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A Polícia Civil do estado do Ceará abriu uma investigação para apurar um caso de racismo e de apologia ao nazismo na plateia de um show da banda Sepultura, realizado na cidade de Fortaleza, no último dia 8.

Através das redes sociais, o episódio conseguiu ganhar repercussão. A partir de imagens que mostram um homem, apontado como o autor de gestos nazistas, sendo agredido durante a apresentação artística. 

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A polícia afirmou apurar “as circunstâncias de uma ocorrência de lesão corporal” e “as informações que dão conta que a vítima das agressões teria cometido crime de racismo e apologia ao nazismo”.  O homem agredido teria proferido ofensas racistas ao vocalista do grupo, o americano Derrick Green. 

“Esse doido estava fazendo gesto nazista, falando ‘Heil Hitler‘, falando que banda que tem negro como vocalista não é banda. Puxando briga, né? Batendo no povo sem motivo. Levou uma sola”, diz na gravação uma mulher não identificada.

Com o número de mortes por conta do novo coronavírus crescendo em Pernambuco, sepulturas extras estão sendo abertas para poder dar conta de todas as demandas. No Recife, por exemplo, dos cinco cemitérios públicos, dois receberão os sepultamentos relacionados aos casos de Covid-19.

Em Olinda, somando os dois cemitérios (Guadalupe e Águas Compridas), a cidade tem capacidade para mais 250 covas. "Vamos observar a evolução da doença na cidade e, conforme necessário, vamos estudar as alternativas cabíveis", confirma a assessoria da Prefeitura de Olinda.

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Segundo a Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (EMLURB), os cemitérios de Santo Amaro e Parque das Flores já oferecem os sepultamentos com a infraestrutura e serviços necessários que a pandemia requer. Uma quadra em cada um destes locais foi isolada para tais atividades funerárias.

Seguindo as indicações da Secretaria Estadual de Saúde (SES) de Pernambuco, o sepultamento deverá ocorrer em caixão lacrado e reunir, no máximo, dez pessoas - desde que respeitadas as medidas de distanciamento entre si para evitar a disseminação do novo coronavírus.

 

Com pequenos robôs equipados com microcâmeras, arqueólogos encontraram sepulturas de humanos e objetos de cerâmica da cultura Chavín, que floresceu entre os anos 1.300 e 550 antes de Cristo no atual Peru.

Três galerias e sepulturas foram descobertas nas últimas semanas na zona do Monumento Arqueológico Chavín de Huántar, na região de Áncash, 462 km ao norte de Lima, informou nesta terça-feira (21) o Ministério da Cultura.

"Foram encontradas três novas galerias subterrâneas que apresentam as primeiras sepulturas de humanos encontradas da época chavín", disse em um comunicado.

Esta é a descoberta "mais importante dos últimos 50 anos no Monumento Arqueológico Chavín de Huántar", acrescentou.

No local foram encontradas peças de cerâmica, utensílios, as sepulturas intactas de uma pessoa adulta, enterrada de bruços, e de uma criança de três anos.

"As novas descobertas nos mostram um mundo de galerias que têm sua própria organização, com conteúdos distintos", disse à imprensa o arqueólogo americano John W. Rick, da Universidade de Stanford, que dirige esta pesquisa.

Rick explicou que no complexo de Chavín há 35 galerias construídas em distintos períodos e ainda restam dúzias delas por desenterrar.

"A hipótese com que se vem trabalhando é que aparentemente o adulto teria sido sacrificado como parte do fechamento da galeria", disse o vice-ministro do Patrimônio Cultural, Luis Felipe Villacorta, ao jornal La República.

Acrescentou que "aparentemente, estes lugares serviam para a preparação dos sacerdotes em tempos de Chavín".

Para a exploração, os arqueólogos usaram pequenos robôs com microcâmeras, que puderam entrar em lugares muitos pequenos e descobriram cavidades nos labirintos de Chavín.

"A descoberta das galerias tem uma dupla particularidade. O uso de novas tecnologias que revelaram espaços que permaneceram fechados desde a época Chavín, e a riqueza da informação arqueológica", destacou Villacorta.

O Monumento Arqueológico Chavín de Huántar, que foi o centro administrativo e religioso da cultura chavín, é o primeiro grande centro religioso e de peregrinação da América do Sul. Em 1985 foi declarado Patrimônio da Humanidade pela Unesco.

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