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Ao se fazer um projeto elétrico, é necessário averiguar as especificações da localidade onde se está construindo ou reformando para saber qual a voltagem elétrica disponibilizada pela empresa responsável pelo fornecimento – uma vez que no Brasil não existe um padrão nos estados e essa variação pode ocorrer mesmo entre municípios pertencentes a uma mesma unidade federativa. 

Segundo o gerente de Engenharia de Produto da Sil Fios e Cabos Elétricos, Nelson Volyk, a distinção surgiu desde o início do processo de instalação das redes elétricas no país, entre os séculos XIX e XX. “Oriundas de diversas partes do mundo, várias companhias vieram para o Brasil e, neste momento, não tínhamos um padrão estipulado por aqui”, relatou. Ele também faz a ressalva para que um produto 127 V não seja ligado em uma tomada 220 V. Já a Associação Brasileira dos Distribuidores de Energia Elétrica (ABRADEE) mostram que os Estados das regiões Sudeste, Norte e parte do Centro-Oeste utilizam a tensão 127 V, enquanto o Sul e alguns Estados do Nordeste utilizam 220 V. 

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Quando um fabricante elabora um produto elétrico, parte-se do princípio de que a sua alimentação acontecerá por meio de uma pilha ou tomada – nesse caso, também pode ser bivolt, como a maioria dos produtos atuais, mas para produtos de maior consumo elétrico, geralmente são 127 V ou 220 V. O gasto elétrico de um produto não tem relação com a sua tensão elétrica. Isto significa que dois produtos de mesma potência podem ser fabricados para serem ligados em tensões diferentes e o que define o consumo é justamente a potência do produto. 

No Brasil, a Norma Brasileira de Instalações Elétricas de Baixa Tensão (NBR 5410) estabelece como padrão as seguintes cores: Azul-claro para condutores neutros; Verde ou verde/amarelo para condutores de proteção, também conhecido como terra. As demais cores possuem uso livre e só não podem ser utilizadas como neutro e terra. A diferença de cor é essencial em uma instalação elétrica.  

Riscos que devem ser evitados durante as instalações 

- Cabo dimensionado de forma incorreta: situação em que a seção nominal do cabo, também conhecido como ‘bitola’, é inferior ao necessário para o projeto, podendo incorrer em aquecimento excessivo, aumento da conta de energia e riscos de curto-circuito; 

- Cabos fora de norma: quando o fio em questão não apresenta a quantidade correta de cobre, a instalação torna-se insegura e responsável por uma conta de energia mais alta. 

 

As estações da Linha Centro do metrô do Recife foram reabertas normalmente na manhã desta quarta-feira (21), informou a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). Mais de 180 mil pessoas foram prejudicadas pela suspensão da atividade da via após uma problema na rede elétrica, nessa terça (20).

Segundo a companhia, todas as estações que compõem a Linha Centro iniciaram a atividade às 5h. A suspensão do serviço foi causada pelo rompimento da rede aérea em três partes, nas proximidades das estações Joana Bezerra, Afogados e Ipiranga.

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Imagens feitas por usuários mostram pessoas correndo dentro da Estação Afogados após os fios pegaram fogo. A governadora Raquel Lyra criticou as condições precárias e disse que o transporte sofre descaso.

Após denúncia de moradores, na madrugada desta segunda-feira (15), um homem foi preso em flagrante quando furtava fios de telefonia, na Zona Oeste do Recife. Outro suspeito auxiliava no crime, mas conseguiu fugir com a chegada de policiais.

Policiais militares do Regimento de Polícia Montada (RPMon) realizavam rondas no bairro de San Martin e encontraram a dupla cometendo o crime na Rua Maues. Um conseguiu escapar e o outro foi detido com 10 metros de fio e uma faca.

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O suspeito e o material apreendido foram levados à Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, onde foi lavrada a prisão em flagrante.

Hoje (21) começa verão no Brasil. E nessa estação onde o calor e temperaturas mais altas predominam, muitas pessoas fazem planos para irem à praia ou em outras atividades que demandam dos fenômenos naturais, como o sol (raios ultravioletas), vento, sal e iodo (presentes na água do mar). Esses fenômenos danificam a estrutura física do cabelo, deixando-o poroso. Por isso, antes de entrar no mar, piscina, ou até mesmo, uma cachoeira, deve-se utilizar alguns produtos especiais e tomar alguns cuidados para garantir a saúde física dos fios de cabelo. Confira a seguir cinco produtos/ cuidados para proteção durante essa estação do ano:  

Óleo de argan – O produto ajuda a proteger os cabelos, principalmente quando os fios entram em contato com o sal, cloro e vento. Aplique uma pequena quantidade nos fios antes e após os mergulhos.

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 Água de coco – Para uma hidratação rápida, o uso da água de coco em um vaporizador na praia ou na piscina é uma poderosa ferramenta, além de ser uma opção econômica e prática para o cabelo. 

Chapéus - No verão é comum o uso de chapéus para proteger o rosto do sol e a cabeça do calor excessivo. Mas, não custa lembrar que a oxigenação do couro cabeludo é importante para evitar o excesso de oleosidade. O mais indicado pelos especialistas, é usar chapéu de palha.  

Leave-in – As idas e vindas, tanto no mar quanto na piscina, causam uma perda grande de queratina e prejudicam a parte hídrica do fio de cabelo. Para repor o óleo, a água e a queratina, é necessário o uso de um leave-in. Deve ser aplicado por toda a extensão do fio, evitando o acúmulo no couro cabeludo.  

Uso de tiara – Tanto no verão quanto em outras estações, o uso do acessório conhecido como tiara (ou arco) torna-se valoroso, pois a oxigenação dos fios é importante e fica preservada. Algumas mulheres lavam os cabelos de manhã e prendem-no em seguida, causando umidade acumulada justamente com resíduos de produtos no couro cabeludo. Isso deve ser evitado, pois causa excesso de oleosidade, podendo inclusive, levar à queda do cabelo.  

 

Nesta semana, um chapéu que pertenceu a Napoleão Bonaparte (1769 – 1821) foi descoberto em Hong Kong, na China. Ao final de outubro, o item será levado a Paris e Londres para ser leiloado. Estima-se que pode ser vendido por mais de R$ 1 milhão.

Vale lembrar que, anteriormente, outros chapéus de Napoleão também já foram leiloados, sendo que alguns deles chegaram a passar de R$ 2,5 milhões. O visual deste modelo é conhecido como bicorne ou bicórneo e remete às imagens e pinturas que retratavam Napoleão.

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Além disso, também foram encontrados cinco fios de cabelo dentro do chapéu do ex-imperador e líder do exército francês. Por meio de métodos avançados de identificação de DNA, cientistas constataram que, de fato, os fios de cabelo pertenciam ao estadista e líder militar francês.

Até hoje a causa de sua morte é incerta. Uma das teorias dá conta de que  Napoleão morreu devido a um câncer no estômago, outras defendem que foi envenenado. Uma de suas frases mais marcantes é: “quem teme ser vencido, tem a certeza da derrota”. Bonaparte morreu no exílio na ilha de Santa Helena, território britânico localizado no Atlântico Sul. 

 

 

Um homem de 31 anos foi preso suspeito de furtar fios elétricos e cabos de cobre de um posto de saúde em Cuiabá-MT no domingo (11). O crime resultou na falta de energia do posto e na perda de vacinas contra a Covid-19.

Na casa do suspeito, a polícia apreendeu fios de energia, disjuntores e ferramentas que são usadas nesse tipo de crime. A Polícia Civil já havia registrado diversas ocorrências recentes de furtos de fios praticados da mesma forma em muitos pontos da cidade.

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Segundo a polícia, o suspeito levou toda a fiação que existia de conexão elétrica para o posto de sáude. "O prejuízo material com a parte elétrica foi insignificante mediante a perda de medicamentos causada pela falta de energia no local", diz nota da polícia.

No posto havia uma geladeira com diversos tipos de vacinas, incluindo as proteção contra a Covid-19, que estragaram devido à falta de refrigeração. O suspeito foi levado para audiência de custódia.

Com as madeixas que arrastam no chão, a modelo e dançarina Rin Kambe não corta o cabelo há 15 anos e conquista seguidores nas redes sociais como a "Rapunzel japonesa". Ela revelou as técnicas que utiliza para cuidar dos fios e garante que o cabelo longo é uma "arma" de expressão.

Com cerca de 1,90 metros de comprimento, Rin conta que deu o último corte aos 20 anos. “Existem pessoas no mundo que apreciam isso, e também existem pessoas que pensam que é o monstro do cabelo”, brincou em entrevista ao Daily Mail.

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Para reforçar a saúde capilar, ela usa creme para o couro cabelo à base de açafrão e controla a ingestão de ferro para que o cabelo a cresça forte. "Meu cabelo é liso, preto, e eu gosto do fato de que meu cabelo pode expressar a beleza da Ásia", destacou a dançarina, que faz do cabelo um show à parte em suas apresentações.

"Acho que há muitas opiniões. No entanto, acredito que o cabelo natural leva à autoexpressão máxima e fico muito feliz se as pessoas se sentem incríveis ao ver meu show de dança Rapunzel", avaliou Rin.

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Glória Pires, que está no auge dos seus 57 anos de idade, acabou revelando em uma entrevista para o jornal O Globo que tinha muita vontade de assumir os seus cabelos brancos e que a decisão foi uma unanimidade entre os seus familiares. "Eu estava querendo deixar meu cabelo branco há algum tempo. Mas na última novela, Éramos Seis, como transcorriam 30 anos na história, seria complicado: o consenso foi que eu deveria ter o cabelo pintado e ir fazendo os brancos de acordo com a continuidade. Quando acabou, falei: Agora vou deixar!", declarou.

E apesar do susto e de alguns narizes torcidos, a atriz garante que não ligou para isso e mostrou que quem assume as decisões no corpo dela são ela mesmo. "Todo mundo foi contra, o marido, os filhos. Mas fui ficando. E estou adorando. Estou me sentindo bem, bonita, empoderada mesmo", disse.

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Quem deseja ter cabelos longos precisa adotar alguns procedimentos para manter a saúde dos fios. O cuidado requer o acompanhamento de um dermatologista para avaliar o couro cabeludo, a qualidade dos fios e a indicações para possíveis exames.

O profissional também indicará quais os produtos adequados para cada tipo de fio, que vão dos shampoos e condicionadores até máscaras e óleos. "Os óleos capilares ajudam a recuperar os lipídios dos fios de cabelos, ajudando na qualidade e brilho do cabelo. Indico os óleos de argan", diz dermatologista Mariana Corrêa.

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Sabão e sabonete nunca devem ser utilizados, e a água quente também deve ser evitada, pois tudo isso pode prejudicar o couro cabeludo e causar o ressecamento e a abertura da cutícula dos fios. "A lavagem pode acontecer todos os dias, dependendo da necessidade do paciente. Lavar os cabelos corretamente todos os dias não aumenta a queda", afirma Mariana. Receitas caseiras também devem ser evitadas, pois não possuem comprovação científica. "Recomendo sempre avaliação médica e prescrição personalizada", complementa.

De acordo com a dermatologista, aqueles que estão preocupados com o crescimento ou queda dos cabelos devem primeiro passar por exames que vão indicar os motivos da perda excessiva ou lenta reprodução dos fios. Após os testes, se necessário, será indicado algum produto especial que vai auxiliar o problema.

Mariana também destaca algumas dicas para manter a saúde e beleza dos cabelos, como prender os cabelos apenas quando eles estiverem secos e evitar o uso de muita força de tração no ato de prendê-los. Também não é recomendável dormir com os cabelos molhados, pois isso pode contribuir na quebra dos fios.

Outra dica é evitar ao máximo o uso de fontes térmicas, como secador, chapinha, babyliss e outros, mas caso seja preciso usar a ferramenta, aplique de maneira correta o protetor do aparelho. "Recomendo a Ledterapia que é baseada na luz de led, e apresentam comprovação científica, mas devem ser indicadas por um dermatologista com experiência em tricologia para ser feito em casa", destaca Mariana.

Entender o cabelo

Em relação ao crescimento do cabelo, é necessário entender que o formato, tamanho e velocidade, são fatores determinados na genética de cada indivíduo. "As células do folículo piloso têm uma alta taxa de atividade, e para que o cabelo cresça de maneira normal e saudável nosso corpo precisa ter um bom suprimento de nutrientes e energia", explica a dermatologista Fabiana Seidl.

Porém, isso não quer dizer que a pessoa deve consumir vitaminas sem nenhum tipo de cuidado. "Pessoas que estão fazendo dietas restritivas ou que possuem alguma condição médica que dificulte a absorção de determinados nutrientes como, por exemplo, aquelas que já se submeteram à cirurgia bariátrica, devem procurar acompanhamento médico para fazer essa suplementação", aconselha Fabiana.

O que pode ser feito para manter um bom crescimento dos fios é manter uma boa rotina de alimentação e cuidar para que o couro cabeludo permaneça limpo. "Dependendo do tipo de cabelo, isso significa lavar o couro cabeludo todos os dias, no máximo dia sim, dia não", finaliza Fabiana.

Um homem foi preso por furtar cabos e fios da estação do metrô de Afogados, Zona Oeste do Recife. A prisão ocorreu no início do mês de novembro, mas só foi divulgada pela Polícia Federal nesta segunda-feira (11).

Segundo a PF, a investigação iniciou a partir da análise nas imagens de monitoramento de câmeras da estação. Luciano Francisco da Silva foi flagrado perambulando pela região e furtando o material.

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A ação teve seu desfecho quando os servidores da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) encontraram e prenderam o suspeito com as mesmas características que aparecia nas imagens de circuito interno. Ele estava embaixo da plataforma de embarque com parte dos cabos, faca e estilete.

Em seu interrogatório, Luciano confessou ter subtraído os cabos e fios e informou que a intenção era trocá-los por pedras de crack. Disse também que nunca havia sido preso e que tinha adentrado a área interna da estação pulando o muro de vedação por dois dias consecutivos para furtar os fios.

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As equipes de resgate encontraram fios de cabelo do menino de dois anos de idade que se encontra preso desde domingo (13) em um poço estreito no sul da Espanha, o que dá esperança de encontrá-lo em breve, informaram as autoridades nesta quarta-feira (16).

Esta é a primeira prova de que realmente Julen está no poço de 25 cm de diâmetro e mais de 100 metros de profundidade, onde trabalham vários agentes dos serviços de resgate desde domingo e incansavelmente, em um caso que chamou a atenção dos espanhóis.

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"Nós encontramos um pouco de cabelo [no poço] e os testes realizados pela Guarda Civil, de DNA, certificaram que é da criança", explicou à rádio Cadena Ser o delegado do governo espanhol na Andaluzia, Alfonso Rodríguez Gómez.

As autoridades não sabem se a criança ainda está viva e alertam sobre as dificuldades e o ineditismo do resgate devido às suas características.

"Há esperança que esteja vivo, e cada minuto que passa está sendo perdido", disse na terça-feira Miguel Angel Escaño, prefeito de Totalán, onde o poço está localizado.

Após a descoberta do cabelo, "sabemos que há material e que podemos estar perto", afirmou a repórteres nesta quarta-feira María Gámez, vice-delegada do governo na província de Málaga, que inclui Totalán.

"Nós vemos alguma luz de esperança", reagiu o pai de Julen, José, que admitiu aos jornalistas que ele e a mãe se sentem "como estivessem mortos, mas com a esperança de que temos um anjo que nos ajudará a tirá-lo vivo".

"Parece que já se passaram meses", disse ele, fazendo um apelo para que as equipes de resgate não parem os esforços "até tirarmos o menino de lá".

As equipes cavam dois túneis, um em paralelo ao buraco e outro em uma direção oblíqua, para tentar chegar ao local onde a criança pode estar, algo que deve levar de 24 a 48 horas.

A operação, na qual nove empresas públicas e privadas participam, recebeu na noite de terça-feira apoio da empresa sueca de geolocalização Stockholm Precision Tools AB, que colaborou no resgate dos 33 mineiros presos por 69 dias no norte do Chile em 2010.

Eles receberam "mais de 60 ofertas de empresas de todo o mundo" para colaborar e cabe a um conselho consultivo liderado por engenheiros determinar quais são as tecnologias mais úteis, disse o coronel-chefe do Comando da Guarda Civil em Málaga, Jesús Esteban.

Uma ação da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) removeu cerca de 2 toneladas de fios não identificados e irregulares na Avenida Conde da Boa Vista, na área central do Recife. O trabalho verifica se as operadoras autorizadas pela concessionária estão instalando corretamente suas redes. Se a inspeção encontrar fios irregulares instalados por empresas não autorizadas, a retirada é imediata visando garantir a segurança da população e afastar riscos à continuidade do fornecimento de energia elétrica.  

Nas próximas semanas, a ação percorre a rua da Saudade também no bairro da Boa Vista e se estende para as ruas Amaro Bezerra e das Creoulas, no bairro das Graças, e Feliciano Gomes e entorno da Praça do Derby, no bairro do Derby. Em função da retirada de fios, a Celpe orienta os usuários que eventualmente tenham os serviços de internet e TV a cabo interrompidos a procurarem seus provedores para obter esclarecimentos. 

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Um levantamento estatístico conduzido pela Celpe, neste ano, apontou que 87% dos provedores de internet, no Grande Recife, utilizam clandestinamente os postes da distribuidora. O estudo identificou mais de 400 empresas que instalaram redes em postes à revelia da distribuidora. O Recife concentra o maior número de provedores irregulares. Na capital pernambucana foram catalogados 117 prestadores de serviço de internet, dos quais 19 possuem contrato de compartilhamento de uso dos postes. 

Diego Silva Lima, de 22 anos, considera sorte ter sido atropelado apenas uma vez nos oito meses em que trabalha na Avenida Rio Branco, em Campos Elísios, centro de São Paulo. Entregador de um restaurante árabe, ele foi atingido por um carro há cerca de uma semana, quando andava de bicicleta nas imediações da Rua Vitória. Um dos motivos, segundo ele, é a desorganização de sinalização na área, com sete semáforos fora de funcionamento nas Avenidas Rudge e Rio Branco.

Como resultado, o entregador ficou com escoriações no calcanhar e a parte traseira de sua bicicleta foi danificada. Moradores e frequentadores apontam, contudo, que esse tipo de incidente não é novidade na região, especialmente nos últimos cinco meses. "Dirijo por aqui com o máximo de atenção possível. Só não aconteceu nada muito grave por sorte", diz o comerciante Genival José dos Santos, de 43 anos, que tem uma lanchonete na Rio Branco.

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Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), as falhas no funcionamento dos semáforos são consequência do vandalismo e do furto de cabos de energia. Um agente de trânsito afirmou ao Estado que um semáforo da Avenida Rudge, próximo da Rua James Holland, foi consertado na Sexta-Feira Santa e, no dia seguinte, já estava novamente sem os fios.

A gerente de loja Ilda Torres, de 39 anos, não considera o furto de cabos, que costuma acontecer nas madrugadas, o único motivo para a situação. "O poder público tem responsabilidade de gerir essa região adequadamente, mas ela está abandonada. Não é só porque a Cracolândia é perto daqui que pode ficar assim", diz a moradora, que vive na região há 15 anos.

Com o não funcionamento dos semáforos, os motoristas que trafegam nas Ruas Coronel Osório, Vitória e dos Gusmões não podem mais atravessar a Rio Branco perpendicularmente. Mesmo assim, alguns ignoraram os cones e atravessam, especialmente os motociclistas, que chegam a dirigir pela travessia de pedestres para ir de um sentido a outro da avenida.

"Já vi até gente descer do carro, tirar o cone, entrar de novo e passar pelo cruzamento", relata a gerente. "É um absurdo. É triste ver um lugar que a gente gosta abandonado desse jeito, desvalorizado", afirma ela, que quase se machucou ao andar de skate pela avenida com a filha, de 14 anos, no fim de semana. "Quase bati em um poste. É muita coisa para cuidar. Você fica olhando para todos os lados ao mesmo tempo", relata.

No centro há 60 anos, a aposentada Júlia da Silva, de 80 anos, diz que sequer anda pela região no período noturno, por medo de ser assaltada. Moradora de um apartamento a cerca de duas quadras da Rio Branco, ela diz que, para conseguir atravessar a avenida, é necessário "observar o trânsito e ir se enfiando quando abrir a primeira brecha". "O que a gente vai fazer? O semáforo aqui mais fica desligado do que funciona. Mas a gente tem de ir no mercado, na feira, não dá para ficar trancada dentro de casa."

Histórico

Dos sete semáforos desligados, quatro tinham a presença de agentes de trânsito orientando pedestres na manhã de ontem. De acordo com a CET, nos três primeiros meses de 2017 foram registrados mais de 268 casos de furtos de cabos semafóricos na cidade, somando 12 quilômetros de fios, o que representa uma alta de 54% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Em 2016, o número total foi de 40 quilômetros, o que causou prejuízo de R$ 500 mil. A companhia aponta que o furto dos fios de um único cruzamento pode afetar até seis semáforos.

Além disso, a CET diz que o contrato de manutenção dos equipamentos estava vencido desde dezembro. "O edital de licitação foi publicado em 23 de março. Trata-se de um avanço perto do contrato passado, que previa implementação e manutenção de apenas 1.500 aparelhos (há 6.387 na capital)", informou a CET em nota.

Brincadeiras com pipas provocaram quase 450 interrupções de energia na Região Metropolitana do Recife (RMR). De acordo com dados da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe), o número de interrupções causadas pelo uso do brinquedo próximo à fiação elétrica praticamente dobrou em relação ao ano de 2015. De janeiro a setembro deste ano, a concessionária registrou 447 desligamentos por interferência dos brinquedos na rede de distribuição, afetando 340 mil clientes. Em 2015, a empresa contabilizou 230 ocorrências, no mesmo período.

A recomendação da Celpe é que a brincadeira seja realizada apenas em locais distantes dos fios de energia para evitar os riscos. Em todo o Estado, já foram registradas 576 interrupções também causadas por pipas. Um dos episódios de maior abrangência, neste ano, ocorreu no último dia 31 de agosto, na Zona Sul do Recife. Uma pipa enroscada na rede de alta tensão, de 69 kV, resultou em um curto-circuito que deixou parte do Bairro do Pina sem energia elétrica, afetando moradores e o comércio da área durante quase duas horas.

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Segundo a Companhia Energética, o risco de empinar pipas próximo de redes elétricas é acentuado pelo uso do cerol aplicado à linha, que se torna um condutor por conter raspas de vidro e pó metálico adicionado à cola. O produto aumenta o risco de choque elétrico. Por ser condutor de energia, o cerol acaba energizando a linha em contato com a rede elétrica. As pipas também, ao se enroscarem nos fios elétricos, podem provocar curto-circuito, ocasionando inclusive o rompimento de cabos.

A Celpe adverte que em caso de pipas presas em postes ou na fiação as pessoas jamais devem tentar retirá-las. Apenas profissionais da Companhia Energética estão devidamente autorizados e capacitados para se aproximar da rede elétrica. A empresa também adverte que é terminantemente proibido entrar em subestações de energia. O acesso a esses locais é restrito e extremamente perigoso.

Com informações da assessoria

Uma inspeção realizada nesta segunda-feira (24) na Estrada dos Remédios, no Recife, avaliou a situação de compartilhamento de fios em postes de energia elétrica pelas empresas prestadoras de serviços de telecomunicação. Durante a fiscalização, o Procon-PE buscou identificar se os materiais atendiam resolução conjunta da Aneel/Anatel que disciplina a utilização de pontos de fixação.

Respaldado em normas técnicas, o Procon avaliou a altura mínima em relação ao solo e a distância entre os pontos de fixação e identificou as empresas responsáveis pelo cabeamento. Técnicos da Celpe acompanharam a ação e realizaram correções ao longo da via principalmente em pontos que ofereciam riscos.

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Segundo o secretário estadual de Justiça e Direitos Humanos, Pedro Eurico, a iniciativa tem o intuito de verificar se existem redes com sobrecarga e oferecer segurança à população. Após a vistoria, o Procon convocará as empresas de telefonia e Celpe para que estabeleçam um cronograma de atividades e correções. A investigação preliminar para apurar o devido cumprimento das normas de segurança em relação foi iniciada pelo orgulho no mês de julho de 2015.

A burocracia, o alto custo, a falta de planejamento e o crescimento desordenado da cidade se embaraçam com os 69 mil quilômetros de fios amarrados em postes e suspensos sobre a cabeça dos paulistanos, problema longe de ter uma solução. A Prefeitura diz que a AES Eletropaulo e as companhias de telecomunicações são responsáveis por enterrar os cabos no subsolo da cidade, e as empresas alegam que são reguladas por órgãos federais, além do alto custo das obras.

O atual cenário impõe riscos aos paulistanos. Na quinta-feira, um automóvel ficou em chamas na Vila Olímpia, zona sul, após um fio se partir - ninguém se feriu. No mês passado, um homem morreu eletrocutado no Tatuapé, na zona leste, após um fio cair sobre seu carro.

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Além do perigo, os fios desvalorizam imóveis e causam impactos urbanísticos negativos. Mas esses dois cabos que caíram são apenas uma pequena parte do que paira sobre os paulistanos. A cidade tem 115 mil quilômetros de cabos. Apenas 40% deles estão enterrados, segundo Marcos Romano, diretor do Departamento de Controle de Uso de Vias Públicas (Convias), da Secretaria Municipal de Infraestrutura Urbana e Obras (Siurb). Ele diz que o ideal para a cidade seria que todos os fios ficassem no subsolo.

"A rede enterrada tecnicamente é mais eficaz, independentemente da localização. É evidente que, quanto mais rede você tem, mais espaço precisa no subsolo e mais caro fica. A cidade ideal é a sem cabo", disse. Ele explica que a Prefeitura não é a responsável pelo enterramento dos fios.

"Dependemos das concessionárias. Se tem lei, eles entram com ação ou dizem que não têm dinheiro", afirmou. "Isso envolve muita gente, muita coisa e dinheiro. A parte técnica fica limitada." Romano afirmou que todas as novas intervenções urbanísticas da Prefeitura preveem o enterramento de cabos. Hoje, a Convias tem o mapeamento de todos os fios. De um computador, Romano consegue recortar trechos da cidade e saber, por exemplo, quais serviços passam sob a rua ou nos postes.

Custo

A AES Eletropaulo é responsável por instalar os postes na capital, explorando economicamente o serviço de outras empresas que precisam pagar para pendurar um fio. Segundo a concessionária, a receita média anual com o serviço é de R$ 100 milhões por ano. A concessionária diz que não lucra com o aluguel e 90% do arrecadado é descontado na conta de luz. O vice-presidente de Operações da AES Eletropaulo, Sidney Simonaggio, diz que o enterramento é complexo e depende de entendimento de vários entes.

"Para colocar a obra em operação, eu preciso submeter o processo à Convias, que me concede alguns horários do dia. Isso não é uma condição pontual. É diferente de um plano generalizado de enterramento da rede aérea", explicou.

A concessionária cobra que a Prefeitura informe o Plano de Enterramento da Rede Aérea (Pera). Ainda segundo a AES Eletropaulo, mesmo com o plano em prática, será necessária a aprovação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A AES Eletropaulo também alega o custo do enterramento. "A rede subterrânea custa 16 vezes mais do que uma rede aérea." Na Avenida Santo Amaro, na zona sul, cada quilômetro de fio enterrado custaria R$ 10 milhões.

"O enterramento da rede elétrica não é uma prática mundial; é uma exceção. O predominante é a rede aérea. A subterrânea, por ser cara, é feita em alguns lugares", disse a empresa. Ele defende o enterramento em regiões mais densas da cidade, como o Itaim-Bibi, na zona sul. "Quando se olha para o poste hoje se percebe que não tem mais espaço para a telecomunicação. Ele está tomado de fios." A AES Eletropaulo defende a isenção fiscal para construir redes subterrâneas de fios: 80% de descontos em ISS e ICMS. Os 20% restantes seriam repassados para os consumidores.

É lei

Para o vereador Milton Leite (DEM), autor de uma lei que obriga as concessionárias a enterrar 250 km de fios por ano, a solução é simples: cumprir o que a Prefeitura pede. "As concessionárias até ganham com isso porque podem aumentar a conta", explicou Leite. Ele também cobra ações da Prefeitura como fiscalização e inclusão de projetos de enterramento de fios em "qualquer tipo" de intervenção urbanística. O vereador discorda da posição da concessionária de energia elétrica em relação à Aneel.

"Quem manda e é responsável pelo urbanismo na cidade é a Prefeitura." O professor Renato Cymbalista, de História do Urbanismo da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU), da Universidade de São Paulo (USP), concorda com a justificativa do custo. "Se a AES Eletropaulo resolver fazer, ela tem o direito de repassar o custo para as tarifas." Cymbalista defende algumas formas para enterrar fios em São Paulo.

Uma delas é cobrar de empreendimentos imobiliários que geram grandes impactos de trânsito e meio ambiente na cidade. Segundo ele, a partir de Termos de Ajustamento de Conduta, a Prefeitura pode exigir que construtoras diminuam os impactos causados com as obras.

Com a chegada do verão, a mulherada busca a pele dourada com os cabelos clareados. Para quem pretende investir em uma tonalidade mais clara nos fios, mas não quer ousar demais, a proposta é utilizar processos que clareiam os cabelos parcialmente e de forma sutil, como é o caso da técnica soleil. A novidade dos hairstylit apresenta um aspecto discreto como se os fios tivessem sido clareados pelo sol e passa um "efeito praia", pois os reflexos são visualmente naturais. A mulherada pernambucana pode encontrar esse serviço no salão Dorinnhaa Studio de Beleza que fica localizado no bairro de Boa Viagem e no RioMar Shopping.

Serviço

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Dorinnhaa Studio de Beleza (AV. Conselheiro Aguiar, 242 - Boa Viagem) - 3465.5183

RioMar Shopping (Av. República do Líbano, 25 Pina) - 3327.1501

www.dorinnhaa.com.br

 

Foram presos na noite de sexta-feira (9) seis homens suspeitos de roubarem fios de redes de telefonia, no bairro do Cabanga, zona sul do Recife. Eles estavam vestidos com a farda de uma companhia telefônica e foram encontrados com treze fios, de 7m cada, resultando num total de 91m de fios.

Segundo informações da Polícia Civil, os suspeitos também estavam com um carro da empresa de telefonia, mais outro veículo e um caminhão alugados. Ainda de acordo com a polícia, a quadrilha roubava fios que passam por debaixo da terra. O quilo era vendido por aproximadamente R$ 7.

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Os homens foram autuados em flagrante por furto qualificado e formação de quadrilha.

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