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O Vaticano divulgou um documento nesta segunda-feira (10) no qual recomenda o debate de questões de gênero entre os jovens e pede "distinção" entre a ideologia e estudos.

O objetivo da Congregação para a Educação, dentro de suas competências, segundo o texto, é oferecer algumas reflexões que podem ajudar e orientar os que estão empenhados em educar as novas gerações para tratar metodicamente as questões mais debatidas da sexualidade humana.

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Sob o título "Homem e Mulher os criou", o relatório é assinado pelo cardeal Giuseppe Versaldi, prefeito da Congregação para a Educação Católica, e pelo arcebispo Vincenzo Zani, secretário do Dicastério.

De acordo com o documento, a hierarquia da Igreja Católica garante que está disposta a debater as diferenças sexuais. No entanto, a discussão será baseada em pesquisas, não na ideologia.

O Vaticano ainda reafirmou que "estamos diante de uma emergência educacional" sobre "ideologia de gênero", uma corrente de pensamento que busca aniquilar a natureza e "nega a diferença e a reciprocidade natural de homens e mulheres".

"Esta ideologia apresenta uma sociedade sem diferenças de gênero e anula o fundamento antropológico da família", acrescenta o documento.

Para os religiosos, essa desorientação é uma contribuição para "desestruturar" a instituição familiar.

O documento apela para o diálogo, mas emite orientações sobre vários tópicos, incluindo transgêneros. Segundo a Santa Sé, deve-se levar em conta o direito "não-secundário" das crianças "de crescer em família, com pai e mãe capazes de criar um ambiente ideal para seu desenvolvimento e maturidade afetiva".

Segundo o texto, "o processo de identificação é dificultado pela construção fictícia de um gênero ou terceiro gênero". "Desta forma, a sexualidade escurece como uma qualificação estruturante da identidade masculina e feminina", diz o relatório de 31 páginas.

Neste contexto, fica evidente que a missão educativa enfrenta o desafio que "surge de diferentes maneiras a partir de uma ideologia, genericamente denominada gênero.

Com isso, a congregação propõe atitudes para tratar o assunto, como ouvir, reflexão crítica e propostas, principalmente porque a ideologia procura impor-se como "pensamento único".

"Não faltam pesquisas sobre gênero que buscam aprofundar adequadamente a maneira como se vive em diferentes culturas a diferença sexual entre homem e mulher. É em relação a estas investigações que é possível abrir-se à escuta, reflexão e proposta", ressalta.

Da Ansa

Após a Câmara Municipal do Recife causar polêmica ao aprovar o título de cidadão recifense ao pastor Silas Malafaia, a Casa José Mariano protagoniza mais uma discussão por causa da tramitação de um projeto de decreto legislativo [35/2018] com o objetivo de conceder a mesma honraria ao presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL).

Não parando por aí, os vereadores também podem aprovar outra proposta [34/2018] para que o futuro vice-presidente do militar, general Hamilton Mourão (PRTB), também passe a ser considerado um cidadão da capital pernambucana.

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A concessão do título a Bolsonaro, de iniciativa da Comissão Executiva da Mesa Diretora, já deve ser encaminhada ao plenário na próxima semana. Serão necessários os votos de 24 dos 39 vereadores para aprovar os projetos. Se for autorizado, a etapa seguinte é marcar a data para a entrega do título.

O projeto, no entanto, pode barrar na resistência de vereadores como a petista Marília Arraes, que vem mostrando sua preocupação com o futuro governo Bolsonaro, Jairo Brito (PCdoB) e Ivan Moraes (PSOL).

De acordo com o segundo parágrafo do artigo 414 do Regimento Interno da Câmara, que versa sobre a concessão de Títulos Honoríficos, a honraria é concedida “em virtude de relevantes serviços, comprovadamente prestados ao Recife ou à sua gente, por via de projeto de decreto legislativo”. No entanto, no argumento para a entrega da distinção a Mourão e a Bolsonaro não constam feitos ou ligações dos dois com o Recife, apenas destaca a trajetória de cada um.

O cantor britânico Sting e o ator americano Tom Hanks foram recompensados na noite de domingo no Kennedy Center com uma das distinções mais importantes do Estados Unidos. Sting suspendeu por um dia seu espetáculo "The Last Ship", que atualmente está em cartaz na Broadway, para participar no jantar de gala do Kennedy Center.

Os homenageados participam na cerimônia na companhia do presidente Barack Obama e sua esposa Michelle. Além de Sting e Hanks, também foram homenageados o cantor de soul dos anos 70 Al Green, a atriz Lily Tomlin e a bailarina Patricia McBride.

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A festa de premiação será transmitida em 30 de dezembro.

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