 450 mil. 

Na próxima quinta-feira (22), os pernambucanos que estarão presentes no principal polo da festa, poderão assistir o show de Gusttavo Lima. O mineiro, dono de hits como "Termina Comigo Antes" e "Ficha Limpa", é conhecido por ser um dos artistas com os cachês mais altos do país. Estima-se que seus shows são realizados por cerca de R$ 700 mil. 

Porém, a cidade que mais chama a atenção devido a grande quantidade de artistas sertanejos em comparação com o pouco número de cantores locais, é a cidade de Petrolina, no Sertão pernambucano.

Matheus e Kauan, Henrique Juliano, Simone Mendes, Bruno e Marrone, Jorge e Mateus e Maiara e Maraisa, são apenas algumas atrações da música sertaneja que se apresentarão no São João de Petrolina. Juntos podem fazer as gestões municipais pagarem mais de R$ 1,8 milhões.

Além desses artistas, o DJ Alok fará um show no principal palco da cidade no próximo domingo (25). O cachê do artista gira em torno de R$ 200 mil, podendo chegar até R$ 500 mil, dependendo do formato da apresentação.

Beatriz Ferraz deu à Luz Bella, primeira filha dela com o cantor Dilsinho. O bebê nasceu pesando 3,62kg e medindo 49cm. Na tarde desta quarta-feira (28), o músico compartilhou um clique paparicando a criança nos braços. Ele escreveu na legenda da imagem: "Num segundo o tempo parou e a minha vida mudou pra sempre… minha Bella".

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Assim que fez a postagem, Dilsinho reuniu comentários de inúmeros nomes do entretenimento. Fábio Jr., Bruno Cardoso, Robinho, Diogo Melim, Bernardo Mesquita, Belutti, Anna Rita Cerqueira e Juliana Diniz se derreteram com o registro de pai e filha. O conteúdo divulgado pelo artista alcançou, em pouco mais de uma hora, mais de 400 mil curtidas.

No início de fevereiro, Dilsinho anunciou na internet que Beatriz estava grávida. Ele disse na ocasião que estava ansioso para o nascimento: "Minha família é o meu grande sonho, a minha grande conquista e ela está crescendo. [...] Vou ser pai. Agora te espero com todo amor que um pai pode ter por um filho, pronto para viver os melhores anos da minha vida do seu lado, na alegria e na tristeza até que me faltem forças eu estarei aqui".

O cantor Dilsinho informou aos fãs, nesta quinta-feira (4), que vai ser pai pela primeira vez. Ele revelou a novidade em suas redes sociais. "Família! Se tem uma palavra que eu ouvi dentro da minha casa desde que me entendo por gente é essa. minha família é o meu grande sonho, a minha grande conquista e ela está crescendo", disse ele no início do texto.

"A Bia estava com 1 semana quando desconfiamos e fizemos o teste para termos a certeza pois é o único que dá resultado em palavras e lemos grávida e é real, vou ser pai. Agora te espero com todo amor que um pai pode ter por um filho, pronto para viver os melhores anos da minha vida do seu lado, na alegria e na tristeza até que me faltem forças eu estarei aqui", emendou.

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Juntos desde 2011, Dilsinho e Beatriz Ferraz oficializaram a união há pouco mais de dois anos. Após dar a notícia, o músico recebeu os parabéns de Marília Mendonça, Lore Improta, Iza, Tirullipa, Bianca Andrade, Thiago Martins, Avine Vinny, Raphael Vianna, entre outros famosos.

Confira:

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A cantora Marília Mendonça divulgou nesta terça-feira (14) em seu perfil oficial do Twitter, uma “live-festival” com diversos artistas.

Anunciada para a sexta-feira (17), a live conta com a participação da dupla Maiara e Maraísa, o cantor Léo Santana, o pagodeiro Dilsinho, Mariana Fagundes, Luiza e Maurilio, João Neto e Frederico, Diego e Victor Hugo, além dos sertanejos Zé Neto e Cristiano.

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Marília já havia anunciado em seu Instagram na última segunda (13) uma nova live sua, para o dia 9 de maio.

O cantor carioca Dilsinho e a musa baiana Ivete Sangalo lançaram na terça-feira, dia 24, o clipe de sua parceria, a música Ioiô.

Na maior sintonia, eles aparecem no Farol da Barra e até dançando juntos nas imagens.

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No Instagram, Veveta elogiou Dilsinho:

Amei fazer parte dessa canção e desse momento lindo da sua carreira. #ioio já é sucesso! Que voz a sua! Parabéns.

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O Samba Recife já tem data para voltar a Pernambuco. O festival acontece no dia 29 de setembro, no Centro de Convenções, em Olinda, e anunciou alguns nomes da programação. Compõem o line-up os cantores Thiaguinho, Ferrugem, Léo Santana, Belo, Dilsinho, Péricles e as bandas Sorriso Maroto, Imaginasamba, Turma do Pagode e Vou Pro Sereno.

Os ingressos para a 15ª edição da festa variam entre R$ 80 (Vip), R$ 150 (Samba Lounge) e R$ 210 (Goldstage open bar de cerveja, vodca e uísque) e estão à venda nas lojas Figueiras dos shoppings e online pelo app e site.

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Serviço

15º Samba Recife

Sábado (29)

Centro de Convenções de Pernambuco (Av. Prof. Andrade Bezerra, s/n - Salgadinho, Olinda)

R$ 80 (Vip), R$ 150 (Samba Lounge) e R$ 210 (Goldstage open bar de cerveja, vodca e uísque)

Na última segunda-feira (26), os fãs da banda Sorriso Maroto foram surpreendidos com a notícia de que Bruno Cardoso, vocalista do grupo, ficará longe dos palcos por tempo indeterminado. O comunicado veio após o cantor ser diagnosticado com miocardite. No entanto, o grupo manterá a agenda de apresentações.

Durante a ausência de Bruno, o Sorriso Maroto convidou alguns cantores e Thiago Martins, Dilsinho e Mumuzinho farão os shows. Martins ficará fixo na banda, já os demais farão participação a depender da agenda. “O Sorriso convidou amigos expoentes do pagode para cantarem nesse show e fazer uma grande festa com todos os clássicos da banda, boas energias e muitas surpresas”, diz o comunicado divulgado pelo grupo.

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Em um vídeo, compartilhado nas redes sociais, Bruno Cardoso falou sobre o estado de saúde e tranquilizou os fãs. “Nada grave, está tudo controlado. Mas, agora, eu sigo o tratamento em casa que requer repouso”, disse.

As candidaturas do PSB para as próximas eleições em 2014 ainda não foram oficialmente definidas, mas já são especuladas no cenário político e já há manifestações estratégicas e declarações dos próprios membros da sigla. Um dos corregionários da legenda ex-deputado federal Ciro Gomes já declarou que, caso o governador Eduardo Campos (PSB) se candidate à presidência da República, ele apoiará a presidente Dilma Rouseff (PT). Sobre o assunto que pode romper o partido, a equipe de reportagem do LeiaJá conversou com o prefeito de Moreno, Dilsinho Gomes.

Presente no encontro de vereador realizado pelo PSB nesta segunda-feira (27), em hotel em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, Dilsinho Gomes utilizou o discurso de Eduardo Campos para não falar das eleições agora, mas garantiu que haverá união da legenda. ”Dentro do PSB é normal o debate político acontecer e as lideranças políticas darem sua opinião, mas o fato é que as discussões das eleições vão ocorrer no tempo certo e quando o partido tomar as decisões se for por ventura ter candidatura, o partido estará unido. Agora, opinião todos pode dar, de quem tem mandado, de quem não tem, mas na hora da decisão o partido vai se unir”, argumenta.

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Indagado se as opiniões dos membros do próprio PSB podem atrapalhar uma possível candidatura em 2014, Dilsinho desconversou afirmando ter ainda muito tempo para tomar as decisões. “Há muito tempo ainda. Tem prazo para ver essa discussão, na verdade não está em discussão isso. O governador Eduardo Campos tem discutido o país e governado o Estado. Ele não está preocupado em debater nem discutindo se vai ser candidato ou não. O que existem são manifestações de companheiros que se colocam de uma forma ou de outra. Não há decisão e se não há não há porque se falar em divisão dos partidos”, frisa o prefeito de Moreno.

A Câmara Municipal da cidade de Moreno, na Região Metropolitana do Recife, aprovou nesta quinta-feira (10), por nove votas a favor e dois contrários, o Projeto de Lei (PL) que aumenta oS salários dos principais cargos do executivo municipal. Também foi aprovado o PL que prevê a nomeação de servidores públicos ativos ou inativos para exercerem funções na prefeitura.

O prefeito Dilsinho (PSB) teve aumento de 80%, passando de R$ 10 mil para R$ 18 mil e o vice-prefeito, Sanclair (PR), terá nos seus vencimentos 50% a mais de salário, saindo de R$ 8 mil para R$ 12 mil. Já os secretários ficaram com acréscimo de 150% subindo dos atuais R$ 3.500 para R$ 8 mil. 

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Dilsinho, que deve sancionar o projeto  nesta sexta-feira (11), argumentou que ele e seu vice iriam renunciar 70% do valor que receberiam a mais. “Não fui eu que pedi o aumento. Eu sempre disse que quando o projeto chegasse a mim eu iria analisar”, comentou o prefeito.

Em contrapartida a esse aumento o vereador da oposição, Pedro Mesquita (PMDB), argumentou que esse PL descumpriu o regimento interno, sendo votado um pouco depois que o texto chegou a casa legislativa, assunto que teria que ser analisado no prazo de 72 horas.

De acordo com o vereador, não houve tempo para de discutir o assunto e a mesa diretora não aceitou as emendas apresentadas. A oposição na Câmara fará uma reunião nesta sexta-feira (11) para decidir se irá acionar o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) contra o aumento.

O reajuste tem causado revolta na população local, principalmente porque até o momento os servidores municipais não receberam o 13º salário.

A entrega de ofício com várias solicitações de informações sobre a atual gestão da Prefeitura Municipal de Moreno marcou a primeira reunião entre o prefeito eleito de Moreno, Adilson Gomes Filho (PSB), conhecido como Dilsinho, e o atual prefeito da cidade, Edvard Bernard (PMDB). No encontro, ocorrido no prédio público da prefeitura - denominado de ‘Casarão Catende’ - o peemedebista desejou bom êxito ao seu sucessor.

Além de ter sido a primeira reunião entre o gestor e o eleito, Dilsinho aproveitou a ocasião para apresentar a equipe de comissão de transição, que é coordenada pelo vice-prefeito eleito, Sanclair Costa, e mais outras três pessoas: Luciano da Paz; Alilton Gomes e Jancleiton Andrade.

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No encontro, o prefeito eleito entregou a Bernard um ofício solicitando diversas informações da gestão, como levantamento dos convênios, obrigações que o município possui, pendências, contratos com os fornecedores que ainda estão vigor, entre outras.

Dilsinho falou que assim que assumir a prefeitura pretende, no primeiro momento, organizar os recursos. “Quero equilibrar as contas do município, porque hoje a situação é complicada. Vou reduzir muitas despesas, só não vou deixar que os serviços essenciais como limpeza urbana, pagamento dos servidores em dia, obrigações, ano letivo e outros sejam prejudicados”, afirmou o socialista.

Adílson Gomes disse ainda que só definirá os secretários municipais em meados de dezembro, após obter todas as informações da situação da instituição pública e que não quer o aumento de salário. “Falei com o presidente da Câmara porque eles têm que decidir ainda neste mandato o salário do prefeito do ano que vem. Eu pedi que mantivesse o salário atual porque eu não quero nenhum aumento”, declarou Dilsinho, que informou que fará tudo que for preciso para reduzir custos.

Na próxima segunda-feira (29), às 10h, a comissão de transição se reunirá novamente com o atual prefeito no Casarão Catende. A pauta da reunião será a elaboração de um cronograma, com datas definidas, para ser repassada cada informação solicitada no ofício entregue hoje.

Em debate ocorrido na noite desta quinta-feira (20), na TV Nova Nordeste, em Olinda, o único candidato à Prefeitura de Moreno que não compareceu a sabatina, Dilsinho (PSB), foi acusado pelo postulante Alfredo Costa (PCdoB) de comprar votos no município. O socialista negou a denúncia, disse que o discurso de seu oponente era mentiroso e que isso era um ato de desespero, devido ao baixo percentual de intenções de voto obtido nas últimas pesquisas.

O candidato do PSB explicou que não compareceu ao debate porque estava em uma reunião de ajustes para receber nesta sexta-feira (21) à noite, o governador Eduardo Campos (PSB) e o Ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (PSB), que farão uma caminhada seguida de comício, em frente à Prefeitura Municipal de Moreno.

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Questionado sobre as acusações da oposição, Dilsinho disse que não acompanhou a sabatina, mas irá solicitar a gravação para processar Alfredo. “Eu quero que ele prove, porque aqui não temos essa prática não. Isso é uma acusação muito grave e ele deve se retratar. Quero ver a gravação para processá-lo por calúnia, porque isso é um ato de desespero” desabafou o candidato que chamou ainda o opositor de irresponsável e sem postura.

O socialista falou que algumas pessoas dos partidos que estão apoiando Costa o procuraram com esse tipo de conversa e ele não aceitou. “Quem está comigo não usa dessa prática. Eu podia ter 20 partidos me apoiando, mas prefiro 10, se for o caso, de que concordar com esse tipo de atitude” expressou Dilsinho, que acrescentou ainda que chegaram a falar em divisão de funções dentro da prefeitura. “Algumas coligações queriam discutir até cargos, mesmo sem ninguém ter ganhado as eleições ainda”, contou.

Dilsinho também relatou que Alfredo Costa tem o apoio do atual prefeito, Edvard Bernardo (PMDB), mas que o esconde do palanque por vergonha. Cumprindo a agenda de campanha, no próximo domingo (23) o socialista fará uma carreata saindo do início da cidade em direção ao Distrito de Bonança.

 

 

Eles são filhos de velhos conhecidos atores políticos de Pernambuco. Carregam consigo nome e sobrenome dos pais - Romildo Neto, Jarbas Vasconcelos Filho, e Adilson Gomes Filho. Cresceram em rodas de políticos, ouvindo as conversas sobre a rotina desse cenário local e nacional e, este ano, vão colocar sua primeira pré-candidatura na rua. A tarefa pode parecer simples, já que podem contar com o apoio de figuras experimentadas nas urnas.

No entanto, o que eles relatam não é bem isso. Os “herdeiros políticos” querem ser associados aos pais, mas nem tanto. Temem a comparação, as cobranças por seguirem os "mesmos" passos. Eles pretendem alçar voos mais altos, não tão distantes das asas da figura política paterna, nem tão perto que sejam confundidos com eles. Querem imprimir sua própria marca. No ano em que completa 21 anos, o estudante do 3° período de administração de empresas, Jarbas Vasconcelos Filho, o Jarbinhas, tomou a decisão de concorrer a uma das 39 vagas da Câmara de Vereadores do Recife. Tímido e de voz branda, Jarbinhas resolveu seguir os passos do seu pai, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE), a quem ouve e se inspira para seguir a nova carreira. 

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Jarbinhas, filho do senador Jarbas Vasconcelos

Sempre mexendo no seu relógio de pulso, para tentar disfarçar a timidez, Jarbinhas conversou com nossa equipe de reportagem por pouco mais de uma hora na sede do PMDB. “Meu pai também é tímido, no seu primeiro discurso colocou as mãos no bolso”, comparou. Cheio de planos para acidade do Recife, caso vença as eleições proporcionais, ele disse que vem se preparando tanto com leituras sobre política e referente a cidade, quanto fisicamente. “Já caminho de segunda a sexta no calçadão de Boa Viagem e pretendo continuar com essa atividade física para encarar o período de campanha. Mas vou dar conta do corre-corre da campanha sem nenhum problema”.

No campo da literatura, ele revelou que tem se preparado com o livro do ex-presidente da República, Fernando Henrique Cardoso, intitulado A Soma e o Resto: Um olhar sobre a vida aos 80 anos, além de pesquisar e se debruçar “com mais afinco” sobre a história do Recife. “Sempre fiz esse tipo de leitura, afinal de contas não decidi de uma hora para outra disputar as eleições. Desde a campanha de Raul (Henry, em 2008) me aproximei mais da política. Coordenei a Juventude do partido (PMDB) durante a campanha dele. Então essa era uma leitura que eu já vinha fazendo”.

Decisão – “Quando resolvi que iria disputar as eleições desse ano, primeiro conversei com meu pai e perguntei se ele achava que eu estava pronto. Se ele dissesse que não, eu não disputaria. Mas ele disse que achava, sim, que estou pronto. Também me disse para não mudar meu jeito e ter boa postura nas ruas, já que a partir de agora sou uma figura pública. Desde então, tenho  conversado com ele sobre as minhas ideias políticas e tenho acatado as suas opiniões”.

Durante todo o tempo da conversa Jarbinhas se referiu ao pai, a quem tem como referencial político. Entretanto, outro nome permeou a entrevista: Raul Henry. “Meu pai tem me dado muita força, assim como Raul (Henry), que me dá conselhos, converso bastante com ele. Raul é como um irmão mais velho para mim. Como todo irmão mais novo sempre ouço meu ‘irmão mais velho’. Mas também conversei com Liberato Costa Júnior, pois uma pessoa do PMDB que deseja concorrer as eleições tem que procurá-lo. Ele é uma grande referência do partido e conhece muito bem o Recife. Além desses ainda conversei com Daniel Coelho e Mendonça Filho, que são pessoas que conheço desde criança”, ilustrou. Segundo Jarbinhas, as conversas com políticos, até o momento, foram para pedir conselhos e não apoio para a pré-candidatura.

Propostas – No rol de projetos, ele afirmou que a juventude será uma das principais bandeiras, além das áreas da saúde e mobilidade. “Ainda estou começando a planejar, mas essas serão as minhas prioridades, claro que se assumir o cargo irei olhar pelo Recife como um todo. Tenho percebido como as ruas da cidade estão cheias de buraco, vejo que a limpeza também podia ser melhor. Todo mundo fala de mobilidade, mas não fala de transporte público, isso tem que ser pensado. Quero resgatar a presença maior dos agentes de saúde nas comunidades, trabalho que iniciou na gestão do meu pai. Enfim, olharei pela população da classe mais baixa a mais alta”.

Garantindo estar disposto a encarar os desafios que a vida política pode lhe trazer, Jarbinhas fez questão de ressaltar um dos ensinamentos do pai. “Levo comigo uma coisa que meu pai sempre disse: ‘Nunca prometa aquilo que não pode cumprir’. Então, só prometerei o que realmente estiver ao meu alcance”. Mesmo a todo o momento citando conselhos e declarando sua admiração pela figura paterna e política do senador Jarbas Vasconcelos (PMDB), Jarbinhas frisa que pretende encontrar seu próprio caminho. ”Claro que vou ter meu pai como meu maior exemplo, mas vou fazer a minha carreira. As pessoas vão ter que saber que sou Jarbas Vasconcelos Filho...”.

Tal anseio tem Romildo Gomes Neto (PSD), que aos 37 anos está deixando em segundo plano a vida de empresário do ramo da educação para ser testado pela primeira vez nas urnas do Recife. Assim como Jarbinhas, Romildo deseja ocupar uma das 39 vagas da Câmara da cidade. Pai de três crianças, Romildo Neto quer seguir os passos do pai, o vereador Romildo Gomes Filho (PSD), que este ano conclui seu nono mandato na Casa Legislativa. “Levo comigo o nome do meu pai e do meu avô, que são figuras conhecidas pelo seu trabalho para o povo. Neu referencial político, além de tudo. Ele tem o trabalho conduzido pela conduta ética, pela moral. Não poderei decepcioná-lo e muito menos manchar o seu nome, que é sinônimo de orgulho, de representatividade, de referência”, avaliou Romildo Neto.

Romildo Gomes Filho, filho do vereador Romildo Gomes

Logo no início da entrevista, Neto faz questão de explicar que a “herança política” é tão natural quanto à “herança empresarial”. “A tendência é que os filhos de empresários, por exemplo, assumam o comando no lugar dos seus pais. Nasci escutando sobre política. Quando jovem participei das campanhas do meu pai e em 2008 ele estava doente durante o período, então tomei a frente do processo, pois ele passou 60 dias internado. Arquei com toda a responsabilidade da campanha, na época. Hoje ele é o vereador e eu sou o administrativo. Estou bem preparado para começar”.

A preparação para colocar a pré-campanha na rua começou ainda no ano passado, quando Romildo Neto fez um curso de marketing político, “mergulhou” sobre os assuntos “econômicos e sociais” da capital pernambucana, além de já ter lido livros como Recife e seus bairros e Recife e suas Ruas. “Educação, saúde e mobilidade serão meu foco, pois são questões cruciais que a cidade tem enfrentado. Entendo que não basta só fazer críticas ao que está sendo feito na cidade, irei mais além que isto, trarei soluções para os problemas”. 

PSD – Militante de um partido criado há seis meses e sem nunca ter ocupado nenhum cargo de gestão pública, Romildo Neto se diz confiante em ocupar uma vaga na Câmara do Recife. Ele acredita que os serviços prestados por seu pai durante os nove mandatos, somados ao trabalho realizado pelo avô em seis mandatos poderão o ajudar. “Os serviços prestados pelo meu pai e por meu avô contarão muito. Acredito que abre boa vantagem em relação a quem está começando”.

Entusiasmado, Neto contou que espera ser eleito em outubro com 12 mil votos, apesar de sublinhar que “eleição não é fácil”. “Em cada voto recebemos uma procuração do eleitor para cuidar da cidade, ser seu representante. Sei dessa responsabilidade, mas gosto do contato com o povo e de servir ao próximo, sempre pensando em melhorar a vida das pessoas. Meu pai sempre pregou: ‘meu filho, eu coloco a cabeça no travesseiro e durmo’ e é assim que também farei”.Os planos políticos de Romildo Neto não são apenas a Câmara do Recife, ele diz que pretende alçar voos maiores, mas que “tudo terá seu tempo certo”.

Decisão também tomada pelo assessor de articulação da Casa Civil de Pernambuco, Adilson Gomes Filho (PSB), o Dilsinho, que dará seu primeiro passo rumo ao pleito majoritário. Dilsinho pretende trocar o endereço de trabalho do Palácio do Campo das Princesas pela Prefeitura da sua cidade natal, Moreno, Zona da Mata do Estado e, à reportagem do LeiaJá, fala de suas pretensões na carreira política, que começou cedo, ainda nos tempos em que Miguel Arraes administrava o Estado.

Dilsinho, filho do secretário-geral do PSB, Adilson Gomes

“Aos 18 anos fui oficial de gabinete no terceiro mandato do governador Miguel Arraes, de 1995 a 1996. Fui dirigente da Juventude do partido (PSB) e hoje estou aqui (Governo do Estado) com o governador Eduardo Campos”, ressaltou Dilsinho. O pré-candidato à Prefeitura de Moreno, contou que a cidade vem enfrentando sérios problemas com desemprego, “a saúde vai mal” e a educação segue o mesmo caminho.

“Moreno sempre foi governada por duas forças que se revezavam no poder, o atual (Edvard Bernardo, PMDB) e o ex-prefeito (Vavá Rufino, PSDB). Hoje o Estado vem crescendo e a cidade não está acompanhando esse crescimento, falta diálogo e transparência na gestão. Há municípios como Moreno que não têm muita verba e estão crescendo junto com o Estado. Moreno precisa de renovação e o povo da cidade vem demonstrando essa vontade. Há por lá até um certo clima de revolta da população em relação a esse descaso da gestão”.

Segundo Dilsinho, seu pai, o secretário geral do PSB Adilson Gomes, não queria que ele e seus irmãos “enveredassem por esse caminho (político)”. Dilsinho reforça que caso seja eleito, levará para sua gestão aquilo que aprendeu com o pai e com o governador Eduardo Campos,  que é valorizar a participação popular. “Vou definir a pauta junto com a população agora e ao decorrer da gestão, pois as prioridades também podem mudar. É assim que a gente tem aprendido com a gestão do governador (Eduardo Campos)”.

Apesar de declarar sua admiração a Eduardo Campos e ao ex-governador Miguel Arraes - sobre quem revelou que conheceu, ainda garoto, e ficou “hipnotizado”-, é ao pai que tem como referencial político. “Meu pai é minha referência não só como pai, mas como político”.







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