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A Advocacia Geral da União (AGU) peticionou ao Supremo Tribunal Federal (STF) pela prisão em flagrante do ex-ministro da Justiça e secretário de Segurança Pública do Distrito Federal (DF), Anderson Torres, que teve a exoneração anunciada, neste domingo (8), pelo governador do DF, Ibaneis Rocha (MDB). 

Anderson Torres está em viagem pelos Estados Unidos e, no últimos dias, teria, inclusive, encontrado o ex-presidente que está em Orlando. 

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O pedido da AGU também engloba a detenção de todos os terroristas que estão em Brasília e invadiram os prédios dos Três Poderes – o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília.

Os atos de terrorismo reúnem milhares de eleitores do ex-presidente Jair Bolsonaro na capital federal. Eles depredaram os prédios públicos e imagens que circulam nas redes sociais mostram uma certa anuência de agentes da segurança pública do DF. 

Na petição, a AGU ainda solicita que as redes sociais removam conteúdos que incitem atos de violência e contra a democracia.

O diretor-geral da Polícia Rodoviária Federal (PRF), Silvinei Vasques, foi exonerado por Jair Bolsonaro (PL). Apoiador declarado do atual presidente, ele chegou a pedir votos e deu o comando para a fiscalização atípica nas rodovias no segundo turno das eleições.  

A exoneração foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (20) e assinada pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira (PP). O Ministério Público Federal (MPF) havia pedido o afastamento de Silvinei por entender que ele usou o cargo de forma indevida.  

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Silvinei virou réu por improbidade administrativa depois que incentivou eleitores a votar em Bolsonaro. O agora ex-PRF também é investigado pela Polícia Federal (PF) pelos bloqueios ilegais no dia da votação e por se omitir às manifestações bolsonaristas que impediram a circulação nas rodovias após a divulgação do resultado das eleições.

O secretário-adjunto da Fazenda e Patrimônio da prefeitura de Itapevi, na região metropolitana de São Paulo, foi exonerado do cargo após ir de penetra na festa de casamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e da socióloga Rosângela Silva, a Janja. Antônio de Pádua Freitas Moreira Junior foi demitido do cargo na última quinta-feira (19), de acordo com a CNN Brasil. Ele chegou a ser retirado do local do casamento, por volta das 23h45 da última quarta-feira (18).

- - > Casamento de Lula e Janja foi cheio de mistérios  

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O prefeito de Itapevi, Igor Soares (Podemos), disse que a atitude do agente não condiz com o cargo que ocupa. “A atitude do ex-servidor da prefeitura de Itapevi não condiz com a postura de um agente público de cargo de confiança”, disse em nota enviada ao veículo. “Defendo que o respeito ao próximo deve ser a premissa de todo cidadão.” 

O gestor disse ainda “que todo ser humano precisa ser respeitado em seus momentos particulares. E a festa de casamento é uma ocasião especial, reservada para amigos convidados”. O diretório estadual do Partido dos Trabalhadores não quis comentar o episódio e o ex-secretário não se manifestou até o momento. 

De acordo com a advogada trabalhista Marcelise Azevedo, o caso não está no escopo da Justiça do Trabalho, por não se tratar de empregado contratado no regime da CLT ou de outra legislação trabalhista, mas, sim de um servidor público ocupante de cargo comissionado e não efetivo. 

“E, portanto, demissível ad nutum, porquanto seus ocupantes podem ser exonerados sem prévio processo administrativo. Não há estabilidade nos cargos em comissão”, disse à CNN. 

 

O agora ex-presidente da Fundação Cultural Palmares, Sérgio Camargo, disse que sua gestão trouxe respeito à instituição e fez com que ela deixasse de ser uma "senzala do PT". Exonerado oficialmente nesta quinta-feira (31) pelo ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, Camargo já havia se filiado ao partido de Jair Bolsonaro (PL) para concorrer como deputado federal.

Em seu perfil no Twitter, o pré-candidato pelo PL apontou como deve balizar sua camapanha e o possível mandato federal. "Se eleito, defenderei uma pauta antivitimista, de negro de direita. Chega de mimimi!", escreveu.

Nova gestão

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Com o fim do período de Sérgio Camargo à frente da Fundação Palmares, quem assume a Presidência é Marco Antônio Evangelista, servidor há mais de 30 anos da casa, citou o ex-presidente, que projetou a continuidade do "trabalho honesto, digno e libertador" que era feito em sua gestão.

A Prefeitura de Maceió anunciou nas redes sociais o desligamento de Ricardo Santa Ritta do cargo de secretário de Turismo. A decisão ocorreu após a repercussão negativa de comentário sobre a suástica feito pelo agora ex-secretário no Twitter.

"Hoje descobri que usar qualquer elemento com a 'suástica' é crime federal no Brasil. Pensava que a liberdade de expressão permitisse", ele escreveu na rede social. Santa Ritta se referia ao caso de um rapaz que foi expulso de um shopping em Caruaru, no Agreste de Pernambuco, por utilizar uma braçadeira com o símbolo nazista na quinta-feira (17).

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Após as críticas, Santa Ritta disse que não conhecia a legislação e que havia emitido uma opinião pessoal. "O Brasil tem mais artigo de lei que habitante. Hoje tomei conhecimento que usar símbolo de suástica é crime federal. Sinceramente, não sabia. O post anterior foi uma opinião pessoal minha. Achei interessante a discussão sobre liberdade de expressão por consequência disso", escreveu.

Em seguida, em outra publicação, ele pediu desculpas. "Acredito que nunca me ofendi com opiniões alheias. Mas tenho que entender que há quem se incomode com a minha. Perdão! Desculpa. Apesar de não ter citado ninguém, nem me dirigido a quem quer que seja. Continuem vivos. Sejam felizes!" A conta dele foi desativada momentos depois do comentário

O artigo 1º da Lei 7.716/89 diz que é crime "fabricar, comercializar, distribuir ou veicular símbolos, emblemas, ornamentos, distintivos ou propaganda que utilizem a cruz suástica ou gamada, para fins de divulgação do nazismo".

O prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), não se manifestou publicamente sobre o caso. O PDT, partido ao qual Ricardo Santa Ritta é filiado, também não se posicionou sobre as declarações. 

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O porta-voz da Presidência da República, general Otávio Rêgo Barros, foi exonerado do cargo. Em agosto, o governo anunciou que o posto seria desativado com a criação do Ministério das Comunicações. A exoneração foi publicada, nesta quarta-feira (7), no Diário Oficial da União e assinada pelo ministro-chefe da Casa Civil, Walter Braga Netto.

Até integrar a equipe do presidente Jair Bolsonaro, em janeiro de 2019, o general era o chefe do Centro de Comunicação Social do Exército, cargo que ocupava desde 2014. Nessa função, Rêgo Barros era um dos principais assessores do então comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que também havia deixado o posto para integrar a equipe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), a convite do presidente.

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Em 2019, o porta-voz costumava falar diariamente com a imprensa no Palácio do Planalto, atualizando informações do governo e respondendo perguntas dos jornalistas. Em 2020, entretanto, o briefing diário não aconteceu mais, mesmo antes da pandemia de covid-19.

Rêgo Barros é general de divisão do Exército e passou para a reserva em julho do ano passado. Já foi assessor da extinta Secretaria de Assuntos Estratégicos (SAE), onde participou da organização do livro Desafios Estratégicos para a Segurança e Defesa Cibernética. Atuou na Cooperação Militar Brasileira no Paraguai e na missão de paz das Nações Unidas no Haiti, a Minustah.

Entre as missões como oficial general, Rêgo Barros comandou a força de pacificação nos complexos do Alemão e da Penha, no Rio de Janeiro, e a segurança da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20.

Natural de Recife, o ex-porta-voz da Presidência tem 60 anos e ingressou na carreira militar em 1975, como aluno da Escola Preparatória de Cadetes do Exército.

A Prefeitura de Salvador comunicou nesta sexta-feira (8) a exoneração do diretor da Defesa Civil do município (Codesal), indicado ao cargo pelo PMDB . Gustavo Ferraz foi preso em sua residência na cidade Lauro de Freitas, região metropolitana de Salvador, em mais uma fase da operação Cui Bono, responsável pela prisão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

O diretor geral da Codesal havia assumido o cargo em janeiro deste ano. Segundo investigações policiais em curso, Gustavo estaria envolvido em atos ilícitos. A prefeitura enviou nota à imprensa informando que “qualquer servidor municipal envolvido em questões dessa natureza terá que responder na justiça”.

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Além de atuar na Defesa Civil, o funcionário público também já havia sido superintendente da Agência de Desenvolvimento Econômico da Bahia, chefe da Superintendência de Indústria e Comércio de Lauro de Freitas, e diretor da Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial da Bahia (Sudic).

A Polícia Federal ainda cumpre mais dois mandados de prisão preventiva, e três de busca e apreensão, conforme a 10 ª Vara Federal de Brasília. O nome que irá substituir Gustavo no cargo ainda não foi divulgado pela prefeitura.


A presidenta Dilma Rousseff exonerou mais um funcionário do governo indicado pelo PMDB. O vice-presidente da Caixa Econômica Federal, Roberto Derziê de Santanna, foi desligado do cargo nesta sexta-feira (1º). O PMDB decidiu deixar o governo em decisão na última terça-feira (29).

Indicado pelos peemedebistas Moreira Franco e Geddel Vieira Lima, Derziê é funcionário de carreira da Caixa e trabalhou com o vice-presidente Michel Temer, que é presidente do PMDB, durante o período em que Temer atuou na articulação política do governo, até agosto do ano passado.

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A exoneração foi publicada na edição de hoje do Diário Oficial da União. Ainda não há indicação oficial de substituto. O governo também publicou nesta sexta-feira a destituição de Paulo Ricardo de Mattos Ferreira da diretoria da Casa da Moeda do Brasil. Para o lugar de Mattos, foi nomeado Jehovah de Araújo Silva Júnior.

Embora nos últimos dias outros nomes indicados pelo PMDB também tenham sido exonerados, como o diretor-geral do Departamento Nacional de Obras contra a Seca (Dnocs), Walter Gomes de Sousa; e o diretor da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Rogério Luiz Abdalla; o governo aceitou ontem (31) a indicação do partido e nomeou Luiz Otávio Oliveira Campos para o cargo de diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq). 

Campos foi senador e era secretário-executivo da Secretaria de Portos da Presidência da República, comandada pelo também peemedebista Helder Barbalho. A nomeação para o comando da agência precisa ser apreciada pelo Senado.

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