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O Programa Classificação Livre desta semana está imperdível. Para começar, uma matéria com a premiação do Festival Roda de Boteco 2013. Este ano, o evento chegou à sétima edição no Recife e contou com a participação de 20 estabelecimentos, entre bares e botecos. Nesta semana, foram entregues, em um espaço na zona sul da capital pernambucana, os títulos de melhor bar, melhor atendimento e melhor boteco, além da eleição do petisco universitário mais saboroso.

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Ainda nesta edição, o programa mostra uma entrevista exclusiva com o roteirista, humorista e ator Fábio Porchat. Ele esteve no Recife para a pré-estreia do filme “Meu Passado me Condena”, baseado na série de mesmo nome exibida em canal de TV por assinatura e estrelado pelo artista e por Miá Mello.

No bate-papo, Porchat fala sobre o enredo da história e da afinação que tem em cena com Miá, além da trajetória que percorreu até chegar ao sucesso. Fábio ainda detalha sobre os projetos em que está envolvido neste momento, como Porta dos Fundos e Portaria. "Isso que é bom na internet: a gente tem esse contato com o público. Então, por que não assumir esse contato de verdade? É para isso que serve o "Porta dos Fundos". A gente está em uma tentativa de dominar o mundo e mais 24 territórios", brincou.

Você também vai ficar por dentro dos principais shows deste final de semana com a nossa agenda cultural. O Classificação Livre é produzido pela TV LeiaJá, em parceria com o Núcleo de Comunicação Social da UNINASSAU, e apresentado por Areli Quirino. Toda semana um novo programa é publicado aqui, no Portal LeiaJá.

Desde que iniciaram a carreira, na última década do século passado, Mano Brown, Ice Blue, Edi Rock e KL Jay queriam transformar o bairro onde moravam, Capão Redondo, Zona Sul de São Paulo, e o mundo através do rap. Passados mais de vinte anos, os hoje quarentões sabem a importância que tiveram para toda uma geração, ao mostrar de forma franca a realidade e a cultura das favela para muito além das periferias.

Em entrevista exclusiva ao LeiaJá por telefone, Ice Blue afirmou que os novos rappers são mais inteligentes, pois seguiram o recado dos Racionais Mc’s para estudar e correr atrás dos seus objetivos, nunca deixando de esquecer as suas origens. O músico também falou que as manifestações ocorridas em julho deste ano já eram anunciadas há muito tempo pelo grupo em suas letras.

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Para Blue hoje a favela é vista de forma diferente, tornando-se atração para que é de fora dela e ainda diz que o grupo não pode ser contra a qualquer movimento que surja dentro da periferia, seja que estilo for. Com uma grande identificação com o público pernambucano, o Racionais participa nesta sexta-feira do festival PE no Rap, onde tocará músicas do disco mais recente da banda e de projetos paralelos dos integrantes, além de receber convidados no palco.

Confira a entrevista:

LeiaJá - Qual a relação que o Racionais Mc’s tem com Recife e oseu público?

Ice Blue – A gente gosta muito de Recife. Sempre fomos muito bem aceitos na cidade. Sempre que o Racionais vai lançar algum disco, a gente tem Recife no itinerário.

LJ – Vocês têm acompanhado a cena de rap do Recife e do Nordeste?

IB – Hoje a gente não acompanha tanto porque estamos mais em estúdio, mas sabemos que acontece muita coisa musical em Recife. É uma celeiro de bandas, tanto de rap, quanto de outros ritmos. Os músicos daí têm a mágica de misturar os ritmos, eles fazem questão de mostrar algo de Recife nas músicas, como nós no início mostrávamos as coisas da periferia de São Paulo. Aqui nos chamam muito de bairrista por falar muito da Zona Sul e povo daí também tem muito disso quando fala de Recife.

LJ – Além do disco novo dos Racionais, os integrantes estão trabalhando em seus projetos paralelos. Como estão sendo conduzidos estes trabalhos?

IB – Estamos trabalhando no disco do Racionais e lançando quatro discos paralelos solo. Um é do (Mano) Brown com o Lino Krizz, o Edi Rock acabou de lançar o Contra Nós Ninguém Será, tem um álbum meu juntamente com o Helião, do RZO e a mixtape do KL Jay, onde vários artistas participam.

LJ – Em São Paulo, a música do momento nas periferias é funk ostentação, onde as letras falam de luxo, dinheiro e mulheres bonitas. O estilo é visto com preconceito por essa temática e os integrantes do Racionais já apareceram em clipes do gênero. Como vocês avaliam essa nova vertente do funk?

IB – Na verdade as pessoas não gostam de funk. Quando os caras cantavam sobre os problemas da favela e de crime, diziam que estavam fazendo apologia ao crime. Agora que os caras cantam coisas que supostamente é do mundo deles, coisas que acontecem na balada e que são sonhos possíveis para eles, as pessoas acham que é demais. Os caras do funk ostentação não fazem nada demais, pelo contrário. Eles estão totalmente na profissão perigo. Fazem três, quatro shows por noite. Imagina o risco de vida que esses caras correm? A gente nunca discriminou nenhum movimento de favela, e o funk é um movimento de periferia que conquistou espaço. Seria injusto nós ficarmos contra o funk, independente se falam de crime ou de ostentação. Aí dizem: “O funk incentiva as meninas a engravidarem e os moleques usarem drogas e beberem mais cedo”. E rock faz isso há quanto tempo e ninguém pegou o rock pra Cristo? É tanto que a frase mais famosa é sexo, drogas e rock n’ roll. Quantos artistas dessa geração morreram de Aids? Então, todo movimento tem uma conseqüência.

LJ – E sobre essa nova geração do rap, que tem várias vertentes e até com música em novela, qual a sua opinião? 

IB – A nova geração são homens construídos por nós. Esses nos ouviram durante vinte anos. Nas nossas músicas nós falamos para eles estudarem, se formarem, para eles serem pretos, correrem atrás dos objetivos, pra realmente eles serem alguém e não pararem onde a minha geração parou, na quinta série. Essa nova geração são cantores de rap com diploma de faculdade. Essa é a diferença. É uma geração mais inteligente e mais estudada, que foi preparada pra isso. Até porque o Brasil é um novo Brasil e a periferia é uma nova periferia.

LJ – Essa nova geração, nem só do rap, mas de forma geral, é mais politizada do que aquela juventude do início da década de 1990, época do começo dos Racionais Mc’s?

IB – Hoje essa geração vive um momento delicado que nós chamamos de Nem-Nem. Nem estuda, nem trabalha. Nós com músicos e militantes sempre procuramos uma válvula de escape pra incentivar esses caras. Hoje a gente vê o Emicida, o Crioulo, a Flora Matos e outros levantando o nome o rap e dando esperança para outros moleques fazerem um rap. Antigamente só fazia dinheiro as bandas de mainstream, hoje está todo mundo fazendo a sua parcela. Houve um novo movimento no rap, no funk o no samba, isso mostra a extensão do movimento de favela.

LJ – Como vocês viram as manifestações de julho deste ano?

IB – Na época que estava acontecendo perguntaram o que nós achávamos e nós dissemos que já estávamos retratando isso desde o início do nosso trabalho. É só ver os nomes dos nossos discos Holocausto Urbano (1990), Escolha Seu Caminho (1992), Sobrevivendo no Inferno (1997), Nada Como Um Dia Após o Outro Dia (2002). Esses discos vêm relatando a periferia e o que o jovem preto e de favela vem passando, quanto desgostos que as mães vêm passando. A gente pediu para as pessoas reivindicarem os seus direitos, independente de quem tivesse de apontar ou acusar. A gente sempre vem falando para as pessoas irem pra rua, acreditarem em seus sonhos. Isso só foi mais uma coisa que a gente já vem cantando há anos, que o povo precisava fazer. E hoje ainda não teve a questão principal: os pretos precisam mostrar força, porque os pretos não estavam nas passeatas. A gente ainda tem que continuar.

LJ – O  próximo ano terá eleições e uma Copa do Mundo realizada no Brasil. Você acredita que 2014 será um ano de grandes mudanças no país?

IB – O Brasil está passando por mudanças há 12 anos, desde que o PT entrou. Tanto para o lado bom, quanto para o lado ruim. Ano que vem é um ano derradeiro para o Brasil continuar seguindo bem. Mas você percebe que o país ainda está muito desestruturado para receber uma Copa do Mundo. A política hoje é uma nova política. O que é o PT e PSDB atualmente? A gente pode afirmar que o PT é uma partido de esquerda e que o PSDB é outra coisa? Com essa lavagem de roupa que está acontecendo aí, está muito confuso.

LJ – A periferia que vocês cantam hoje é mesma que vocês retratavam há 20 anos?  

IB – Favela hoje é lugar de passear. Lugar de playboy ir em festa. A favela quando a gente começou a cantar era terror. Hoje as pessoas tem curiosidade sobre a favela, pessoas que não tem nada haver com o ambiente. Hoje dizer que é favelado é até um modo de se proteger.

LJ – Há pouco tempo vocês aderiram as redes sociais. Como é a relação do grupo com a internet?

IB – A gente resistiu ao máximo ter redes sociais. Mas a vinda da internet veio para concluir o rap. Caiu como uma luva para o movimento, democratizou a produção e a distribuição a partir do momento que o monopólio saiu da mão das gravadoras. Foi possível ser independente das rádios e das distribuidoras. Hoje os moloques estão fazendo essa comunicação rápida e o Racionais veio nessa também. Agora vamos estrear o nosso canal do Youtube, estamos no Instagram e no Facebook, coisa que uma artista não tem como não estar. Hoje isso faz parte do mecanismo de divulgação e não tem como está fora disso.

LJ – No show desta sexta-feira (6) terá alguma novidade. Os fãs vão poder conferir sucessos antigos como O Homem na Estrada e Pânico na Zona Sul?

IB – Sempre vemos há quanto tempo nós não vamos aos lugares e analisamos o nosso repertório, vendo qual músicas já tocamos por lá , quais as pessoas sempre pedem e tentamos atender de alguma forma. O que podemos falar agora é que vamos tocar as músicas novas, canções do disco do Edi Rock, músicas que já fizemos videoclipe e os clássicos que não tem como deixar de fora como Diário de um Detento e outras. Nosso show hoje tem a participação do Helião do RZO e do Lino Kriss deixando o show mais rico, com mais vozes e com mais gente para se apresentar. Músicas antigas como O Homem na Estrada e Fim de Semana no Parque tocamos algumas vezes e mesmo assim as pessoas pedem outras. Se deixar, faremos um show de mais de três horas para atender todo mundo.

SERVIÇO:

#PEnoRap - O encontro mais curtido do Rap em Pernambuco

Local: Clube Português (Av. Conselheiro Rosa E Silva, 172 – Graças)

Data: 06 de setembro de 2013

Horário: 21h, abertura dos portões.

Ingressos: 2º lote: Pista R$80 (inteira) R$40 (meia entrada); Camarote R$ R$120 (valor único)

Para todos os acessos, o evento solicita entrega de 1kg de alimento não perecível, que será doado para instituições Cervac, Trapeiros de Emaús e Naac.

Ponto de venda: hamburgueria Vintage, (Rua do futuro), Boa Vista Tabacaria, Banca Roots, na Boa Vista, Clube português e lojas Ponto de Promoção.

Censura: 18 anos

Mesmo com todos os rumores que Domenico e Stefanno Gabbana vão encerrar as atividades da Dolce & Gabbana, motivado por vários escândalos de sonegação fiscal, no Recife, a grife italiana está prestes a ganhar uma loja exclusiva, no Shopping RioMar.

Serão cerca de 300m² entre roupas e acessórios, na flagship que será inaugurada em alguns meses. No Instagram, o executivo Marcelo Tavares de Mello, comemorou a conquista da nova label, mostrando a adesivação da fachada, que já chama atenção de quem circula pelos corredores do mall.

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O concurso Miss Pernambuco 2013 começou na última quinta (11) em Santa Cruz do Capibaribe, cidade que fica no agreste de Pernambuco, e elegeu na noite do sábado (13) o melhor traje típico da competição. Confira com exclusividade os cliques das fantasias que desfilaram na passarela armada no Rota do Mar Society Club e deixe comentários elegendo o seu favorito. A grande final acontece na quinta (18), no Teatro Luiz Mendonça, e você confere tudo em primeira mão no Portal LeiaJá.

Os usuários dos smartphones da linha Lumia, da Nokia, já podem conferir o game FIFA 13, que está disponível exclusivamente para a versão Windows Phone 8.  

Segundo a EA Sports, o jogo apresenta melhorias significativas dos controles e conta com 30 ligas, com mais de 500 times, 15 mil jogadores e 32 estádios de futebol. O aplicativo de 951 MB custa US$ 4,99.

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Os gráficos do game são bastante realistas e a jogabilidade exige pouco tempo de prática para se adaptar aos controles. A versão do FIFA 13 para Windows Phone 8 não deixa nada a dever para o jogo para iPhone e iPad. O único recurso que faz falta são os comentários durante as partidas.

A Nintendo anunciou o jogo Super Mario 3D World, nesta terça-feira (11), durante a E3, maior feira de games do mundo. O jogo é exclusivo para Wii U e chegará ao mercado no mês de dezembro. A empresa também confirmou a chegada do game Mario Kart 8, para a mesma plataforma, mas este estará nas lojas apenas no primeiro semestre do ano que vem.

A nova sequência do Super Mario 3D Land trará opção para partidas com quatro jogadores, que poderão escolher entre os personagens Mario, Luigi, Peach e Toad, cada um com seu atributo especial, em mundos coloridos e gráficos tridimensionais.

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Os personagens do jogo também contam com um item especial, uma fantasia de gato, que permite dar bote nos inimigos, escalar paredes e se movimentar rapidamente.

Confira o trailer oficial do game:



 

Baseado na canção homônima da banda Legião Urbana, o filme Faroeste Caboclo ganhou as telonas dos cinemas de todo o Brasil na última quinta (30). Estrelado por Fabrício Boliveira, Ísis Valverde e Felipe Abib, que interpretam respectivamente João de Santo Cristo, Maria Lúcia e Jeremias. Com uma verba de R$ 6 milhões, o longa usou a icônica música como inspiração para narrar a história do anti-herói sertanejo que segue em busca de uma melhora de vida na Capital Federal.

"O nosso grande desafio no começo do projeto foi encontrar um roteiro que traduzisse o que a gente gostaria de contar. Muita gente diz que a letra é um roteiro pronto, mas a gente sabe que não é. A letra tem liberdades e possibilidades que a dramaturgia de um filme não tem", disse o diretor René Sampaio durante uma entrevista coletiva realizada na terça (28). Sampaio destaca que Faroeste Caboclo não é um videoclipe, e sim um filme com 105 minutos: "O maior estímulo era transpor a essência da música para a tela sem ser literal. Buscar fazer o que é essencial para que a gente reconheça a música na tela sem cair nas armadilhas de fazer tudo exatamente igual ao que fala a música e virar um videoclipe para as pessoas sentirem que veem um filme de cem minutos agora".

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Sobre sua estreia no mundo dos longas-metragens, o diretor pareceu otimista. "Eu acho que comecei com os dois pés, foi com o direito, foi com tudo. Foi um começo com muita energia, eu acho que foi uma escolha muito acertada fazer este filme". A trilha sonora ficou a cargo do vocalista da Plebe Rude, o músico Phillipe Seabra. Sobre sua escolha, René Sampaio revelou ter sido um processo natural.

"Escolhemos o Phillipe Seabra por vários motivos, principalmente por que eu gosto do trabalho dele como músico, além dele ser produtor musical há bastante tempo e também por que eu queria uma pessoa que fosse ligada ao rock dos anos 1980, que entendesse muito do assunto para poder nos orientar em escolhas como, inclusive, que bandas que esse povo ouvia na época", disse ele.

Questionado sobre uma possível eleição de um membro da Legião para ficar a cargo da parte musical do projeto, ele foi enfático: "Nem chegamos a pensar se chamaríamos algum integrante da banda para fazer a trilha. (A escolha de Seabra) foi natural e, como eu sou muito próximo a ele, a gente fechou a trilha e eu acho que ele fez um belíssimo trabalho", afirmou o diretor.

Antonio Calloni, que vive um personagem especialmente criado para o projeto cinematográfico, contou como surgiu o convite para viver Marco Aurélio: "Foi através da Bianca de Fillipes, a produtora. Ela tinha essa ideia e me convidou, me mostrou o roteiro e eu o adorei, então eu tive uma reunião com o René e foi tudo fluindo, tudo muito bem, muito tranquilo, e o trabalho aconteceu", conta o ator.

Segundo Calloni, a película tem "Tudo o que existe na trajetória humana". "Sem exagero nenhum, é amor, é ódio, é prazer, é dor, é vontade de ser feliz e tem uma morte no final, que acontece com todo mundo", explica. Você pode conferir a entrevista exclusiva de Fabrício Boliveira ao Portal LeiaJá e também conhecer a opinião do sobre o faroeste sertanejo criado por René Sampaio. Também assista a entrevistas exclusivas no programa Classificação Livre.

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Soteropolitano, com 31 anos de idade, Fabrício Boliveira estreou no cinema no ano de 2005, com o longa A Máquina. Na TV, ele apareceu em 2006, na novela gobal Sinhá Moça. Sua estreia como ator, no entanto, foi em cima dos palcos foi em 2002, no espetáculo Capitães de Areia.

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Em entrevista exclusiva ao Portal LeiaJá, ele conta os desafios que passou para dar vida ao icônico personagem João de Santo Cristo no longa Faroeste Caboclo, declara sua paixão pela Legião Urbana e afirma: "O filme fala um pouquinho da gente. Dá pra rir, chorar e, principalmente, refletir".

Como você se sentiu ao receber o convite para atuar em Faroeste Caboclo?

Claro que eu pensei na responsabilidade que é fazer um personagem desse, mítico, que todo mundo tem uma ideia, uma imagem sobre a história e sobre ele também. Mas eu me senti provocado, sabia que era um desafio. Eu me sentia preparado como profissional também, pela experiência que eu tenho com meu trabalho e pela experiência que eu tenho como ser humano, para poder contar essa história como resposta, e como artista também dar um retorno social. Então foi grande a felicidade em poder trabalhar com a obra do Renato Russo. Dialogar com o meu trabalho, com o grande artista, que eu acredito muito, foi de grande prazer.

Como se deu a composição do personagem?

O João é um personagem super complexo. Eu pesquisei em várias vertentes, mas o essencial para entender nessa música qual era a questão primeira e tentar suprir as expectativas através disso. Eu trabalho também com uma equipe de diversos fãs de Renato Russo, então eu pude beber deles aquilo que desejavam para esse João, como eles o imaginavam. E, de verdade, eu acredito que esse João já existia dentro todos nós os brasileiros, independente da cor que ele tenha, da situação financeira que ele tem, de onde ele tenha vindo, é a nossa formação como pátria, como país, então de algum jeito a gente dialoga com esse João e eu soube ler e enquadrar o personagem para achar o que tinha de semelhança dentro das possibilidades que existiam.

Qual o maior desafio para viver João de Santo Cristo?

Um desafio, que é até engraçado, é que eu tive que perder dez quilos, então eu peguei pesado por um mês e meio para poder ficar com um corpinho de garoto, mais magro e mais ágil. Mas acho que o desafio maior era poder dialogar com essas pessoas sobre uma história que é tão inerente, tão enraizada. A história de um negro, nordestino, do êxodo rural brasileiro, das pessoas que construíram Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, de onde elas vieram, onde elas estão agora. Então eu pude adaptar essa história para os dias de hoje e dialogar e as pessoas verem essa coisa séria, as pessoas do hoje. Para mim essa foi a maior dificuldade e eu tive um ótimo retorno a respeito disso com um papo que a gente teve em Brasília, por que o filme também fala sobre essa cidade, e a gente conversou com moradores das cidades-satélite e eu vi que as pessoas estavam entendendo e sabiam de cada cena o que é que eu queria falar, para mim foi como um "eu cumpri minha função de ator".

Fabrício Boliveira conversou com exclusividade ao LeiaJáQual a cena mais marcante para você?

Tem duas cenas que eu gosto muito. Uma é quando João tenta bloquear a ignorância do outro, a gente fala sobre preconceitos e intolerância com as diferenças, que é quando ele chega na casa do Jeremias e ele o agride. Ele zera a ignorância do outro e isso é um aprendizado para muita gente também, que é como você não entrar no combate, de quando a intolerância chega no lugar limite, o que é que você faz? Você dá um beijo na boca? Você abraça? Você pega uma arma e mata alguém? Entender quais são essas ações. E a outra cena que eu gosto muito é uma em que o João entra na casa do Jeremias já para se vingar. É uma cena silenciosa, que tem muita tensão, você sabe de onde aquele cara veio, cada olhadinha do personagem quer dizer alguma coisa, eu sinto que as pessoas ficam muito conectadas com o personagem nesse instante.

O que a Legião Urbana representa para você?

Eu adoro a Legião Urbana e para mim, e para todo brasileiro também - e eu amplio por que eu acho que é algo que tem em comum entre a gente -, é que no momento da adolescência, quando a gente tem as primeiras questões com o eu, de criação da sua identidade, com os pais, com Deus, com o mundo, com o destino, Renato Russo e a poesia dele entram nesse instante como válvula de escape para o nosso íntimo, fala de coisas que a gente queria falar. Então, ouvir Renato Russo para mim na adolescência e até hoje como eu ouço, por que eu acho que essas questões não falam só da minha vida, é um estado de extâse. Eu canto muito, eu grito, eu pulo, e durante toda a minha história eu fiz isso.

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A rede de departamentos com foco em moda Leader, única do segmento a participar do maior evento de música e entretenimento do mundo, lança coleção exclusiva com o tema Rock in Rio.  A novidade levará o estilo rock a todas as lojas físicas do Estado do Rio de Janeiro e de Juiz de Fora (MG), além de disponibilizar os produtos para compras em todo o Brasil através do e-commerce Leader

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Ainda neste semestre, a loja vai lançar cerca de 40 modelos diferentes e com todo o estilo que o festival transmite, como blusas, t-shirts e bonés egym sacks, com preços a partir de R$ 19,99. Além disso, a Leader uniu elementos de moda à identidade do Rock in Rio, criando peças com modelo cropped, com caveiras, aplicações de tachas e strass, dentre outras tendências. 

Já em setembro, durante o Rock in Rio, o estabelecimento vai aportar no evento com uma loja exclusiva na Cidade do Rock com todas as peças da coleção.

Desde a demonstração do Galaxy S4 com Android puro 4.2 Jelly Bean no primeiro dia do evento Google I/O na semana passada, o público havia ficado empolgado para adquirir a versão exclusiva anunciada para julho deste ano.

Em comunicado da Google nesta segunda-feira (20), porém, os fãs brasileiros da marca podem ficar decepcionados com a notícia de que o aparelho, sem modificações no sistema Android, será apenas vendido nos Estados Unidos.

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O smartphone desbloqueado irá custar 649 dólares e está à venda na loja da Google Play. Até o momento, o único gadget disponível com sistema operacional sem alterações do fabricante eram os da linha Nexus, com o Nexus 4 no valor de 349 dólares.

A empresa Gresso anunciou um celular dedicado exclusivamente às mulheres. O novo Cruiser Titanium White, que está a venda por US$ 3 mil, cerca R$ 6 mil reais. O aparelho tem edição limitada com apenas 999 unidades.

O layout é o diferencial do celular. Ele é todo branco, com botões prateados e redondos, além de uma tela bem pequena. Tem 12 milímetros de espessura e pesa 106 gramas. Seu display é de apenas duas polegadas e o sistema operacional deixa a desejar, já que é o ultrapassado Symbian S40.

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Em seu site oficial, a companhia afirma que o revestimento é de titânio e que cada case levou cerca de sete horas para ser produzido, com direito a um polimento dividido em três estágios.

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No mês de maio do último ano, a Empetur decidiu que não renovaria o contrato de aluguel com o Mirabilândia, parque de diversões localizado ao lado do Centro de Convenções de Pernambuco. Uma batalha judicial foi travada e o empreendimento conseguiu o direito de permanecer por mais tempo no terreno, que em breve vai ser ocupado pela expansão do Cecon e por um edifício-garagem.

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O diretor administrativo do Mirabilândia, Bruno Peixoto, informou com exclusividade ao LeiaJá que o parque de diversões tem interesse em continuar na Região Metropolitana do Recife. O diretor afirma que já havia o plano de mudar o local do parque antes mesmo da não renovação do aluguel, devido ao projeto de expansão do mesmo.

Sobre a mudança, Peixoto avisa: "Compramos dois terrenos na Região Metropolitana, mas só divulgaremos para onde vamos quando sair a liberação da prefeitura". Segundo informações da assessoria de imprensa do Mirabilândia, o parque está finalizando o processo de negociação com o governo estadual para que permaneça mais tempo no mesmo local, ficando até o mês de janeiro de 2014. O argumento é poder conseguir fazer a desmontagem, a mudança e a montagem dos brinquedos no novo endereço sem que haja maiores prejuízos financeiros.

O diretor administrativo também revelou novidades para a nova fase do Mirabilândia: "Teremos um teatro, novos brinquedos e, inclusive, a maior montanha-russa da América do Sul, com 60 metros", afirma Peixoto. Ele acredita que a liberação da documentação da prefeitura saia ainda em março.

O cantor Saulo Fernandes, que esteve à frente da Banda Eva durante 11 anos, se despede do comando do grupo na 16º edição do Olinda Beer, neste sábado (3). O artista, que agora vai seguir carreira solo, falou sobre a despedida com a equipe do Portal LeiaJá.

“Esse foi o meu último show, tirando o Carnaval, e minha última aparição com a Eva em Pernambuco. Eu estava numa expectativa enorme pela grandiosidade deste evento, que reúne cerca de 60 mil pessoas”.

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Durante a entrevista, Saulo também comentou a semelhança do Carnaval de Pernambuco e de Salvador. “Visitar a galera daqui é uma maneira de pedir licença para começar o Carnaval de Salvador. Eu acho que nós somos oriundos daqui, do frevo”.

Mais cedo, o Saulo cantou uma música que fez em homenagem ao frevo. Acompanhado de passistas, ele chegou a arriscar passos da dança. “Hoje é dia de frevo, Recife anunciou”.

A nova versão de Residente Evil 6 será lançada de modo exclusivo de jogo para PC no dia 22 de março, segundo a Capcom. A modalidade chamada de “Os Mercenários: Sem Piedade” é uma versão atualizada de “Os Mercenários”.

Os jogadores encontrarão ainda mais inimigos na tela, o que deve dificultar as fases que serão encaradas no modo cooperativo e competitivo do multiplayer. A ideia da Capcom é oferecer um desafio com grande estilo, como os fãs da série Resident Evil gostam.

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O game será lançado no Brasil na mesma data dos Estados Unidos, e exclusivamente por download digital.

No próximo mês, os jogadores já poderão testar o jogo, através de uma ferramenta gratuita de benchmark que será disponibilizada pela empresa. A versão digital de Resident Evil 6 para PC tem o preço sugerido de R$ 89,99.

O filme Gonzaga - de pai pra filho estreia nesta sexta (26) nos cinemas brasileiros, e a expectativa é grande para conferir o longa-metragem que retrata o mais importante músico nordestino, Luiz Gonzaga. A trama da película foca na difícil relação de Gonzaga com seu filho, o também músico e compositor Gonzaguinha.

Dirigido por Breno Silveira (Dois Filhos de Francisco e À Beira do Caminho), Gonzaga - de pai pra filho tem como protagonistas o sanfoneiro Chambinho do Acordeon (um dos três que interpretam Luiz Gonzaga, vivendo a fase adulta do artista) e Júlio Andrade, que encarna Gonzaguinha.

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Os três conversaram separadamente com o LeiaJá sobre a experiência de filmar um filme baseado na história de um ícone da cultura brasileira. Confira as entrevistas exclusivas com o diretor e os protagonistas de Gonzaga - de pai pra filho, concedidas a Thamiris Barbosa.

Breno Silveira, diretor
Mais um sucesso do cinema brasileiro vem aí?

Eu espero que seja um sucesso. Gonzaga vem como uma segunda biografia, depois de Dois Filhos de Francisco e há muito tempo eu procurava uma história que fosse emocionante e bem brasileira, que falasse de dois personagens de nossa música. E Gonzaga... é uma honra poder falar de um homem tão grande quanto Luiz Gonzaga. Acho que é um filme emocionante como Dois Filhos e muito brasileiro, para qualquer classe, idade, para qualquer brasileiro que esteja afim de ver um bom filme.

Porque a escolha por contar a história de Gonzagão e Gonzaguinha? Como você chegou à relaçâo entre os dois como fio condutor do filme?

Seria praticamente impossível fazer um filme sobre Gonzaga era preciso um eixo, um recorte. Gonzaga é um personagem que merece dez filmes (risos). Ele ´muito grande. A ideia foi partir de umas fitas que eu recebi, nas quais Gonzaguinha entrevista o pai. A partir do que o pai está contando nessas fitas eu faço o filme. E é legal porque você entende um pouco da relação dos dois, Gonzaguinha pergunta porque foi abandonado no morro, quem era a mãe... Então são duas misturas de que eu gosto muito, tem o drama, que também tinha em Dois Filhos, e tem a história musical de dois gigantes da nossa música. Tem toda essa química, prometo que vocês vão se emocionar, se apaixonar, rir, eu acho que temos um bom filme para mostrar.

Quais foram as maiores dificuldades que você encontrou para realizar Gonzaga-de pai pra filho?

Foram duas dificuldades que para mim foram as maiores. A primeira é resumir a história de Gonzaga, que não tinha fim. Nada cabia em duas horas, o primeiro roteiro a gente começou há sete anos, até peneirar e conseguir contar essa história. Demorou muito, porque são infinitas as histórias de Gonzaga. A segundo foi encontrar quem fizesse Gonzaga. Quem poderia ter a cara dele, tocar o acordeon, atuar no filme, são muitos desafios. Eu levei quase um ano para encontrar os três Gonzagas que fazem o meu filme, e a dificuldade de encontrar um Gonzaguinha. Essas foram as coisas mais difíceis neste filme e eu estou feiz com o resultado, a gente tem três atores maravilhosos vivendo Gonzagão, parecidos, que tocam e cantam, então tem muita música, e um Gonzaguinha espetacular, que completa o filme.


Chambinho do acordeon, Luiz Gonzaga

Como foi a sua preparação para interpretar o papel de uma pessoa tão importante?

Foi em cima da discografia e de histórias verídicas de Luiz Gonzaga. Como eu sou sanfoneiro, tive que ter um preparo com o Sérgio Pena, conhecer as artimenahs do ofícoi. Tivemos vários laboratórios, como ir à Feira de São Cristóvão, tocar no meio da rua. Eu tive que perder dez quilos. Teve fonoaudióloga, fisioterapeuta... Teve toda a questão psicológica de ficar longe de casa, passei quase seis meses longe da família, foi muito complicado, mas acho que a gente conseguiu estabelecer uma meta e dar conta do recado.

Para você, qual desses aspectos foi a maior dificuldade?

As dificuldades foram muitas, começando logicamente pela preparação, como eu disse. Interpretar Luiz Gonzaga, um ídodlo, um homem considerado um santo não s´po on Nordeste, mas no Brasil. E como sempre fui muito fã de Luiz Gonzaga, foi mais difícil ainda. Essa coisa de tocar, conhecer o "timing" do cinema, foi complicado, mas quando a gente chegou no primeiro "ação", eu já estava com o preparo psicológico. Eu encarei Luiz Gonzaga como um personagem para não ficar aquela coisa do mito. E trabalhamos bastante.

Você se disse um fã de Gonzaga. Como foi interpretá-lo e como você foi escolhido para o papel?

Chegou um email dizendo que a Conspiração Filmes estava precisando de atores e sanfoneiros que parecessem com Gonzaga. Então nós fomos, em um carro alugado, de São paulo ao Rio de Janeiro, a minha esposa dirigindo e eu tentando decorar o texto. Fiz o teste todo tremendo. Eu tinha chegado de um show na noite anterior. Interpretar Luiz Gonzaga é um sonho do qual não acorcei ainda. Como eu vi o Breno (Silveira, diretor do filme) dizer em uma entrevista que Gonzaga foi o primeiro popstar que tivemos no país. Falar deste projeto tão grandioso me deixa até nervoso, acho que Gonzaga - de pai pra filho vai entrar para a história do cinema.

Júlio Andrade, Gonzaguinha

Como se deu a sua preparação para interpretar Gonzaguinha neste filme?

Minha preparação vem desde muito pequeno, que eu me lembre aos oito anos de idade, quando comecei a escutar Gonzaguinha, a me apaixonar pela música, pela história. Depois disso virei músico, ator, tudo também por influência. Esse filme fala de relações humanas, de família. E eu acho que um pai se torna pai quando vira referência e Gonzaguinha foi uma referência para mim. De alguma forma, ele foi meu pai também, então está tudo misturado. A minha preparação para este filme começa há cinco anos quando fiquei sabendo que o filme ia rolar através de uma amiga que foi a pessoa que deu as fitas cassetes que originaram o roteiro do filme para o Breno Silveira. Desde então eu fiquei pensando muito nisso, focando muito. Joguei para o mundo, para o universo e chegou nos ouvidos da Conspiração e do Breno e eles me chamaram para um teste. Fiz o teste e passei. A preparação para o filme em si foi muito solitária e particular eu dirira, porque a gente tinha um preparador de elenco, o Pena, que teve que focar muito no Chambinho que não é ator. E o Breno achava que eu já tinha muito de gonzaguinha, que não precisava participar desses meses de preparação. Eu me alimentei de muitas histórias, muita música, pessoas que conheceram o Gonzaguinha e puderam me falar de detaklhes do cotiano deles. A gente está acostumado com o Gonzaguinha da TV, onde ele se veste daquele personagem. Eu pude conhecer o Gonzaguinha através dos olhos de amigos e familiares, então fui minunciando esses detalhes para poder chegar no filme e botar pra fora.

Você falou que ouve Gonzaguinha desde seus oito anos. Como foi interpretar um ídolo?

Eu levei meu pai na pré-estreia do filme no Festival do Rio, e para ele só caiu a ficha quando começou o filme. Foi meu pai quem me apresentou Gonzaguinha, ele é apaixonado por Gonzaguinha, então foi emocionante porque ele falou: "meu filho, não estou acrediando que estou aqui e que você fez um filme do Gonzaguinha e que a gente está neste cinema, o Odeon, no Rio de Janeiro. Então é muito grande para mim, eu posso contar nos dedos de uma mão os momentos mais felizes da minha vida e esse vai estar eternamente, tanto pesoalmente quanto profissionalmente. Pessoalmente porque tem essa relação com o ídolo, e profissionalmente porque é o filme que vai atingir o maior público da minha carreira. Sou muito grato e me sinto muito privilegiado de ter participado deste filme.

Qual foi a maior dificuldade que você enfrentou no processo de gravação de Gonzaga - de pai pra filho?

Era a hora de entrar em cena. Ao mesmo tempo que foi tudo muito prazeroso, eu não podia deixar passar aquele momento porque o cinema é um registro eterno, você tem que estar muito preparado para estar em cena. A minha maior dificuldade foi me colocar naquela situação e segurar esse personagem, esse mito, que na minha cabeça já era grande e aos olhos do povo é maior ainda então eu tinha que segurar essa peteca. Todas as cenas foram ritualísticas para mim, eu sempre me concentrei muito, me concentrava da hora de dormir até a hora da cena, e a maior dificuldade era manter essa concentração. Mas foi tudo extremamente prazeroso, todos os momentos que eu vivi fazendo esse filme.

Quem está interessado em fazer um curso intensivo na língua espanhola, tem até esta semana para se matricular no Instituto Cervantes, localizado na Avenida Agamenon Magalhães, 4535, no Derby. As aulas terão início na próxima segunda-feira (9) e o candidato pode optar pelo curso básico ou pelos exclusivos de gramática ou conversação.

As turmas estão disponíveis nos turnos da manhã, tarde e noite, dependendo do interesse do aluno. As aulas vão acontecer de segunda à quinta com duas horas e meia de duração, totalizando 30 horas de curso. Os grupos têm no máximo 16 alunos e, além dos recursos em sala, os alunos podem locar DVDs, livros e acessar a internet da biblioteca gratuitamente, para conhecer ainda mais sobre a língua e cultura espanholas.

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Mais informações sobre os cursos através do telefone (81) 3334-0450 ou no e-mail cenrec@cervantes.es.

A Fundarpe e a Secretaria de Cultura de Pernambuco adiaram mais uma vez a data para o anúncio da programação do Festival de Inverno de Garanhuns deste ano, que só acontece nesta terça (26). A última previsão era que a grade do festival saisse na sexta passada (22), o que não se confirmou. Sem perder tempo, o Blog No Grau soube com exclusividade de algumas atrações do palco Guadalajara, o maior do FIG. 

O cantor e compositor Milton Nascimento, um dos mais importantes nomes da MPB, está na programação do Festival de Inverno de Garanhuns 2012. Outros nomes que devem ser anunciados amanhã (26) são Siba Veloso, Lenine, Lirinha e Mombojó. Quem também deve se apresentar na 22ª edição do FIG é a banda paulista Bixiga 70, que tem sido muito elogiada por seus shows e pelo disco homônimo lançado ano passado.

O Festival de Inverno de Garanhuns 2012 terá mais de 20 polos de atividades espalhados pelo município do agreste pernambucano e deve investir ainda mais em ações formativas nas diversas áreas da cultura. Uma ação que promete é a Praça da Palavra, espaço dedicado à literatura.

O Blog No Grau já tinha adiantado algumas atrações deste ano do festival, que incluem Erasmo Carlos, Marcelo Jeneci e Jorge Vercilo. Há ainda a expectativa da vinda de alguma atração internacional de peso. É ver para crer. O FIG acontece do dia 12 ao dia 21 de julho.

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Ricardo Alex Costa Santos. Talvez pelo nome seja difícil reconhecer a importância dessa pessoa para o Brasil. Mais conhecido simplesmente por Ricardo, ele é um dos principais jogadores da história do vôlei de praia do mundo.

Baiano, da capital Salvador, o atleta nasceu no dia 6 de janeiro de 1975 e durante este tempo elevou a bandeira do Brasil ao ponto mais alto do pódio por diversas vezes. Ao lado de Emanuel Rego, formou a dupla masculina mais vitoriosa do vôlei de praia brasileiro. Entre as principais conquistas da equipe estão o inédito ouro nas Olimpíadas de Atenas, em 2004, e também nos jogos Pan-Americanos do Rio de Janeiro (2007), além do bronze em Pequim 2008.

Antes, nos Jogos de Sydney 2000, já tinha levado a medalha de prata ao lado do companheiro Zé Marco.  Ricardo também é hexacampeão do Circuito Internacional, duas taças do Campeonato Mundial e ainda detém três títulos do Circuito Banco do Brasil de vôlei de praia.

O atleta coleciona muitas conquistas individuais, como melhor jogador do mundo em 2005 e 2007, Rei da Praia em 2002, eleito “Herói Olímpico'”, em 2004, pelo Comitê Olímpico Internacional, além de ter sido escolhido, em outras oportunidades, como melhor ataque, atleta e bloqueio em edições do circuito mundial e nacional.

Mesmo aos 37 anos e com tantos títulos, Ricardo não esconde que ainda tem sonhos no vôlei de praia ao lado da nova parceira com o carioca Pedro Cunha. Com estadia no Recife durante o último final de semana, onde conquistou o terceiro lugar na segunda etapa do Circuito Banco do Brasil, ele conversou com o Portal LeiaJá e reforçou o desejo de participar de mais uma olimpíada. Ainda falou sobre os principais adversários que terá pela frente e como é a sua personalidade fora de quadra.

Portal LeiaJá - Qual avaliação que você faz desse período com Pedro Cunha?

Ricardo - Nosso time está muito bem. Temos um pouco mais de sete meses de dupla e estamos nos conhecendo. Nosso objetivo mesmo são os jogos olímpicos e ainda continuamos brigando pela vaga. Faltam sete etapas da fase classificatória. Elas definirão nosso crescimento enquanto equipe. Eu estou muito confiante e contente com o nosso desempenho e crescimento, às vezes enfrentando momentos difíceis e outros jogos mais fáceis. Isso faz parte do amadurecimento do time. Individualmente, são dois atletas que já viveram muita coisa no voleibol. Acho que isso vem fortalecer o objetivo que a gente tem marcado pra esse ano, que é conquistar a classificação e lutar por uma vaga olímpica.

LeiaJá - Este ano está repleto de competições. É possível conquistar todas elas?

Ricardo - A gente está fazendo uma preparação voltada, primeiro, para a classificação às olimpíadas. O circuito brasileiro serve também como treinamento, mas - ao mesmo tempo – nós também queremos o título, que é muito importante para nossa equipe. Acredito que se estivermos bem fisicamente e tecnicamente vamos conseguir manter uma regularidade. Nem sempre estaremos no nosso melhor em todas as etapas, mas acho que pela experiência que temos, iremos sempre brigar e subir no pódio.

LeiaJá - Como jogador você já conquistou praticamente tudo o que era possível. Qual o título mais importante?

Ricardo - Na verdade, eu conquistei tudo, todos os títulos possíveis. São esses desafios que servem como uma motivação a mais: mudança de times, Jogos Olímpicos, circuitos nacional e mundial.

LeiaJá - Qual adversário mais difícil nesse desafio das Olimpíadas?

Ricardo - Não vou citar uma equipe. São muitas, principalmente nos jogos Olímpicos.  Os times que são tidos como “azarões”, acabam sobressaindo. Você pode ver nas últimas etapas, onde sempre tiveram times entre os quatro melhores que, normalmente, não estariam no circuito mundial com tanta frequência. Mas eu acredito que Estados Unidos, Alemanha e Holanda são equipes que vão brigar pela medalha olímpica. Eles vem crescendo e que vão dificultar para os brasileiros nos jogos de Londres e no circuito internacional.

LeiaJá - Existe aquela dupla que é a maior rival do Ricardo?

Ricardo - A gente tem sempre os Estados Unidos como rival dos brasileiros, mas a gente torce para que eles não sejam um calo para nós. Espero que seja um jogo bem tranquilo e que o nosso país consiga, mais uma vez, conquistar essa medalha de ouro em Londres.

LeiaJá - Para finalizar, você é conhecido pela vibração e garra dentro de quadra, mas como é o Ricardo fora dela?

Ricardo - Eu sou tranquilo (risos). Brincalhão e bem família.  É muito difícil eu tentar me descrever, mas sou assim. Muito festeiro também. Gosto, quando estou com minha família, de fazer algo diferente, reunir os parentes e amigos. Acho que esse é o Ricardo. 

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