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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) divulgou o resultado da primeira operação de erradicação de maconha de 2016. Denominada Cânhamo I, a operação conseguiu erradicar 170 mil pés de maconha, evitando a produção de 56 toneladas da droga.

Os trabalhos de erradicação ocorreram do dia 1 a 8 de março. Foram alcançados os municípios de Orocó, Cabrobró, Santa Maria da Bela Vista, Belém do São Francisco, Mirandiba, Ibimirim, Petrolândia, Afrânio, Dormentes, Carnaubeira da Penha, Floresta, Betânia, Manari e Ilhas do São Francisco.

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Ao todo, foram erradicados foram destruídos 170 mil pés de maconha, 31 plantios, 58 mil mudas e 400 kg de maconha pronta. Segundo a PF-PE, já é possível perceber a diminuição do número de plantios de maconha no Sertão pernambucano desde a operação Expurgo V, do ano passado. 

O número de plantios encontrados foi considerado baixo. Apesar do número relativamente alto de pés erradicados, 107 mil pés foram achados em único ponto, na roça de Branco de Aracuan. A Polícia Federal diz que agricultores estão deixando o plantio da droga para plantar cebola, feijão e batata. 

A PF-PE realiza entre três a quatro operações de erradicação de maconha por ano. O ciclo produtivo é acompanhado de perto por policiais, que deflagram as ações no período de colheita.  Ainda de acordo com a polícia, o aumento de apreensões de drogas oriundas do Paraguai é um reflexo das operações de erradicação de maconha, visto que não está havendo tempo do traficante produzir a droga em seu pleno desenvolvimento. Em 2015, foram erradicados 806 mil pés de maconha, 260 plantios, 361 mudas e 546 kg de maconha pronta. 

A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou neste sábado Serra Leoa livre de Ebola, um vírus que provocou a morte de milhares de pessoas e uma brutal recessão econômica.

"Hoje, 7 de novembro de 2015, a OMS declara o fim da epidemia de Ebola em Serra Leoa", anunciou Anders Nordstrom, diretor da agência da ONU para Serra Leoa, em uma cerimônia na capital do país, Freetown. O anúncio foi recebido com muitos aplausos.

A epidemia, a mais grave desde que o vírus foi identificado na região central da África em 1976, provocou mais de 11.300 mortes entre quase 29.000 casos registrados, um balanço que na realidade pode ser ainda maior, admite a OMS.

Um país é considerado isento do Ebola quando registra dois períodos de 21 dias - a duração máxima da incubação do vírus - sem o registro de nenhum novo caso.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou, nesta quinta-feira (21), a adoção de um programa para erradicar a malária nos próximos 15 anos. A doença ainda mata 600 mil pessoas por ano.

Reunidos na Assembleia Anual da Saúde (a instância decisória da organização), em Genebra, os diplomatas aprovaram na quarta-feira à noite um plano para reduzir em 40% os casos de malária até 2020 e, em 90%, até 2030, informou a OMS.

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O programa também prevê a erradicação completa da doença em pelo menos 35 novos países nesse intervalo. O custo do projeto é de pelo menos 100 milhões de dólares.

O responsável pelo programa mundial contra malária da OMS, Pedro Alondo, disse à AFP que esses objetivos são "ambiciosos, mas realizáveis", e que vão "nos levar para muito perto da erradicação". "Trata-se da estratégia mais ambiciosa, e ao mesmo tempo realista, que o mundo já adotou desde meados do século XX", avaliou.

A cada ano, cerca de 200 milhões de pessoas contraem malária, e pelo menos 600 mil morrem. Crianças com menos de cinco anos representam 75% de todos os óbitos e, destes, 90% são registrados na África.

Segundo números divulgados recentemente pela OMS, entre 2000 e 2013 houve uma queda de 47% no índice de mortalidade. Apesar do avanço, Alonso reconheceu que ainda há muito a fazer, já que, por exemplo, 50% dos lares na África não têm mosquiteiros, essenciais para ajudar na proteção dos mosquitos transmissores.

Deflagrada no último dia 11 e concluída na última quinta-feira (21), a Operação Angico II, da Polícia Federal em Pernambuco, erradicou cerca de 300 mil pés de maconha no Sertão pernambucano. A ação também destruiu 139 mil mudas da planta e erradicou cerca de 1,160 kg de maconha pronta. 

Os 60 policiais da operação fizeram incursões terrestres, aéreas e fluviais nos municípios pernambucanos de Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Carnaubeira da Penha, Floresta, Santa Maria da Bela Vista e Betânia. A operação também passou pelas cidades de Glória e Paulo Afonso, na Bahia, e pelo município de Mata Grande, em Alagoas. 

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De acordo com análise feita por Peritos Criminais Federais do Instituto de Criminalística/DF, três pés de maconha equivalem, em tese, a aproximadamente 1kg da droga. Dessa forma, os 300 mil pés erradicados seriam equivalentes a 100 toneladas de maconha que seria produzida pelos traficantes. 

A Operação Angico II faz parte das medidas estratégicas adotadas pela Coordenação-Geral de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (CGPRE), órgão da Polícia Federal em Brasília, com o objetivo de reduzir a produção e a oferta de maconha no sertão de Pernambuco. Durante o ano, a PF realiza cerca de 3 a 4 operações de erradicação da droga. 

Com informações da Polícia Federal 

O trecho que fica próximo à entrada do bairro da Mangabeira e Armazém Coral e, na Avenida Norte, no Recife, será interditado neste domingo (27), das 7h às 17h, para a retirada de uma árvore de grande porte localizada dentro de um terreno privado. A planta apresenta danos severos no seu interior, provocados por ataques de cupins, sem possibilidades de recuperação.  As raízes comprometem a estrutura física dos imóveis, com infiltração no subsolo do prédio ao lado, na caixa d’água do edifício e na parede da casa.

A ação tem a anuência do Ministério Público de Pernambuco. A Prefeitura do Recife informou que vai compensar a erradicação da árvore, fazendo o plantio de mudas nativas no entorno, em acordo com o Ministério Público de Pernambuco e Secretaria de Meio Ambiente do Recife. Uma equipe da Companhia de Trânsito e Transporte Público (CTTU) estará no local para orientar os motoristas.

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Aricca Wallace sofreu durante três anos com dores e sangramento irregular, mas seu médico lhe assegurou que estes eram efeitos colaterais do DIU que tinha implantado. Segundo ele, os resultados de sua citologia eram normais, o que o levou a descartar a hipótese de que Aricca estivesse com câncer. Na verdade, porém, ela havia desenvolvido a doença.

Quando esta mulher de 34 anos, mãe de dois filhos, decidiu tirar o dispositivo intrauterino, depois do diagnóstico de câncer, a doença já tinha se propagado para o peito e para o abdômen.

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"Um especialista me disse que a quimioterapia não poderia eliminá-lo", contou Aricca Wallace à AFP. "E que não teria mais que um ano" de vida, prosseguiu. Era fevereiro de 2012. Meses depois, seu médico lhe disse que estavam fazendo testes com imunoterapia em pacientes encaminhados pelos Institutos Nacionais de Saúde a uma clínica nos arredores de Washington.

Aricca Wallace decidiu participar. Os médicos iniciaram o tratamento eliminando um de seus tumores e coletando células imunológicas específicas, os linfócitos T, que o rodeavam e que desempenham um papel chave, ao atacar o vírus do papiloma humano (HPV).

O HPV é uma doença sexualmente transmissível que a maioria dos adultos adquire em algum momento da vida. Embora o HPV possa ser inofensivo, algumas cepas agressivas podem provocar verrugas genitais ou, inclusive, causar o câncer de colo de útero, de ânus, cabeça, pescoço, ou de garganta.

Setenta por cento dos casos de câncer de colo de útero, também conhecido como câncer cervical, são causados pelas cepas 16 e 18 do vírus do papiloma humano. Aricca Wallace se submeteu a uma primeira semana de quimioterapia em doses fortes para desativar seu sistema imunológico. Em seguida, os cientistas fizeram nela uma infusão de 100 bilhões de suas próprias células T, cultivadas em laboratório com base naquelas retiradas do tumor.

Depois, ela teve de tomar duas doses de aldesleucina, um agente que ajuda a desenvolver as células imunológicas, mas pode causar importantes efeitos colaterais como hemorragias, vômitos, pressão baixa, febre e infecções. "Tive a pior febre da minha vida", lembrou Wallace.

"Um verdadeiro milagre" 

O resultado foi impressionante. Seus tumores diminuíram consideravelmente e, depois de quatro meses, desapareceram por completo. Em 29 de maio, Aricca Wallace voltou à mesma clínica para fazer novos exames, que não mostraram rastro da doença, 22 meses depois de iniciado o tratamento. "É um verdadeiro milagre", disse a mulher, hoje com 37 anos. Ela foi a primeira pessoa diagnosticada com câncer de colo de útero para quem o novo tratamento funcionou.

Outra americana também viu desaparecer completamente seu câncer uterino metastático depois desse tratamento e, um ano depois, não tinha sinais da doença. Elas são duas das novas pacientes que participaram do teste clínico. Uma terceira respondeu da mesma forma durante um curto período, mas o câncer reapareceu em seguida.

"Com apenas nove pacientes, não podemos dizer com certeza até que ponto este tratamento funciona", explica Christian Hinrichs, do Instituto Nacional do Câncer dos Estados Unidos (NCI, em inglês). "Tudo o que sabemos é que pode funcionar", continua o pesquisador, que apresentou o estudo nesta segunda-feira na conferência anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (Asco, em inglês), que acontece em Chicago.

A imunoterapia é um novo enfoque considerado promissor, que já deu mostras de ser eficiente especialmente contra o melanoma, o câncer de pele mais agressivo. Segundo um estudo publicado no final de 2013, 40% das pessoas diagnosticadas com melanoma metastático que seguiram um tratamento de imunoterapia não apresentam sinais da doença sete anos depois.

No entanto, essa técnica ainda está longe de ser generalizada, e os pesquisadores ainda devem determinar porque funciona em alguns casos, e não em outros. O câncer de colo de útero afeta anualmente 530.000 mulheres em todo o mundo e causa a morte de mais de 270.000, a maioria em países em desenvolvimento, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS).

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A Polícia Federal em Pernambuco (PF-PE) divulgou, nesta sexta-feira (14), o resultado da Operação 4 Elementos, realizada através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes, que visava erradicar os plantios de maconha no Sertão pernambucano. Foram eliminados 403 mil pés de maconha, o equivalente a 134 toneladas da droga.

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A operação teve início no dia 27 de janeiro de 2014, sendo concluída no dia 5 de fevereiro. Nos trabalhos, os policiais realizaram incursões terrestres, aéreas e fluviais, alcançando os municípios de Orocó, Cabrobó, Belém do São Francisco, Carnaubeira da Penha, Floresta, Ibimirim, Inajá, Manari, Betânia, Serra Talhada e Ilhas Costeiras do Rio São Francisco.

Na ação também foram destruídos 83 plantios, 39.274 mudas e 36,6 kg de maconha pronta. Segundo a PF-PE, as operações não estão dando tempo do traficante daquela região produzir a droga, o que tem levado a importação do material do Paraguai. Durante o ano, são realizadas três operações de erradicação de maconha no Estado.

Com informações da assessoria

A Operação Resgate II, deflagrada pela Polícia Federal, acabou com 230 mil pés de maconha, em Salgueiro, no Sertão do Estado. A ação policial foi concluída na última quarta-feira (11), mas só foi divulgada nesta segunda-feira (16). Esta quantidade representa 584 kg de maconha pronta.   

Para erradicar a plantação, a operação contou com um efetivo de 70 policiais federais vindos de diversos estados (Alagoas, Brasília, Maranhão, Paraíba, Pernambuco, Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Juazeiro), através de incursões terrestres, fluviais e aéreas. 

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A ação faz parte das medidas adotadas pela Coordenação-Geral de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (CGPRE), Órgão Central da Polícia Federal em Brasília/DF,  e tem como objetivo erradicar plantios de maconha na região. Durante o ano três, operações de erradicação de maconha são realizadas o que faz a oferta da droga diminuir significativamente na capital pernambucana bem como no agreste e sertão, segundo a PF.

O ciclo produtivo da planta é acompanhado por policiais federais e, quando se aproxima o período da colheita, novas ações são feitas para coibir a secagem e consequentemente a introdução nos pontos de venda.  

Com informações da assessoria

Trinta anos depois da identificação do vírus HIV por uma equipe do Instituto Pasteur, de Paris, os grandes nomes das pesquisas sobre a Aids, reunidos a partir desta terça-feira (21) em um colóquio internacional, abordam abertamente a questão da futura erradicação da doença. O tema deste simpósio, co-organizado pelo Instituto Pasteur, não é contar a história da descoberta do vírus pela equipe chefiada pelo doutor Luc Montagnier, mas detalhar os desafios no futuro: vacinas, tratamentos precoces, compreensão dos casos de remissão de longo prazo, etc..

"Talvez sejamos um pouco loucos, mas esperamos ter uma vacina preventiva dentro de três, quatro, cinco, seis ou sete anos", declarou à AFP o cientista americano Robert Gallo, especialista em virologia que confirmou em 1984 a descoberta feita pelo professor Montagnier. "Nós fizemos enormes avanços a respeito dos anticorpos que atacam as proteínas do invólucro externo do vírus (...). Nós realmente fizemos um avanço neste campo que renova as esperanças", explicou.

No entanto, as pesquisas para o desenvolvimento de uma vacina se revelaram até o momento frustrantes. "Temos esbarrado e continuamos a esbarrar em muitas dificuldades científicas mas, historicamente, a obstinação e a inovação científica compensam", afirmou o respeitado virologista americano Anthony Fauci. "Nós continuamos a fazer avanços sobre o conhecimento dos anticorpos capazes de neutralizar o HIV e seu potencial para o desenvolvimento de uma vacina", destacou o doutor Fauci, que chefia o Instituto Nacional de Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, uma referência na luta contra a Aids.

Co-descobridor do HIV em 1983, a virologista francesa Françoise Barré-Sinoussi, do Instituto Pasteur, admite os "muitos revezes" nas pesquisas sobre as vacinas, mas afirma que eles permitem aprender. Um outro eixo de pesquisa se articula em torno dos casos raros de "remissões persistentes à suspensão do tratamento", informou, em alusão aos casos de 14 pacientes descritos no estudo francês Visconti, que mais de sete anos após a suspensão de qualquer tratamento com antirretrovirais conseguem "controlar sua infecção".

Jean-François Delfraissy, diretor da Agência Nacional de Pesquisa sobre a Aids da França (ANRS) considerou por sua vez que "o divisor de águas para a erradicação" do vírus da Aids "é agora".

"As grandes agências de pesquisa (...) estão no topo e têm as primeiras pistas, em particular na França" com os casos "um pouco excepcionais" destes pacientes "tratados muito cedo" após a infecção e que atualmente conseguem viver sem o tratamento, comentou em declarações à France Info. "Nós estamos em um tipo de remissão da doença viral como falamos da remissão do câncer. É uma lanterna que nos ilumina para saber aonde ir em termos de pesquisa", explicou.

O colóquio "30 anos de ciência do HIV, imagine o futuro", realizado no Instituto Pasteur de Paris, vai dedicar uma sessão às diferentes linhas de pesquisa para "controlar e tratar o HIV", enquanto até agora os tratamentos com antirretrovirais permitem baixar a carga viral até deixar o vírus quase indetectável, sem se livrar dele.

Há um outro projeto de pesquisa, também promissor e sem dúvida mais imediato, para simplificar, aliviar os tratamentos e reduzir os efeitos colaterais, sobretudo com moléculas de ação prolongada, com as quais uma única dose por semana seria suficiente para o tratamento da infecção.

Por fim, vários estudos estão em curso sobre as classes de medicamentos totalmente diferentes dos antirretrovirais, "que se aproximam dos anticancerígenos" e que atacam os invólucros dos vírus, afirmou Delfraissy à AFP.

A Operação Impacto no Sertão II, realizada pela Secretaria de Defesa Social (SDS), resultou no cumprimento de 99 mandados de prisão e de busca e apreensão, erradicação de 18.600 pés de maconha e recolhimento de armas e veículos. 

A ação policial realizada nesta quarta-feira (10) em 21 municípios do Sertão pernambucano, com o objetivo de prender criminosos e apreender armas e drogas, o contou com aproximadamente 500 policiais dentre militares e civis além do apoio do helicóptero do Grupamento Tático Aéreo – GTA da Secretaria.

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Foram identificados dois plantios de maconha nas cidades de Inajá e Belém do São Francisco onde foram erradicados 18.600 pés de maconha até o momento. De acordo com o coronel Carlos Pereira foram apreendidas 25 armas e 101 cartuchos de munições de diversos calibres, quatro motos, oito máquinas de caça-níquel, além de maconha e cocaína. A operação foi baseada em levantamentos realizados pelos Núcleos de Inteligência do Sertão com o apoio do Ministério Público e do Poder Judiciário. 

 

A Polícia Federal conseguiu erradicar 83 mil pés de maconha, o que equivale a 28 toneladas da droga, no Sertão do Estado. A ação ocorreu através da Operação Nero II, nos municípios de Cabrobó, Belém do São Francisco, Orocó, Santa Maria da Boa Vista e as ilhas do Rio São Francisco. 

A operação que teve início no dia 4 deste mês foi finalizada três dias depois, porém o balanço só foi divulgado nesta sexta-feira (14), por conta da contagem da droga. Participaram da operação 80 pessoas, entre policiais federais, civis e militares.

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Durante o ano, a PF realiza quatro operações de erradicação de maconha, o que faz a oferta da droga diminuir significativamente na capital pernambucana bem como no Agreste e Sertão. De acordo com a Polícia Federal, grande parte da maconha apreendida no estado ou é oriunda do Paraguai ou são aquelas colhidas antes da deflagração das operações de erradicação. 

Na madrugada desta quarta-feira (30), uma ação integrada da Policia Civil e Militar de Santa Cruz Capibaribe, e municipios vizinhos, resultou na destruição de um plantio de maconha no município de Jataúba, no Agreste do Estado. Cerca de oito mil pés da droga foram erradicados numa área de difícil acesso, na zona rural da cidade.

A operação contou com 40 policiais e o apoio do Núcleo de Inteligência do Agreste. Além da droga, duas pessoas foram capturadas. Paulo Soares, 34 anos, e o agricultor João Alexandrino Filho, 56, estavam no local e foram presos. Os policiais apreenderam também uma bomba e vários tubos utilizados para a irrigação dos pés da droga. A equipe encontrou ainda duas motocicletas com queixa de roubo, cerca de 13kg de maconha pronta para consumo e 350g de semente.

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Segundo o delegado Sérgio Moura, um dos responsáveis pela ação, a dupla foi autuada em flagrante por tráfico de entorpecentes e a propriedade rural, onde foram encontrados os pés da droga, poderá ser desapropriada. João e José Paulo seguiram para a Cadeia Pública de Jataúba, onde ficarão à disposição da justiça.

 

 

 

Com quase 14 milhões de brasileiros sem saber ler nem escrever um bilhete simples, a presidente Dilma Rousseff deixou de lado o compromisso de campanha de erradicar o analfabetismo no País. O objetivo não aparece no Brasil Maior, o plano plurianual com as metas detalhadas do governo até 2015, recentemente enviado pelo governo ao Congresso.

Onze meses após a presidente ter assumido o compromisso em um debate na televisão, a erradicação do analfabetismo saiu de cena. Em seu lugar, o governo se compromete agora a "reduzir a taxa de analfabetismo, especialmente entre as mulheres, a população do campo e afrodescendentes".

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O problema não é com a palavra erradicação, que se repete com frequência nos documentos do "Brasil Maior". O plano plurianual fala em erradicar a extrema pobreza, prioridade do governo, e também se compromete com a erradicação do trabalho infantil, do trabalho escravo, do sub-registro de nascimento, de pragas vegetais, doenças animais, da mosca da carambola e até de casos de escalpelamento.

O ministro da Educação, Fernando Haddad, diz que o compromisso do governo, fixado no Plano Nacional de Educação (PNE), é erradicar o analfabetismo até 2020. "É uma tarefa árdua", calcula o ministro, com base nos resultados obtidos até aqui de lenta redução do analfabetismo.

À reportagem, ele alegou que não se lembrava de ter ouvido Dilma assumir compromisso com o fim do problema, que ainda atinge quase 10% da população de jovens e adultos no País.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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