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Os corpos de 15 amazonenses que foram vítimas de Covid-19 no ano passado serão exumados. Quando a pandemia se agravou, no mês de abril de 2020, o sistema funerário da região entrou em colapso e foi necessário abrir covas coletivas.

Nessa terça-feira (2), o prefeito de Manaus, David Almeida, disse que, agora, cada uma dessas pessoas deve ser sepultada individualmente. "Nós já temos espaço para sepultá-las em sepulturas individuais de forma decente e honrada. E nós vamos trabalhar para fazer a exumação: entrar em contato com as famílias, pedir à Justiça e dar um sepultamento digno àquelas famílias, àquelas pessoas que não tiveram nem a oportunidade de ter uma cova, em função do momento difícil que Manaus passou no ano passado".

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A exumação e os sepultamentos individuais ainda não têm data para ocorrer, mas o local que vai receber esses corpos já foi anunciado. Será o cemitério Nossa Senhora Aparecida, no bairro do Tarumã, zona Oeste de Manaus.

Com 373 enterros em apenas um dia, a capital paulista registrou neste domingo (21) o recorde diário de sepultamentos em cemitérios públicos, privados e crematórios desde o início da pandemia. O Serviço Funerário do Município de São Paulo já fez a contratação de oito torres de energia para a realização de enterros noturnos por 60 dias, ratificados a cada 30, medida que será adotada se o número diário de enterros chegar a 400. O pico de 2020 foi em 26 de maio, com 322 enterros.

Até o momento, não foi necessário realizar sepultamentos no período noturno, mas duas torres já estão disponíveis no Cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina, na zona leste. Os equipamentos podem ser utilizados caso sepultamentos agendados ultrapassem o horário de funcionamento do local.

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No caso de morte por Covid-19, a realização de velório não é permitida e o caixão é fechado. A despedida é breve e ocorre apenas no momento do sepultamento. Para os demais óbitos, o velório pode durar até uma hora com permissão de participação de dez pessoas.

Se o número de sepultamentos por dia chegar a 400, nenhum velório poderá ser realizado. Nesse caso, "novas medidas serão aplicadas, tais como a realização de enterros noturnos e a suspensão de velórios", adianta a autarquia.

Em alta

Até o dia 15 de março, o número de enterros estava na casa dos 200. A partir do dia 16, superou os 300, atingindo o maior número diário no dia 21. No sábado passado, o recorde de enterros desde o início da pandemia já tinha sido alcançado, com 372 enterros.

O pico do fim de semana causou aglomeração no Cemitério Vila Formosa. "Tivemos fila dos carros fúnebres e elétricos, mesmo com carros grandes para transportar seis caixões. Por se tratar de momento de despedida, muitas famílias não compreendem as normas de distanciamento, dificultando a ação das equipes", diz João Gomes, do sindicato do setor.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o número de mortes por conta do novo coronavírus crescendo em Pernambuco, sepulturas extras estão sendo abertas para poder dar conta de todas as demandas. No Recife, por exemplo, dos cinco cemitérios públicos, dois receberão os sepultamentos relacionados aos casos de Covid-19.

Em Olinda, somando os dois cemitérios (Guadalupe e Águas Compridas), a cidade tem capacidade para mais 250 covas. "Vamos observar a evolução da doença na cidade e, conforme necessário, vamos estudar as alternativas cabíveis", confirma a assessoria da Prefeitura de Olinda.

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Segundo a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (EMLURB), os cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores já oferecem os sepultamentos com a infraestrutura e serviços necessários que a pandemia requer. Uma quadra em cada um destes locais foi isolada para tais atividades funerárias.

Seguindo as indicações da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco, o sepultamento deverá ocorrer em caixão lacrado e reunir, no máximo, dez pessoas - desde que respeitadas as medidas de distanciamento entre si para evitar a disseminação do novo coronavírus.

 

A crise fez com o presidente Donald Trump e o ex-vice-presidente dos EUA Joe Biden conversassem na segunda-feira (6) por telefone, em um movimento pouco comum de diálogo entre dois rivais políticos que pretendem disputar a presidência neste ano.

Biden, que tem criticado a demora de Trump em adotar políticas efetivas de combate à disseminação do vírus, é o favorito para obter a indicação do Partido Democrata e desafiar o republicano nas eleições de novembro. Ele parece à frente do presidente na maioria das pesquisas que medem a intenção geral de voto - a eleição, entretanto, é decidida num sistema de colégio eleitoral, no qual vencer em alguns Estados tem mais peso.

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A possibilidade de uma conversa para tratar da crise começou a ser discutida internamente na semana passada. Ontem, Trump publicou um tuíte com crítica a movimentos políticos de Biden. "Aliás, o que aconteceu com aquela ligação que ele disse que ele gostaria de me fazer?", escreveu o presidente. Horas depois, os dois se falaram ao telefone. Kate Bedingfield, vice-diretora da campanha de Biden, disse que "foi uma boa conversa".

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O aumento das mortes em decorrência do coronavírus em São Paulo modificou a rotina do cemitério da Vila Formosa, o maior da América Latina. Funcionários relatam que o número de enterros diários saltou de 40 para 58 nas últimas semanas, o que significa uma elevação de cerca de 45%. Metade deles relacionada à covid-19. Além disso, os enterros são mais rápidos, a toque de caixa, com menos de dez minutos.

Uma foto aérea de mais de 150 covas rasas abertas repercutiu ontem, após chegar à capa do jornal americano Washington Post. De acordo com funcionários, a alta demanda de sepultamentos tem exigido a abertura de cerca de 90 covas por dia, o dobro do habitual.

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Só na quarta-feira foram 57 enterros no Vila Formosa. Ontem, mais 52. Os números dos últimos dias superam a média de 40 antes dos tempos de pandemia. "Trabalho aqui há mais de 20 anos. Não me lembro de uma situação como essa", diz um dos coveiros mais experientes.

No final da tarde desta quinta, os caixões chegavam com tanta rapidez que os sepultadores tiveram de pedir alguns minutos para terminar um que já ocorria, antes de começar o seguinte. Os familiares tiveram de esperar. Um dos enterros foi o do aposentado Carlos Eduardo Florencio, de 65 anos. Participaram apenas duas pessoas, o genro e o cunhado. "O caixão estava fechado, sem visor para vermos seu rosto. A madeira estava lacrada. Na hora da identificação, o corpo estava num saco", diz o genro, que se identificou apenas como Robson Pereira.

Seu Carlos tinha problemas respiratórios e cardíacos. Ele se sentiu mal, com dificuldades para respirar nesta terça-feira. Deu entrada no Hospital Ermelino Matarazzo, onde morava, às 20h30. Morreu às 21h30. Segundo Pereira, apenas uma pessoa foi autorizada pelo Sistema de Verificação de Óbitos a participar do enterro. Diabética, mas sem sintomas do coronavírus, a mulher de Carlos não foi ao enterro. "É muito ruim ter de despedir assim tão rapidamente. E agora eu vou ter de fazer quarentena", diz o genro.

Desde o dia 20 de março, enterros solitários e com nenhuma cerimônia se tornaram frequentes em São Paulo. Resolução da Secretaria Estadual de Saúde determina que todas as mortes com qualquer suspeita de estarem relacionadas com a covid-19 precisam seguir um protocolo rígido para garantir a segurança dos profissionais que lidam com os cadáveres.

Mas nem isso tranquiliza os profissionais do cemitério. A chegada de um cortejo com morto por coronavírus na Vila Formosa causa apreensão. "Põe a máscara e o capuz que vem um de corona", avisa um dos coveiros. Com máscaras e luvas, os familiares mantêm distância; nem todos ficam à beira da cova para o último adeus.

Em São Paulo, a pandemia ainda trouxe outras mudanças. Além das covas que aguardam a chegada de casos confirmados e suspeitos da covid-19, a cidade contratou 220 coveiros por seis meses para compensar o afastamento de 60% do efetivo (de 257), formado por pessoas com mais de 60 anos (e, portanto, de grupo de risco), além de um possível aumento no número total de óbitos. Cinco mil sacos plásticos impermeáveis foram comprados para envolver os corpos de vítimas ainda no hospital.

Particulares

Já em cemitérios particulares paulistanos o avanço do novo coronavírus não interferiu até o momento no volume de enterros ou na procura por jazigos, segundo relatam representantes do setor. Mas também há mudanças.

No Parque das Cerejeiras, no Jardim Ângela, na zona sul, missas, palestras e exumações estão suspensas desde a semana passada para evitar aglomerações. No administrativo, vendas presenciais estão interrompidas. No Cemitério Gethsemani, no Morumbi, o administrador Nelson Oliveira diz que a pandemia pouco tem mudado a rotina do cemitério, que realiza de três a cinco sepultamentos por dia. "Já tivemos uns três casos de covid-19, mas a rotina está tranquila por enquanto." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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A morte de um ente querido é sempre um desafio para familiares e amigos. Somada à saudade e à fragilidade da situação de luto, a necessidade de contratar serviços funerários é algo inevitável e caro, se levadas em conta as despesas financeiras. No Recife, o preço de um caixão mais simples equivale a um pouco mais de R$ 500, enquanto os mais elaborados, de madeira importada e materiais de maior requinte, podem alcançar a casa dos R$ 12 mil. 

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Na funerária Casa Ramos, no bairro da Madalena, caixões personalizados com símbolos dos times de futebol da capital pernambucana são vendidos a partir de R$ 2,5 mil. As urnas ou ataúdes também podem ser ilustrados com imagens religiosas, pintados em cores distintas e decorados com adereços dourados. Tudo para tornar mais leve o doloroso momento em que se encontram os parentes. 

“Nós precisamos ter muito carinho, amor e atenção com as pessoas, porque muitos chegam nervosos, muito abatidos, e é necessário compreender. Acompanhamos, inclusive, a família até o cemitério para ver a disponibilidade de vagas”, informa Maria das Dores Xavier, gerente da Casa Ramos. Diante da condição de cada pessoa, os investimentos podem ser pagos à vista, em cheque ou parcelados no cartão. 

De acordo com Scheila Soares, funcionária de atendimento da Mortuária Descanso Eterno, localizada na avenida Caxangá, o funeral mais popular oferecido pelo estabelecimento fica em torno de R$ 1,2 mil. Remoção do corpo, higienização, coroa de flores e contato com cartórios fazem parte dos serviços oferecidos. Há também a necromaquiagem, algo comum pedido pelos familiares. 

“Faço a maquiagem como se estivesse fazendo em mim, coisa bem natural. Um pó, uma sombra, um batom. Um caso curioso que aconteceu uma vez foi uma filha pedir para lavar o cabelo de sua mãe com xampu, hidratante na pele, pôr creme antirrugas que a senhora usava em vida, todo um processo. E nós fizemos, estamos aqui para servir o cliente da melhor forma”, afirma Scheila. Ela ainda diz que os valores de uma cremação, sem contabilizar preço do caixão, podem chegar aos R$ 4 mil. 

Outros investimentos

Para quem deseja livrar os familiares dos incômodos financeiros após sua morte, uma opção é aderir aos planos funerários, através de pagamentos mensais em parcelas que variam de plano a plano. “É a mesma coisa de um plano de saúde. Nós não pagamos um plano de saúde querendo ficar doente; nós pagamos para nos prevenir. Principalmente porque, em boa parte das vezes, a morte nos pega de surpresa”, ressalta Scheila Soares.  

Às famílias de baixa renda, sem condição de arcar com os custos de um funeral, a Secretaria de Assistência Social do Recife presta serviços de Auxílio Funeral, através dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS). Em casos de indigência, sepultamento e funerais são gratuitos.  Nos cemitérios públicos de Casa Amarela, Várzea e Tejipió, os preços das covas são R$ 4 (criança) e R$ 7 (adulto), enquanto as gavetas custam R$ 35 (criança) e R$ 60 (adulto). Em Santo Amaro, as covas para criança e adultos equivalem a R$ 10 e R$ 20, respectivamente, e as gavetas R$ 55 e R$ 75.

Os corpos das vítimas do desabamento dos três prédios no centro do Rio, ocorrido na noite de quarta-feira (25) começam a ser enterrados nesta sexta-feira (27). Celso Renato Braga Cabral, de 44 anos, que era chefe de Recursos Humanos da empresa TO, foi enterrado às 10h30 no Cemitério do Maruí, em Niterói, na região metropolitana da capital. Ao meio-dia, o corpo de Cornélio Ribeiro Lopes, de 73, será enterrado no Cemitério São João Batista, em Botafogo, zona sul da cidade. Ele era porteiro do Edifício Liberdade, de 20 andares, o primeiro a desabar.

Permanecem no Instituto Médico-Legal (IML) os corpos de Margarida Vieira de Carvalho, de 65 anos, esposa do porteiro Cornélio, de Nilson de Assunção Ferreira, de 50 anos, e de duas mulheres ainda sem identificação. O sétimo corpo encontrado nos escombros dos prédios no início da manhã de hoje, que também não foi identificado, já chegou ao IML.

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Parentes de vítimas do desabamento que chegam ao IML, na zona portuária, estão sendo encaminhados para uma sala, onde são recebidos por assistentes sociais e psicólogos. A prefeitura do Rio se colocou à disposição para custear os enterros. As informações são da Agência Brasil.

Dor e emoção foram os sentimentos presentes no enterro de dois dos três mortos na rebelião da Fundação Socieoeducativo (Funase), no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife, nesta quinta-feira (11). O primeiro corpo sepultado foi o de Alan Fraga de Oliveira, 18 anos, no cemitério de Igarassu, Região Metropolitana do Recife. Já no início da tarde foi a vez de familiares e amigos de José Mário de Oliveira, 18, irem ao cemitério da Várzea para dar o último adeus.

Entre os parentes de Alan Fraga de Oliveira muita revolta pela morte do rapaz. Alan ficou cerca de um ano e meio na Funase por ser usuário de drogas. De acordo com parentes do garoto ele nunca se envolveu em brigas dentro da unidade, o que lhe dava o direito de passar o Natal com a família. Eles também responsabilizam a instituição pela morte de Alan.

No cemitério da Várzea, a mãe de José Mário, Eliane Guilhermina, 42, agarrou-se ao caixão no momento do sepultamento e desesperada gritava repetidas vezes: “Ai, meu Deus! Ai, meu Jesus!”. A esposa do jovem, Moabia Maria da Silva, 18, que está grávida de três meses, em meio às lágrimas de tristeza e saudade, disse que o nome do menino já foi escolhido pelo pai. “Ele escolheu o próprio nome para o nosso filho”, contou.

Os acusados pela morte dos três jovens foram os internos Ivanildo Belarmino Santos, Jonatas Gomes Cabral e Jeferson Gomes da Silva, que permanecerão presos no Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima.

Milhares de pessoas se reuniram no sudeste da Turquia nesta sexta-feira para o funeral de 35 civis curdos que foram mortos num ataque militar mal sucedido, já que os jatos confundiram o grupo com rebeldes curdos baseados no Iraque.

No segundo dia de agitação civil, os manifestantes entraram em confronto com a polícia em Diyarbakir e em pelo menos duas outras cidades no sudeste, majoritariamente habitado por curdos.

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Sindicatos e outros grupos planejavam a realização de um protesto em Istambul ainda nesta sexta-feira. Cerca de 500 curdos iraquianos condenaram os ataques durante um comício na cidade de Irbil, na região controlada pelos curdos no norte do Iraque.

Pessoas não ligadas ao conflito costumam ser pegas no fogo cruzado, mas um episódio com grande número de civis mortos num único dia azedou ainda mais as relações entre o governo e os curdos, que há muito tempo enfrentam discriminação.

Uma campanha do governo com o objetivo de promover a reconciliação com os curdos, ao dar a eles mais direitos, ficou paralisada em meio ao aumento dos confrontos neste ano.

Vídeos da agência de notícias Dogan mostram pessoas cavando sepulturas numa colina perto da vila de Gulyazi, no sudeste, onde nasceram alguns dos mortos. Os ritos funerários logo adquiriram um tom político. Milhares de pessoas andaram ao longo de um caminho montanhoso com caixões enfeitados com as cores vermelha, amarela e verde, associadas à identidade curda e ao grupo rebelde Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Numa das imagens pode-se ver um pôster de Abdullah Ocalan, líder preso do PKK. O governo, que assim como o Ocidente diz que os rebeldes são um grupo terrorista, tem feito contatos secretos com Ocalan como parte dos esforços para ficar em paz com os opositores curdos.

Familiares no funeral pediram que os rebeldes se vinguem e acusaram o primeiro-ministro turco Recep Tayyip Erdogan de "assassino", segundo a agência pró-curda Firat. As informações são da Associated Press.

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