Tópicos | Elon Musk

Uma alta funcionária de segurança do Twitter renunciou nesta quinta-feira (10), no momento em que a reformulação da plataforma sob o novo proprietário Elon Musk viu um aumento de contas falsas, provocando um raro alerta dos reguladores americanos.

"Tomei a difícil decisão de deixar o Twitter", escreveu a diretora de segurança Lea Kissner, que supostamente entregou o cargo junto com outros executivos importantes de privacidade ou segurança.

##RECOMENDA##

As demissões ocorreram um dia após o lançamento caótico de novos recursos introduzidos por Musk após sua compra de US$ 44 bilhões da rede social.

A plataforma introduziu seu tão esperado serviço de assinatura Twitter Blue, que permite que os usuários paguem US$ 7,99 por mês por uma certificação azul indicando que a conta foi verificada, bem como um selo cinza "oficial" exclusivo para algumas contas de alto perfil.

Mas o magnata atraiu críticas quando descartou o selo cinza quase que imediatamente, ofuscando o lançamento do serviço de pagamento, que atualmente está disponível apenas no aplicativo móvel para iPhone e nos EUA.

O lançamento também trouxe uma onda de contas falsas: alguns usuários aproveitaram para se passar por celebridades e políticos, como o astro da NBA Lebron James ou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O caos provocou um raro alerta da Federal Trade Commission (FTC), a autoridade americana que supervisiona a segurança do consumidor e colocou o Twitter sob vigilância por violações anteriores de segurança e privacidade.

"Estamos acompanhando os desenvolvimentos recentes no Twitter com profunda preocupação", disse um porta-voz da FTC em comunicado.

"Nenhum diretor ou empresa está acima da lei, e as empresas devem seguir nossos decretos de consentimento", acrescentou o porta-voz, referindo-se aos compromissos anteriores do Twitter de obedecer aos regulamentos de privacidade dos EUA.

O chefe da Tesla e da SpaceX demitiu metade dos 7.500 funcionários da empresa californiana há uma semana, dez dias depois de comprar a plataforma e se tornar seu único proprietário.

Pela primeira vez desde as demissões, Musk dirigiu-se nesta quinta-feira a seus funcionários restantes e pediu que ajudassem o site a atingir 1 bilhão de usuários, de acordo com mensagens de texto de funcionários vistas pela AFP.

Ele também anunciou que estava encerrando a política de trabalho em casa do Twitter, que era uma prática generalizada na empresa com sede em San Francisco.

"Se você não aparecer no escritório, sua demissão é aceita", disse Musk aos funcionários.

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, defendeu no domingo (6) seu criticado lançamento de um serviço de assinatura paga para verificar as contas dos usuários.

"A verificação generalizada democratizará o jornalismo e empoderará as vozes das pessoas", tuitou ele, respondendo às preocupações de associações, anunciantes e até das Nações Unidas, que temem um aumento no discurso de ódio e da desinformação online.

##RECOMENDA##

Com o novo plano, os usuários que pagarem 8 dólares por mês pelo serviço de assinatura da plataforma, chamado Twitter Blue, receberão o selo azul que indica que a conta está verificada.

Essa característica é fornecida atualmente apenas às contas que cumprem certos requisitos, como ser uma figura pública, abordagem que Musk descreveu como um "sistema de senhores e vassalos".

Nos iPhones, o aplicativo do Twitter já menciona o novo serviço, mas seu lançamento foi adiado para quarta-feira, um dia após as eleições de meio de mandato dos EUA, segundo o The New York Times.

"O Twitter tem que se tornar de longe a fonte mais precisa de informações sobre o mundo. Essa é a nossa missão", tuitou Musk no domingo. No entanto, muitos observadores temem o surgimento de contas falsas.

Musk também destacou aqueles que se passam por outros na plataforma. "A partir de agora, qualquer usuário do Twitter que se passar por outro sem especificar claramente 'paródia' será suspenso permanentemente", tuitou Musk, acrescentando que pseudônimos são permitidos desde que os usuários não estejam envolvidos em "enganos maliciosos".

O novo proprietário do Twitter, Elon Musk, afirmou nesta quarta-feira (2) que vai levar "semanas" até que as contas suspensas, como a do ex-presidente americano Donald Trump, possam ser restauradas na plataforma, uma decisão importante a poucos dias das eleições de meio de mandato nos Estados Unidos.

“O Twitter não permitirá que ninguém que tenha sido removido da plataforma por infringir suas regras ingresse novamente até que tenhamos um processo claro para fazê-lo, o que levará pelo menos mais algumas semanas”, tuitou o bilionário.

##RECOMENDA##

Musk lembrou, então, seu plano de formar um conselho de moderação de conteúdo, composto por representantes com opiniões muito diversas, “que certamente incluirá a comunidade de direitos civis e grupos que enfrentam violência motivada pelo ódio".

O compromisso de Musk significa, em particular, que Trump não volta ao Twitter até as eleições de meio de mandato da próxima terça-feira, as quais determinarão o controle do Congresso.

Trump foi expulso da plataforma pouco depois da invasão por parte de seus apoiadores ao Capitólio, em 6 de janeiro de 2021, com o objetivo de impedir a certificação eleitoral de seu rival nas urnas, o democrata Joe Biden.

Desde então, o ex-presidente republicano afirmou que nunca mais voltaria ao Twitter, depois de lançar sua própria rede social, a Truth Social.

Concluída a compra do Twitter pelo milionário Elon Musk, as duas partes solicitaram oficialmente a suspensão do processo judicial, no qual a rede social procurava forçar sua aquisição, que foi finalmente anunciada na semana passada, segundo documentos oficiais.

O advogado do homem mais rico do mundo enviou uma carta datada de sexta-feira ao juiz responsável pelo caso em Delaware, observando que Musk concluiu a compra na sexta-feira sob os termos do acordo de abril.

##RECOMENDA##

"À luz desse desenvolvimento, os réus e o Twitter concordaram em retirar suas queixas e requisições" e propõem encerrar o processo, afirma o documento.

A juíza Kathaleen McCormick deve aprovar este processo para que o caso seja oficialmente encerrado.

A operação teve vários altos e baixos desde abril, quando as partes concordaram com a compra por 44 bilhões de dólares, mesmo com uma tentativa de Musk de abandonar o processo alegando que os diretores da rede social não lhe deram informações exatas sobre a proporção de contas falsas na plataforma.

O milionário teve, por determinação judicial, até 28 de outubro para concluir a compra, caso contrário o julgamento teria começado.

Os usuários do Twitter não perderam tempo nesta sexta-feira (28) e testaram os limites da liberdade de expressão na plataforma que agora está nas mãos do bilionário Elon Musk.

Poucas horas após Musk assumir o controle da rede, vozes conservadoras comemoraram o que consideram ser a recuperação de seu direito de se expressar livremente.

##RECOMENDA##

Buck Sexton (@BuckSexton), um popular podcaster americano com mais de 800.000 seguidores no Twitter, escreveu: "Por sinal, acontece que os homens NÃO PODEM engravidar. Vamos lá, liberais".

O tuíte, que gerou reações negativas e positivas, recebeu comentários como "Verdade" e "Este vai ser um grande dia".

Alguns optaram por usar as mesmas palavras, mas com respostas irônicas: "Acontece que você NÃO PODE ter relações sexuais", tuitou @sawthrewit.

Outro tópico popular foi referente às máscaras utilizadas durante a pandemia que, apesar de consideradas eficazes pela comunidade científica, revelaram-se um elemento de divisão política.

"Agora que podemos dizer a verdade aqui depois que Elon Musk assumiu oficialmente, vou dizer apenas: as máscaras não funcionam", tuitou @ianmSC.

O tuíte gerou uma série de comentários de apoio, mas também a reação do lado oposto.

"Então, se você precisar de uma operação, parece uma boa ideia que a equipe médica não use máscaras? Já que elas não funcionam, certo?", questionou @marynol51.

Musk, o homem mais rico do mundo, já se declarou um "absolutista da liberdade de expressão". Após uma longa negociação que se arrastou por meses, ele concluiu a compra do Twitter na quinta-feira.

O chefe da Tesla e da SpaceX tuitou "que venham os bons tempos", marcando o fim da compra da plataforma por 44 bilhões de dólares.

Musk já havia se manifestado a favor de diminuir a moderação de conteúdos nas redes sociais, algo que muitos consideram injusto.

Mas, na sexta-feira, o bilionário anunciou que formará um comitê para avaliar a futura política da plataforma sobre publicações e o restabelecimento de contas bloqueadas.

"O Twitter formará um conselho de moderação de conteúdo com pontos de vistas muito diversos", tuitou. "Nenhuma decisão importante sobre conteúdo ou restabelecimento de conta será tomada antes que o conselho se reúna".

Muitos alertam que, se o conteúdo não for moderado, a "praça pública digital" do mundo corre o risco de se tornar um centro de desinformação, enquanto outros defendem a liberdade de expressão.

A compra do Twitter por Elon Musk foi um melodrama desde o início: um vai e vem de emoções entre um bilionário excêntrico e uma rede social influente.

Esse casamento, precedido por um namoro de amor e ódio de ambos os lados, foi consumado na quinta-feira (27), quando Musk assumiu o controle da empresa, segundo a mídia americana.

##RECOMENDA##

A seguir, uma visão geral de seu romance com a rede:

- O noivado -

Tudo começou com um primeiro encontro muito caro: Musk, um usuário veterano do Twitter conhecido por suas mensagens polêmicas, levou 73,5 milhões de ações pelas quais pagou quase US$ 2,9 bilhões.

Revelada em um documento do órgão regulador em 4 de abril e que deu a ele uma participação de 9,2% na empresa, a compra disparou as ações do Twitter e provocou rumores de que Musk estava buscando um papel importante nas operações da empresa.

Também rendeu-lhe um assento no conselho de administração. O CEO da mídia social, Parag Agrawal, anunciou a oferta em um tuíte, chamando Musk de "adepto apaixonado e crítico intenso do serviço, que é exatamente do que precisamos".

Mas a atração inicial não durou: Musk desistiu de entrar no conselho de administração e rapidamente lançou uma oferta pública de compra da empresa, oferecendo US$ 54,20 por ação, de acordo com um documento de 13 de abril.

- O compromisso -

Mais tarde, em 25 de abril, o Twitter anunciou que venderia a plataforma para Musk por US$ 44 bilhões.

Musk vendeu então US$ 8,4 bilhões em ações da Tesla, prometeu usar até US$ 21 bilhões de sua fortuna pessoal e conseguiu alguns bilhões de dólares de contribuição através de amigos.

- A separação -

Mas o bilionário não demorou a mostrar sinais de arrependimento. Em 13 de maio, ele disse que o acordo de compra do Twitter estava "temporariamente suspenso", à espera de informações sobre spam e contas falsas na rede social.

Após dois meses de confrontos públicos sobre o assunto, ele cancelou o acordo, acusando o Twitter de fazer declarações "enganosas".

A empresa foi rápida em tomar medidas legais para fazer cumprir o acordo.

- A reconciliação -

Ambas as partes se prepararam para um longo e caro embate na frente de um tribunal especial do estado de Delaware.

Musk foi favorecido, após revelações de um ex-funcionário do Twitter, que expôs as deficiências da empresa na relação com as contas falsas, ou de robôs, assim como sua aparente negligência nas questões de segurança.

Já o Twitter sustenta rigorosamente que seu acordo com Musk estava selado e, por isso, deveria ser cumprido.

No início deste mês, Musk revelou - em um tuíte, é claro - que ele concordou em fechar o negócio pelo preço inicialmente oferecido, chamando a compra de um "acelerador" para a criação de "X", que, segundo ele, seria "a aplicação de tudo", sem dar mais detalhes.

O litígio foi suspenso, e o tribunal de Delaware estabeleceu esta sexta-feira como o prazo final para selar o acordo.

- O casamento -

Na quinta-feira, finalmente chegou a notícia de que as núpcias estavam finalizadas: Musk assumiu o controle do Twitter e demitiu seus principais executivos, incluindo o CEO, informou a mídia americana.

Mais cedo naquele dia, Musk disse que esperava encorajar um debate "saudável" na plataforma.

Musk já havia dado pistas sobre a união iminente, ao mudar sua biografia no Twitter para "Chief Twit" e visitar a sede da empresa na Califórnia no início da semana.

Se este é um final feliz, só o tempo dirá.

Elon Musk afirmou nesta quinta-feira (27) que está comprando o Twitter porque é "importante para o futuro da civilização ter uma praça pública online onde uma ampla variedade de opiniões possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência".

"Dito isso, o Twitter obviamente não pode ser um lugar infernal aberto a todos, onde se pode dizer tudo sem consequências", considerou o magnata em uma mensagem enviada a anunciantes, um dia antes da data limite para a operação de compra, determinada pela Justiça.

##RECOMENDA##

Musk ainda não concluiu oficialmente a compra do Twitter, mas vários sinais mostram que a operação está em andamento e que a saga que já dura vários meses deve chegar ao fim.

O fundador da Tesla e da SpaceX visitou na quarta-feira a sede da empresa e em seu perfil no Twitter, do qual é usuário assíduo, apresenta-se agora como "Chief Twit", uma ironia já que "twit" significa "imbecil" em inglês.

Segundo o The Wall Street Journal, os bancos que vão financiar a operação já começaram a liberar o dinheiro.

Além disso, a Bolsa de Valores de Nova York, onde o Twitter é cotado, indicou que a ação da plataforma seria suspensa de negociações na sexta-feira antes da abertura da sessão.

Musk garante aos anunciantes que não procura "ganhar dinheiro" com essa compra, mas sim "tentar ajudar a humanidade".

"Além de respeitar as leis, nossa plataforma deve ser acolhedora para todos", disse.

Em termos comerciais, Musk sustenta que é essencial que a empresa exiba anúncios que correspondam às "necessidades" dos internautas.

- Idas e vindas -

Twitter e Musk assinaram um contrato no final de abril para o milionário assumir o controle da rede. Mas então, unilateralmente, o magnata quis abandonar o acordo em julho.

Musk bombardeou o Twitter com críticas antes e depois da assinatura do acordo, acusando a rede, em particular, de censurar usuários e de não lutar o suficiente contra os spams e contas falsas.

O bilionário justificou sua decisão de voltar atrás sobre o pacto de compra, afirmando que a proporção de contas automatizadas na rede social era muito superior aos 5% que a empresa havia declarado.

Por fim, a empresa entrou com uma ação na justiça para forçá-lo a honrar seu compromisso, e parecia ter chances de sair vitoriosa.

Então, à medida que a data do julgamento se aproximava, Musk decidiu prosseguir com a compra pelo preço acordado em abril de US$ 44 bilhões.

O acordo de abril foi recebido com desconfiança por setores mais à esquerda e alegria por setores à direita do espectro político americano, devido à ideia de que Musk poderia flexibilizar as regras e a moderação dos conteúdos.

"A parte mais fácil para Musk era comprar o Twitter", considerou Dan Ives, analista de Wedbush, em uma nota divulgada esta quinta-feira. Para o homem mais rico do mundo, o desafio será "reparar este bem que enfrenta dificuldades", estimou.

No fechamento desta quinta-feira, as ações do Twitter estavam em US$ 53,70, próximo ao valor estabelecido no contrato de compra.

Elon Musk afirmou nesta quinta-feira (27) que está comprando o Twitter porque é "importante para o futuro da civilização ter uma praça pública online onde uma ampla variedade de opiniões possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência".

"Dito isso, o Twitter obviamente não pode ser um lugar infernal aberto a todos, onde se pode dizer tudo sem consequências", considerou o magnata em uma mensagem enviada a anunciantes, um dia antes da data limite para a operação de compra, determinada pela Justiça.

##RECOMENDA##

Musk ainda não concluiu oficialmente a compra do Twitter, mas vários sinais mostram que a operação está em andamento e que a saga que já dura várias meses deve chegar ao fim.

O fundador da Tesla e da SpaceX visitou na quarta-feira a sede da empresa e em seu perfil no Twitter, rede onde é usuário assíduo, apresenta-se agora como "Chief Twit", uma ironia já que "twit" significa "imbecil" em inglês.

Segundo o The Wall Street Journal, os bancos que vão financiar a operação já começaram a liberar o dinheiro.

Além disso, a Bolsa de Valores de Nova York, onde o Twitter está listado, indicou que a ação da plataforma seria suspensa de negociações na sexta-feira antes da abertura da sessão.

Musk garante aos anunciantes que não procura "ganhar dinheiro" com essa compra, mas sim "tentar ajudar a humanidade".

"Além de respeitar as leis, nossa plataforma deve ser acolhedora para todos", disse.

Em termos comerciais, Musk sustenta que é essencial que a empresa exiba anúncios que correspondam às "necessidades" dos internautas.

Twitter e Musk assinaram um contrato no final de abril para o milionário assumir o controle da rede. Mas então, unilateralmente, o magnata quis abandonar o acordo em julho.

Musk bombardeou o Twitter com críticas antes e depois da assinatura do acordo, acusando a rede, em particular, de censurar usuários e de não lutar o suficiente contra os spams e contas falsas.

O bilionário justificou sua decisão de voltar atrás sobre o pacto de compra, afirmando que a proporção de contas automatizadas na rede social era muito superior aos 5% que a empresa havia declarado.

Por fim, a empresa entrou com uma ação na justiça para forçá-lo a honrar seu compromisso, e parecia ter chances de sair vitoriosa.

Então, à medida que a data do julgamento se aproximava, Musk decidiu prosseguir com a compra pelo preço acordado em abril de US$ 44 bilhões.

O acordo de abril foi recebido com desconfiança por setores mais à esquerda e alegria por setores à direita do espectro político americano, devido à ideia de que Musk poderia flexibilizar as regras e a moderação dos conteúdos.

A empresa americana SpaceX não possui os meios necessários para continuar financiando a rede de internet Starlink na Ucrânia, alertou seu presidente-executivo, Elon Musk, nesta sexta-feira (14), em um pedido ao governo dos Estados Unidos para assumir essa tarefa.

As discussões ocorrem em um momento em que Musk está envolvido em disputas públicas com líderes ucranianos, irritados com o plano controverso do magnata para uma desescalada do conflito, que incluiria o reconhecimento da soberania russa sobre a Crimeia.

##RECOMENDA##

A Starlink, uma constelação de mais de 3.000 pequenos satélites em órbita baixa da Terra, tem sido vital para as comunicações da Ucrânia em sua luta contra a invasão russa, e a SpaceX doou cerca de 25.000 terminais terrestres, de acordo com um número atualizado fornecido por Musk na semana passada.

Nesta sexta-feira, o polêmico empresário alertou que a empresa espacial "(não podia) continuar financiando o sistema existente indefinidamente e enviando milhares de terminais adicionais (...) Não é razoável".

Segundo o bilionário, a ajuda à Ucrânia já custou US$ 80 milhões à empresa, uma conta que deve chegar a US$ 100 milhões até o final do ano.

Musk garante que, exceto por uma "pequena porcentagem", todos os custos de implantação e manutenção dos terminais Starlink na Ucrânia foram arcados pela SpaceX.

No entanto, a emissora CNN informou que os números da SpaceX compartilhados com o Pentágono mostram que cerca de 85% dos primeiros 20.000 terminais na Ucrânia foram parcialmente pagos por países como Estados Unidos, Polônia ou outras entidades, que também pagaram por cerca de 30% da conectividade da internet.

- Sobreviver -

A vice-secretária de imprensa do Pentágono, Sabrina Singh, disse nesta sexta-feira que o Departamento de Defesa dos EUA está em contato com Musk sobre a questão do financiamento.

"Podemos confirmar que o departamento recebeu correspondência da SpaceX sobre o financiamento de seu produto de comunicações via satélite na Ucrânia. Continuamos a nos comunicar com a SpaceX sobre este e outros assuntos", revelou Singh em comunicado.

Ela havia dito anteriormente a repórteres que existem alternativas possíveis ao Starlink, mas se recusou a elaborar: "Certamente existem outros recursos de comunicação por satélite por aí. Não vou revelar nossa mão agora sobre o que exatamente eles são ou com quem estamos conversando."

Musk recentemente entrou em conflito com autoridades ucranianas, incluindo o presidente Volodimir Zelensky, depois de sugerir um acordo de paz que envolveria a realização de novos referendos controversos em territórios ucranianos ocupados pela Rússia, uma ideia bem recebida por Moscou.

O embaixador de Kiev na Alemanha, Andriy Melnyk, opinou no Twitter, dizendo a Musk para "se ferrar".

Em um tuíte nesta sexta-feira, que incluiu um emoji 'dando de ombros', em claro sinal de deboche, Musk disse: "Estamos apenas seguindo sua recomendação".

Singh se recusou a comentar se Musk decidiu interromper o serviço Starlink na Ucrânia em resposta ao comentário do embaixador, dizendo que era uma pergunta a ser feita para a SpaceX.

Enquanto isso, o Financial Times informou que as interrupções do Starlink afetaram as forças ucranianas na linha de frente, dificultando sua capacidade de recapturar áreas controladas pela Rússia no leste do país, mas disse que a situação melhorou posteriormente.

"Goste ou não, @elonmusk nos ajudou a sobreviver aos momentos mais críticos da guerra", tuitou o conselheiro presidencial ucraniano Mikhailo Podolyak.

O bilionário Elon Musk, fundador da Tesla, anunciou que lançou um novo perfume com o nome "Burnt Hair" (cabelo queimado) e afirmou que as vendas alcançaram um milhão de dólares em poucos dias.

"Por favor, comprem meu perfume para que eu possa comprar o Twitter", escreveu ele na plataforma em tom de piada.

##RECOMENDA##

Musk deve completar a compra do Twitter por 44 bilhões de dólares até o fim do mês. Se ele não concretizar a aquisição, um julgamento por quebra de contrato deve ser retomado em novembro após uma ação iniciada pela rede social.

O fundador da Tesla e da SpaceX disse na noite de quarta-feira que 20.000 frascos do perfume já foram vendidos.

"Com um nome como o meu, entrar no ramo das fragrâncias era inevitável - por que eu lutei contra isso por tanto tempo?", brincou no Twitter.

A biografia do Twitter do homem mais rico do mundo agora o descreve como um "vendedor de perfume" e inclui um link para a página de venda do produto de sua startup The Boring Company (a empresa chata).

O anúncio do perfume mostra um frasco vermelho com o nome gravado na frente. O frasco custa 100 dólares.

Musk já comercializou vários produtos inusitados com referências a seu senso de humor.

A juíza responsável por analisar a disputa entre o bilionário Elon Musk e o Twitter deu às partes até 28 de outubro para chegarem a um acordo que permita ao fundador da Tesla comprar a rede social.

Sem acordo, o julgamento previsto inicialmente para 17 de outubro começará em novembro.

##RECOMENDA##

Horas antes, os advogados do empresário pediram a suspensão do litígio instaurado pelo Twitter para obrigá-lo a concretizar a aquisição da empresa, o que havia sido acordado em abril, e garantiram que a operação deverá ser concluída "por volta de 28 de outubro".

Musk concordou em comprar o Twitter em abril. Em seguida, desfez unilateralmente o acordo algumas semanas depois.

Mas na segunda-feira, com o julgamento marcado para 17 de outubro se aproximando, Musk enviou uma carta ao Twitter propondo retomar a compra pelo preço inicialmente proposto de US$ 54,20 por ação, por um total de US$ 44 bilhões, sob as condições de que a empresa encerrasse o processo e o magnata obtivesse os fundos necessários.

O Twitter respondeu afirmando que seguia com a "intenção" de concluir a transação.

Segundo a agência Bloomberg, as negociações para concluir um novo acordo pelo preço originalmente acordado estão travadas no financiamento da dívida do Twitter, questão que Musk teria colocado na mesa na segunda-feira.

Para os advogados de Musk, seu cliente "aceitou fazer" o que o Twitter pediu. Eles garantiram esperar que a operação seja concluída "por volta de 28 de outubro".

"No entanto, o Twitter se recusa a acenar positivamente. Incrivelmente, (a empresa) insiste em continuar o processo", acrescentaram os advogados.

Os advogados do Twitter se opuseram nesta quinta-feira ao pedido de Musk de adiamento do julgamento, chamando a possibilidade de uma tentativa de "procrastinação".

A juíza Kathaleem McCormick mediou: "O processo está suspenso até 28 de outubro de 2022 às 17h00 (do horário local) para permitir que as partes concluam a transação. Se não for concluída, as partes devem entrar em contato comigo para obter as datas de um julgamento em novembro".

- Financiamento -

"Continuar o julgamento não é apenas um enorme desperdício de recursos para as partes e o tribunal, mas também reduzirá a capacidade das partes de concluir a transação", dizem os representantes de Musk.

"O Twitter se recusa a encerrar o litígio devido à possibilidade teórica de um futuro fracasso na obtenção do financiamento" necessário para a operação, enfatizam.

Mas "esse fracasso não acontece agora", acrescentam. "Pelo contrário", os financistas indicaram "estar prontos para honrar suas obrigações", sustentaram os juristas. "As especulações infundadas do Twitter foram refutadas pelos próprios bancos."

- Questão de confiança -

A rede social argumenta que não tem nenhum motivo para confiar no homem mais rico do mundo.

"Em várias ocasiões", a equipe de Musk "não respeitou sua obrigação de fazer todo o possível para concluir a operação", responderam os advogados da empresa.

"Há meses, Musk lança acusações cada vez mais inverossímeis para atrasar o processo, acusações apresentadas sem fundamento" durante as audiências preliminares, garantiram.

Os advogados de Musk, por sua vez, apontam para "duas possibilidades". "O mais provável é que a dívida seja financiada e que os acionistas recebam seu dinheiro mais rápido do que se o Twitter ganhasse o julgamento e ganhasse o recurso, um processo que pode levar meses."

A segunda possibilidade é que o financiamento fracasse, o que daria ao Twitter "novos elementos para contribuir com seus argumentos no processo", completaram.

Musk bombardeou o Twitter com críticas antes e depois da assinatura do contrato de compra em abril, acusando a rede social de censurar usuários e não combater o suficiente contra spam e contas falsas.

O bilionário fundador da Tesla justificou sua refuga na compra, afirmando que a proporção de contas automatizadas na rede social era muito superior aos 5% que a empresa declarou.

Nesta semana, um dos advogados do Twitter divulgou dois relatórios de empresas de análise de dados contratadas por Musk, a Cyabra e a CounterAction, que avaliaram o número de contas falsas em uma faixa de 11% na primeira e 5,3% na segunda.

A obsessão de Elon Musk em assumir o Twitter se tornou uma briga entre o polêmico magnata e sua rede social favorita.

Após meses de recriminações e tentativas de cancelar o acordo, Musk pediu na terça-feira (4) uma trégua e aceitou cumprir sua oferta inicial.

##RECOMENDA##

Aqui estão alguns pontos chaves dessa saga:

- "Crente apaixonado" -

Musk é um antigo usuário do Twitter, com mais de 100 milhões de seguidores. Ele utiliza a plataforma como megafone para suas ambições pessoais e empresariais.

No dia 4 de abril, formalizou um pedido de compra de 9,2% das ações do Twitter por US$ 2,9 bilhões.

As ações da rede social dispararam, Musk ganhou um assento no conselho da empresa e o CEO do Twitter, Parag Agrawal, o descrevia como um "crente apaixonado e crítico intenso do serviço". Isso "é exatamente o que precisamos", disse naquele momento.

- "Pílula venenosa" -

O bom relacionamento entre as duas partes durou pouco tempo. Musk decidiu não se juntar ao conselho e Agrawal confirmou que era o melhor a ser feito.

Musk lançou uma oferta hostil pelo Twitter, segundo documentos do dia 13 de abril, e a empresa recorreu à "pílula venenosa", um mecanismo que permite oferecer aos acionistas mais ações por um preço baixo.

- Outro rumo -

O Twitter inverteu o sentido e, no dia 25 de abril, revelou ter acordado em vender a empresa inteira por US$ 44 bilhões.

Musk vendeu então US$ 8,4 bilhões em ações da Tesla, prometeu usar até US$ 21 bilhões de sua fortuna pessoal e conseguiu alguns bilhões de dólares de contribuição através de amigos.

O magnata, famoso por suas mensagens provocativas, disse que planejava reintegrar o ex-presidente Donald Trump no Twitter, que foi expulso após a invasão do Capitólio em 2021.

- Para o tribunal -

Musk recuou logo após. No dia 13 de maio, disse que o acordo estava "temporariamente suspenso", enquanto buscava informações sobre as contas falsas e de spam na plataforma.

Depois de dois meses de discussões públicas sobre o tema, cancelou o acordo e acusou o Twitter de fazer declarações "enganosas".

Por sua vez, de imediato, a empresa tomou medidas legais para fazê-lo cumprir com o acordo de compra.

- Reconciliação -

Ambas as partes se prepararam para um longo e caro embate na frente de um tribunal especial do estado de Delaware.

Musk foi favorecido após revelações de um ex-funcionário do Twitter, que expôs as deficiências da empresa na relação com as contas falsas ou de robôs, assim como sua aparente negligência nas questões de segurança.

O Twitter, contudo, sustenta rigorosamente que seu acordo com Musk estava selado e por isso deveria ser cumprido.

Nesta terça-feira, Musk recorreu à própria rede social para anunciar que aceitou cumprir o acordo.

"Acredito que Musk avisou que não ganharia o julgamento", disse o professor de direito Carl Tobias.

- O futuro -

Em mensagens anteriores à equipe do Twitter, Musk disse que imaginava uma plataforma com um bilhão de usuários. No entanto, não foi claro quanto a eventuais demissões ou limites na liberdade de expressão.

Antes que o futuro do Twitter possa ser desenhado, os detalhes da venda ainda podem ser discutidos por ambos os lados.

Embora a possibilidade de um confronto judicial tenha diminuído, segue sendo uma possibilidade.

O CEO da Tesla, Elon Musk, ganhou um adiamento do interrogatório de advogados do Twitter, nessa segunda-feira (26), de acordo com várias reportagens da imprensa. O bilionário daria um depoimento em sua batalha judicial com Twitter sobre se ele deve cumprir o acordo de comprar a plataforma por US$ 44 bilhões.

Em vez disso, o interrogatório de Musk foi adiado para uma data futura. O CEO do Twitter, Parag Agrawal, que também deveria enfrentar os advogados de Musk nesta segunda-feira, também adiou seu depoimento, de acordo com uma pessoa informada sobre o assunto.

##RECOMENDA##

O adiamento foi relatado por Bloomberg, Reuters e Wall Street Journal, que atribuíram a informação a fontes anônimas.

As notícias dos adiamentos alimentaram um breve rali nas ações do Twitter, que saltaram 5,4%, aparentemente na esperança de um acordo no caso. Esse entusiasmo diminuiu no final do dia e o papéis fecharam o pregão em baixa de 0,14%.

Musk e Agrawal deveriam responder a perguntas feitas por advogados adversários antes de um julgamento em outubro que determinará quem é o culpado pelo aparente colapso da oferta de Musk para comprar Twitter. O julgamento está marcado para começar em 17 de outubro na Corte de Chancelaria de Delaware, onde está programado para durar apenas cinco dias.

Musk, o homem mais rico do mundo, concordou em abril em comprar o Twitter e torná-lo privado, oferecendo US$ 54,20 por ação e prometendo afrouxar o policiamento de conteúdo da empresa e erradicar contas falsas. Em julho, ele tentou desistir do acordo, fazendo uma série de acusações no Twitter como justificativa para sua ação. O Twitter posteriormente processou Musk para forçá-lo a concluir a aquisição. Fonte: Associated Press.

O Twitter concordou, em junho, em pagar cerca de US$ 7 milhões ao denunciante cujas alegações farão parte do processo de Elon Musk contra a empresa, segundo pessoas familiarizadas com o assunto. O acordo foi concluído dias antes de Peiter Zatko apresentar sua queixa de denunciante em julho.

Zatko é um hacker que era o chefe de segurança do Twitter antes de ser demitido em janeiro. Em sua denúncia, Zatko acusa a empresa de não proteger dados confidenciais de usuários e mentir sobre seus problemas de segurança.

##RECOMENDA##

Em um ponto durante as negociações, Zatko aumentou sua demanda por acordos em cerca de cinco vezes, disseram algumas pessoas familiarizadas com o assunto. Não foi possível saber qual era sua demanda na época, e é típico que os executivos peçam muito mais do que recebem.

O acordo confidencial estava relacionado à indenização perdida de Zatko e seguiu-se a uma mediação de meses sobre dezenas de milhões de dólares em pagamento potencial, disseram as pessoas.

Como parte do acordo, Zatko concordou com um acordo de confidencialidade que o proíbe de falar publicamente sobre seu tempo no Twitter ou depreciar a empresa, disseram as pessoas.

Audiências no Congresso e reclamações de denunciantes governamentais são dois dos poucos locais em que ele tem permissão para falar abertamente, disseram eles, e essas isenções são típicas em acordos de compensação.

Musk está sendo processado pelo Twitter depois de tentar desistir de seu acordo para comprar a empresa. Ele tem argumentado que o Twitter deturpou seus negócios, particularmente no que se refere ao nível de spam ou contas falsas, que o Twitter nega. Na quarta-feira, um juiz decidiu que Musk pode alterar seu processo contra o Twitter para incorporar alegações da queixa de Zatko.

O juiz do Estado americano de Delaware que está conduzindo o processo sobre a compra do Twitter por Elon Musk decidiu que o bilionário pode alterar sua ação judicial para incorporar denúncias de Peiter Zatko, um ex-chefe de segurança da empresa.

O juiz negou o pedido de Musk para adiar o julgamento do processo de 17 de outubro para o mês de novembro.

##RECOMENDA##

Em uma decisão nesta quarta-feira, o juiz citou uma regra do Tribunal de Chancelaria em que a permissão para incluir emendas ao processo deve ser "dada livremente quando a justiça assim o exigir".

Na queixa do denunciante, apresentada à Securities and Exchange Commission (SEC, a CVM americano) em julho e tornada pública no mês passado, Zatko acusa a empresa de não proteger dados confidenciais de usuários e mentir sobre seus problemas de segurança.

Em julho, o Twitter processou Musk por suspender o acordo de US$ 44 bilhões para a compra da empresa, fechado em abril.

Em resposta, Musk entrou com uma ação na Justiça em que acusa a companhia de maquiar as condições de negócios e as principais métricas de usuários da plataforma.

A juíza responsável por decidir se o bilionário Elon Musk deve ou não concretizar a compra do Twitter ordenou nesta quinta-feira (25) que a rede social oferece mais informações ao empresário, mas não o volume “absurdo” que ele pediu.

Musk acusa o Twitter de ter mentido sobre a quantidade de contas falsas e spams na plataforma. Com esse argumento, desfez o acordo para adquirir a empresa por 44 bilhões de dólares.

##RECOMENDA##

O magnata sul-africano pediu à juíza Kathaleen McCormick que obrigasse o Twitter a compartilhar mais informações sobre o número de usuários, seus métodos de cálculo e critérios de performance.

Após escutar as duas partes na quarta-feira, a juíza considerou em uma decisão publicada nesta quinta que é justificável, antes de um julgamento previsto para outubro, solicitar ao Twitter “alguns dados adicionais”.

Assim, determinou que a rede social forneça informações sobre as 9 mil contas falsas e spams no quarto trimestre de 2021, assim como o método empregado para selecioná-las.

O Twitter alegou que isso poderia vulnerabilizar a proteção dos dados e, por isso, a magistrada estabeleceu que apenas um número limitado de pessoas - advogados e analistas de dados - devem ter acesso a essas informações.

Também ordenou que a empresa ceda mais dados sobre o número de usuários ativos diários considerados "monetizáveis", ou seja, que podem gerar rendas.

Mas não aceitou todas as demandas de Musk, ao considerar que são “absurdamente amplas” e envolveriam “bilhões” de dados.

Além disso, em outra decisão publicada também nesta quinta, a juíza pediu ao bilionário que lhe forneça as análises feitas por seus próprios especialistas sobre as contas ilegítimas e spams com base em um primeiro conjunto de dados entregues pelo Twitter, que serviram de argumento para justificar a desistência de comprar a rede.

Elon Musk enviou a Jack Dorsey, cofundador e ex-CEO do Twitter, uma liminar para o fornecimento de material para ajudá-lo a sair do acordo de compra de US$ 44 bilhões da rede social.

Documentos divulgados nesta segunda-feira mostram que Dorsey recebeu uma ordem judicial pedindo que ele entregasse a Musk quaisquer comunicações ou documentos relacionados ao acordo de aquisição assinado em abril.

##RECOMENDA##

Além disso, Dorsey estaria obrigador a fornecer informações sobre o número de contas falsas ou como o Twitter calcula o número de usuários ativos.

Musk, dono da montadora de carros elétricos Tesla, acusa o Twitter de fraude por compartilhar com ele informações supostamente enganosas sobre aspectos-chave de seu negócio, como o número de contas automatizadas, que a rede social calcula em menos de 5% dos usuários.

O Twitter acusa Musk de inventar uma desculpa para escapar de um acordo que não lhe agrada mais.

Dorsey, um dos fundadores do Twitter e que presidiu a empresa até novembro do ano passado, apoiou a intenção de compra de Musk na época.

O acordo incluía uma cláusula de que, se fracassasse, a parte responsável por seu rompimento teria que pagar uma cláusula de rescisão de US$ 1 bilhão sob certas circunstâncias.

O Twitter pediu a seus acionistas que aceitem o acordo e agendou uma votação sobre a fusão para 13 de setembro.

Todo mundo sabe que Maiara e Maraísa quando estão solteira realmente jogam charme para quem cair na rede, não é mesmo!? Recentemente, Maraísa descobriu que o bilionário Elon Musk não faz sexo por muito tempo e decidiu falar sobre o assunto.

Pois é, a cantora que não tem muito freio na língua resolveu fazer um convite para o empresário bonitão e afirmou que os dois têm muitas cosias em comum. E o melhor, isso tudo foi feito publicamente no Twitter, para todo mundo ver.

##RECOMENDA##

"Você tinha que vir aqui para o Brasil me conhecer! Mas com que jeito né? Você tá sempre trabalhando e eu também? Difícil!"

Logo em seguida, César Menotti que adora entrar em uma brincadeira porque é uma pessoa super alto-astral, decidiu comentar na publicação da amiga cantora e escreveu:

"Oi, Elon Musk. Você conhece golpe? Procure a palavra golpe no Google."

Será que ela vai conseguir tirar uma lasquinha do empresário milionário um dia?

O Twitter apresentou, nesta terça-feira (12), um processo contra Elon Musk por quebra do contrato de US$ 44 bilhões no qual ele se comprometia com a aquisição da companhia, tachando a estratégia de saída do magnata de "modelo de hipocrisia", segundo documentos judiciais.

O processo, apresentado no estado americano de Delaware, pede que a Justiça ordene o bilionário a concluir o acordo assinado para a aquisição do Twitter, argumentando que nenhuma indenização econômica pode reparar o dano já causado à empresa de tecnologia.

##RECOMENDA##

"A conduta de Musk confirma que quer escapar do contrato vinculante que assinou livremente e prejudicar o Twitter no processo", afirma a empresa na ação.

"O Twitter sofreu e continuará a sofrer um dano irreparável em consequência das violações contratuais dos acusados", continua.

As ações do Twitter subiram sutilmente nas operações após o pregão, quando a notícia veio à tona.

Analistas asseguram que o anúncio de Musk de cancelar a compra põe a empresa em uma situação complexa em um momento difícil.

Depois de semanas de ameaças, Musk retirou a oferta de compra no final da semana passada, acusando o Twitter de fazer declarações "enganosas" sobre o número de contas falsas na plataforma, segundo uma carta de seus advogados entregue aos reguladores do mercado americano.

Em suas primeiras declarações públicas desde seu anúncio, Musk dirigiu-se ao Twitter no fim de semana para ironizar a companhia.

"Disseram que não podia comprar o Twitter. Depois não quiseram revelar a informação dos bots. Agora querem me obrigar a comprar o Twitter nos tribunais. Agora, têm que revelar informações sobre bots nos tribunais", escreveu em um tuíte, acompanhado com imagens suas rindo.

A rescisão do acordo de compra que Musk assinou em abril estabelece as bases para uma batalha judicial posteriormente longa com o Twitter, que inicialmente tinha se oposto a vender a empresa ao empresário.

O Twitter defende seu controle de contas falsas e prometeu obrigar Musk a cumprir o acordo, que contemplava uma multa de um bilhão de dólares em caso de descumprimento.

Segundo a plataforma, o número de contas falsas é inferior a 5%, um percentual questionado por Musk, que acredita ser muito maior.

O bilionário Elon Musk disse, nesta sexta-feira (8), ter deixado o acordo de compra do Twitter. Em documento enviado à SEC dos Estados Unidos, ele afirmou que houve uma violação material de várias disposições do acordo. 

O anúncio da saída do bilionário foi feito três meses depois do acordo para a compra do Twitter por US$ 44 bilhões.

##RECOMENDA##

Representando Musk, em carta, o escritório de advocacia Skadden afirma que o Twitter "parece ter feito declarações falsas e enganosas nas quais o Sr. Musk se baseou ao celebrar" o contrato então negociado. Segundo eles, a empresa que comanda a rede social não cumpriu suas obrigações contratuais, ao "falhar e se recusar" a dar informações necessárias para a transação.

Entre as solicitações ignoradas, estaria a por informações sobre o processo do Twitter para identificar e suspender contas falsas e spam. Às 18h48 (de Brasília), a ação do Twitter caía 7,77% no After Hours em Nova York.

Com a Agência Estado.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando