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Cotada para disputar as eleições suplementares para o senado paranaense caso o senador Sergio Moro (União-PR) seja cassado por abuso de poder econômico, a ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) foi recebida com um coro de "senadora" em um evento do PL Mulher em Curitiba neste sábado, 16. Michelle ainda alfinetou Moro, afirmando que os paranaenses devem eleger alguém "realmente elegante".

A ex-primeira-dama participou do encontro estadual da ala feminina do partido, que é presidida por ela desde março. Enquanto discursava, Michelle disse que Deus teria a chamado para "algo novo no Brasil". Foi quando o coro de "senadora" começou por parte dos apoiadores.

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Após o coro, Michelle ainda alfinetou Moro, que foi alvo de críticas após a sabatina do ministro da Justiça, Flávio Dino, aprovado para uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF) na última quarta-feira, 13. Moro foi visto abraçando e rindo ao lado de Dino durante a sessão da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado. Depois da audiência, o Estadão flagrou que um assessor do ex-juiz recomendou, por mensagens, que ele não revelasse publicamente um apoio à indicação do novo ministro do STF.

"Deus vai dar sabedoria para vocês escolherem o melhor para o Estado do Paraná. Uma pessoa que seja realmente elegante, que possa ter elegância para trabalhar e para lutar por esse Estado tão maravilhoso", disse a ex-primeira-dama.

Moro enfrentará um julgamento do Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE) por abuso de poder econômico em uma ação que é movida pelo próprio PL e pela Federação Brasil da Esperança (PT/PCdoB/PV), do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os requerentes acusam o senador de ter causado um desequilíbrio eleitoral nas eleições para senador em outubro do ano passado, onde foi eleito com 1,9 milhão de votos (33,5% dos votos válidos).

Em um parecer protocolado nesta quinta-feira, 14, o Ministério Público Eleitoral (MPE) pediu a cassação do senador a sua inelegibilidade. Com a manifestação do MPE, o próximo passo no julgamento contra Moro será apresentação do voto do relator do processo eleitoral, que é o desembargador Luciano Carrasco Falavinha Souza. Segundo o advogado Luiz Peccicin, que representa o PT no caso, a previsão é que isso ocorra no dia 22 de janeiro.

Se Moro for condenado pelos crimes em que é denunciado, seu mandato será cassado pelo TRE. Caso isso ocorra, serão realizadas eleições suplementares para eleger uma nova chapa que irá tomar posse no Senado até 2030. O pleito será marcado após o processo contra o senador transitar em julgado. Ou seja, após decisão final no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Com a possibilidade de cassação de Moro, o nome de Michelle tem sido ventilado entre os possíveis concorrentes para o Senado. Para ser candidata no Paraná, a ex-primeira-dama precisa comprovar um domicílio eleitoral no Estado seis meses antes da eleição.

Segundo a Coluna do Estadão, os deputados federais do Partido dos Trabalhadores Zeca Dirceu e Gleisi Hoffmann e o ex-líder do governo Bolsonaro na Câmara Ricardo Barros (PP) também já manifestaram interesse em ocupar a vaga deixada por Moro. Além do nome de Michelle estar nas discussões, outro cotado do PL na disputa é o ex-deputado Paulo Martins, que ficou em segundo lugar na disputa pelo Senado, perdendo para Moro por 250 mil votos.

Ao que parece, a briga pela herança de Gugu Liberato, morto em novembro de 2019, está longe de acabar. Desta vez, Rose Miriam, mãe das filhas do artista, entrou na Justiça para pedir a correção do valor da pensão do espólio do apresentador. De acordo com o Extra, ela recebe mensalmente o valor de dez mil dólares, cerca de R$ 55 mil, mas, conforme disse o advogado Nelson Wilians para o veículo, os pagamentos não foram realizados de forma correta.

"A Justiça fixou em favor de Rose Miriam uma verba no importe de 10 mil dólares por mês que deve ser pago pelo Espólio. Como esse valor, até outubro de 2021, não foi pago de forma correta, sempre em quantia menor a devida, Rose Miriam, no final de 2021, entrou com uma ação de execução para cobrar a diferença desses meses", disse a defesa.

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Desde a inesperada morte de Gugu, Rose vem brigando pelo reconhecimento da união estável entre os dois para receber parte da herança estimada em um bilhão de reais.

Com a decisão do presidente Jair Bolsonaro de não se envolver, ao menos oficialmente, no primeiro turno das eleições municipais de novembro, os pré-candidatos a prefeito de São Paulo, inclusive os que são associados à esquerda, disputam o espólio bolsonarista na cidade. Uma das estratégias é se declarar como oposição ao governador João Doria (PSDB), visto como possível adversário de Bolsonaro nas eleições de 2022.

No segundo turno da eleição presidencial de 2018, Bolsonaro ganhou em 52 das 58 zonas eleitorais e teve pouco mais de 60% dos votos válidos na Capital. As campanhas têm pesquisas internas mostrando que, desde a posse, em 2019, este eleitorado se dividiu entre arrependidos, lavajatistas e aqueles que continuam fiéis ao presidente. Sejam quais forem os porcentuais, os pré-candidatos calculam que é impossível vencer a eleição sem parte desses votos.

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Apresentar-se como anti-Doria foi o que levou, por exemplo, o ex-governador Marcio França (PSB) a um evento com o presidente Bolsonaro em São Vicente, cerca de dez dias atrás. Ele participou da visita de Bolsonaro a uma ponte estadual que estava interditada havia meses e só foi parcialmente reaberta graças a investimentos federais depois de o governo estadual se recusar várias vezes a liberar recursos para a obra.

O encontro foi interpretado como um sinal político. O ex-governador usa como referência para sua estratégia de campanha o mapa dos votos que obteve na capital no 2° turno da disputa para governador. O pessebista venceu com folga nas franjas da cidade e avançou sobre o eleitorado "azul do centro", que historicamente vota contra o PT. Para tentar atrair o eleitor bolsonarista, França vai repetir a proposta de alistamento civil.

No PT, a estratégia é, primeiro, tentar conseguir os votos dos eleitores que escolheram Fernando Haddad em 2018. Mas os petistas não escondem o desejo de reaver parte do eleitorado que votava no partido mas migrou para Bolsonaro e hoje estaria arrependido. Uma das estratégias é colar o atual prefeito, Bruno Covas (PSDB), em Doria. Na campanha o partido vai tratar os dois como sendo um só.

"Vamos mostrar que o Doria meio que tutela o Bruno. Por isso a campanha terá duas direções. Uma é o anti-Bolsonaro, outra é a cidade", disse o coordenador de comunicação da campanha petista, José Américo Dias. Segundo o deputado Alexandre Padilha (PT-SP), que também integra a coordenação da campanha, o PT vai aproveitar vínculos criados durante o combate à pandemia do novo coronavírus para tentar entrar no eleitorado bolsonarista da capital.

"Queremos ganhar já no primeiro turno uma parte do eleitorado arrependido do bolsonarismo. Os que se chocam com a postura de Bolsonaro em relação à pandemia, os pequenos e médios comerciantes que não conseguem acessar crédito", disse.

Novo

Visando o eleitorado bolsonarista, o pré-candidato do Novo, Filipe Sabará, também faz duras críticas a Doria, mas "pela direita". "Existe uma grande rejeição a Doria e o França está apostando nela, mas isso não vai colar. O Márcio Cuba não cola na direita", disse.

Ex-aliado de Doria, de quem foi secretário, Sabará rompeu com o governador e tem dito que o tucano "traiu a direita".

Já a ex-bolsonarista Joice Hasselmann (PSL) vai tentar se colocar como a candidata da Lava Jato, aproveitando seus vínculos com Sergio Moro e Deltan Dallagnol e o fato de ter nascido no Paraná, berço da operação.

A avaliação na pré-campanha de Bruno Covas é que, de fato, existe uma má vontade do eleitor paulistano com Doria por ele ter deixado o cargo, e isso não mudou muito de 2018 para cá. Por outro lado, aliados do prefeito dizem que não há uma rejeição "absoluta" e dizem que o eleitor valoriza a boa relação entre prefeito e governador.

PSOL

No extremo oposto do espectro ideológico, até o pré-candidato do PSOL, Guilherme Boulos, espera herdar parte dos votos bolsonaristas na periferia. "Minha candidatura dialoga muito com esse eleitorado. É um erro pensar que todo eleitor do Bolsonaro é ideologicamente ligado a ele. A maior parte é gente que votou nele por desespero, por desesperança. Além disso, tem muito evangélico no MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem Teto)", disse Boulos.

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério Público Federal (MPF) enviou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) parecer defendendo a rejeição do Recurso Especial, que pretende desbloquear bens do espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia. Assinado pelo subprocurador-geral da República Nívio de Freitas, o posicionamento sustenta que o recurso especial não é a via processual adequada para questionar decisões que negam ou deferem pedidos de antecipação de tutela.

As informações foram divulgadas pela Procuradoria-Geral da República. Em fevereiro de 2017, a mulher do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva morreu vítima de um AVC.

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Segundo a PGR, "além disso, não ficou comprovada a origem lícita dos bens nem a necessidade urgente (condição de miserabilidade) dos herdeiros, o que afasta a possibilidade de liberação do patrimônio por meio de tutela antecipada".

O recurso especial apresentado ao STJ questiona decisão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que indeferiu pedido de tutela antecipada para liberar bens da ex-primeira-dama, bloqueados com o objetivo de garantir cumprimento de pena aplicada ao ex-presidente Lula.

A defesa tentou suspender o sequestro de metade dos ativos financeiros e do patrimônio bloqueado, que seriam destinados aos filhos de Marisa Letícia, pelo regime de meação. Mas o TRF4 indeferiu o pedido, alegando que a defesa não comprovou que os recursos são de origem lícita nem que os herdeiros têm necessidade dos recursos. O caso chegou então ao STJ.

Segundo Nívio de Freitas, a jurisprudência do STJ determina que é incabível recurso especial para reexame de deferimento ou indeferimento de medida cautelar ou antecipatória. Isso porque essas decisões são de natureza precária e podem ser revertidas na própria jurisdição ordinária (no caso, o TRF4) a qualquer momento. Além disso, o reexame da decisão exigiria nova análise de provas e de mérito, o que vai contra as Súmulas 7 e 83 do STJ. "Verifica-se, assim, apenas um inconformismo da defesa com a decisão", diz o parecer.

O texto também lembra que a meação, por si só, não resguarda produto de crime ou bens com ele adquiridos. Segundo o subprocurador-geral, para liberar a parte do espólio destinada aos filhos de Marisa Letícia, seria preciso assegurar a origem lícita do patrimônio, o que não ocorreu. Também não foi comprovada a necessidade dos herdeiros nem o perigo de dano ou risco ao resultado útil do processo, configurando ausência dos requisitos necessários para a concessão da tutela de urgência.

A 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) negou, nesta quarta-feira, 4, dois recursos que pediam a liberação dos bens referentes ao espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva bloqueados para cumprimento de pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no caso triplex. As informações foram divulgadas pelo TRF-4.

Os recursos (agravo de instrumento) tiveram por autores o ex-presidente Lula e o espólio de Marisa Letícia. Os advogados ajuizaram ação de embargos de terceiro alegando que já teria sido demonstrado que os bens não são provenientes em sua totalidade das atividades da Lils Palestras e que o bloqueio estaria prejudicando herdeiros e sucessores.

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Segundo o desembargador federal João Pedro Gebran Neto, relator do processo, ainda precisa ser aferida a licitude dos valores para, só então, reverter parte do bloqueio com reserva de meação. Gebran ressaltou que é preciso saber a origem do patrimônio e se este não foi obtido com o produto do delito, o que será averiguado no decorrer da ação.

Quanto à alegação de que os familiares estariam com dificuldades financeiras, o magistrado disse não ter sido anexada qualquer comprovação pela defesa.

Outros Recursos

A 8ª Turma do TRF-4 também julgou nesta tarde mais outros dois recursos da defesa do ex-presidente Lula relativos a processos no âmbito da Operação Lava Jato.

O primeiro, uma correição parcial que buscava junto ao tribunal determinar que o juízo responsável pela execução provisória da pena analise o pedido feito pela defesa de restabelecer o regime de assistência jurídica prestada pelos advogados ao político nos períodos entre as 9h e 11h30min e entre as 14h30min e 17h30min de segunda à sexta-feira.

Segundo os representantes de Lula, desde o início da execução da pena pelo ex-presidente esse havia sido o regime de assistência jurídica garantido pela Polícia Federal (PF) em Curitiba, mas em março deste ano houve uma readequação que passou a permitir apenas duas horas diárias de visitas dos advogados, uma pela manhã e outra pela tarde.

O juiz federal convocado para atuar no TRF-4, Nivaldo Brunoni, em julho, já havia determinado liminarmente que o juízo de primeiro grau decidisse sobre o restabelecimento ou não dos horários de visitação. A 8ª Turma na sessão de hoje confirmou, por unanimidade, a ordem liminar de Brunoni.

Dessa forma, agora o juízo da 12ª Vara Federal de Curitiba deve se pronunciar no processo e decidir qual será o regime de horários de visitação dos advogados ao ex-presidente na Superintendência da PF em Curitiba.

O segundo, um agravo de execução penal interposto contra uma decisão da 12ª Vara que estabeleceu regras para a visitação de líderes religiosos ao político. A primeira instância havia determinado que Lula poderia receber somente uma visita mensal de um padre.

A defesa dele recorreu ao TRF-4, requisitando a possibilidade de receber visitas semanais de diversos líderes religiosos.

Sustentou que a restrição à liberdade religiosa do apenado é incompatível com os princípios e regras constitucionais vigentes, não sendo possível a restrição de visita mensal de apenas um padre, haja vista a intenção de Lula em ter contato com uma pluralidade de religiões.

A 8ª Turma, por maioria, decidiu dar parcial provimento ao recurso. Assim, Lula poderá receber uma visita mensal de líder religioso, mas sem a determinação que seja de um padre.

O relator do caso, desembargador Gebran, destacou que a Constituição Federal prevê como garantias a inviolabilidade da liberdade de crença e de consciência, com o livre exercício dos cultos religiosos, bem como a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva.

No entanto, o magistrado ressaltou que a Lei de Execuções Penais prevê que o estabelecimento prisional oferecerá serviços organizados para esse fim, dessa maneira, a forma da prestação da assistência religiosa depende da organização de cada instituição penal.

No caso de Lula, a Superintendência da PF estabelece uma vista religiosa mensal para todos os custodiados e essa regra também deverá ser cumprida pelo ex-presidente, sem receber tratamento diferenciado dos demais.

Gebran ainda reconheceu que não se pode determinar de qual religião será a assistência oferecida e que a crença individual de Lula deve ser respeitada, oportunizando-lhe o contato com as religiões que o político escolher.

Assim, o acerto pré-acordado da visita de um padre não será imposto, na medida em que Lula poderá eleger o representante de qualquer religião para as visitas, sendo que a cada mês o preso poderá selecionar um diferente líder religioso para a visitação.

O espólio da ex-primeira-dama Marisa Letícia, por meio do ex-presidente Lula, requereu ao juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato, o 'imediato' desbloqueio de bens. A solicitação foi feita em 16 de janeiro.

Segundo a defesa, as medidas de bloqueio determinadas por Moro 'acabaram por atingir, indevidamente, bens que não integram o patrimônio do ora inventariante (Lula)'. Em manifestação ao juiz, o advogado Cristiano Zanin Martins, que defende Lula, anotou que o ex-presidente e Marisa eram casados em regime de comunhão universal de bens e que ‘todos os bens dos cônjuges são comuns, ou seja, tanto os bens presentes no momento da celebração do casamento, como os adquiridos na constância da união, pertencem a ambos os cônjuges’.

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Em fevereiro do ano passado, a mulher do ex-presidente, Maria Letícia, morreu vítima de um AVC.

O pedido de bloqueio foi feito pelo Ministério Público Federal em 4 de outubro de 2016. O juiz da Lava Jato ordenou o confisco em 19 de julho de 2017. O Banco Central congelou R$ 606.727,12 de quatro contas de Lula, três apartamentos e um terreno, todos os imóveis em São Bernardo do Campo, grande São Paulo, e também dois veículos. O bloqueio dos imóveis do petista atingiu 'a parte ideal de 50% correspondente à meação'.

Além destes bens e valores, Lula teve seu plano de previdência BrasilPrev, do Banco do Brasil, também confiscado no montante de R$ 9 milhões. Parte do valor, R$ 7.190.963,75, é relativo a um plano empresarial da LILS (empresa de palestras do petista) e o outro, R$ 1.848.331,34, se refere a um plano individual.

Zanin Martins requereu 'o imediato levantamento de bloqueios referentes a bens e valores em meação, ou seja, a metade dos ativos financeiros bloqueados e já transferidos para conta judicial vinculada ao juízo, bem como daqueles bloqueados junto à BrasilPrev Seguros e Previdência S.A e dos dois veículos constritos'.

"Este juízo também se encontra plenamente ciente de qual regime de bens regia o matrimônio do inventariante e a Sra. Marisa Letícia Lula da Silva (comunhão universal de bens). Tanto é assim que, ao menos com relação aos bens imóveis, foi determinado que se observasse a meação pertencente ao espólio referente à sucessão, quando da determinação do ilegal sequestro. Todavia, igual cuidado não foi adotado em relação à decretação de bloqueio judicial de valores existentes em nome do inventariante junto a instituições financeiras, ou seja, não fora determinado que se observasse a meação pertencente ao espólio sucessório", afirmou o defensor.

De acordo com o advogado, o juiz deveria ter determinado que os valores das contas bancárias de Lula e de suas aplicações também fossem bloqueados até 50%. Ou seja, 'que fosse respeitada a meação pertencente ao espólio da Sra Marisa Letícia Lula da Silva', argumenta a defesa.

"A integralidade da herança da de cujus não é composta somente daqueles bens que, indubitavelmente, se encontravam em seu nome, mas também da metade do patrimônio do inventariante (Lula), por força do regime marital da comunhão universal de bens, o que engloba, consequentemente, os valores existentes nas contas bancárias de sua titularidade", argumenta a defesa.

Um juiz americano autorizou nesta quarta-feira a nomeação de um administrador para os bens do falecido astro da música pop Prince, rejeitando as objeções de um detento que alega ser filho do músico.

O juiz Kein Eide, de um tribunal do condado de Carver, na região de Minneapolis, disse que o administrador deverá adotar "todas as medidas prudentes para obter rentabilidade" dos bens do artista, enquanto se estabelece as pessoas que são os herdeiros legais.

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O magistrado reconheceu a necessidade de nomeação de um administrador ao destacar que é pouco provável que todas as questões legais sobre os herdeiros de Prince sejam resolvidas antes de dois meses.

Prince, que faleceu em 21 de abril aos 57 anos, vítima de uma overdose acidental de analgésicos, não deixou testamento nem filhos reconhecidos.

A família havia contratado a empresa Bremer Trust para administrar os bens, enquanto a justiça define a divisão da herança entre uma irmã e cinco meios-irmãos.

A nomeação do administrador havia sido bloqueada por Carlin Williams, de 39 anos e atualmente detido em uma penitenciária do Colorado, cuja mãe afirmou que seu filho é fruto de uma relação sexual com Prince em um hotel em 1976.

Williams é uma das duas pessoas que pediram à justiça ser reconhecidas como possíveis herdeiros de Prince. A outra é Brianna Nelson, que afirma ser a única filha sobrevivente de Duane Nelson, um dos meios-irmãos do artista.

Duane Nelson, que morreu em 2011, trabalhou durante algum tempo na segurança do cantor, mas os dois acabaram se afastando.

A Bremer Trust informou em maio que solicitará exames de DNA a todos que alegam ser herdeiros, que os próprios devem custear, para provar o parentesco com Prince.

Pouco mais de dois anos já se apssaram após a morte do ator e diretor Marcos Paulo e a Justiça brasileira ainda não decidiu para quem vão os bens por ele deixados. São imóveis, carros e obras de arte que totalizam cerca de R$ 30 milhões. Segundo o colunista Leo Dias, alguns destes imóveis estão em situação de completo abandono. 

Morre, aos 61 anos, o ator e diretor Marcos Paulo

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Um dos bens mais valiosos, uma cobertura num condomínio de luxo no Rio de Janeiro, o Golden Green, está com a piscina suja e as plantas do terraço destruídas. O apartamento tem quatro suítes e está avaliado em R$ 11 milhões. Em Búzios, uma casa de frente para o mar que o diretor possuía, de cerca de R$ 2 milhões, está com a fachada pichada e a porta da garagem escorada para não cair.

Ainda no espólio de Marcos Paulo estão um apartamento em Nova York de US$ 2,9 milhões, o que daria cerca de R$ 8,5 milhões e dois carros Mercedes Benz e um Audi, estacionados na garagem do condomínio Golden Green, no Rio de Janeiro. O diretor faleceu em novembro de 2012, ele era casado com a atriz Antonia Fontenelle e deixou três filhas, Vanessa, de seu relacionamento com a modelo Tina Serina, Mariana e Giulia, dos casamentos com as atrizes Renata Sorrah e Flávia Alessandra, respectivamente.

O espólio de Nelson Mandela chega a cerca de US$ 4,1 milhões, excluindo royalties e outros valores, e dentre os beneficiários de seu testamento estão familiares, funcionários, escolas onde ele estudou e o Congresso Nacional Africano, o movimento que lutou contra o governo dos brancos na África do Sul e que agora governa o país, informaram os executores de seu testamento nesta segunda-feira.

A terceira mulher de Mandela, Graça Machel, é a principal beneficiária do testamento porque o casamento dos dois foi em regime de comunhão de bens e, portanto, ela tem o direito à metade do espólio, contanto que se pronuncie em 90 dias, informou o executor Dikgang Moseneke, que também é vice-presidente do Tribunal Constitucional. O primeiro marido de Graça Machel, o presidente de Moçambique Samora Machel, morreu num acidente de avião em 1986.

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A ex-mulher de Mandela, Winnie Madikizela-Mandela, não é mencionada no testamento.

Moseneke disse não ter ciência de qualquer objeção às disposições do testamento. Mandela, que foi prisioneiro durante o governo de supremacia branca na África do Sul e o primeiro presidente negro do país, morreu em 5 de dezembro, aos 95 anos. O executor destacou que um "inventário provisório" indica que os recursos de Mandela somam 46 milhões de rands, ou US$ 4,1 milhões, mas lembrou que a quantia pode mudar, na medida em que o testamento for estudado com mais cuidado.

O documento foi escrito em 2004 e as disposições foram atualizadas em 2005 e 2008. Os dois outros executores são George Bizos, um advogado de direitos humanos que foi amigo de Mandela durante muitos anos, e Themba Sangoni, juiz da província de Cabo Ocidental, local de nascimento de Mandela.

Mais cedo, Moseneke disse que o testamento fora lido em sua totalidade aos membros da família de Mandela. "Foi tudo bem", disse ele. "Houve alguns pedidos de esclarecimentos."

No ano passado, enquanto a saúde de Mandela piorava, sua família se envolveu numa série de disputas por causa de seus bens. Alguns familiares tentaram destituir Bizos e outros diretores de duas empresas cujos rendimentos deveriam beneficiar a família de Mandela.

Em outro caso, Mandla Mandela, neto do líder contra o apartheid, se desentendeu com os familiares porque havia autorizado a tranferência dos restos mortais de três filhos de Mandela para outro túmulo. Uma ordem judicial o obrigou a levar os restos morais de volta a Qunu, onde Mandela cresceu e foi enterrado, no dia 15 de dezembro. Fonte: Associated Press.

O espólio do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (1987/1990) depositou em conta judicial R$.1.240.299,00, para quitação de ação de execução movida pela Procuradoria Geral de Justiça. O depósito foi realizado no dia 24 de setembro, dois meses depois que a Procuradoria ingressou com ação de execução para reparação de dano ao Tesouro.

A execução tem base em sentença da Justiça que impôs a Quércia condenação por improbidade administrativa. Em 1988, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) recapeou estradas na zona rural de Pedregulho (SP) e aproveitou para instalar uma cerca de 10 quilômetros de mourões na fazenda Nossa Senhora Aparecida, de propriedade de Quércia, então vice-governador de São Paulo.

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Em 1998, a 3.ª Vara da Fazenda Pública da Capital condenou Quércia à devolução do valor gasto pela autarquia, à época calculado em R$ 69.577,20. Entre recursos, apelações e embargos, o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal, que deu sentença definitiva.

Técnicos da promotoria atualizaram a quantia, acrescida de multa, custas e uma vez o valor da lesão, chegando ao montante de R$ 1.454.692. Quércia morreu em dezembro de 2010. A cobrança recai sobre o espólio, representado pelos herdeiros - dois ex-superintendentes do DER terão de desembolsar soma igual.

A investigação sobre os mourões foi realizada em 1993 pelo então promotor de Justiça Márcio Fernando Elias Rosa. Vinte anos depois a execução está a cargo do próprio Elias Rosa, que hoje ocupa a cadeira de procurador-geral, mandatário máximo do Ministério Público Estadual.

O espólio de Quércia depositou R$ 1.240.299 no dia 24 de setembro passado, às 13h10, segundo comprovante de pagamento de títulos anexado aos autos da execução.

A Procuradoria-Geral de Justiça considera que o depósito "quita parcialmente a execução em trâmite".

A Procuradoria-Geral de Justiça ingressou com ação de execução contra o espólio do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia (1987/1990) para reparação de dano ao Tesouro no valor de R$ 1,45 milhão. A medida tem base em sentença que impôs a Quércia condenação por improbidade administrativa. Em 1988, o Departamento de Estradas e Rodagem (DER) recapeou estradas na zona rural de Pedregulho (SP) e aproveitou para instalar uma cerca de 10 quilômetros de mourões na fazenda Nossa Senhora Aparecida, de propriedade de Quércia, então vice-governador.

Em 1998, a 3.ª Vara da Fazenda Pública da Capital condenou Quércia à devolução do valor gasto pela autarquia, à época calculado em R$ 69.577,20. Entre recursos, apelações e embargos, o caso chegou ao Supremo Tribunal Federal, que deu sentença definitiva. Técnicos da promotoria atualizaram a quantia, acrescida de multa, custas e uma vez o valor da lesão, chegando aos R$ 1.454.692.

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Quércia morreu em 2010. A cobrança recai sobre o espólio, representado pelos herdeiros - dois ex-superintendentes do DER terão de desembolsar soma igual. A investigação sobre os mourões foi realizada em 1993 pelo então promotor Márcio Fernando Elias Rosa. Vinte anos depois a execução está a cargo do próprio Elias Rosa, que hoje ocupa a cadeira de procurador-geral, mandatário máximo do Ministério Público Estadual. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

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