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O movimento que promove a derrubada de estátuas de personalidades consideradas racistas ao redor do mundo mira um novo algo: o pacifista Mahatma Gandhi, conforme publicado pela BBC. O monumento em homenagem ao líder da independência indiana, localizado na cidade de Leicester, na Inglaterra, já recebeu 5.000 assinaturas de ativistas britânicos que exigem a remoção.

Gandhi entrou para história por sua determinação na luta não-violenta contra a colonização britânica, mas estudiosos apontam que ele chegou a criticar os negros africanos enquanto esteve na África do Sul, no fim do século XIX.

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"Gandhi também era um ser humano imperfeito, [mas] Gandhi imperfeito era mais radical e progressivo do que a maioria dos compatriotas contemporâneos", analisa o professor de História Indiana da Universidade de Oxford, Faisal Devji, à BBC.

Devji acredita que não se pode comparar o indiano a figuras como o traficante de escravos do século XVII, Edward Colston, que teve sua imagem jogada em um rio de Bristol por manifestantes do Black Lives Matter. “[Gandhi] é um homem falível como todos os homens, mas, para amontoá-lo com os proprietários de escravos, isso é um pouco demais”, acrescentou o professor.

 

A cidade neozelandesa de Hamilton derrubou nesta sexta-feira (12) uma estátua do comandante militar colonial do qual recebeu seu nome, o mais recente caso da lista de localidades em todo o mundo que enfrentam seu passado.

Uma grua retirou a escultura de bronze do capitão John Fane Charles Hamilton da Praça Cívica nesta sexta-feira, após solicitações de vários moradores e de ameaças dos manifestantes antirracistas sobre a derrubada da estátua.

A prefeitura de Hamilton afirmou que a retirada da estátua é parte de um esforço para eliminar os monumentos "considerados representativos de desarmonia e opressão cultural", em um contexto de protestos antirracistas em vários países do mundo.

"Conheço muitas pessoas - de fato um número crescente de pessoas - que consideram a estátua pessoal e culturalmente ofensiva", disse a prefeita Paula Southgate.

"Não podemos ignorar o que está acontecendo em todo o mundo. No momento em que estamos tentando desenvolver tolerância e compreensão. Não acredito que a estátua nos ajude", disse.

Hamilton era um comandante naval que lutou contra os maoris indígenas que defendiam sua terra contra a expansão colonial britânica no século XIX. Morreu na batalha de Pukehinahina, em 1864.

A estátua foi doada ao conselho local em 2013 e a remoção aconteceu após um pedido formal da iwi regional, ou tribo, Waikato-Tainui.

Os manifestantes contra o racismo haviam prometido derrubar a estátua no fim de semana. O ativista Taitimu Maipi chamou Hamilton de "assassino".

A Waikato-Tainui elogiou a retirada da estátua e afirmou que debate com o Conselho Municipal outros nomes e símbolos coloniais problemáticos, incluindo a possibilidade de restaurar o nome maori original da cidade, Kirikiriroa.

A estátua de um traficante de escravos derrubada na cidade inglesa de Bristol por manifestantes antirracistas foi retirada do rio onde foi jogada nesta quinta-feira (11), enquanto cresce o debate sobre a exclusão de outros símbolos do passado colonial.

Os manifestantes em Bristol arrancaram a estátua de Edward Colston de seu pedestal no domingo e a jogaram na água, durante um protesto desencadeado pela morte do afro-americano George Floyd pelas mãos de um policial branco nos Estados Unidos.

Foi recuperada na manhã de hoje e "está sendo levada para um lugar seguro antes de se tornar parte da coleção de nosso museu", anunciou a prefeitura.

Colston era um alto funcionário da Royal African Company no final do século XVII, que enviou centenas de milhares de pessoas da África Ocidental à escravidão na América do Norte e Caribe.

A destruição de sua estátua provocou a condenação do governo britânico, mas reacendeu reivindicações em todo o país para que se retirem outros monumentos históricos controversos.

As autoridades da cidade costeira de Bournemouth tinham previsto retirar nesta quinta uma estátua de Robert Baden-Powell (1857-1941) --fundador do movimento "scout" e acusado de racismo, homofobia e vínculos com os nazistas-- por medo de que também acabe na água.

No entanto, algumas dezenas de manifestantes brancos se agruparam em seu entorno para defendê-la, ressaltando a importância dos 54 milhões de "scouts" em todo o mundo.

A Universidade de Liverpool anunciou que renomeará um prédio que atualmente leva o nome do ex-primeiro-ministro William Gladstone, devido a seus vínculos com o tráfico de escravos.

E na terça-feira, as autoridades do leste de Londres retiraram do distrito de Docklands uma estátua de Robert Milligan, cuja família era proprietária de plantações de açúcar na Jamaica.

Os protestos pela morte de Floyd também resultaram na destruição de estátuas nos Estados Unidos.

Uma efígie de Cristóvão Colombo foi arrancada e jogada em um lago na terça em Richmond, Virgínia, e outra foi vandalizada no centro de Miami, coberta com tinta vermelha e mensagens que diziam "Nossas ruas", "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam) e "George Floyd".

Com a presença de nove tricampeões da Copa do Mundo de 1970, a CBF inaugurou nesta quinta-feira uma estátua em tamanho real de Pelé. A peça ganhou lugar de destaque no Museu da Seleção, que fica na sede da entidade, no bairro da Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro. Com problemas de mobilidade, Pelé não pode participar da cerimônia, mas gravou vídeo agradecendo a homenagem.

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A inauguração da peça marca o início de uma série de homenagens que a CBF pretende fazer este ano para recordar os 50 anos da conquista da Copa do Mundo do México, feito atingido por uma seleção que é apontada como a melhor de todos os tempos.

A estátua de Pelé chama a atenção pela semelhança com o Rei do Futebol. Colegas da seleção de 1970 se impressionaram com o trabalho. "Muito parecido com ele. Como ele mesmo disse, melhor do que é na realidade", brincou Emerson Leão, um dos goleiros daquela equipe.

A peça levou quase um ano para ser produzida e contou com a participação do próprio Pelé, que frequentemente foi consultado para opinar sobre detalhes. Na homenagem, o eterno camisa 10 está sorrindo e vestindo o uniforme da seleção de 1970.

"A estátua dele vai ser um ícone do nosso museu", afirmou o presidente da CBF, Rogério Caboclo. Desde que assumiu, o dirigente tem procurado reaproximar ídolos do passado que andavam afastados - ou mesmo rompidos - com a entidade. Um exemplo notório é do ex-atacante e atual senador Romário (Podemos-RJ), crítico ferrenho da CBF que, no mês passado, aceitou participar do jogo festivo entre as seleções de másters de Brasil e Itália.

"Nossa gestão não herda inimigos. A CBF está aberta para dialogar com todos os ex-atletas, os atuais atletas, ex-treinadores e atuais treinadores. A gente reconhece neles o grande sucesso da CBF e do futebol do Brasil", disse Caboclo. "Eles têm que estar inseridos no contexto da nossa gestão. Pra nós, os críticos são tão bem-vindos quanto os demais".

JULES RIMET - Contando com a presença de nove tricampeões do mundo, a inauguração da estátua de Pelé teve outro momento marcante. Ao fim da cerimônia, o ex-atacante Jairzinho foi convidado a repetir o gesto do capitão Carlos Alberto Torres em 1970 e ergueu a Taça Jules Rimet - ou, pelo menos, a réplica dela, uma vez que a original foi furtada em 1983, em um dos episódios mais pitorescos (e tristes e bizarros) da história do futebol brasileiro.

A repetição da cena emocionou os ex-jogadores. "Quando você faz uma homenagem, é por mérito. A equipe de 1970 teve um mérito bravo porque até hoje é considerada a melhor seleção que passou por aqui", considerou Leão.

O presidente da República em exercício, vice-presidente general Hamilton Mourão, disse que inaugurar a estátua de Dom Pedro I é uma oportunidade para reflexão da importância da data da Independência para a história do País.

"Foi naquele 7 de setembro que ficamos livres da soberania portuguesa e foi dada independência à nossa terra", afirmou Mourão, durante cerimônia de inauguração da estátua de Dom Pedro I, no Parque da Independência, em São Paulo.

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Representantes maçônicos, que doaram a estátua à cidade, estiveram presentes no ato. O senador Major Olímpio (PSL/SP) também acompanhou a cerimônia.

Após o evento, Mourão não falou com a imprensa. Ele não tem mais agenda oficial na capital paulista e já retorna para Brasília.

Cabo Daciolo ressurgiu no Twitter nesta terça-feira (31), após a destruição de uma das estátuas da Havan, na filial de São Carlos, no interior de São Paulo. O nome do postulante à presidência na eleição de 2018 veio à tona devido um vídeo no qual 'profetiza' a destruição das imagens da rede lojista.

"Começaram a botar isso aqui no nosso país", fala o ex-deputado federal pelo Patriotas ao apontar para a estátua no registro feito antes da eleição. "Vai sair uma por uma. Se quiser colocar, no máximo, de dois metros", determina.

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As estátuas que ficam em frente às lojas da Havan são réplicas da famosa Estátua da Liberdade de Nova York. O político carioca propõe que para "cada uma que tiver na nação brasileira vai tá lá nos Estados Unidos".

"Tá repreendido. Tirem da nação [...] vocês já estão em todos os estados da federação", alerta o militar. Daciolo se apoia no cristianismo para conquistar eleitores e é uma das figuras apontada como concorrente à prefeitura do Rio de Janeiro em 2020.

Relembre o vídeo

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Um incêndio ocorrido na manhã desta terça-feira (31) destruiu completamente a estátua da loja de departamentos Havan, em São Carlos, interior de São Paulo. O monumento, feito com material acrílico, era uma réplica da Estátua da Liberdade, que é o símbolo da companhia. 

As chamas começaram por volta das 5h, mas foram controladas 20 minutos, após a chegada de duas equipes dos bombeiros. Apesar do fogo ter consumido o objeto, ninguém ficou ferido e o incêndio não chegou a atrapalhar o trânsito na região. No Twitter, internautas compartilham vídeo da estátua em chamas. Confira:

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As homenagens a Ayrton Senna, tricampeão mundial de Fórmula 1, não param de acontecer. Mesmo depois de mais de 25 anos de sua morte em um acidente com sua Williams na curva Tamburello durante o GP de San Marino, no circuito de Imola, no dia 1.º de maio de 1994. Nesta quarta-feira será inaugurada no Parque Ecológico do Tietê, em São Paulo, uma estátua gigante do piloto brasileiro.

A iniciativa é da Associação Eu Amo o Brasil (EAB), presidida pelo advogado José Marcelo Braga Nascimento. A presidente do Instituto Ayrton Senna e irmã do piloto, Viviane Senna, e o governador João Doria (PSDB) confirmaram presença no evento, que será aberto ao público.

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O projeto foi concebido pelo artista plástico Humberto de Oliveira, também responsável pela estátua em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, na cidade de Taubaté (SP). A estátua de Senna pesa aproximadamente 350kg, tem 4 metros de altura e 1,2 metro de largura. Sua estrutura interna é de metal e o acabamento externo é de resina industrial, com as pernas finalizadas em gesso e estopa.

A obra ficará instalada dentro do Parque Ecológico do Tietê, às margens do km 18 da rodovia Ayrton Senna, que liga a capital paulista à região do Vale do Paraíba. O local da instalação permitirá o acesso dos pedestres que frequentam o parque e os motoristas na estrada terão uma visibilidade do monumento a partir de 250 metros de distância.

"Carrego a ideia do tributo há mais de dois anos porque o Senna sempre mostrou o seu amor à pátria brasileira para o mundo e foi uma referência para nós", explicou Nascimento. "Em 1986, o país passava por algumas turbulências e a seleção brasileira de futebol foi eliminada da Copa do Mundo. Na época, Ayrton Senna conquistou o GP de Detroit e, para levantar a autoestima da sociedade, carregou a bandeira do Brasil pelo circuito da prova, dividindo sua conquista com todo o povo. A ação virou uma marca do piloto a cada prova vencida e a estátua é uma reverência ao que ele representou durante a sua vida como atleta e cidadão", disse.

O mais célebre dos sobralenses, o cantor Belchior, recebeu uma homenagem póstuma em sua cidade natal, Sobral, no norte do Ceará. O músico foi imortalizado através e uma escultura em bronze, instalada na Praça São João. O artista responsável pela obra foi o paulista Murilo Sá. 

A estátua, que retrata Belchior tocando violão, foi inaugurada na última terça (29), três dias após o aniversário do músico que completaria 73 anos. Durante a solenidade, grupos da Escola de Música de Sobral apresentaram canções do artista, como "Apenas um rapaz latino-americano". A escultura foi devidamente colocada em um banco que dá espaço para o público sentar e tirar fotos ao lado da homenagem a um dos cantores mais reverenciados da música popular brasileira. 

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Belchior faleceu no dia 30 de abril de 2017, aos 70 anos, em Santa Cruz do Sul (RS). Ele já estava há algum tempo recluso trabalhando e compondo apenas em casa. O artista foi sepultado em Sobral, em maio do mesmo ano. Mais de 24 mil pessoas se despediram do artista nas 24 horas em que seu corpo foi velado no Teatro São João, localizado na cidade, e no Centro Cultural Dragão do Mar, em Fortaleza. 

 

Beyoncé ganhou uma nova estátua em Londres. O famoso museu de figuras de cera, o Madame Tussauds, inaugurou a escultura inspirada no visual usado pela cantora no show Homecoming, realizado em 2018 no festival do Coachella.

No Twitter, o museu Madame Tussauds escreveu: É hora de curvar-se para a rainha.

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Por Suellen Elaine

Em memória ao Homem de Ferro, personagem que teve grande destaque nos cinemas neste ano em Vingadores: Ultimato, uma estátua foi construída em sua homenagem na Itália.

Criada pelo artista Daniele Basso, o monumento do herói da Marvel mede cerca de 3 metros de altura e é feita de aço e latão. A obra compõe a exposição Oltre Verso, realizada na cidade de Forte dei Marmi, região da Toscana.

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Próximo à obra há uma placa com a seguinte mensagem: “Neste primeiro monumento dedicado ao Homem de Ferro no ano de sua morte no mundo cinematográfico, nós celebramos Tony Stark como o homem que dedicou a fortuna de sua vida à luta pelos ideais nos quais acreditava, nos lembrando de que somos todos protagonistas do nosso tempo – que o futuro da humanidade depende de nossas decisões… que todos nós devemos ser heróis.”

Por Suellen Elaine

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Uma escultura em aço com 22 metros de altura vai homenagear o religioso católico padre Léo, em Cachoeira Paulista, no Vale do Paraíba, interior de São Paulo. O padre Léo Tarcísio Gonçalves Pereira era membro da comunidade Canção Nova, que tem sua sede no município, e está em processo de beatificação.

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As peças, esculpidas pelo artista plástico Gilmar Pinna foram transportadas à cidade na última quinta-feira (25) em três carretas. A montagem deve ser iniciada ainda este mês, com previsão de que a escultura seja inaugurada em novembro deste ano.

Pinna levou seis meses para dar forma às chapas de aço, pesando cerca de 20 toneladas. O trabalho foi realizado no ateliê do artista em Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo. O padre foi retratado com um microfone à mão, já que também era comunicador.

A prefeitura Cachoeira Paulista informou que vai erguer a estátua no mirante que leva o nome do religioso, em uma área que receberá benfeitorias, como paisagismo, iluminação e outras atrações. A meta é incrementar a visitação no município.

Cachoeira Paulista está na rota turismo religioso nacional, por sediar a Canção Nova e ser próxima de Aparecida, sede do Santuário Nacional de Nossa Senhora Aparecida. Nesta cidade, Pinna foi o autor de uma escultura em homenagem à padroeira, mas o monumento ainda aguarda a montagem.

Desde 2018, Cachoeira Paulista faz parte da lista de municípios de interesse turístico do Estado. O custo da estátua, de R$ 586 mil, foi pago com verba estadual de fomento ao turismo.

Padre Léo foi apresentador de TV e comunicador da Canção Nova. Atuava também em projetos de recuperação de dependentes químicos, tendo sido o fundador da comunidade católica Bethânia. O religioso faleceu em 2007, aos 45 anos, vítima de câncer.

Em 2017, a Igreja Católica autorizou a abertura do processo de beatificação, incumbindo a Associação Padre Léo de coletar os testemunhos de devotos que podem dar ao religioso o status de beato, após a comprovação de suas virtudes e operação de um milagre.

Um jovem já condenado por vandalizar a estrela do presidente Donald Trump em Hollywood em 2018 foi preso pelo roubo de uma estátua de Marilyn Monroe que adornava um monumento turístico nesse distrito de Los Angeles.

Austin Clay, de 25 anos, foi identificado por meio de imagens de câmeras de segurança.

Depois de descobrir que estava em liberdade condicional após uma condenação por destruir a estrela de Trump na Calçada da Fama de Hollywood, os investigadores fizeram buscas em seu domicílio na sexta-feira.

Segundo os meios locais, encontraram pistas que relacionavam o suspeito com o roubo da estátua, que representa a mítica cena do filme "O pecado mora ao lado" (1955), na qual o ar que sai de um respirador de metrô levanta o vestido branco da estrela.

A obra de arte adornava o topo de uma pequena tenda de metal localizada no começo da famosa Calçada da Fama, um monumento dedicado a atrizes emblemáticas da indústria do cinema e popular entre os turistas.

Segundo as autoridades, uma testemunha viu um homem escalar a estrutura na noite de 16 de junho e utilizar uma serra para retirar a estátua de Marilyn.

A estátua não foi encontrada e a polícia teme que tenha sofrido danos durante o roubo.

O suspeito foi detido no fim de semana.

Em junho de 2018, Austin Clay destruiu a estrela de Trump com uma picareta. Foi condenado a um dia de prisão, três anos de liberdade condicional, 20 dias de serviço comunitário e a receber atendimento psicológico.

Bruxelas desistiu de fantasiar sua famosa estátua de Manneken-Pis como Michael Jackson por ocasião dos 10 anos da morte do artista, em função de um recente documentário, que relançou acusações de pedofilia contra o cantor.

"A prefeitura de Bruxelas não ficou insensível ao documentário e decidiu adotar uma posição prudente", explicou um dos seus porta-vozes à AFP.

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Estava previsto que o Manneken-Pis, que usa vários trajes todos os anos, geralmente por 24 horas, estaria vestido como Michael Jackson em 25 de junho, uma iniciativa de um fã-clube belga, validado, segundo a porta-voz, pelo ex-executivo municipal.

O documentário da rede americana HBO "Leaving Neverland", que relançou as acusações de pedofilia contra o cantor falecido em 2009, provocou inúmeras reações em todo o mundo desde sua estréia no festival Sundance, em janeiro.

O filme foi transmitido no final de março na Bélgica.

A estátua de bronze do Manneken-Pis é de 1619, embora os registros históricos provem a existência de uma fonte com o menino urinando desde o século XIV.

No entanto, o trabalho atual, localizado na esquina entre duas ruas no centro histórico de Bruxelas, é uma cópia.

A estátua original é preservada no museu da cidade.

Uma digital influencer foi criticada após gravar um vídeo quebrando o nariz de uma estátua histórica com um martelo, em Varsóvia, na Polônia. Aparentemente, a atitude foi uma tentativa de conquistar mais seguidores.

O vídeo foi assistido mais de 5.000 vezes no YouTube, embora já tenha sido retirado. No registro de seis segundos, Julia Slonska aparece com um martelo quebrando o nariz da escultura de 200 anos de um anjo no Swiss Valley Park. É possível ouvir risos do cinegrafista, enquanto o pedaço da estátua cai no chão.

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Após a atitude, a digital influencer e modelo perdeu um contrato de publicidade com o banco online polonês mBank. "Nós definitivamente não apoiamos tal comportamento, e os serviços apropriados devem lidar com isso. Nós não planejamentos envolver essa menina nos próximos pontos", declarou a companhia ao Metro.

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Poucas horas após a instalação da estátua em homenagem a Mãe Stella de Oxossi, inaugurada na terça-feira (9), em uma avenida de Salvador, um jovem evangélico condenou a escultura e é acusado por internaudas de intolerância religiosa.

O homem chamado Diogo Nobre postou em sua rede social um vídeo de pouco mais de quatro minutos em que ele aparece na frente da escultura criticando a instalação na via que também leva o nome da Iyalorixá do Ilê Axé Opó Afonjá, a avenida Mãe Stella de Oxóssi, que liga a avenida Luís Viana Filho (Paralela) à orla de Stella Maris.

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Diogo começa o vídeo dizendo que passava pela região e observou que percebeu quando funcionários da Prefeitura de Salvador finalizavam a montagem de obra. "Deus queria que o povo mudasse o seu comportamento, mas o povo continou a edificar obras de ouro e prata. A bíblia diz que aqueles que adoram a imagem se tornam semelhantes a eles", falou. 

Ele continua a gravação falando sobre suas 'visões da verdade na terra'. "Existe uma entidade chamada de Tranca Rua. E o senhor ministrou meu coração que aqui foram feitos sacrifícios para travar o caminho das pessoas. Eu estava buscando a presença de Deus e consegui sentir a ira de Deus. Ele estava dizendo 'eu vou balançar a cidade de Salvador, vou balançar as lideranças de Salvador'".

O homem destaca entre palavras religiosas que a obra não deveria existir. "O diabo e o reino das trevas acha espaço para isso aqui. Eu creio que o sangue de Jesus está sendo derramado por essa região", disse. 

Pouco tempo depois da publicação, muitos internautas ficaram revoltadas com o vídeo e entidades da sociedade civil de Salvador já prometem acionar a Justiça para que as medidas cabíveis contra intolerância religiosa sejam tomadas. 

"O vídeo já foi enviado para Ministério Público e as providências serão tomadas. Peço a vocês que evitem agressões verbais contra o rapaz do vídeo para que nós não perca o nosso ônus (SIC). A mitologia africana não tem nada baseado na mitologia protestante. São religiões adversas onde cabe cada um respeitar. Deus é um só independente da língua ou dialetos", reposndeu o internauta Denilson Moreira na publicação.

Em outro comentário, Lucas Vinícius declarou que a gravação nada mais é que preconceito e ódio "É uma incitação velada! O que um cara vai fazer perto do monumentos dedicado a uma outra religião senão for afrontar? Você escutou o que ele disse? Ele citou o nome de Maria Stela no início do vídeo e no final orou para que não tenha acidentes, falando inclusive em Tranca Rua, o video dele despertou comentários de odio. Ou seja você não percebeu isso porque é conivente e comunga do mesmo ódio. Você, ele e todos os outros serão levados ao Ministério Público para responder processo", publicou.

Confira a postagem:

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Mãe Stella morreu em dezembro do ano passado, aos 93 anos, após ficar internada no Hospital Incar, em Santo Antônio de Jesus, Recôncavo Baiano, por causa de uma infecção. A Ialorixá dizia que só poderia ser feliz se estivesse perto do orixá Oxóssi, a quem, segundo o povo de santo, pertencia sua cabeça. 

Oxóssi é um dos principais orixás do candomblé, ligado à natureza e responsável por prover as refeições de todos, além de ser um forte guerreiro e grande sábio. Oxóssi, que é caçador, carrega um arco e flecha.

A escultura foi idealizada pela prefeitura de Salvador, por meio da Fundação Gregório de Mattos (FMG), em memória da religiosa. Com 8,50 metros de altura, a obra, de autoria do escultor Tatti Moreno, traz a figura do Orixá Oxóssi, com 6,50 m, e a da Iyalorixá com 2 m. 

O Museu Nacional do Futebol, em Manchester, na Inglaterra, retirou uma estátua de Michael Jackson (1958-2009) após as denúncias de abuso sexual contra o cantor feitas no documentário "Leaving Neverland" (HBO / Channel 4). Na produção, Wade Robson e James Safechuck acusam o astro pop de abusar deles durante anos, quando os dois eram crianças.

A família de Michael Jackson negou as acusações e afirmou que o documentário produz um "linchamento público" do cantor. A primeira parte do filme foi lançada nesta quarta-feira (6), no Reino Unido.

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A estátua de gesso e resina estava exposta desde 2014. "O Museu Nacional do Futebol fez uma série de mudanças em suas exposições e nos objetos expostos nos últimos meses. Como parte de nossos planos para representar melhor as histórias que queremos contar, tomamos a decisão de remover a estátua de Michael Jackson da exibição", explicou o museu em nota.

Michael Jackson, morto em 2009 por uma overdose de remédios, já foi acusado de ter abusado de menores de idade em outras ocasiões. Em 2005, ele foi absolvido em um julgamento, e em 1994 fez um acordo extrajudicial com a família de outro menino que o acusava do mesmo crime.

Um ex-capelão do sindicato Solidariedade foi acusado, por várias testemunhas, de pedofilia na Polônia. Insatisfeitos com a atitude, três homens resolveram derrubar estátua do religioso, na noite desta quarta-feira (20), na cidade de Danzigue, localizada ao Norte polonês.

Os ativistas puseram uma corda ao redor da estátua do padre Henryk Jankowski, falecido em 2010, e a derrubaram sobre pneus para amortecer a queda. De acordo com informações publicadas no G1, eles explicaram que o objetivo era "destruir o falso e odioso mito de Henryk Jankowski e não sua estátua". Também afirmaram que o ato visou atingir a Igreja Católica do país, por falhar em resolver o problema dos abusos sexuais cometidos por clérigos.

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O ato coincide com o início de uma cúpula histórica contra a pedofilia no Vaticano. O Papa Francisco se reúne com líderes de igrejas de todo o mundo para abordar medidas em combate ao abuso infantil, crime que vem acabando com credibilidade da instituição católica, e outrora, já foi acobertado e negado.

Confira:

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Uma estátua que reproduz a famosa foto de um marinheiro beijando uma enfermeira na Times Square de Nova York para celebrar o fim da Segunda Guerra Mundial, foi vandalizada com a frase #MeToo pintada com spray vermelho.

O grafite cobre a perna esquerda da mulher que está sendo beijada, do tornozelo ao joelho, informou a polícia de Sarasota, Flórida, cidade onde a estátua está exposta.

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Acredita-se que o vandalismo tenha sido cometido na segunda-feira, um dia após a morte do icônico marinheiro George Mendonsa, aos 95 anos.

Nessa imagem, registrada pelo fotógrafo Alfred Eisenstaedt para a revista Life, Mendonsa é visto debruçado sobre a mulher a quem está beijando e que usa um uniforme branco de enfermeira.

Eisenstaedt descreveu que ele viu como o marinheiro correu pela rua e pegou a primeira garota que encontrou.

O movimento #MeToo surgiu em defesa das vítimas de abuso sexual, assédio e abuso.

A polícia de Sarasota disse que não há vigilância por vídeo da área de vandalismo ou testemunhas. Eles estimam que os reparos custarão 1.000 dólares.

Uma estátua de bronze com altura de 2,5 metros foi roubada, na quinta-feira (8), da praça Floriano Peixoto, em frente ao mercado de São Brás, em Belém. Segundo o site Monumentos de Belém, da Universidade Federal do Pará (UFPA), o monumento era homenagem ao ex-governador Lauro Sodré e foi inaugurado em 10 de Junho de 1959. 

O professor de História Michel Pinho disse como soube do furto. “Já venho acompanhando essa história da praça Floriano Peixoto desde 2012, quando aconteceu o primeiro furto, mas dessa vez fui pego de surpresa. Estava em casa quando uma equipe de televisão me ligou perguntando se eu sabia que tinha sido furtada a terceira estátua e eu disse que não e fui lá conferir e realmente tinha sido furtada”, disse.

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O professor explica que São Brás foi um bairro organizado no período da belle époque. Na década de 50 do século XX, o governador do Estado na época, Magalhães Barata, mandou preparar a praça para homenagear Lauro Sodré com três estátuas. “Isso virou cartão-postal de Belém, o que é mais interessante. Nas últimas quatros administrações públicas isso foi deixado de lado. Nós temos um processo de degradação tão aguda que no início desse ano teve uma falsa notícia de incêndio no mercado. É como se nós já estivéssemos esperando que vai acontecer uma tragédia”, explicou.

Em nota, a Prefeitura de Belém disse que vai acompanhar as investigações da polícia para a prisão dos criminosos.

O site Monumentos de Belém tem informações detalhadas sobre a obra: "Inaugurado em 10 de junho de 1959, o monumento foi construído por solicitação do então governador do Pará Magalhães Barata para comemorar o centenário de nascimento do líder político Lauro Sodré, ocorrido em 1958. Mas o idealizador acabou por não participar da inauguração da obra, já que morreu 12 dias antes, em 29 de maio de 1959. O governo investiu cerca de 11 milhões de cruzeiros (o equivalente a mais de R$ 20 milhões, em valores atualizados em 2013) na homenagem. O conjunto de elementos monumentais é constituído de três grupos escultóricos, distribuídos pela praça, que possui 76 metros de comprimento por 26 de largura. É do arquiteto paraense Francisco de Paula Lemos Bolonha o projeto do conjunto monumental, cujas obras foram realizadas sob o comando do engenheiro Nicholas Chase. Já as esculturas foram criadas pelo artista paulista Bruno Giorgi".

Por Brenna Pardal.

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