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O cantor Ed Motta foi até o seu canal do YouTube para fazer uma retratação. Duas semanas após criticar Raul Seixas em uma live, o sobrinho de Tim Maia resolveu pedir desculpas. Em uma transmissão na plataforma de vídeos, Ed falou com os internautas sobre a polêmica.

"Eu fiz uma live de sete horas de duração aqui no YouTube, inicialmente uma brincadeira... as pessoas pensam que eu estou ali falando sério: 'faça isso, não coma picanha, não coma pizza com borda de catupiry'. É claro que isso é cheio de ironias. É cheio de ironias com coisas que eu posso achar engraçado e vocês  talvez não. Mas o que eu venho aqui falar é que nessa live de sete horas, eu falei sobre diversas coisas. Sete horas não são sete minutos", iniciou.

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Ed chegou a achar que sua fala teria repercussão. "No mesmo dia que eu terminei a live, assistindo, eu falei: 'caramba, o que eu falei do Raul Seixas ali vai dar problema, vai gerar chateação'. E não deu outra", disse. 

Ainda em seu desabafo, a voz do clássico Manuel garantiu que sua declaração não foi para gerar 'likes'.

"Nunca estive em busca disso. Se eu estivesse em busca disso, eu faria uma música que iria para essa direção".

Dizendo ter ficado completamente decepcionado pela própria atitude, Ed Motta reconheceu que foi agressivo e grosseiro ao falar de Raul Seixas.

"Eu posso ter uma opinião sobre ele, posso ter uma crítica sobre ele pelo fato de ele ter sido produtor de discos. Eu tenho críticas a quem é produtor de discos, eu tenho direito a isso. O motivo (de se desculpar) não é porque os fãs gritaram... O motivo aqui é vergonha, é tristeza", explicou.

Para Ed Motta, o depoimento da filha de Raul, em defesa do pai, lhe fez causar tristeza.

"Não tenho nada contra a pessoa dele, nada. O que eu falei é uma outra coisa que eu estou errado em abrir o microfone aqui e esbravejar para o planeta".

Durante transmissão ao vivo, o cantor e compositor Ed Motta criticou Raul Seixas. Na ocasião, Motta se referiu a Seixas como um artista com "uma falha de caráter terrível" e funcionariozinho de gravadora, gravando uns discos de m**da”.

A fala foi rebatida por Scarlet Seixas, filha do compositor de 'Metamorfose Ambulante', em uma entrevista ao Portal N10. “Há um lugar para todos os artistas na mesa de banquete da música. Não vejo Ed Motta nesta mesa, pois a escolha dele é degradar alguns dos maiores artistas. A história me faz questionar sua autenticidade”, criticou.

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Scarlet também aproveitou o espaço para falar sobre a relação do pai com o jazz, ritmo que faz parte do repertório de Ed Motta. “Artistas de jazz precisam ser embaixadores dessa música, às vezes incompreendida (...) Raul adorava e apreciava jazz, mas simplesmente não era sua forma de expressão”, ressaltou.

O cantor Ed Motta embarcou em uma polêmica. No último final de semana, o artista detonou Raul Seixas em uma live. Durante uma transmissão no seu canal do YouTube, o sobrinho de Tim Maia abusou dos palavrões. Ed chegou a dizer que Raul Seixas não era um bom músico. 

"Raul Seixas tem uma falha de caráter terrível na vida dele: ele foi funcionário de gravadora, ou seja, ele trabalhou contra os colegas. [...] Eu não tenho medo nenhum de falar contra o Raul Seixas, que era uma put* de uma merd*, ruim pra caralh* musicalmente, de tudo", disse. E não parou por aí.

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Chamando o artista baiano de idiota, Ed Motta assegurou que o escritor Paulo Coelho era o responsável por uma boa parte do sucesso de Raul: "Quem fazia o que ele tinha de mais brilhante, que era o texto, era o Paulo Coelho. Então, esse cara era um idiota, era um funcionariozinho de gravadora, gravando uns discos de merd*, entendeu? E nego vem: 'canta Raul'. Que porr*, que que é isso, bicho? Um cara desqualificado de tudo, porr*!".

As declarações de Ed Motta não demoraram muito para repercutir. Fãs do som de Raul Seixas criticaram a postura da voz do clássico Manuel. O nome de Ed Motta foi parar nos trending topics do Twitter. Dono de sucessos como Metamoforse Ambulante, Tente Outra Vez e Maluco Beleza, Raul Seixas morreu em agosto de 1989, vítima de uma parada cardíaca.

As botas passando do joelho, os cabelos à la Chitãozinho e Xororó e roupas com ombreiras e mangas bufantes fizeram o tremendo sucesso na década de 1980. Ter um estilo baseado no ídolo preferido era símbolo de atitude que movimentava diversas áreas da moda. Os programas de auditório, como "Cassino do Chacrinha", "Clube do Bolinha" e "Globo de Ouro", eram responsáveis por instalar um balaio de artistas que sempre viravam a cabeça dos telespectadores, tornando-se referências nos salões de beleza e nos ateliês das costureiras quando surgiam 'na beca'.

Pensando nisso, o LeiaJa.com listou algumas canções que faziam o maior sucesso há 30 anos. Embalando crianças, jovens e adultos, os cantores em 1988 imortalizaram clássicos que são reproduzidos até hoje em festas temáticas da época, nos momentos de 'relax' em casa ou até mesmo na playlist criada na plataforma digital preferida. 

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Angélica - Vou de táxi

Cazuza - Faz parte do meu show

Ed Motta - Manuel

Os Paralamas do Sucesso - O beco

Sandra de Sá - Bye bye tristeza 

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Lulu Santos - Toda forma de amor

 

Ed Motta utilizou seu Facebook para fazer uma série de elogios a Pabllo Vittar. No texto, o cantor elogiava o timbre da drag queen e dizia ter se emocionado com sua performance de ‘I Have Nothing’, de Whitney Houston. “Eu chorei de verdade”, escreveu. “Não imaginava essa musicalidade, timbre lindo nas notas graves e quando atingiu as notas altas foi com propriedade. Conferi pelo YouTube que faz tempo que o talento dela é verdadeiro e genuíno”, disse ele.

A postagem surpreendeu muita gente, visto que Ed costuma ser bastante crítico com artistas da massa. “Por preconceito, admito, eu sempre duvido artisticamente do que é muito popular, do prato mais pedido do cardápio, do filme premiado”, reconheceu. O músico falou ainda sobre o público que é bastante crítico com a cantora: “Pabllo faz um sucesso imenso, mas tem um exército de ódio yang que se incomoda profundamente com o que isso representa na sociedade obediente e engessada”.

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Nos comentários, muitos apoiaram o posicionamento de Ed Motta. No entanto, outros internautas discordaram que Pabllo Vittar tenha talento ou cante bem, e afirmaram que a drag queen costuma desafinar em suas performances. Em resposta, o cantor voltou a defender sua opinião e a cantora: "A questão é, em nenhum momento comentei sobre o trabalho artístico, o repertório, o disco, o show de Pablo Vittar", pontuou. "Deslize? Desafinação? Isso pode ser trabalhado, lapidado. Quem tem talento pode melhorar eternamente, se estudar, se dedicar", acrescentou.

Leia a publicação na íntegra:

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Após uma declaração polêmica na qual dizia que não fazia seus shows pensando no público brasileiro, e dizendo que sua plateia na Europa era mais culta, Ed Motta revelou que passou necessidades financeiras após o ocorrido, que desagradou muita gente. Agora, o cantor admite ter se arrependido do que disse. "Errei terrivelmente na forma como reagi com as pessoas na internet, e me arrependo amargamente, no Brasil não vale a pena ser honesto", comentou.

"O problema de pôr a cara a tapa é um ano sem conseguir pagar meu condomínio. Fecharam as portas pra mim e eu fiquei um ano passando necessidade. Fiquei em uma situação financeira difícil. Virei uma espécie de Hitler", contou Ed em entrevista à Rádio Jovem Pam esta semana. O cantor garantiu que atualmente já conseguiu retomar o rumo da sua carreira, apesar dos tempos difíceis. 

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A fase ruim começou quando em 2015 o sobrinho de Tim Maia fez uma postagem no Facebook chamando os fãs brasileiros de 'simplórios'. "Verdade seja dita, meu público brasileiro de verdade na Europa é um pessoal mais culto, informado, essas pessoas nunca gritaram nada. O negócio é que vai uma turma mais simplória que nunca me acompanhou no Brasil. Público de sertanejo, pagode, axé, pagode, que vem beber cerveja barata com camiseta apertada tipo jogador de futebol, com aquele relógio branco, e começa a gritar nome de time", disse ele na época, recebendo inúmeras críticas.

Ainda no mesmo texto, Ed Motta disse que não falaria em português em seus shows pela Europa, e pediu que os brasileiros parassem de pedir músicas nacionais durante as apresentações:"Preciso me comunicar de forma que todos compreendam, o inglês é a língua universal, então pelo amor de Deus, não venha com um grupo de 'brasuca' berrando 'Manuel' porque não tem, e muito menos gritar 'fala português Ed'. O mundo inteiro fala inglês, não é possível que o imigrante brasileiro não saiba um básico de inglês".

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