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A morte da menina Ágatha Vitória Sales Félix, de 8 anos, baleada no interior de um veículo no Complexo do Alemão, levou governistas e partidos alinhados à política de segurança a reforçarem a defesa do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, no grupo de trabalho que analisa a proposta.

Uma das medidas em discussão no grupo é a redução ou mesmo isenção de pena a policiais que causarem morte durante sua atividade - o chamado excludente de ilicitude. Grupos ligados a movimentos negros e de direitos humanos usaram cartazes com dizeres como "licença para matar não" e "parem de nos matar" para condenar a morte de Ágatha e criticar a proposta que foi uma das principais promessas do presidente Jair Bolsonaro na campanha.

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A presença do líder do governo, Major Vitor Hugo (PSL-GO), acontece menos de uma semana depois da deputada Carla Zambelli (PSL-SP) anunciar a saída do partido de Bolsonaro da discussão do pacote no grupo de trabalho. Insatisfeita com derrotas consecutivas no grupo, Zambelli abandonou o colegiado e foi criticada pelo relator, deputado Capitão Augusto (PL-SP), na semana passada.

Em seis meses de trabalho, foi a primeira vez que o líder do governo apareceu para defender o texto. "Mantemos o apoio à proposta original do ministro Moro por entendermos que ela representa os anseios da sociedade. Vamos resgatar a proposta original no Plenário", afirmou o líder do governo apoiando ainda a atitude de Zambelli.

Desde o início da discussão do pacote anticrime, os deputados governistas reclamam da composição do grupo de trabalho. Formado em março pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em resposta às cobranças públicas de Moro para acelerar a proposta, o grupo não seguiu a regra de proporcionalidade da Casa que daria ao PSL mais cadeiras.

A divisão foi feita a critério do presidente da Câmara, que optou por um grupo mais "legalista", ou seja, de parlamentares que defendem mais o direito do indivíduo e, normalmente, são os mais críticos à atuação da Lava Jato.

Excludente

O grupo adiou para a quarta-feira, 25, a discussão sobre a redução ou mesmo isenção de pena a policiais que causarem morte durante sua atividade. O tema ganhou força nos últimos dias por conta do assassinato de Ágatha.

"Hoje, estamos aqui pela primeira vez vendo uma sessão prestigiada. Nós sabemos a razão disso. Tem um nome: Ágatha. O nome Ágatha que justificativa essa concentração de atenção do Brasil. Se não fosse o fuzilamento de Ágatha estaríamos aqui sete, oito ou dez no máximo. E eu falo fuzilamento porque foi um tiro de fuzil", afirmou o deputado Fábio Trad (PSD-MS).

Representando a liderança do Novo, deputado Paulo Ganime (RJ), colocou em xeque a legitimidade do grupo e reafirmou apoio integral do partido ao texto original de Moro. "Não foi respeitada a proporcionalidade da Câmara", afirmou o parlamentar que compareceu pela primeira vez ao grupo.

"Não podemos ser deslegitimados pelos perdedores de plantão", afirmou o Paulo Teixeira (PT-SP) em reação às colocações.

"Querer manchar o relatório, manchar o que estou propondo aqui no excludente ilicitude. Chega a ser leviano, se não demagogo. O texto jamais livraria, caso seja comprovada a ação militar, de punição", afirmou Capitão Augusto.

Durante a sessão, os grupos "Coalizão por Direitos na Rede", "Coalizão Negra por Direitos", "Rede Justiça Criminal", "Conectas" e "Frente das Mulheres Negras do DF e entornos" levantaram cartazes com os dizeres "parem de nos matar" e "licença para matar não", em referência à proposta de excludente de ilicitude.

Progressão

Os deputados aprovaram o fim da progressão de regime para presos condenados por crimes hediondos que resultam em morte. Se a proposta foi apresentada no pacote anticrime do ministro da Justiça, Sérgio Moro, analisado pelo grupo de trabalho na Câmara.

Se estivesse em rigor, a regra impediria a progressão de regime de Alexandre Nardoni, condenado pelo assassinato de sua filha Isabella, em 2010. Nardoni foi condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha. Em abril desde ano, ele conseguiu a progressão para o regime semiaberto por conta do bom comportamento na prisão.

O texto foi apresentado pelo deputado Lafayette de Andrada (Republicanos-MG) em uma proposta do Subtenente Gonzaga (PDT-MG) que alterou as regras para progressão de regime na Lei de Execução Penal. Hoje, a legislação prevê como regra para que o preso tenha direito a mudança do regime que o preso tenha bom comportamento e 1/6 da pena.

Os deputados divergiram sobre a necessidade de mudar a progressão. Os deputados Paulo Teixeira (PT-SP) e Marcelo Freixo (PSOL-RJ) foram contras as mudanças sob o argumento de que o novo texto aumentaria o encarceramento no País. O relator do pacote, Capitão Augusto (PL-SP), aceitou a sugestão e incorporou a proposta que foi aprovada.

Em casos de crimes hediondos - homicídio qualificado, crimes de extermínio, roubo seguido de morte, extorsão qualificada pela morte, a extorsão mediante sequestro e até corrupção -, hoje, a progressão começa a valer quando o preso cumprir 2/5 da pena e, em casos de reincidência, 3/5 da pena.

Pelo texto aprovado no grupo de trabalho, apenas em casos de crime sem violência ou grave ameaça, o preso que cumprir 1/6 (16%) da pena poderá passar para um regime mais brando como o semiaberto ou aberto. Se for reincidente, o benefício é permitido a partir do cumprimento de 20% da pena. Para os demais crimes, há uma nova forma de progressão.

Em casos de violência ou grave ameaça, a progressão só poderá ocorrer ¼ da pena. Em caso de reincidência nesses crimes de pena, o benefício passa a valer a partir do cumprimento de 30% da pena. Se o preso exercer o comando, individual ou coletivo, de organização criminosa estruturada para a prática de crime hediondo ou milícia a progressão só acontece após o cumprimento de 40% da pena. O mesmo valeria condenado pela prática de crime hediondo sem morte, desde que o réu for primário.

O vereador Carlos Bolsonaro (PSL) postou uma foto em seu Instagram sem camiseta segurando um peixe e virou piada nas redes sociais na tarde desta terça-feira (5). Um detalhe na fotografia do filho do presidente chamou a atenção dos internautas.

Na foto, o braço direito de Carlos está desproporcional ao restante do corpo e levemente deformado. O que muitos internautas alegaram é que ele teria manipulado, através de um programa de edição como o photoshop, a sua barriga.

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Na legenda da foto, Carlos falou sobre o momento da pescaria. “Não direi como peguei, como limpei, como temperei e como assei! Mas que tava sensacional, sabemos! Band of brothers, foi pra vocês!”, publicou o político em sua conta.

Logo em seguida, muitas pessoas começaram a fazer piadas nas redes sociais com a fotografia. “Olha o braço. Exagerou no photoshop para diminuir a barriga”, escreveu um dos internautas. Na noite desta terça, a foto já conta com mais de 160 mil curtidas e quase 14 mil comentários, a maioria rindo do efeito utilizado pelo político.

Kim Kardashian surpreendeu durante episódio da noite do último domingo, dia 25, do Keeping Up With The Kardashians. Durante bate-papo com Scott Disick e Kendall Jenner, a socialite entregou que teve um passado bem selvagem, como ela mesmo definiu.

Entre as revelações, Kim confessou que estava sob efeito de drogas quando subiu ao altar pela primeira vez, com Damon Thomas, em 2000.

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- Você era divertida, não? Em algum momento você foi mais selvagem, certo?, perguntou Scott.

Após a afirmativa de Kim, Scott comentou:

- É tão estranho para mim. Eu não consigo te imaginar uma jovem selvagem.

Em seguida, Kendall afirmou que ouviu algumas histórias sobre Kim e Scott confirmou:

- Você foi para a Disney e ficou chapada o tempo todo ou algo assim. Eu não sabia que você gostava de ficar chapada.

Sem rodeios, Kim confessou detalhes sobre seu passado:

- Eu me casei sob efeito de ecstasy. Eu tomei ecstasy uma vez e casei. Eu usei de novo e fiz uma sex tape. Tipo, só coisas ruins aconteceram, afirmou a esposa de Kanye West.

Chocados, Kendall e Scott perguntaram:

- Você estava sob efeito de ecstasy quando fez a sex tape?, se referindo ao famoso vídeo íntimo que Kim fez em 2003 com o então namorado Ray J, e que veio a público em 2007, quando começou a ficar famosa.

Kim comentou que era impossível não notar que ela havia usado drogas ilícitas:

- Com certeza! Todo mundo sabia. Meu maxilar estava tremendo o tempo inteiro.

Após as revelações, Kim afirmou que Kendall realmente não fazia ideia do passado que ela teve, mas garantiu que mudou muito:

- Eu definitivamente passei por uma fase selvagem há uns dez anos. Eu não sou mais assim.

Primeiro vice-presidente da Câmara, o deputado Fábio Ramalho (PMDB-MG) avaliou nesta quarta-feira, 12, que a lista de inquéritos abertos pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), com base nas delações da Odebrecht, afeta "totalmente" a aprovação das reformas da Previdência e trabalhista no Congresso Nacional. Para ele, o momento é "muito tenso, muito grave".

"O momento é muito tenso, é muito grave. Mas temos que aguardar primeiro a defesa de cada um. As coisas são muito graves, mas não podemos sair condenando. As coisas são graves, são gravíssimas. O momento não é bom, o momento é ruim para todos os políticos", afirmou Ramalho, que assumiria a presidência da Câmara, caso o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), um dos alvos da lista de Fachin, seja afastado do posto.

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Ramalho disse que esteve nesta quarta-feira com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, e disse a ele que as reformas não vão passar. "Disse a ele que ele está fazendo um bom trabalho de articulador político, mas que estou sentindo que, infelizmente, as reformas não vão passar, nem se tirar tudo", afirmou. "Não sei o que é pior para o governo: retirar a reforma (da Previdência) ou perder", acrescentou.

Para o 1º vice-presidente, o melhor agora seria o governo retirar a reforma. "Penso que sim, mas antes temos de dar a todos o direito de defesa. As coisas são graves, gravíssimas, mas o parlamento vive das ruas. Mas hoje, se você me perguntar sobre as reformas, neste momento, é muito ruim passar qualquer tipo de reforma no Parlamento. Eu, se fosse o governo, recolheria a reforma da Previdência. É melhor recolher do que perder", afirmou.

O peemedebista sugeriu que o Executivo faça um novo texto para a reforma da Previdência, discutido com a sociedade previamente. "Essa é uma batalha que se ganha com as ruas, com o povo", afirmou Ramalho. E emendou: "Não estou aqui para derrotar o governo, não é essa minha função". O parlamentar mineiro pregou que se discuta com a sociedade um novo projeto, já que a população é contra o projeto.

Ramalho lembrou que na terça a Câmara já não conseguiu votar o projeto que estabelece um programa de recuperação fiscal para Estados em calamidade financeira. Ele disse que o tema é importante, mas que o momento é muito tenso para levar o debate adiante e que o projeto também deve ser "recolhido". "Temos de primeiro aguardar as defesas de cada pessoa", completou. Ele disse que sua posição não é de defesa de paralisia do parlamento, mas de votar projetos de interesse da população.

Como revelou com exclusividade o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado e o jornal O Estado de S. Paulo nessa terça-feira, 11, o ministro Edson Fachin autorizou abertura de inquérito para investigar 98 pessoas, incluindo oito ministros do governo Michel Temer, 24 senadores, entre o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e 39 deputados federais, entre eles o atual presidente da Câmara. Também estão na lista um ministro do Tribunal de Contas da União (TCU) e três governadores.

Ainda que seja o maior evento esportivo do planeta, a Olimpíada não será capaz de dar impulso à economia brasileira em 2016, na opinião de especialistas ouvidos pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. A limitação do evento à cidade do Rio de Janeiro, a recessão e o impasse político em Brasília impedem que a onda de otimismo típica do evento e o legado de infraestrutura sejam catalisados pelos agentes econômicos para atenuar a crise.

O tom mais pessimista é muito diferente daquele dos anos anteriores à realização da Copa do Mundo, evento que foi apontado como uma grande oportunidade de o País se apresentar para o turismo e os investimentos internacionais.

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"As pessoas depositaram uma expectativa exagerada sobre a Copa, talvez para legitimar o evento. Quando chegou ao final, a Copa foi boa para a imagem, deixou um legado. Mas há coisas mais importantes em que o País precisa avançar, como as reformas para a economia deslanchar", afirma o economista do Itaú Unibanco Caio Megale.

Em relatório publicado no início de dezembro, o banco Credit Suisse lembra que os efeitos da Olimpíada no Produto Interno Bruto (PIB) sobre o país-sede são limitados. Ainda assim, com base nos dados das 14 cidades que receberam o evento desde 1960, a média de crescimento é de 6,1% dos países-sede nos anos dos jogos, comparada a uma média de 5,5% nos três anos anteriores e de 5,1% nos três anos após a Olimpíada.

"O crescimento maior para o ano dos Jogos Olímpicos é parcialmente atribuído à aceleração dos investimentos das cidades-sede", diz o relatório, no qual o banco estima que a economia brasileira vai ter retração de 3,5% em 2016.

No caso da capital fluminense, o professor João Saboia, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), ressalta que os investimentos foram feitos em anos anteriores ao evento. "As construções, as ampliações de vias, as obras de infraestrutura... Nisso tudo houve muito investimento, mas ele foi diluído nos anos anteriores", diz.

Até agora, de acordo com dados da Autoridade Pública Olímpica, o custo oficial do evento é de R$ 38,2 bilhões. Além disso, a Prefeitura do Rio estima que os investimentos no setor de turismo somem o equivalente a US$ 2 bilhões, com geração de 13 mil empregos diretos e 40 mil indiretos.

Apenas no setor hoteleiro são empregadas diretamente mais de 18 mil pessoas e a previsão é de um aumento de 10 mil empregos diretos até este ano.

A estimativa do governo federal é de que 85% das obras no Rio foram concluídas. Um cenário diferente da Copa do Mundo realizada no País em 2014, que, apesar de ter sido realizada no ano passado, ainda tem construções inacabadas.

Legado

Na opinião de Saboia, da UFRJ, a simples realização da Olimpíada representa "muito pouco" para reverter a falta de confiança na economia brasileira. "Não vejo a Olimpíada como uma causa que possa tirar o País do buraco. Nossas dificuldades são muito mais políticas que econômicas. O Congresso emperrou as medidas de ajuste. O que existe hoje é uma desesperança, ninguém está vendo a luz no fim do túnel."

Além do período curto de realização - apenas duas semanas, Saboia destaca que o fato da Olimpíada ser realizada apenas na cidade do Rio de Janeiro faz com que o sentimento em relação a um grande evento esportivo não seja compartilhado com todo o País.

"Certamente vai ter um volume de pessoas e renda circulando na cidade que não é desprezível, mas dentro do que representa na economia brasileira é uma gota d'água. Além disso, os seus efeitos multiplicadores no restante do País são limitados", afirma.

O professor Lúcio Macedo, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), é mais otimista e ressalta que a Olimpíada deve atrair 400 mil turistas e que o evento ajuda na profissionalização dos serviços na cidade.

"Há toda uma cadeia envolvida no turismo e no esporte que vem se preparando para os jogos. Isso é o que chamo de legado intangível. O legado tangível são as obras de mobilidade e de infraestrutura urbana", afirma o professor da FGV.

Macedo ressalta que a Olimpíada pode ajudar a melhorar a imagem do Brasil no exterior e funcionar como um impulso em um ano que se desenha complicado no clima político. "A Olimpíada é uma grande oportunidade para que o Brasil se una novamente em torno de uma causa", afirma.

Com a chegada do verão, a mulherada busca a pele dourada com os cabelos clareados. Para quem pretende investir em uma tonalidade mais clara nos fios, mas não quer ousar demais, a proposta é utilizar processos que clareiam os cabelos parcialmente e de forma sutil, como é o caso da técnica soleil. A novidade dos hairstylit apresenta um aspecto discreto como se os fios tivessem sido clareados pelo sol e passa um "efeito praia", pois os reflexos são visualmente naturais. A mulherada pernambucana pode encontrar esse serviço no salão Dorinnhaa Studio de Beleza que fica localizado no bairro de Boa Viagem e no RioMar Shopping.

Serviço

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Dorinnhaa Studio de Beleza (AV. Conselheiro Aguiar, 242 - Boa Viagem) - 3465.5183

RioMar Shopping (Av. República do Líbano, 25 Pina) - 3327.1501

www.dorinnhaa.com.br

 

O aplicativo Instagram chegou ao sistema operacional Android cercado por polêmicas, primeiro o incômodo dos usuários do iOS por perderem a exclusividade do app, depois o problema dele não funcionar em boa parte dos dispositivos Android (problemas resolvidos depois de uma série de atualizações). Mesmo assim, ainda faltava o efeito  Tilt-shift (limitação ou aumento da profundidade de campo), que ainda não existia na versão do sistema operacional do Google.

Na última atualização do aplicativo, o efeito foi habilitado. Para usá-lo, quando tirar a foto, aparecerá no topo do aplicativo uma gota, havendo as opções de efeito circular, retangular e retirar o efeito.

 

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