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O goleiro espanhol Alberto Lejárraga, do Marbella FC, assumiu publicamente a sua homossexualidade após publicar uma foto em que beija seu namorado, nas redes sociais. A troca de afeto entre o casal aconteceu após o Marbella vencer o Real Jaen por 1 a 0 e garantir o acesso à “Segunda Federación”, equivalente à quarta divisão espanhola.

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Na publicação, Alberto agradeceu o seu companheiro pela parceria que construíram. “Muito obrigado por estar sempre ao meu lado, nos bons e maus momentos! Dessa vez tivemos que viver a beleza disso! OBRIGADO”, disse o goleiro de 28 anos. A publicação já ultrapassou 15 mil curtidas.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou ao tema da guerra, nesta terça-feira (26), em seu último pronunciamento durante a viagem que faz à Europa. O assunto foi o mais comentado e sensível durante esses seis dias em que visitou Portugal e Espanha. Em Madri, Lula disse que "ninguém pode ter dúvida que nós brasileiros condenamos a violação territorial que a Rússia fez contra a Ucrânia".

"O erro aconteceu a guerra começou. Agora não adianta ficar falando quem está certo e quem está errado", afirmou, completando que é necessário fazer a guerra parar. Para Lula, só haverá acerto de contas quando os tiros pararem. "É assim nessa guerra e foi assim em todas as outras guerras."

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Em seguida, Lula insinuou críticas aos membros do Conselho de Segurança da ONU. "Vivemos um mundo esquisito em que os membros do Conselho de segurança da ONU, todos eles, são os maiores produtores e vendedores de armas do mundo e maiores participantes de guerras", disse.

ONU

Lula usou isso como argumento para defender também uma mudança na ONU em que países em desenvolvimento estejam presentes como membros permanentes e incluiu a Alemanha - que está de fora por causa da sua atuação na segunda guerra - na relação. "Já faz muito anos e a geografia mudou, a geopolítica mudou, a economia mudou. Então precisamos construir um novo mecanismo internacional que possa fazer coisas diferentes."

O presidente discorreu sobre vitórias antigas e fracassos atuais da ONU e disse que "está na hora de mudar as coisas e está na hora de criar um G-20 da paz".

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, nesta quarta-feira (26), que a preocupação de alguns países com o crescimento econômica da China representa uma contradição aos princípios defendidos pelo Consenso de Washington, na década de 1980. O consenso é um conjunto de recomendações neoliberais visando o desenvolvimento econômico. Sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia, o presidente brasileiro defendeu a criação de um G20 da Paz.

A afirmação foi feita durante encontro com o presidente espanhol, Pedro Sánchez, no Palácio da Moncloa, em Madri, na Espanha, após a assinatura de três memorandos de entendimento: sobre cooperações no Ensino Superior Universitário; entre os ministérios do Trabalho dos dois países; e uma carta de intenções na área de ciência, tecnologia e inovações.

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“Quando vejo alguns países preocupados com o crescimento da China, fico me perguntando se a gente está lembrado do discurso que era feito nos anos 80, depois do famoso Consenso de Washington, quando se criou a ideia de que o mundo não teria mais problema se fosse globalizado. Mesmo as ministras mais jovens lembram de um discurso feito há 43 anos, de que a globalização era a saída para humanidade”, disse o presidente brasileiro.

Lula acrescentou que, por conta do Consenso de Washington, “todas as megaempresas americanas investiram, não para desenvolver a China, mas para utilizar a mão de obra barata que a China oferecia naquele instante. Os chineses souberam tirar proveito do investimento. Mas quando o Trump foi candidato [à presidência dos EUA], começou a dizer que era preciso retirar as empresas que estavam na China. Já era tarde, porque a China já é a segunda economia mundial e possivelmente, no próximo ano, seja a primeira economia do mundo”, acrescentou.

O presidente brasileiro disse que o crescimento chinês se diferencia do de outros países pelo fato de ter ocorrido sem que o país passasse por guerra.

“Isso é uma demonstração de que somente com muita paz é possível você aproveitar o dinheiro produzido pelo povo para poder gerar emprego e bem-estar social. Por isso eu estou incomodado com a guerra que está acontecendo entre a Rússia e a Ucrânia. Ninguém pode ter dúvida de que nós brasileiros condenamos a violação territorial que a Rússia fez contra a Ucrânia. O erro aconteceu e a guerra começou. Agora não adianta ficar dizendo quem tá certo e quem tá errado. Agora o que precisa é fazer a guerra parar.”

Segundo Lula, só se discute um “acerto de contas” quando se para de dar tiros. “É assim nessa guerra e foi assim em todas as outras guerras. Mas nós vivemos um mundo muito esquisito, onde todos os membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU [Organização das Nações Unidas] são os maiores produtores e vendedores de arma do mundo. E são os maiores participantes de guerra do mundo”.

“Fico, portanto, me perguntando se não cabe a nós, outros países que não são [membros] permanentes do Conselho de Segurança da ONU, fazermos uma mudança. Por que Brasil, Espanha, Japão, Alemanha, Índia, Nigéria, Egito, África do Sul não estão [como membros permanentes]? Quem determina atualmente são os vencedores da 2ª Guerra, mas o mundo mudou. Precisamos construir um novo mecanismo internacional que faça a coisa diferente. Acho que tá na hora da gente começar a mudar as coisas e tá na hora da gente criar um tal de G20 da Paz, que deveria ser a ONU”, acrescentou.

 

A Espanha anunciou nesta quinta-feira (13) uma investigação do chatbot americano ChatGPT, no mesmo dia em que a França fez o mesmo e a União Europeia iniciou um grupo de trabalho sobre essa tecnologia.

A Agência Espanhola de Proteção de Dados (AEPD) informou em comunicado que "iniciou oficialmente" uma "investigação da empresa americana OpenAI, proprietária do serviço ChatGPT, por uma possível violação dos regulamentos" sobre proteção de dados.

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As autoridades italianas bloquearam em 31 de março o ChatGPT - um robô de inteligência artificial que surgiu em novembro e consegue manter conversas complexas com o seu interlocutor - alegando precisamente o desrespeito à legislação sobre dados pessoais.

A autoridade francesa de proteção de dados anunciou nesta quinta-feira sua própria investigação. Enquanto isso, o Conselho Europeu de Proteção de Dados (EDPB), encarregado de coordenar escritórios similares em países da UE, disse ter criado um grupo de trabalho dedicado ao assunto.

Com isso, o EDPB busca a troca de informações entre as autoridades europeias a respeito das possíveis ações a serem tomadas em relação ao ChatGPT.

"Com o início da investigação na Espanha e a participação no grupo de trabalho europeu, a AEPD atua em paralelo (...) como autoridade nacional de supervisão e controle, bem como em coordenação com seus homólogos europeus pelo Comitê", explicou a instituição espanhola.

A AEPD afirmou estar a favor de "tecnologias inovadoras como a inteligência artificial", mas afirmou que o desenvolvimento tecnológico deve ser sempre "compatível com os direitos e liberdades das pessoas".

Depois que a Itália bloqueou o ChatGPT, a OpenAI disse à AFP que estava "comprometida em proteger a privacidade das pessoas" e considerava sua ferramenta compatível com a lei.

Antonio Moreno decidiu entrar para o universo da política. Conhecido como Hector de Silva, o ex-ator pornô gay entrou na disputa para concorrer ao cargo de prefeito de Carcelén, na Espanha. Aos 38 anos, Moreno é candidato às eleições pelo Partido Popular (PP). A votação na cidade de 500 habitantes está marcada para o dia 28 de maio.

Sobre o passado na indústria pornográfica, o espanhol contou que não se abala com o que é falado. "Está na internet, é algo que não posso mudar. Sabia que isso podia acontecer, porque faz parte de uma etapa do meu passado, de seis anos atrás. Nunca ocultei", declarou, em entrevista ao canal Cuatro.

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De acordo com Antonio Moreno, as pessoas de Carcelén estão sabendo sobre a antiga profissão. Ele ainda ressaltou que elas já conhecem até suas propostas. Caso vença as eleições, Moreno pretende reativar o turismo e melhorar o atendimento a crianças e idosos.

Preso preventivamente, após ser acusado de estuprar uma mulher em uma boate de Barcelona, o jogador Daniel Alves pode disputar um torneio entre presídios espanhóis. A possibilidade existe, pois a Federação Espanhola de Futebol (RFEF) anunciou, em parceria com o Ministério do Interior, a 11ª edição do Torneio Intercentros Penitenciários Copa RFEF 2023.

A competição começará nesta quarta-feira (12), em Badajoz, cidade na Espanha. O torneio contará com a participação de 33 presídios, tendo a chance do Brians 2, prisão onde Daniel Alves se encontra, participar. As semifinais serão jogadas em Madrid e Antequera. A final está prevista para junho, na “Ciudad del Fútbol Las Rozas”, sede oficial da Federação Espanhola de Futebol.

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Em um comunicado, a Federação Espanhola afirmou que a competição busca a reinserção dos presidiários por meio do esporte. “Esta iniciativa, que visa promover a reintegração através do desporto, é desenvolvida pela Federação, através do seu compromisso com a responsabilidade social e pelas Instituições Penitenciárias”, disse.

“Em resultado deste acordo, os reclusos são também formados para que possam ter conhecimentos ao nível de treinadores e são organizadas palestras motivacionais nos diferentes estabelecimentos prisionais, proferidas por antigos jogadores internacionais”, completou.

A família de Shakira levou um baita susto nos últimos dias. Isso porque, de acordo com o canal de TV Telemundo, a mãe da cantora foi hospitalizada às pressas em Barcelona, na Espanha.

Ainda segundo o veículo, assim como o jornal Daily Mail, Nidia Ripoll começou a passar mal e pediu para ser levada ao hospital. Lá, a matriarca da artista realizou alguns exames e foi diagnosticada com trombose em uma das pernas.

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Nidia está fora de perigo pois o coágulo não atingiu o cérebro. A mulher segue em recuperação e deve ter alta ainda nesta quarta-feira (22).

Vale ressaltar que não é de hoje que Shakira tem passado por maus bocados na vida pessoal. Além da descoberta da traição de Gerard Piqué e o divórcio, a cantora também enfrentou períodos complicados com pai.

Em outubro de 2022, William Mebarak sofreu uma queda que causou coágulos sanguíneos no cérebro.

Algumas fontes indicam que esse infeliz incidente teria deixado sequelas no escritor e pode ser o motivo dessa nova recaída em sua saúde, publicou o jornal La Vanguardi.

As autoridades espanholas anunciaram, nesta sexta (17), a detenção de 16 pessoas suspeitas de terem roubado próximo a Madri a enorme quantidade de 17,5 toneladas de azeitonas, com as quais faziam azeite.

A Guarda Civil informou em um comunicado que deteve 16 pessoas e investiga outras 5 pelo roubo "de mais de 17,5 toneladas de azeitonas subtraídas na comarca de Las Vegas" ao sudeste de Madri.

Perseguidos por roubo e fraude, os suspeitos têm entre 20 e 57 anos.

As azeitonas são uma das principais riquezas agrícolas da Espanha, primeiro produtor mundial de azeite de oliva.

A investigação começou em janeiro em virtude da denúncia de um agricultor, que disse que lhe haviam roubado 8,4 toneladas de azeitonas, e que se unia a outros roubos de quantidades significativas na mesma zona, detalhou a Guarda Civil.

Após surpreender à luz do dia cinco pessoas que transportavam 140 quilos de azeitonas em seu veículo, de cuja procedência não puderam apresentar provas, a Guarda Civil confiscou duas prensas nas províncias de Toledo e Guadalajara (centro) e deteve os seus proprietários.

Encontraram também documentos relativos às 17,5 toneladas de azeitonas e os depósitos que continham mais de 6.000 litros de azeite de oliva.

Autoridades espanholas apreenderam nesta quinta-feira (16) um submarino construído unicamente para transportar cocaína entre América do Sul e Europa. O narcossubmarino foi encontrado na segunda-feira (13) em Arousa, costa da Galícia. Ele teria vindo do Brasil carregado de droga. Investigadores disseram que foram encontrados "cobertores, roupas e comida brasileira" no interior da embarcação.

É o segundo narcossubmarino detectado na costa da Galícia, depois de uma embarcação semelhante ter sido encontrada com três toneladas de droga em 2019. Chamado de Poseidon, ele tem 23 metros de comprimento.

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Por dentro, ele se parece com a embarcação abandonada em frente ao município galego de Aldán, em 2019, que continha mais de três toneladas de cocaína e cujos tripulantes foram presos. Mas, desta vez, não há vestígios da droga ou da tripulação.

Duas lanchas localizadas em fevereiro em uma praia próxima ao local onde o narcossubmarino foi encontrado na segunda-feira fazem os investigadores acreditar que os traficantes conseguiram despachar a carga desta vez.

Em agosto de 2006, imitando os narcotraficantes colombianos, os espanhóis fizeram uma tentativa frustrada de construir um submarino que pudesse submergir mais fundo que os semissubmersíveis. Eles pretendiam recolher 750 quilos de cocaína com ela. Mas o resultado da operação foi um fiasco e o veículo foi encontrado à deriva perto das Ilhas Cíes. Seu único tripulante e várias pessoas ligadas à fabricação foram presos.

A descoberta do semissubmersível na Galícia coincide com a apreensão, no domingo, 12, de um submarino que estava à deriva no Oceano Pacífico com um carregamento de 2,6 toneladas de cloridrato de cocaína, duas pessoas mortas e duas vivas, mas em estado de saúde delicado. Segundo a Marinha, além da entrada de água na embarcação, ocorreu um vazamento de gases tóxicos do combustível que contaminaram o ambiente. A Marinha afirma que a droga tinha como destino a América Central e estava avaliada em US$ 87 milhões (R$ 460 milhões).

A Colômbia informou que também foram localizados outros três semissubmergíveis usados por dissidentes das extintas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), para transportar entre quatro e seis toneladas de cloridrato de cocaína cada. Os grupos criminosos atuam no Departamento de Nariño, no Pacífico colombiano. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A revelação recente do suposto estupro de uma menina de 11 anos por um grupo de menores, alguns com menos de 14 anos, perto de Barcelona, chocou a sociedade espanhola, que se pergunta como frear a violência entre os jovens.

Os fatos, revelados esta semana na imprensa local, teriam ocorrido em novembro, quando uma menina de 11 anos, que passeava por um shopping center em Badalona, na região metropolitana de Barcelona, foi surpreendida por um grupo de seis menores que a ameaçaram com uma faca para levá-la até os banheiros, onde a estupraram, reportaram vários veículos de imprensa.

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Consultada pela AFP, a polícia regional catalã confirmou ter recebido uma denúncia em dezembro de "agressão sexual" - que no código penal espanhol inclui vários tipos de violência, inclusive o estupro - entre menores. A força se recusou a dar mais informações sobre o caso, pois envolve menores de idade.

Em mensagem enviada à imprensa, o Ministério Público informou que tampouco dará "qualquer informação sobre o caso, pois a instrução é sigilosa".

A Prefeitura de Badalona, cidade de 223.000 habitantes a cerca de 10 km de Barcelona, anunciou, por sua vez, a "vontade" de se apresentar como assistente de acusação em um futuro processo "para defender a vítima da agressão sexual grupal".

A maioria dos supostos agressores tinha menos de 14 anos, idade mínima para ser imputável na Espanha, segundo vários veículos de imprensa locais.

O MP pediu há algumas semanas que os dois únicos maiores de 14 anos fossem internados em um centro, reportou o jornal El País. O juiz, no entanto, só concordou com a entrada de um deles e outro está em liberdade vigiada, segundo o jornal.

A imprensa local noticiou que o irmão da suposta vítima teria começado a sofrer ameaças depois que sua família apresentou a denúncia.

Nesta sexta, a Justiça informou que um magistrado concordou com a internação, por seis meses, para um menor que tinha sido detido por "obstrução de justiça e ameaças a uma terceira ou a terceiras pessoas relacionadas com um caso que investiga uma suposta agressão sexual em grupo contra uma menor em Badalona".

As informações que estão vindo à tona sobre o caso despertaram grande preocupação social sobre os crimes sexuais cometidos por menores, que, no ano passado, representaram mais de 12% do total na Catalunha, segundo dados da polícia regional.

A situação requer "que todos entendamos e analisemos o que está acontecendo conosco enquanto sociedade porque estas condutas são intoleráveis e estão normalizadas", afirmou, nesta quinta, Montserrat Escudé, porta-voz da Mossos d'Esquadra, a polícia regional catalã.

"Na medida em que a idade dos agressores está cada vez menor, é necessário intensificar a educação sexual dos adolescentes", avaliou, por sua vez, o jornal barcelonês La Vanguardia, em editorial publicado nesta sexta-feira.

A Espanha deve indenizar uma mulher que sofreu violência obstétrica durante o parto, considerou um comitê das Nações Unidas nesta sexta-feira (10), oferecendo a Madri um prazo de seis meses.

Esta é a terceira vez que especialistas da ONU pedem à Espanha que indenize uma mulher vítima de violência obstétrica, um tipo particular de violência sofrida por mulheres em centros de saúde durante o parto.

"Uma mulher sofreu violência obstétrica na Espanha porque enfrentou uma aplicação irregular da anestesia epidural e uma cesariana sem consentimento informado", tuitou o Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher. "Os direitos a uma saúde reprodutiva segura e adequada devem ser garantidos".

Em seu parecer de 7 de março, ao qual a AFP teve acesso nesta sexta-feira, o Comitê pede que a mulher, cuja identidade não foi revelada, receba "uma reparação integral, incluindo uma indenização financeira adequada aos danos de saúde físicos e psicológicos sofridos".

"O Comitê fez uma investigação profunda deste caso. O simples fato de ouvir a vítima e examinar todas as provas conjuntas é uma forma de justiça, porque o problema que enfrentamos é que os tribunais espanhóis não prestaram atenção no que a vítima disse", declarou à AFP Francisca Fernández Guillen, uma das advogadas que levaram o caso ao comitê.

Os fatos ocorreram em janeiro de 2009, mas a vítima recorreu ao comitê da ONU quase dez anos depois, em 2018, por considerar que as autoridades espanholas não responderam adequadamente às suas denúncias.

A incerteza reina sobre o destino de três pessoas soterradas a 900 metros de profundidade em uma mina na Catalunha nesta quinta-feira (9), depois que um tuíte do presidente desta região do nordeste espanhol confirmando as mortes foi apagado pouco depois.

"Lamentamos profundamente a morte de três mineiros no acidente na mina de Suria", cerca de 80 quilômetros a noroeste de Barcelona, escreveu Pere Aragonès nesta mensagem apagada de sua conta oficial minutos depois.

Vários meios de comunicação espanhóis, que citam fontes dos serviços de emergência que trabalham no local, garantem que eles morreram.

Segundo a polícia regional catalã, o acidente ocorreu pouco antes das nove da manhã (05h00 no horário de Brasília), quando houve "um deslizamento de terra" em uma galeria da mina.

"Há três pessoas presas a 900 metros de profundidade e agora estamos avaliando com a empresa como faremos o resgate", disse à AFP um porta-voz dos bombeiros catalães.

A polícia regional indicou que mobilizou unidades especializadas para participar do resgate, incluindo uma unidade canina, enquanto os serviços regionais de emergência especificaram, por sua vez, que enviaram dois helicópteros com equipe médica e psicólogos ao local.

Qualificando o ocorrido de "notícia terrível", a ministra do Trabalho da Espanha, Yolanda Díaz, expressou seu "carinho" e "solidariedade aos familiares e colegas dos trabalhadores vítimas de um desabamento na mina de Suria".

Aragonès expressou seu "total apoio às famílias dos mineiros afetados e também a todos os seus colegas da mina de Suria", no início de uma sessão no Parlamento regional.

"Os serviços de emergência apoiam os serviços da própria empresa, que também atuam neste trágico acidente", acrescentou.

Esta mina de potássio pertence à ICL Iberia, filial espanhola do grupo israelense ICL.

Procurada pela AFP, a empresa não respondeu aos pedidos de comentário sobre o incidente.

Em seu site, esta empresa com sede em Suria afirma ter 1.100 funcionários e ser "a única empresa que produz sais de potássio na Espanha".

A empresa detém duas minas nesta zona que "representam", segundo ela, "uma das mais importantes reservas de potássio da Europa Ocidental".

Dois mineiros morreram nesta mesma mina de Suria em dezembro de 2013, depois que o teto da galeria caiu, segundo a mídia local.

O Congresso da Espanha aprovou, nessa quinta-feira (16), uma lei que permite a mulheres espanholas se ausentarem do trabalho em casos de cólicas menstruais fortes. Assim, o país é o primeiro da Europa a conceder a licença como um direito das trabalhadoras.

Na prática, a licença médica menstrual permite que as mulheres não compareçam aos postos de trabalho em dias que há cólicas severas sem que isso lhes causem descontos na folha salarial. Com a normativa, a cólica menstrual passa a ser considerada como "incapacidade temporária", tornando o perído de afastamento das atividades laborais obrigatório.

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De acordo com a proposta inicial, a licença teria duração de três dias a cada ciclo, no entanto, a nova verão da lei aprovada pelos deputados espanhóis não estipula número máximo de tempo de afastamento do trabalho. Além disso, o direito à licença médica será pago pelo governo da Espanha.

O jogador da seleção brasileira de basquete Yago foi vítima de racismo em uma partida com a camisa do Ratiopharm Ulm, da Alemanha, diante do Badalona, na Espanha, pela EuroCup, na terça-feira. Imagens da transmissão do jogo mostram uma torcedora na arquibancada gritando a palavra "mono" (macaco, em espanhol) duas vezes na direção do atleta, enquanto ri após a injúria racial. O lance foi no último quarto da partida quando o jogador recebeu uma falta técnica.

O Badalona venceu o Ratiopharm Ulm por 82 a 76, mas o destaque foi Yago. Ele anotou 16 pontos, acertando quatro dos nove arremessos de três pontos, deu oito assistências e pegou sete rebotes. Yago deixou o basquete brasileiro rumo ao alemão em julho do ano passado.

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A CBB divulgou uma nota nesta quarta-feira cobrando punição à torcedora e manifestando apoio ao atleta brasileiro. A entidade também disse que vai protocolar junto à Fiba um pedido de investigação do caso para que os responsáveis pelo crime sejam identificados e punidos na esfera esportiva e civil, de acordo com as leis espanholas.

"A CBB espera que as autoridades espanholas atuem com o rigor da lei e que crimes como esse não passem mais impunes. Yago, estamos com você, e temos a certeza que NADA irá pará-lo", diz trecho da nota.

YAGO E VINICIUS JUNIOR: VÍTIMAS DE RACISMO NA ESPANHA

Além de Yago, outro atleta brasileiro tem sido vítima de racismo na Espanha. O atacante Vinícius Junior, do Real Madrid, vem sendo alvo de ofensas racistas desde que chegou ao clube madrilenho, em 2018. Nos últimos meses, no entanto, os ataques cresceram e se tornaram mais virulentos. No fim de janeiro, torcedores do rival Atlético de Madrid penduraram um boneco enforcado, com camisa do Real, com nome e número do brasileiro, numa das pontes da capital espanhola.

Depois de uma profunda crise diplomática, Espanha e Marrocos consolidaram a reconciliação nesta quinta-feira (2), em Rabat, apesar das críticas feitas ao chefe de governo Pedro Sánchez, acusado tanto por seus aliados da base governista quanto pela oposição de ceder muito a Rabat.

Acompanhado de uma dezena de ministros, Sánchez presidiu uma "reunião de alto nível" com seu homólogo marroquino, Aziz Akhannouch. Foi a primeira desde 2015.

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"Hoje consolidamos [...] a nova etapa que abrimos nas relações entre Marrocos e Espanha", declarou o presidente espanhol, elogiando "o enorme potencial que resta a ser explorado nesta relação".

Sánchez encerrou, assim, um ano de conflito diplomático com Marrocos no final de março de 2022, ao aceitar apoiar o plano de autonomia marroquina para o Saara Ocidental.

A crise eclodiu em abril de 2021, quando Espanha acolheu Brahim Ghali, líder dos separatistas saharauis da Frente Polisário, para um tratamento contra a Covid-19.

Esse desfecho não agradou a todos na Espanha.

O partido radical de esquerda Podemos, membro da coalizão do governo, não quis participar da viagem a Rabat, citando seu desacordo com a guinada "unilateral" de Sánchez na questão do Saara Ocidental.

A oposição conservadora e a imprensa viram como uma desconsideração o fato de Sánchez não ter sido recebido por Mohammed VI.

Elías Bendodo, coordenador-geral do Partido Popular, principal força da oposição, lamentou nesta quinta-feira que "a Espanha dá uma imagem de fraqueza".

"A ausência de Mohamed VI mancha a cúpula hispano-marroquina", noticiou o jornal El País (centro-esquerda).

Antes de sua chegada a Rabat, na quarta-feira (1º), o líder socialista falou por telefone com o rei Mohammed VI, que o convidou a voltar "muito em breve" ao Marrocos para uma visita oficial "para reforçar essa dinâmica positiva", segundo o gabinete real.

- Acordos econômicos -

Pedro Sánchez afirmou que "a Espanha quer ser um investidor de referência" para "promover investimentos em setores estratégicos para o desenvolvimento e para a modernização do Marrocos".

"Marrocos e Espanha querem estabelecer uma nova parceria econômica a serviço do desenvolvimento", destacou Akhannouch.

Para isso, foi aprovado um novo protocolo financeiro que vai duplicar – até 800 milhões de euros (US$ 877 milhões) – a ajuda do governo espanhol a projetos de investimento em Marrocos.

Cerca de 20 acordos foram assinados para facilitar os investimentos espanhóis no Marrocos, nos setores de energia renovável, usinas de dessalinização de água, transporte ferroviário, turismo, educação e cultura. A Espanha é o terceiro maior investidor estrangeiro no país.

Também está previsto um acordo para "normalizar totalmente a passagem de pessoas e mercadorias" nas fronteiras marítimas e terrestres. A abertura de passagens terrestres se refere aos enclaves espanhóis de Ceuta e Melilla, no norte do Marrocos.

O governo de esquerda da Espanha anunciou, nesta segunda-feira (30), que estuda modificar sua lei sobre violência sexual contra mulheres, para fechar brechas legais que permitiram reduções de pena ou a libertação de alguns agressores.

"Nos próximos dias, apresentaremos esta proposta de lei (...), que obviamente será um texto sério, rigoroso e que dê resposta e uma solução a esses efeitos indesejados que ocorreram, e que, evidentemente, não queremos que se repitam", afirmou a ministra da Educação e porta-voz do partido do Partido Socialista, Pilar Alegría, enfatizando que sustentar "um aumento das penas para agressores sexuais" é uma das formas de "reparar pontualmente" estes casos.

A polêmica explodiu em novembro, seis semanas após a entrada em vigor da chamada "lei do só sim é sim", que considera como agressão qualquer atividade sexual sem consentimento explícito, em resposta ao notório caso do estupro coletivo de "La Manada" contra uma jovem em 2016.

A nova lei endureceu o arsenal legal contra o estupro, eliminando os "abusos", mais brandos, e integrando todos os crimes sexuais na categoria de "agressões".

Mas os regulamentos reduziram as penas mínimas e máximas para alguns casos, o que levou muitos condenados a pedir uma revisão da pena, já que na Espanha as novas leis podem ser aplicadas retroativamente se beneficiarem o preso.

Nos últimos dias surgiram rumores sobre o desejo do governo do socialista Pedro Sánchez de fazer as modificações, o que gerou tensões com o sócio minoritário da coalizão no poder, a extrema esquerda do Podemos, que defendeu a lei.

Desde então, cerca de 20 condenados foram libertados e outros 300 tiveram suas sentenças reduzidas, segundo a imprensa espanhola.

"O consentimento deve permanecer no centro do Código Penal. Não podemos voltar ao calvário de demonstrar que resistimos o suficiente", escreveu Ione Belarra, ministra dos Direitos Sociais e líder do Podemos, no Twitter.

Os ministros socialistas insistiram, porém, que as mudanças tentarão corrigir os efeitos indesejados, mas que não afetarão a questão do consentimento.

"A correção e a modificação da lei 'só sim é sim' é para evitar que efeitos indesejados ocorram no futuro", garantiu o ministro da Presidência, Félix Bolaños, à imprensa, e garantiu que o texto continuará "mantendo o consentimento no centro do regime penal de agressões sexuais para impedir que as mulheres passem por um calvário nos julgamentos", acrescentou.

Até a lei entrar em vigor, as vítimas de agressão sexual tinham que provar que haviam sofrido violência ou intimidação, pois sem essas condições, o crime era considerado abuso e não agressão sexual, com penas mais brandas.

A Justiça da Espanha decretou na tarde desta sexta-feira (20) a prisão preventiva e sem fiança do jogador brasileiro Daniel Alves, que é acusado de agressão sexual. De acordo com o jornal catalão La Vanguardia, a medida foi tomada pelo juizado nº 15 de Barcelona, a pedido do Ministério Público.

Segundo o jornal, a decisão veio após a Procuradoria ouvir o depoimento da vítima, uma jovem barcelonesa de 23 anos, que afirmou que sofreu o abuso dentro um banheiro da área VIP da boate Sutton. A mulher ainda relatou que o jogador a obrigou a fazer sexo oral enquanto a agredia física e verbalmente durante o ato.

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Daniel Alves, que também deu depoimento nesta sexta-feira, nega todas as acusações e disse nunca ter visto a jovem que o está acusando. Ainda de acordo com o atleta, ele estava na cidade após participar da Copa do Mundo no Catar, mas "nada aconteceu".

Conforme a publicação, a jovem notificou o clube após sofrer a violência e os responsáveis do local chamaram a polícia. A mulher foi levada pelos policiais até um hospital local, que é especializado em vítimas de agressão sexual. Dois dias depois do ato, que teria ocorrido em 31 de dezembro, ela denunciou o caso à justiça.

Nesta sexta, a esposa do jogador, a modelo Joana Sanz, publicou uma imagem no Instagram mostrando sua mão entrelaçada com a do marido. O post tinha a seguinte descrição: "Juntos".

Da Ansa

O atacante do Real Madrid e da seleção brasileira Vini Jr esteve em campo nesta sexta-feira (30) para enfrentar o Real Valladolid pelo Campeonato Espanhol. Ao ser substituído, o jogador foi vítima de ofensas racistas que partiram da torcida adversária.

No vídeo, é possível ver que torcedores arremessam objetos no jogador, além de chamarem o brasileiro de 'mono', que significa macaco em espanhol.

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Em suas redes sociais, o atacante se posicionou e cobrou uma reação de LaLiga, que, segundo Vini, "segue sem fazer nada".

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Essa não é primeira vez que Vini Jr sofre ataques racistas na Espanha. Em março, o jogador foi vítima em um jogo contra o Mallorca. Outro caso de maior repercussão aconteceu em um programa espanhol de grande audiência no país. Por fim, em uma partida contra o Atlético de Madrid, a torcida colchonera proferiu ofensas racistas através de cânticos no estádio Cívitas Metropolitano.

Seis pessoas morreram e duas ficaram feridas na véspera de Natal depois que um ônibus caiu de uma ponte e despencou por dezenas de metros em um rio no noroeste da Espanha.

O acidente ocorreu no sábado, pouco antes das 21h30 (17h30 em Brasília), em uma ponte do município de Cerdedo-Cotobade, localizado na Galícia, perto da fronteira com Portugal, informaram as autoridades locais neste domingo(25).

No total, oito pessoas estavam no ônibus, que viajava entre as cidades de Lugo e Vigo. Entre as vítimas do acidente, duas foram resgatadas com vida: o motorista, de 60 anos, e uma mulher.

Os outros seis passageiros foram encontrados mortos, segundo equipes de resgate, que postaram no Twitter uma imagem do ônibus.

As duas primeiras vítimas foram encontradas próximas aos destroços do veículo, poucas horas após o acidente.

Os corpos das outras quatro pessoas foram recuperados no rio Lérez, onde ocorreu a tragédia, segundo a Defesa Civil. Até então, o número de desaparecidos era incerto, pois o motorista tinha “dúvidas” sobre quantos estariam no ônibus no momento do acidente.

- Intensas chuvas -

"As equipes de resgate confirmam que todas as pessoas desaparecidas foram resgatadas", disse o Serviço de Emergência da Galícia no Twitter, especificando que as buscas seriam concluídas.

Segundo a Defesa Civil, cinco espanhóis da Galícia estão entre os mortos, incluindo uma mãe e seu filho. A sexta vítima fatal é uma mulher de nacionalidade peruana que cuidava de um idoso em Cerdedo-Cotobade.

Entre os passageiros do ônibus estavam pessoas que visitavam parentes detidos na prisão de Monterroso, localizada no centro da Galícia, na véspera de Natal, informou o jornal regional La Voz de Galicia.

Um motorista deu o sinal de alarme após verificar que a barreira de segurança da ponte estava destruída. O serviço de emergência recebeu uma chamada de dentro do ônibus, o que permitiu localizar o veículo.

As operações de resgate foram complicadas pelas intensas chuvas que caíram durante a noite e também pelo relevo da região.

- Grande desnível -

Sob a ponte existe "um grande desnível" de "trinta metros", confirmou um porta-voz da Defesa Civil. Em comunicado, os socorristas reportaram que chegava a atingir os 75 metros em determinadas partes.

Estas condições obrigaram que os trabalhos de busca fossem suspensos por várias horas e retomados na manhã deste domingo.

O incidente "é uma tragédia absoluta", disse à imprensa o prefeito de Cerdedo-Cotobade, Jorge Cubela, destacando o "profissionalismo" das equipes de resgate enviadas ao local.

Uma investigação foi aberta para apurar as causas do acidente, ainda desconhecidas.

Segundo o porta-voz da Defesa Civil, o motorista do ônibus tem experiência ao volante e, além disso, testou negativo para álcool e drogas.

“Ainda não sabemos com certeza as causas”, mas “é verdade que as condições climáticas estavam muito ruins ontem à noite (sábado)”, confirmou o presidente da comunidade da Galícia, Alfonso Rueda.

O projeto de lei sobre os direitos das pessoas transgênero, que os deputados da Espanha devem votar nesta quinta-feira (22), provoca divisões tanto na coalizão de esquerda que governa o país como dentro do movimento feminista.

"A igualdade real e efetiva das pessoas trans" e a garantia dos direitos LGBTQIA+ estão entre as propostas principais do Ministério de Igualdade liderado pelo Podemos, partido de esquerda radical e parceiro minoritário na coalizão do governo liderado pelo socialista Pedro Sánchez.

Se os deputados aprovarem o projeto - como é provável -, e o mesmo também passar pelo Senado, a Espanha se transformará em um dos poucos países do mundo a autorizar a autodeterminação de gênero apresentando apenas uma solicitação pessoal.

"As pessoas trans e a comunidade LGBTQIA+ não podem esperar mais para o reconhecimento de todos os seus direitos", assegurou em outubro a ministra de Igualdade, Irene Montero, representante do Podemos, prometendo que daria o máximo para conseguir sua aprovação.

A lei permitirá aos cidadãos maiores de 16 anos mudar o nome e a menção relativa a seu sexo nos documentos de identidade, sem que seja necessário apresentar qualquer atestado médico nem confirmar que se submeteu a um tratamento hormonal durante pelo menos dois anos, como se exige atualmente para os maiores de idade.

Com a nova lei, os jovens a partir de 12 anos também poderiam solicitar a mudança no Registro Civil, mas apenas sob algumas condições, algo que foi objeto de duras discussões no governo nos últimos meses.

- Luta interna -

Rechaçado totalmente pela direita, o polêmico projeto não gerou tensões apenas na coalizão, mas também causou divisões no movimento feminista.

Para figuras de peso do feminismo espanhol, a lei representa um retrocesso nos direitos das mulheres e poderia gerar problemas para os jovens, uma postura que é tachada de "antitrans", e inclusive "transfóbica", por parte das defensoras da inclusão do coletivo.

Com este projeto de lei, "estão introduzindo um cavalo de Troia no feminismo", estimou Lola Venegas, porta-voz da Aliança Contra o Apagamento das Mulheres, que teme que a autodeterminação de gênero represente "um retrocesso brutal" aos direitos das mulheres.

Com esse texto, as pessoas do sexo masculino que mudarem de gênero "poderão competir nos esportes femininos" ou "entrar em presídios de mulheres", indicou.

Também preocupa os opositores da lei o direito à autodeterminação para os menores de idade, que poderão mudar de gênero, a partir dos 14 anos, se contarem com a assistência de seus tutores legais no processo, e a partir de 12 anos com autorização judicial.

Apesar de os socialistas terem pressionado para introduzir uma emenda que obrigasse a estender o aval judicial para os jovens de 14 e 15 anos, a proposta acabou sendo rejeitada.

Dentro do Partido Socialista, as divisões foram ainda mais profundas, levando, inclusive, a veterana ativista Carla Antonelli - a primeira mulher trans que se elegeu deputada regional na Espanha - a deixar o partido em outubro, após décadas de militância.

"Se o socialismo não for corajoso, não é socialismo", escreveu na época Antonelli no Facebook, lamentando que seus anos de trabalho pela autodeterminação de gênero tenham terminado em um "pesadelo dantesco, de transfobia, exclusões, humilhações internas e externas".

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