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O governador Paulo Câmara (PSB) conquistou, neste domingo (7), a reeleição para o cargo e vai gerir o Estado até 2022. Com 99% das urnas apuradas, de acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, Paulo já conquistou 50,61% dos votos válidos, o que garante a ele a vitória sem precisar enfrentar um segundo turno. Em segundo lugar na disputa ficou o senador Armando Monteiro (PTB) com 36,01% dos votos válidos. Esta é a segunda vez que o petebista é derrotado nas urnas pelo pessebista, em 2014 os dois também se enfrentaram e Paulo foi eleito no primeiro turno.

Entre os demais candidatos,  Dani Portela (PSOL) foi a terceira mais votada com 5,03% dos votos, seguida de Julio Lossio (Rede) - 4,68% - e Maurício Rands - 3,46%.

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Mais cedo, ao votar acompanhado da candidata a vice, Luciana Santos (PCdoB), e dos demais membros da chapa majoritária da Frente Popular de Pernambuco, Paulo já demonstrava estar confiante em um resultado favorável já neste domingo.

O governador chegou a disputa com um palanque endossado por 12 partidos, entre eles o PT, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que mesmo estando preso, ainda tem uma influência de voto grande em Pernambuco, sua terra natal. O apoio do PT, contudo, não foi unânime, já que parte da militância reprovava Paulo e deixou isso bem claro em uma das agendas de campanha conjunta com Fernando Haddad (PT), no Recife, onde o governador chegou a ser chamado de “golpista”.

Campanha acirrada

Apesar da vitória, o governador enfrentou uma campanha bastante crítica ao seu primeiro mandato. O principal ponto citado nos discursos dos adversários foi a falta de cumprimento de algumas promessas feitas em 2014, quando ele concorreu pela primeira vez, entre elas a implantação do bilhete único no transporte coletivo e a construção de hospitais. Para enfrentar os concorrentes e justificar o descumprimento, Paulo culpou a crise econômica e, por muitas vezes, afirmou que Pernambuco foi vítima de uma "perseguição" do governo do presidente Michel Temer (MDB).

Temer também foi uma figura importante na disputa em Pernambuco, uma vez que nenhum dos postulantes quis ser atrelado ao presidente que configura o título de "o mais rejeitado que o país já teve". Nessa briga de desvinculação e fazendo uma polarização na corrida pelo comando do Palácio do Campo das Princesas, o governador enfrentou diretamente Armando Monteiro, que chegou a crescer nas pesquisas de intenções de votos, mas não obteve êxito nas urnas.

Um episódio que marcou o acirramento entre os dois foi o apoio com relação à reforma trabalhista aprovada no Congresso em 2017. Como o assunto dividiu boa parte da população e foi rejeitado pelas classes mais populares, Paulo aproveitou para lembrar nos debates e no guia eleitoral que Armando votou a favor da atualização das regras trabalhistas e o petebista aproveitou para rebater, acionando, inclusive, a Justiça Eleitoral.

O acirramento entre os dois foi se atenuando ainda mais na reta final da campanha, quando as pesquisas de intenções de votos apresentaram um crescimento de Armando no cenário, chegando a empatar tecnicamente com o governador.

Novo governo, mas de continuidade

Apesar do ano da eleição ser 2018, Paulo Câmara ganhou mais quatro anos para por em prática as promessas feitas em 2014. Nos debates e entrevistas o governador sempre deixou claro que "faltava muito" para fazer em Pernambuco e sempre reiterava que as propostas apresentadas naquele ano estavam valendo para a atual campanha. Tanto é que renovou o polêmico compromisso de instalar o bilhete único na Região Metropolitana do Recife.

Entre as novidades, contudo, Paulo prometeu implantar o 13º para beneficiários do programa Bolsa Família, criar uma linha de crédito de até R$ 3 mil para os micro e pequenos empreendedores e criar o Prouni Estadual, com bolsas de estudo nas universidades particulares em Pernambuco para estudantes da rede pública de ensino com bom desempenho no Enem.

Dados da nova pesquisa Datafolha para intenções de voto em Pernambuco, divulgados nesta quinta-feira (20), mostram um acirramento maior entre os candidatos Armando Monteiro (PTB) e Paulo Câmara (PSB), que busca a reeleição. De acordo com o levantamento, o pessebista tem 35% da preferência contra 31% do petebista. 

O quadro revela o registro de um crescimento de Armando e, na margem de erro, ele está tecnicamente empatado com o atual governador. No levantamento anterior, feito de 4 a 6 de setembro, Paulo Câmara tinha 34% enquanto Armando 25%. 

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Com a disputa polarizada entre os dois, os demais candidatos oscilam entre 3% e 1%. Julio Lossio (Rede) vem em terceiro lugar com 3%, Ana Patrícia Alves (PCO) e Maurício Rands (Pros) com 2% cada, e Dani Portela (PSOL) e Simone Fontana (PSTU) registraram 1% cada uma. Os votos brancos e nulos somam 19%, já os que não souberam responder são 6%. 

Na simulação de segundo turno, o páreo ainda é bem acirrado. De acordo com a amostra, caso a eleição fosse hoje, Paulo Câmara venceria com 42% e Armando Monteiro receberia 39% dos votos. Neste caso, brancos e nulos somam 15% e 4% não souberam responder. 

O Datafolha foi às ruas nos dias 18 e 19 de setembro para ouvir 1.232 eleitores de 50 municípios de Pernambuco. A margem de erro do levantamento é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Buddy Valastro tem critérios bem rígidos para escolher aquele que comandará sua confeitaria no Brasil, a Carlo´s Bakery. Ele vai testar se os participantes são bons até mesmo de olhos vendados. Em uma das provas desta quarta (18), no Batalha dos Confeiteiros, os participantes terão de fazer um bolo vendados. 

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No Desafio do Confeiteiro, os competidores terão de confeitar um bolo com uma venda nos olhos. Para provar que é possível, antes da prova iniciar, Buddy mostrará como consegue executar tal proeza sem a menor dificuldade em apenas cinco minutos. O vencedor ganhará vantagens no jogo. 

Já no desafio final, os participantes terão de fazer um bolo com o tema moda. Para ajudar Valastro a escolher quem se saiu melhor, a apresentadora Adriane Galisteu e seu marido, o estilista Alexandre Iódice estarão no reality para avaliar as criações. Restam seis candidatos na disputa e hoje, dois voltarão pra casa. O programa vai ao ar às 22h (horário de Brasília), na Record.

Na disputa interna entre os pilotos da Yamaha pelo título da temporada 2015 da MotoGP, foi Jorge Lorenzo quem começou melhor o fim de semana da etapa de Valência, a última do campeonato. Nesta sexta-feira, o espanhol foi o mais rápido dos treinos livres, enquanto o italiano Valentino Rossi ficou na quinta posição.

Rossi lidera o campeonato com 312 pontos e sete de vantagem para Lorenzo, mas é o espanhol quem parece estar mais perto de assegurar o título, pois o italiano terá que largar da última posição neste domingo por causa de uma punição imposta após um polêmico incidente com o também espanhol Marc Márquez na última prova, a etapa da Malásia.

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Lorenzo está em busca do seu terceiro título na MotoGP - foi campeão em 2010 e 2012 - e começou o fim de semana na frente dos demais concorrentes ao marcar o melhor tempo do dia no segundo treino livre desta sexta-feira, com o tempo de 1min31s111.

Envolvido na polêmica com Rossi, Márquez, que venceu a etapa de Valência no ano passado, até liderou a primeira atividade no Circuito Ricardo Tormo, mas precisou se contentar com a segunda colocação com a marca de 1min31s250, registrado na sessão inicial com a sua Honda.

O também espanhol Dani Pedrosa, companheiro de equipe de Márquez, foi o terceiro colocado, com 1min31s377, à frente do italiano Andrea Iannone, da Ducati, com 1min31s444. Rossi marcou 1min31s475, sendo 0s364 mais lento do que Lorenzo, o que lhe rendeu a quinta colocação.

Ele foi seguido pelos compatriotas Danilo Petrucci, da Pramac Ducati, e Andrea Dovizioso, da Ducati. Os irmãos espanhóis Pol e Aleix Espargaró, da Yamaha Tech3 e da Suzuki, ficaram em oitavo e nono lugar, respectivamente, e o britânico Cal Crutchlow, da LCR Honda, completou a lista dos dez primeiros colocados nos treinos livres desta sexta-feira.

Os pilotos voltam a acelerar no Circuito Ricardo Tormo neste sábado, quando a sessão de classificação será realizada a partir das 11h10 (horário de Brasília). A etapa de Valência da MotoGP tem largada prevista para as 11 horas de domingo.

A manutenção da hegemonia do PCdoB no comando da Prefeitura de Olinda pode não estar tão em xeque quanto o especulado entre os bastidores da política local. Com a possibilidade de a legenda perder o posto, ao fim do mandato do prefeito Renildo Calheiros, a deputada federal e ex-prefeita da cidade, Luciana Santos (PCdoB), afirmou, nesta sexta-feira (10), em conversa com o Portal LeiaJá que pode ingressar na disputa. 

Indagada se atenderia a defesa de alguns olindenses pela sua volta, a parlamentar foi direta. “Ah sim, estou a postos! Estou a postos”, revelou. “O que nós queremos é que a frente que hoje governa Olinda possa se coesionar, continuar unida ou até se ampliar”, acrescentou Luciana Santos, citando que a liderança do processo sucessório será feita por Calheiros.

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Caso opte por retornar ao comando de Olinda, Luciana terá que enfrentar uma disputa acirrada já que nomes do PSB, como o do advogado Antônio Campos; do PMDB, como o do deputado estadual Ricardo Costa e de Izabel Urquizia; e do PT, como o da deputada Teresa Leitão, são cotados para o pleito.

Outras cidades - Presidente nacional do PCdoB, a deputada também ressaltou outras cidades pernambucanas que são foco da legenda para o comando municipal. “Estamos preparando o nosso projeto eleitoral para 2016. Além de Olinda, temos a prefeitura de Chã de Alegria e Sanharó, candidato competitivo em Abreu e Lima, Mirandiba, Ouricori e Orobó”, observou. 

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