Do dia 10 a 12 de dezembro deste ano, o auditório do Porto Digital, no Recife, será palco do seminário “Economia criativa e espaço urbano: reflexões sobre o quadrilátero do Bairro de Santo Amaro”. De acordo com a assessoria de comunicação da atividade, o evento é promovido pelo Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Urbano da Universidade Federal de Pernambuco (MDU/UFPE), em parceria com o Porto Digital e a Secretaria das Cidades.
O intuito da ação é debater os conceitos de Economia Criativa, usando como objeto de estudo o Quadrilátero de Santo Amaro. O diretor presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, será o responsável pelas palestras de abertura, bem como o diretor executivo, Leonardo Guimarães.
O evento será gratuito e os interessados em participar do seminário podem se inscrever pelo contato seminariomdu@gmail.com. As vagas do evento são limitadas e mais informações podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2181-3376. O Porto Digital fica na Rua do Apolo, 181, no Recife Antigo.
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O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) está com inscrições abertas para o seminário gratuito sobre “Desenvolvimento Regional: Avaliação, Desafios e Perspectivas para o Nordeste”. O evento acontece na próxima sexta-feira (28), no JCPM Trade Center, no bairro do Pina, zona sul do Recife.
Para debater o tema foram convidados grandes nomes na área da pesquisa acadêmica, representantes do setor empresarial e governadores, além da participação da Secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura, Cláudia Leitão, que irá coordenar a primeira mesa de debates focada em criatividade e inovação.
##RECOMENDA##O objetivo será a região Nordeste e suas demandas sociais, econômicas e estruturais, acarretadas pelas mudanças ocorridas no cenário global das últimas décadas. Na pauta, assuntos como combate à pobreza através da criatividade e inovação, financiamento à infraestrutura e incentivos a projetos.
Os interessados devem preencher o formulário de inscrição disponibilizado no site de BNDES.
Foi prorrogado até 31 de outubro o prazo de submissão de projetos para o processo de incubação do Portomídia, o Centro de Empreendedorismo e Tecnologias da Economia Criativa do parque tecnológico.
A ideia da iniciativa é recrutar projetos nas areias de design, jogos digitais, multimídia, cine-vídeo-animação, música e fotografia, que façam uso de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). O principal objetivo é incentivar práticas da Economia Criativa no Recife.
##RECOMENDA##Mais informações podem ser obtidas no edital da Incubadora Portomídia. Para submeter seu trabalho, preencha o formulário de inscrição.
O No Ar Coquetel Molotov abre espaço em sua programação audiovisual e musical e promove nesta terça-feira (18) uma palestra sobre negócios sustentáveis e a economia criativa. O evento é gratuito e será na Livraria Cultura, região central do Recife, das 19h às 21h.
O secretário de Meio Ambiente, Sérgio Xavier, e a gerente de segmentos econômicos da secretária de Desenvolvimento Econômico, Verônica Ribeiro, irão debater o tema “Eco ideias para cidades sustentáveis”, abordando sustentabilidade e soluções criativas nas grandes cidades.
##RECOMENDA##Serviço:
Debate No Ar Coquetel Molotov: Eco ideias para cidades sustentáveis
Dia: 18 de setembro
Horário: 19h às 21h
Local: Livraria Cultura (Rua Madre de Deus, s/n – Recife Antigo)
Entrada gratuita
Estão abertas as inscrições para o Portomídia, iniciativa do Centro de Empreendedorismo e Tecnologias da Economia Criativa do Porto Digital. A ideia é reunir propostas de empreendedorismos inovadores nas áreas de design, jogos digitais, multimídia, cine-vídeo-animação, músicas e fotografia, que façam uso intenso de Tecnologia da Informação e Comunicação e se relacionem com o conceito de Economia Criativa.
As ideias devem ser inscritas pela internet, através de um formulário, até o dia 14 de setembro. Nove projetos serão selecionados e avaliados por uma comissão julgadora, que escolherá seis empreendimentos para participar das outras etapas do processo de incubação, com duração de 18 meses.
##RECOMENDA##A capital pernambucana é uma das Cidades Emocionais. O projeto, que também inclui São Paulo, Madri e Barcelona, discute questões como mobilidade, sustentabilidade, trabalho, igualdade, responsabilidade, inovação e criatividade. Como melhorar a qualidade de vida, como conviver melhor com oplaneta, como interagir de forma mais saudável com as pessoas e com o meio ambiente? Estas são algumas questões levantadas pela iniciativa, que se propõea ser coletiva.
No Recife, o projeto foi apresentado na última terça-feira (7), com a presença dos seus idealizadores Tomás Guido, Ricardo Ribenboim e Angel Mestres. Nesta quarta-feira (8), o Espaço Peligro, em Casa Forte, recebe o público com uma programação que inclui a exibição de vídeos, além de uma conversa com os realizadores, que vão explicar de que maneira as cidades participantes se conectam neste processo.
A iniciativa é uma ação em conjunto da Base 7 (SP), Hub Criativo (PE) e Trànsit Porjectes (ES). As ações começam no dia 15 de setembro, em formato de rede social, para coletar ideias e soluções criativas para conflitos urbanos, buscando melhorias para o espaço coletivo e para a vida de cada um. O Cidades Emocionais promove quatro grandes ações: a Convocatória Walk Solution, que contempla projetos de design urbanos, projeção de vídeos em espaços públicos (24 produções já foram selecionadas), um concurso de fotos via Instagram e a realização de encontros com especialistas nos temas. O projeto busca ainda encontrar talentos nas cidades participantes e selecionar pessoas e projetos que tenham ideias e soluções criativas para compartilhar.
A economia criativa teve, pela primeira vez, um espaço exclusivo no Festival de Inverno de Garanhuns. Conceito que vem ganhando visibilidade e prática cada vez mais comuns, o assunto tem muitas facetas e envolve desde inovações tecnológicas a redes de economia solidária e trabalhos artísticos. Diferentes ações envolvendo criatividade, inovação e sustentabilidade estão agrupadas no pavilhão Ambiente Criativo, localizado no Polo Euclides Dourado.
Uma das principais ações do Ambiente Criativo é o Papo Criativo, mesas com a participação de representantes de ONGs, Oscips, Pontos de Cultura e gestores públicos, para dar mais corpo ao debate do que é economia criativa e quais as consequências do reconhecimento de valor dessas atividades para o desenvolvimento econômico e social do país.
##RECOMENDA##João Paulo Seixas, da rede de Pontos de Cultura Iteia, organizador dos papos, ressalta que já foram debatidos temas como moda, audiovisual, sustentabilidade ambiental e festivais de música. "O que surpreendeu é que o público do festival que estava apenas passando parou para conferir os Papos", diz João Paulo, complementando, "é muito bom colocar em pauta assuntos como a inclusão social".
Para Klayton Bessone, idealizador do Ambiente Criativo, "o FIG 2012 é economia criativa pura. Os três pilares desta edição: sustentabilidade, empreendedorismo e acessibilidade são princípios básicos da economia criativa, conceito que é um divisor de águas". Klayton avisa que várias secretarias estaduais estão envolvidas com a iniciativa, como as de Ciência e Tecnologia, Desenvolvimento Econômico e Meio Ambiente, e que está sendo articulada a criação do Criativa Birô, do qual é o representante por Pernambuco. A ideia e que todos os festivais do projeto Pernambuco Nação Cultural passem a contar com o Ambiente Criativo.
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Empreendedorismo - Um dos espaços do Ambiente Criativo é ocupado pelo SEBRAE, que oferece informações sobre as pessoas jurídicas do Empreendedor Individual. "Garanhuns já tem 1.400 empreendedores individuais, e a maioria é de mulheres", avisa Yoná Fernanda, orientadora empresarial do SEBRAE. O espaço, além de orientar, viabiliza o registro de pessoas que já tenham seus pequenos negócios e ainda não se formalizaram. Basta ter RG, CPF, Título de Eleitor e comprovante de residência ou de localização do seu negócio.
Com as informações, qualquer empreendedor sai com um CNPJ para seu negócio em cerca de apenas dez minutos.
Os certificados dos participantes do evento Pernambuco Criativo, realizado no mês de junho deste ano, no Paço Alfândega, no bairro do Recife, já podem ser obtidos. Porém, quem realizou a inscrição no local do evento, terá que completar sua inscrição através do site da ação, e na mesma página virtual é possível conseguir os certificados para o restante do público que participou.
O Pernambuco Criativo trabalhou a economia criativa no Brasil, com foco em gestores, empreendedores, entre outros profissionais ligados à área.
O Porto Digital lançou o edital para a incubadora do PORTOMÍDIA - Centro de Empreendedorismo e Tecnologias da Economia Criativa do parque tecnológico. Nove propostas serão selecionados para participar da incubadora, nas áreas de design, jogos digitais, multimídia, cine-vídeo-animação, música e fotografia. Todos devem prever o uso intensivo de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC) e do Design. As inscrições podem ser feitas aqui.
Os selecionados passam, primeiro, por um período de pré-incubação de seis meses, após o qual seis são escolhidos por uma comissão julgadora para continuar o processo de incubação, que dura 18 meses. Os empreendimentos incubados poderão contar com assessoria e capacitação em gestão empresarial e desenvolvimento de produtos, além de infraestrutura com pontos de trabalho, conexão banda larga, salas de reunião, suporte gerencial e laboratórios de finalização de cinema, design (centro de prototipagem) e laboratórios de interatividade e animação.
##RECOMENDA##O objetivo do edital é contribuir para a consolidação do ecossistema de Economia Criativa do Recife, atuando na cadeia produtiva de diferentes áreas da criação e da inovação. A incubadora conta com o apoio da Secretaria de Ciência e Tecnologia de Pernambuco (SECTEC) e do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), do Governo Federal.
Ainda novo nos estudos e práticas econômicas, o campo da economia criativa está cada vez mais sendo reconhecido como um setor importante no desenvolvimento social e econômico do país.
Para explicar melhor e debater sobre o tema, o escritor Antônio Campos lançou, recentemente, o livro Criado no Brasil - Economia criativa: cultura, inovação, tecnologia e desenvolvimento. A obra foi tema de uma palestra ministrada pelo escritor no último sábado (12) na Feira Expoidea.
##RECOMENDA##Campos traça um panorama da economia criativa no Brasil e no mundo, e esmiúça para o leitor o conceito e as práticas deste ramo econômico, que vem gerando riqueza e prosperidade, por se basear na inovação e criatividade. O autor se vale também de exemplos para ilustrar a economia criativa em Pernambuco, citando eventos como a Fliporto e iniciaticas como o Porto Digital. A edição é da Carpe Diem.
A Secretaria de Economia Criativa do Ministério da Cultura (MinC) lança no dia 1º de junho o Observatório Brasileiro da Economia Criativa (Obec), que vai coordenar a implantação de unidades como essa em todos os estados. No mesmo dia, será lançado o Fórum Permanente da Economia Criativa.
O assunto é tema de seminário que começa hoje (10) em Nova Friburgo, no Rio, com a participação da secretária de Economia Criativa do MinC, Cláudia Leitão. O Seminário Serrano de Economia Criativa irá até amanhã e tem o objetivo de mostrar aos empreendedores da região como podem transformar elementos como inovação e criatividade em ferramentas para atingir o desenvolvimento econômico. A ideia é inserir a economia criativa como estratégia de desenvolvimento para a região serrana do estado do Rio.
##RECOMENDA##A secretaria está liberando recursos, no valor de R$ 7 milhões, para bolsas na área de software (programas de computador) em 14 estados. Em 2013, o projeto será ampliado para mais 13 estados. “Até 2013, já teremos um observatório de pesquisa para essa economia em cada estado. São recursos destacados da secretaria para as universidades federais”, disse Cláudia. Ela explicou que esses observatórios vão ajudar a medir a dimensão da economia criativa nos estados. A expectativa é divulgar, ainda este ano, os primeiros números relativos ao setor.
No dia 1º de junho, também será assinado convênio entre a secretaria e o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), visando à formulação da Conta Satélite da Cultura, que vai desagregar os dados dessa área. “Daqui a quatro anos, teremos o Produto Interno Bruto (PIB) dessa economia, ou seja, o que os segmentos criativos agregam ao PIB brasileiro”. O IBGE já está trabalhando há três meses com a secretaria nesse projeto.
Claudia Leitão assina, no dia 31 de maio, parceria com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Como o Brasil tem 27 estados, mas apenas 18 institutos de pesquisa estaduais, a secretária disse que a ideia é, a partir do convênio com o Ipea, estimular a criação de institutos onde eles não existem. Essa é a meta até 2014. “Um estado não pode deixar de ter um instituto de pesquisa. Como é que ele formula política pública se não tem informação, dados, sobre ele próprio?”, indagou.
O Ipea já está trabalhando na criação de uma cesta de indicadores para os estados. Enquanto o instituto cuidará do aspecto qualitativo dos dados, a pesquisa de campo será feita pelo IBGE. “São dois braços fundamentais para nós”.
Serão firmadas ainda parcerias com a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). “Vamos criar linhas de economia criativa em todas as fundações de amparo à pesquisa no Brasil”. Segundo a secretária, por meio do programa Ciência sem Fronteira, lançado recentemente, pesquisadores brasileiros terão recursos para estudar nas maiores universidades estrangeiras que abordam a economia criativa.
Ela anunciou que em setembro deste ano será promovido um seminário com a Capes para discutir a primeira pós-graduação em economia criativa no Brasil. “Há um entendimento de que essa economia é subterrânea, é informal, movimenta muitos arranjos produtivos locais (APLs). As pessoas estão trabalhando e a gente não tem como dizer quanto essa economia movimenta no Brasil”. O interesse é identificar as vocações estaduais e regionais, para que possam ser incentivadas.
O "Fórum Pernambuco Criativo – Na Nova Economia, Os Negócios Surgem da Imaginação, da Criatividade e da Inovação" acontece no próximo dia 15, das 19h às 21h30, na Faculdade Boa Viagem, bairro do Recife.
O evento é gratuito e conta com a participação de três palestrantes: o administrador de empresas e coordenador geral de projetos da Fundação Gilberto Freyre, Gilberto Freyre Neto; o professor do Centro de Informática da UFPE, Geber Ramalho; e o publicitário e sócio da empresa Hubcriativo - Soluções Inovadoras em Economia Criativa, Edgar Andrade.
##RECOMENDA##A ocasião tem como intuito antecipar o debate sobre os novos mercados e oportunidades de negócios que surgirão nos próximos anos. Seguindo uma tendência mundial, o Brasil tem avançado nas discussões e nos investimentos públicos na Economia Criativa, percebendo o potencial de sua contribuição para um desenvolvimento sustentável.
Serviço
Fórum Pernambuco Criativo – Na Nova Economia, Os Negócios Surgem da Imaginação, da Criatividade e da Inovação
FBV (Faculdade Boa Viagem, localizado no Campus II - Rua da Alfândega, 35, bairro do Recife)
Dia 15/05, das 19h às 21h30
Informações: 81 3087.4444
Entrada gratuita
Na próxima terça-feira (24), a partir das 19h, será realizada a 3ª edição do "Porto Desembarca em Santo Amaro", evento que tem o objetivo de inserir empresários de Tecnologia e Economia Criativa na discussão sobre os novos rumos e oportunidades provenientes da ampliação territorial e de atividades do Porto Digital - que ampliará sua área para o bairro de Santo Amaro.
Junto a sociedade civil, o tema dessa edição será "Perspectivas urbanísticas e de mobilidade para os Bairros do Recife e Santo Amaro após a expansão do Porto Digital", debate que será realizado no Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, s/n, Bairro do Recife ou Rua do Apolo, 121, Bairro do Recife). Na programação, discussões sobre os impactos da atividade portuária, a requalificação e acessibilidade no Bairro do Recife, as alternativas para a mobilidade e sustentabilidade urbana na região do Porto Digital e a oferta imobiliária, entre outros assuntos relativos à urbanização da cidade.
##RECOMENDA##Além disso, a cenografia também será um diferencial no encontro - o Teatro Hermilo Borba Filho será personalizado com uma exposição exclusiva do artista plástico Jacaré, feita com bicicletas e materiais recicláveis, que vão inserir os visitantes na temática do evento. Além disso, projeções de imagens do artista Marcelo Lyra sobre a mobilidade ao redor do mundo estarão à mostra no pátio do teatro.
Irão participar do evento o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, que abrirá oficialmente o evento; Milton Botler, presidente do Instituto Pelópidas Silveira; o coordenador do Núcleo Técnico de Operações Urbanas do Governo de Pernambuco (NTOU/PE), Zeca Brandão; o presidente da Serttel, Ângelo Leite; Marcello Gomes, representante da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (ADEMI-PE), e Leonardo Guimarães, diretor Executivo do Porto Digital.
Após o debate, os participantes poderão aproveitar um coquetel de confraternização, chefiado pelo buffet Medialuna. Tudo ao som do MJ Marx, do Recife. A empresa Proa, embarcada no Porto Digital, assina a idealização e produção do projeto.
As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitos no link do evento.
Na noite desta quarta-feira (26), o Porto Digital promoveu um debate sobre a expansão do parque tecnológico, que desembarca no bairro de Santo Amaro, na região central do Recife. Na área com cerca de 39 hectares serão instaladas e incubadas empresas do setor de Economia Criativa (EC), como publicidade, design, moda, fotografia, jogos digitais e audiovisual — como animações produzidas em computação gráfica. Esses empreendimentos receberão incentivos fiscais, como abatimento no Imposto Sobre Serviços (ISS), e investimentos a partir da captação de recursos do próprio PD.
No evento, Francisco Saboya, presidente do Porto Digital, explicou do que se trata e Economia Criativa, um mercado que movimenta US$ 600 bilhões ao ano no mundo, e a vantagem que o Estado teria no investimento pioneiro no setor. "Pernambuco sempre foi um Estado reconhecido pelo intelecto, pela criatividade. Temos uma cultura de colocar o conhecimento na frente dos músculos", disse.
"É preciso investir na criatividade. Um iPhone tem 200 patentes envolvidas. Sabe quantas patentes internacionais o Brasil registrou em 2011? Foram 167. Um celular tem mais patentes do que um país inteiro", informou Saboya. Ele ainda brincou: "Esse é um mercado de movimenta 600 bilhões [de dólares]. Seria no mínimo burrice e uma falta de visão ficar de fora".
Alguns detalhes do projeto imobiliário também foram apresentados ao público, que se espremeu no apertado auditório do Espaço Muda, na Rua Capitão Lima, coração do bairro de Santo Amaro. Foram mostrados os edifícios já adquiridos e que passarão por reformas para adequação aos novos negócios que irão abrigar, tanto em Santo Amaro, quanto no bairro do Recife. "Isso não é apenas um projeto, uma ideia. Os imóveis já foram comprados, já temos licitação [para as reformas]", argumentou, tentando mostrar aos interessados presentes que o programa de expansão já estaria seguramente encaminhado.
Um desses edifícios é o "Empresarial do Lima", como assim chamou Saboya, um prédio de 780 m² na rua Capitão Lima, que será reformado e terá sua área ampliada para até 1000 m², inclusive com a ousada possibilidade da utilização de contêineres em sua arquitetura, como prevê um dos projetos de revitalização da construção. "É algo diferente, que vai chamar atenção", disse.
Eleito o melhor parque tecnológico do Brasil pela segunda vez, num evento promovido pela Anprotec, em 2011, o Porto Digital emprega mais de 6,5 mil pessoas, em cerca de 200 empresas de TI, movimentando anualmente mais de R$ 1 bilhão — 35% desde montante, em Pernambuco. A expectativa é que, após a expansão, cerca de 20 mil profissionais estejam envolvidos com as empresas abrigadas pelo Porto Digital e pelo Porto Mídia, que agora desembarca em Santo Amaro e busca a diversificação dos negócios.
Responsabilidade Social — A expansão do Porto Digital vai além da fuga da especulação imobiliária no bairro do Recife, que cresceu proporcionalmente ao interesse de novas empresas de Tecnologia da Informação (TI) em se instalarem na área. "Não é apenas uma questão imobiliária, de espaço, mas também das políticas públicas envolvidas nisso", disse José Bertotti, secretário de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico do Recife, que encerrou o evento.
Saboya e Bertotti acreditam que a criação de um novo cluster empresarial dará mais dinamismo para a região e trará oportunidades inclusive para profissionais que não trabalham nas áreas de TI e EC.
"Um exemplo do nosso investimento social é o nosso programa de capacitação, o Pilar [Digital], que homenageia a comunidade do Pilar, que fica no bairro do Recife. E não é um programinha de 12 horas, pra bater foto e dizer que se preocupa. É uma carga horária de 360 horas, no mínimo, para a formação profissional de jovens de áreas carentes", salientou Saboya. "O Empresarial do Lima é só o começo da ressuscitação de uma área abandonada, que ainda vai crescer muito e atrair outras empresas, restaurantes", completou.
Após 11 anos de fundação, o Porto Digital dá um importante passo para ampliar o seu campo de atuação ao investir cerca de R$ 12 milhões na criação do “Porto Mídia”, um novo cluster empresarial voltado para Economia Criativa. Até então, a instituição abrigava apenas negócios na área de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC).
O Porto Mídia já começa grande, abrigando 16 empresas antes ligadas ao Porto Digital. A chamada Economia Criativa envolve setores como produção de games, cinema, animação, design, música, moda, multimídia, publicidade e software.
##RECOMENDA##Parte do investimento já foi empregado na aquisição do imóvel-sede, na rua do Observatório, no bairro do Recife Antigo. O próximo passo é a reforma do edifício, adequação do espaço físico do Porto Mídia e estruturação dos laboratórios de economia criativa, treinamento e capacitação. A criação de uma incubadora de negócios criativos e um showroom de artes digitais também está prevista no projeto, segundo Francisco Saboya, presidente do Porto Digital.
A verba do investimento vem do Ministério de Ciência e Tecnologia, da Secretaria de Ciência de Tecnologia do Estado e da Financiadora de Estudos e Projetos e é parte dos R$ 20 milhões capitados pela instituição nos últimos 7 anos.
Ainda segundo Saboya, o Porto Digital superou a barreira de R$ 1 bilhão em faturamento, no ano de 2010. Atualmente, 190 empresas empregam cerca de 6.600 pessoas que tem um rendimento médio de R$ 2.700 — valor duas vezes maior que a renda médio do Recife.
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